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Representantes da União Europeia devem emitir na próxima semana uma série de recomendações para alavancar a indústria de defesa da Europa, atualmente fragmentada e com sérias restrições financeiras.

Autoridades representativas do bloco declaram que os cortes severos nos orçamentos dos países membros por conta da crise financeira tornam imperativa a integração entre pesquisa tecnológica, fabricação e encomenda de produtos da área de defesa, para que o dinheiro circule. O setor é responsável pela geração de cerca de 400 mil empregos, e movimentou em torno de 90 bilhões de euros em 2010, segundo dados da própria UE.

Em dezembro deste ano será apresentado também aos líderes da UE um pacote destinado ao setor de defesa. Entre as propostas estaria uma série de regras que permitiriam aos governos do bloco delimitar áreas sensíveis. O objetivo seria identificar campos em que a Europa possa desenvolver capacidades próprias. Um exemplo seria o desenvolvimento e construção de drones, atualmente importados. Outra possibilidade também seria a aquisição de sistemas de reabastecimento de aeronaves e navios comuns para todos os países membros. E ainda a integração de redes de guerra cibernética e segurança marítima.

FONTE: Israel’s Homeland Security Home via Naval Open Source Intelligence (tradução e adaptação do Forças Terrestres a partir de original em inglês)

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