Nove é o número mágico
O US Army está desenvolvendo um novo blindado de transporte de tropas e uma questão importante é poder levar um grupo de combate de nove soldados. O número é visto como o mínimo necessário para um grupo de combate de infantaria e os comandantes querem este grupo junto em um blindado. Os projetistas do próximo blindado de transporte de tropas querem manter a capacidade de sete soldados do M-2 Bradley pois aumentar a capacidade irá forçar o projeto de um veículo maior, criando problemas de peso.
O blindado anterior ao M-2, o M-113, podia levar nove militares, mas era menos blindado e menos armado. O blindado mais novo, o Stryker, pode levar nove soldados e os comandantes que serviram com o M-2 e o Bradley perceberam que levar nove soldados faz diferença. O USMC trabalha com um grupo de combate de 13 soldados e usa um blindado maior e também consideram esta abordagem mais efetiva.
O M-2 original levava apenas seis soldados, depois aumentado para sete. Na prática, um pelotão mecanizado com quatro blindados M-2 levam dois grupos de combate divididos em quatro veículos. Esta opção nunca foi popular e querem mudar isso. Foram os alemães que popularizaram as táticas de grupo de combate com os “Stosstrupen” (tropas de assalto) em 1917. Foi a primeira vez que o grupo de combate passou a ser função independente e não apenas administrativa.
FONTE: Strategypage
Olha o naipe dos concorrentes do programa GCV (Ground Combat Infantry Fighting Vehicle): 1 – BAE Systems, Northrop Grumman, QinetiQ North America, e Saft Group; 2 – General Dynamics Land Systems, Lockheed Martin, Detroit Diesel e Raytheon; 3 – SAIC, Boeing, Krauss-Maffei e Rheinmetall. Esse programa vai tremer a terra. Literalmente. 😉 O Bradley pode ser um dos melhores blindados do mundo, mas carrega pouca tropa. Ora, pra que uma VBTP se ela não carrega tropa? É evidente que um blindado deve carregar NO MÍNIMO um GC completo. Como é que se pode dividir um GC em mais de um… Read more »
Vader disse: 22 de julho de 2013 às 11:59 Devem/deveriam vir com versões dos: 1 – CV-90 Armadilho 2 – ASCOD 3 – KMW Puma “Eu” acho que desses ai, o que menos teria chance seria o Puma, pois seria o que vai demandar mais reengenharia para se colocar 9 soldados ali + a tripulação, porem me parece ser o “mais” blindado. Não gosto do ASCOD, tem uma cara de blindado “acochambrado”, parece uma gambiarra, mas é puro achismo. CV-90 Armadilho, seria o meu preferido, e junto com o PUMA, que é um projeto “novinho”, foi o que sofreu a… Read more »
Com relação ao número de tropas, o US Army tem um gargalo que o USMC “Não tem”: mobilidade até o TO. O US Army depende da USAF, que tem limite de carga/custo em seus cargueiros e o C-130 está fora da equação partindo desse requisitos citados: PESO. O USMC vai para o TO em seus navios, que praticamente não tem limite de peso para o transporte de seus VBTPs. O EFV (cancelado?) iria levar 17 tropas, mas vão embarcados até a cabeça de praia, enfim, o US Army vai ter que rebolar para resolver a equação, mas o resultado vai… Read more »
Nove é realmente um número mágico. No Exército Brasileiro são 2 (duas) esquadras de 4 (quatro) homens que somadas ao 3º Sargente comandante compõe o Grupo de Combate, unidade de manobra mínima do Pelotão de Infantaria. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/39/Composi%C3%A7%C3%A3o_do_GC.png Em algumas unidades e/ou situações é possível agregar um ‘padioleiro’ para socorrer eventuais feridos, principalmente quanto operam dispersos, em ambientes de selva, por exemplo. Este padrão, ‘magic 9’, vem do US Army do século passado, datada da 2ª Grande Guerra. Os fuzileiros adotam o padrão US Marine. ‘Magic 13’??? Este infantes navais entendem que sua função principal, desembarque anfíbio, envolve baixas que podem… Read more »
Ivan disse:
22 de julho de 2013 às 14:22
Fantástico histórico, 9 realmente é melhor. Mas lembrando do Boyevaya Mashina Pekhoty 1 (BMP-1), quando os estrategista ocidentais o viram, ficaram “apavorados”, eles viam aquelas portas traseiras extremamente grossas e se perguntavam como iriam vencer aquilo, depois se descobriu que elas eram parte dos tanques de combustível e bastava dar um tiro de fuzil ali e tudo ia pelos ares… rsrsrs
Eu ja comandei um GC blindado. Em cada esquadra há um atirador de FAP, e o E-5 é também granadeiro (levaria granadas de bocal). O E-4 é atirador da .50 do M-113. Na verdade o M-113 é para levar 09 homens bem, porém na realidade a coisa é um pouco diferente. Na parte de cima do veiculo vão os sacos VO, que é o fardo de bagagem, com coisas a serem utilizadas em médio e longo prazo. Ja fica cheio em cima, não dá pra por mais mada. Dentro do veiculo tem que ir os 09 homens mais o motorista,… Read more »
Ainda a propósito do tema, o tiro embarcado pelos fuzeileiros tem sido pouco utilizado, pois a experiência israelense em 1967 mostrou ser extremamente perigoso apoximar-se da defesa inimiga com a tropa embarcada, diante do risco das armas AT que dizimariam o GC. Por conta disso, ordinariamente, os infantes são desembarcados bem antes do alcance de uso das armas portáteis. E, veja-se que desembarcado já é dificil localizar os abrigos inimigos, imagine-se de uma ceteira minúscula. Nestas condições, os infantes não conseguem prestar o apoio adequado aos carros. O máximo que se faz no EB e ter os FAP em posição… Read more »
Colombelli, perfeitas suas colocações sobre o M-113.
Oganza, Será que colocar o tanque de combustível na traseira não é tão ruim assim? Se for diesel é difícil de queimar, muito menos de explodir. Se for atingindo e estiver cheio funciona como parte da blindagem, se tiver vazio também, pois uma característica interessante de algumas blindagens é usar diferentes materiais, duros e moles, para dissipar a energia. O ar entre paredes blindadas, por incrível que pareça, é material também. Mais grave é a estocagem da munição HEAT em torno da torre. Realmente não conhecia esta característica de explosão pela traseira das BMP. De qualquer forma acertar um blindado… Read more »
Caros amigos Boinas Pretas, Sou um modesto e antigo ‘pé preto’, mas um entusiasta como vcs. Não tenho experiência com o M-113, mas acompanho a várias décadas a evolução da guerra mecanizada. O M-113 que merece o apelido de ‘Taxi de Batalha’ é apenas um simples, barato e compacto Veículo Blindado de Transporte de Pessoal. Sobre seu chassi rústico e de baixo custo produziram um sem número de versões: porta-morteiro; ambulância; posto de comando; lança mísseis (ATGW ou SAM); oficina, trator para tranporte de munições e até mesmo, pasmem, um interessante Veículo Blindado de Combate de Infataria, o AIFV, usado… Read more »
os blindados atuais estão recebendo torretas de controle remoto. São mais leves e não penetram o casco, sobrando mais espaço internamente. É uma medida adotada no Puma alemão. Os israelenses pensaram em instalar três metralhadores em torretas remotas no seu blindado Azcharitz. Instalaram apenas uma por questão de custos. O objetivo era permitir que os infantes combatessem de dentro do veículo. Essas torretas são bem efetivas. Se não me engano, os dinamarqueses reclamaram que a torreta dos seus Fenec(?) só levava 50 tiros. A pratica mostrou que era suficiente pois era muito precisa. Essas torretas com seus sensores e computador… Read more »
Voltando à prova dos nove… O número de soldados embarcados em um VBCI tem haver com a necessidade da infantaria lutar desembarcada em várias situações de combate. Certamente esta necessidade teve origem em batalhas reais no Sinai, Colinas de Golan ou Grozny (Chechênia) onde VBCIs atravessavam o campo em velocidade atirando com todas as armas e por todas as seteiras com grande efeito pirotécnico e pouco prático. Se o pelotão de infantaria tem que desembarcar é necessário ter homens no terreno em número suficiente para manobrar, inclusive com algumas baixas. O Grupo de Combate (em alguns países são chamados de… Read more »
G-Loc, A metralhadoras montadas em suportes estabilizados e controladas do interior da cabine são muito mais efetivas que as seteiras (quase medievais) que temos visto desde o primeiro BMP. Além dos israelenses os alemães testaram o conceito (aparentemente com sucesso) nos seus Marder modernizados. Uma torreta a ré com uma metralhadora 7,62mm MG controlada do iterior do habitáculo. Até mesmo para suportar um desembarque da tropa em espaço contestado será útil. Falando nos israelenses, que usam cerca de 6.000 M-113 de diversos tipos e com diversas adaptações, é interessante lembrar a orientação de um brilhante general de blindados, Israel Tal.… Read more »
Prezados O conceito de um VBTP ou VBCI altamente blindado adotado por israel não seria realizável no EB e não teria (tem) muita aceitação em outros paises, pelo custo/benefício. Lembremos que no nosso caso até mesmo um CC com mais de 50 toneladas gera problemas ligísticos. Ademais, se até os Merkava são vulnerárveis a misseis modernos como o Kornet, com muito mais razão o são veiculos de transporte. Parece-me que a opção é algo bem próprio da realidade israelense. Aliás ela em muito se baseou na utilização de CC soviéticos capturados em Golan e convertidos para esta função ( T55… Read more »
Já quanto aos tanques de combustível no caso do M-113 ele fica na lateral a esquerda ,pelo que me lembro, e perto da traseira. Temformato quadrado. No dos Fuzileiros Navais esta sendo mudada esta posição. Se atingidos por armas AT mesmo com diesel eles expodem, pois estas armas geram cones de plasma a altíssimas temperaturas. Talvez a solução “menos pior” fosse colocá-los no “porão”,ainda que pudessem ser atingidos por minas AC. Acertar blindados pela traseira não é algo dificil qualquer que seja o blindado. Quando avançam na linha de defesa adversária, abrigos duplos ou individuais bem camuflados são muito, mas… Read more »
Collombeli, O conceito israelense de VBCI altamente blindado é interessante, principalmente se observar que estes são apenas uma parte dos seus blindados de infantaria. Salvo engano (de memória) são menos de 400 Achzarits para mais de 6.000 derivados do M-113, bem como a encomenda de Nameras é de 600 veículos. Seria como ter um núcleo de veículos maiores e mais resistentes para momentos específicos do combate, como o assalto a posições melhor defendidas. Se observarmos o novo VBTP alemão, o Puma, bem como as últimas versões do americano Bradley, vamos encontrar um enorme esforço em aumentar a proteção blindada para… Read more »
Ivan Meu receio é que, por mais blindado que seja, qualquer (ou pelo menos a maioria) das armas AT bota eles fora de ação. Ainda prefiro os infantes desembacando e o veiculo fazendo apoio de fogo de mais longe, inclusive com tiro sobre tropa. Como infante blindado que fui, prefiro estar disperso em campo, fazendo lanços e podendo atirar,do que dentro de um blindado com a perspectiva de, em um instante, virar carvão por uma arma AT ou disparo direto de artilharia. Mas claro, quanto melhor for a blindagem melhor, em qualquer caso, para a tripulação. Recordo que a doutrina… Read more »
Colombelli, Eu também entendo que o infante deve lutar desembarcado, assim como o comandante do GC. No veículo deve permanecer o motorista e operadores de armas orgânicas (1 ou 2) para apoio de fogo. Mas em algumas situações é necessário atravessar áreas batidas por fogo inimigo acompanhando os carros de combate. Nestes eventos é melhor um M2 Bradley com blindagem reforçada (mais ou menos 30 toneladas) do que outro mais leve. Acredito que a infantaria blindada precisa de VBCIs capazes de acompanhar os carros de combate e ter proteção maior que os blindados da infantaria mecanizada. Israel vai usar o… Read more »
Amigos, excelentes comentários. Colombelli me lembrou de muita coisa (nossa, ADA fazia tempo que não ouvia, rs) que depois de 16 anos (passou rápido pacas) já começa a me rarear na memória. A história do cara se afastar do abrigo pra se aliviar e se perder é real, também já vi acontecer. Concordo com o Colombelli. Como ex-comandante de Pel Infa Bld também preferiria muito mais atuar na ofensiva desembarcado, movimentando de perto os GCs, do que dentro de uma lata de sardinha sem visibilidade e arriscado a ver meus homens sumirem com meia dúzia de disparos de armas anticarro.… Read more »
Gostaria de parabenizar a todos! Poucas vezes em sitios de defesa tive o prazer de acompanhar uma discussão tão interessante e proveitosa! EXCELENTE!!! Vader, eu acredito que já existe este critério de dois (ou mais) tipos de veiculos. No exército dos E.U.A. o M113 depois da introdução do Bradley, tem sido usado muito proximo do que você sugere. Inclusive hoje, está sendo desenvolvida uma concorrencia para um veiculo sobre lagarta para substituir o M113 em todas as tarefas que ele atualmente desempenha. Conocorrendo estão a BAE com uma versão simplificada do Bradley, e a General Dynamics com uma versão sobre… Read more »
Curiosamente os russos que foram pioneiros na introdução dos Veículos Blindados de Combate de Infantaria com suas Boyevaya Mashina Pekhoty surpreenderam a todos ao introduzir também um veículo mais simples, equivalente ao M-113 só que mais atarrancado, o Mnogotselevoy Tyagach Lekhko Bronirovannyi – MTLB. http://www.military-today.com/apc/mtlb.htm Este MTLB, como o M-113, teve inúmeras missões e diversas versões, desde reboque de artilharia até transporte blindado de pessoal. Foi produzido também na Polônia que usa e mantém até hoje. Os russos também entenderam que era necessário dispor de um blindado mais simples, com menor custo de produção e operação. Se alemães, americanos, israelitas… Read more »
Parabéns aos amigos pelos comentários.
Que aula! 😀
Colombeli, suas contas de 15% de blindados atingidos foram citados como imobilizados. A companha não teve muitas baixas nas tropas o que significa que o conceito funcionou, pois o objetivo é evitar baixas. Os russos citam que apenas os T-72 conseguiam resistir aos chechenos. O mesmo vale para a síria e tem vários videos mostrando comandantes de blindado citando que foram atingidos várias vezes (mas tinha blindagem reativa). Vc também citou desembarcar a 200 metros. As torretas atuais fazem um recruta virar sniper. Dá para bater fácil um alvo e seria melhor ainda com um lança granadas com munição airburst.… Read more »
G-loc, os carros que eu referi atingidos em 2008 foram os Merkava, não blindados de transporte. Há inclusive videos deste veiculos sendo atingidos no youtube. Os blindados de transporte nem estavam na área justamente para evitar os misseis. Estes carros atingidos em curto espaço de tempo por misseis Kornet e tirados de circulação causaram poucas baixas porque o Merkava é extremamente blinado e a tripulação é pequena. Mas isso levou a uma completa modificação da ação israelense na ocasião. Há um documentário bem interessante no youtube chamado “chariots of god”. Se isso ocorreu com os Merkava, imagine-se o que seria… Read more »
A propósito ainda, ontem,vasculhando os alfarrábios da memória, lembrei da composição do GC blindado: 3º SGT CMT GC 1a esquadra E1 E2 E3 Atirador de FAP primeira esquadra 2 esquadra Cb comandante da segunda esquadra E4 e atirador de .50 E5 e granadeiro Atirador de FAP da segunda esquadra. São 03 GC e mais o grupo de comando no PEL, a peça 60mm fazendo parte deste Grupo de Comando Ten CMT PEL 2 Sargento Adjunto (quase nunca há) soldado radio operador e mensageiro Peça de Morteiro 60 CB comandante da peça Sd atirador Sd municiador Sd remuniciador Lá se vão… Read more »
Colombelli disse: 23 de julho de 2013 às 23:52 Obrigado caro Colombelli, por me lembrar de elementos de maneabilidade e ofensiva/defensiva que eu já não me lembrava. L Part, P Assalto, ADA, LAADA, composição do GC Bld, tudo conceitos que já estava me esquecendo (teria que procurar nos alfarrábios, rsrs). G-Loc, não tem jeito, por mais recursos tecnológicos e por mais armas que se tenha você só tira o inimigo encruado no terreno com a infantaria a pé. Você pode bombardear uma posição quanto quiser. Você pode soltar até uma arma atômica (tática) na linha: sempre vai sobrar um defensor,… Read more »
Colombelli, Para mim são 30 anos. O pelotão era exatamente este e deve permanecer até hoje. Ainda não descobri de quando data esta formação. Mas na II WW os grupos de combate do US Army, que foram determinantes na formação da nossa Força Expediconária, eram de 12 (doze) soldados com Garands e BARs (Browning Automatic Rifle) fazendo o papel do FAL e FAP. Um sítio interessante para entusiastas: http://www.bayonetstrength.150m.com/ Curiosamente os yankees tinham balalhões de infantaria blindada nos anos finais da II WW, com os meia lagarta (halftrack) M3 armados com metralhadoras .30 M1917 A1 ou .50 M2HB (no final).… Read more »
MiLord Vader,
Um antigo instrutor sempre nos ensinava:
Apesar das armas mais sofisticadas o infante e seu fuzil sempre será necessário para ocupar o terreno.
E eu completava fora da instrução:
…mesmo que este fuzil seja de raio laser!
Sds.,
Ivan, a oldinfantryman.
Show de comentários. Estão todos de parabéns! Aprendi muito com os senhores.
Obrigado e Abraços,
GUPPY
Ivanildo GUPPY Tavares,
Vc tem um e-mail que possa indicar para entrar em contato aqui no Recife?
Abç.,
Ivan.
Sim, Conterrâneo:
ivanildotavares@gmail.com
Só que moro em Niterói-RJ desde que, no porto do Recife, embarquei no NTr Ary Parreiras – G21, em dezembro de 1976.
Só conseguia ir a Recife quando de férias por vários anos. Agora, sem a minha mãe presente, ficou mais difícil.
Abraços,
GUPPY
O episódio do Merkava mostra que blindagem conta. Agora eles tem a versão de transporte do Merkava e evitaria baixas pesadas da mesma forma. Também estão instalando defesas ativas contra mísseis. Eu gosto de dar é exemplos práticos. Em um livro de um sniper do USMC, ele citou um exercício onde os snipers “inimigos” barraram o avanço do USMC. O exercício teve que ser reiniciado. É o equivalente da luta blindados x armas AT. Assim como pode existir uma grande ameaça anti-carro, pode ter uma grande ameaça de snipers. Outro exemplo é o das Malvinas onde os britânicos usaram os… Read more »
Somente quando for criada uma defesa ativa eficiente contra misseis haverá uma real maior segurança para as triulações. Hoje, tanto CC como blindados, ainda são vulneráveis não importa quanto sejam blindados, e a utilização de blindados de transporte, não importa o quanto tenham de blindagem, em áreas com presença de modernos misseis AT gera grande potencial de baixas. Este risco so é admissivel e aceitavel em ambiente urbano. Ai sim é preferivel estar dentro de um bom blindado que a descoberto, pois o ambiente urbano anula a possibilidade da dispersão como defesa,o que existe em campo aberto. Entre os riscos… Read more »
Colombelli e G-LOC, Mo meu entendimento. que aparentemente é predominante hoje em dia, a infantaria blindada deve desembarcar para combater apoiando e sendo apoiada pelos blindados. Mas haverá momentos em que o combate embarcado será necessário ou inevitável. Como as linhas de combates são muito flúidas, inclusive em guerra convencional, em algumas situações as colunas blindadas (forças equilibradas) deverão ultrapassar posições inimigas pelo flanco para cercar ou combater pela retaguarda. Uma força tarefa blindada com Carros de Combate e VBCIs razoavelmente blindadas podem realizar missões como esta. Na verdade os ‘tanques’ faziam isso na II WW, mas hoje em dia… Read more »
Ivan, quanto mais blindado sempre melhor. Mas na hora de atacar ou mesmo de montar posições de bloqueio, que são típicas de manobras de flanquamento após a ruputura e em fase de aproveitamento do êxito ( normalmente revadas a efeito pela cavalaria blindada) a tropa sempre irá desembarcar. Manter-se em um VBTP ou VBCI o máximo de tempo possivel é adequado para ambiente urbano. Em campo aberto em um ataque, 9 entre 10 infantes preferem estar no chão, “o melhor amigo do infante”. Isso a torna menor vulnerável as armas AT e permite maximizar o fogo das armas portáteis. A… Read more »
Algumas perguntas aos entendidos: Um VBTP quado desembarca a tropa fica somente com o condutor, ficando a metralhadora desguarnecida, já que seu operador também faz parte do grupo de combate? No caso do VCI sei que isso não acontece já que nunca desembarca o “atirador”, mas sempre desembarca o comandante? Novas tecnologias não estão deixando muito ténues os limites entre um VBTP e um VCI? Será que eles irão se fundir no futuro? Com a introdução da comunicação em tempo real via datalink com os infantes desembarcados, será que no futuro haverá necessidade do comandante desembarcar? Ele não teria melhor… Read more »
Colombelli disse: 24 de julho de 2013 às 0:01 Amigo Colombelli, apenas uma correção: Tenho a impressão que a composição do GC Blindado que o amigo colocou está errada. Notei isso porque me pareceu estranho que na composição do GC que o amigo mandou não houvesse um cabo comandante da primeira esquadra, havendo em seu lugar o E3. Não encontrei referências para tal. Por outro lado, fosse correta a composição enviada pelo amigo, desembarcado o GC Bld não haveria, como bem notou o Bosco, quem operasse a Mtr .50 em apoio à progressão da tropa. Ainda, no link abaixo, uma… Read more »
Ah sim, na ótima monografia que indiquei acima consta uma nota de que o BIB no EB passou, a partir de 2003, a ter composição quaternária, ou seja, quatro Cia Fzo Bld por batalhão, seguindo portanto a formação típica de cavalaria.
Apenas para esclarecer, na minha épica de Infa Bld eram apenas 3 Cia Fzo Bld.
Respostas mais aprofundadas no Manual de campanha C 17-20 “Forças Tarefas Blindadas” disponível em:
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.cdoutex.eb.mil.br%2Findex.php%2Fprodutos-doutrinarios%2Fmanuais1%2Fparte-1%2Fblindados%3Fdownload%3D32%3Ac-17-20&ei=H7H1UcqbK4aqiQLR24GoBQ&usg=AFQjCNFYW4N_8fHZs1Drw5a_t7sqgz0_vQ&sig2=-UM0X0N9fLhqONGH0epiZw&bvm=bv.49784469,d.cGE
Vader Os efetivos nominais que constam nos mapas da força raramente correspondem à realidade tendo em conta os claros nunca preenchidos.Normalmente a cia tem na realidade pouco mais de 70% do seu efetivo programado. No meu tempo,isso em 1995-1997, os GC blindados tinham somente um cabo ( isso quando tinha), e havia um E5 que era o granadeiro.Nunca os treinamos com granadas de bocal, pois houve um acidente em Alegrete uns anos antes e tinham um medo terrífico destas armas em exercícios. Os meus GC, inclusive,nunca tiveram cabos. Era sempre um soldado NB que fazia as vezes deste. Quando estive… Read more »
No tópico:
A novela do M-113 e o protótipo da Tractto/Medianeira, em parceria com a Unicamp:
http://www.youtube.com/watch?v=RIxz7uzX7zU
Creio que isso deveria virar um post e quiçá uma investigação pela equipe do ForTe.
A novela do M-113 e o protótipo da Tractto/Medianeira, em parceria com a Unicamp:
http://www.youtube.com/watch?v=RIxz7uzX7zU
Creio que isso deveria virar um post e quiçá uma investigação pela equipe do ForTe.
Mas já foi.
http://www.forte.jor.br/2013/07/24/a-historia-do-m-113-modernizado-em-santa-maria/
Colombelli disse: 29 de julho de 2013 às 10:26 Grande Colombelli, coloquei a coisa na teoria, mas você tem razão. Isso aí tudo que você passou no 29o BIB eu vi no, à época, 28o BIB em Cps, onde me formei, mais ou menos na mesma época que vc, de forma que tenho mais é que concordar contigo. A falta de quadros no EB é gritante. Me lembro que no batalhão inteiro acho que havia um único subtenente. A verdade é que a EsSA não dá conta de formar sargentos, principalmente para a Infantaria, e os que vem de CFS… Read more »
Guilherme Poggio disse:
29 de julho de 2013 às 14:22
Verdade Poggio. Grato.
Quando escrevemos o primeiro artigo sobre a repotencialização do M113 para a Tecnologia & Defesa eu, Helio Higuchi e Paulo Bastos contatamos diretamente o Capitão Eduardo Giovani que encabeçou este projeto para termos uma ideia do que foi feito.
O que vocês fizeram neste sentido?
Bacchi
Vader e Colombelli,
Quando fui servir no Submarino Rio Grande do Sul – S11, em 1977/1978, faltava Suboficiais (Subtenentes no EB), Sargentos, Cabos e Marinheiros especializados para completar o quadro de lotação do navio. Sabe o que acontecia? Quase todos os militares ganhavam graduação superior. Eu, por exemplo, era um MN-QSM (Marinheiro do Quadro Suplementar de Máquinas) mas recebia como se fosse um Cabo.
Viram, não era só no Exército que faltava militares para completar efetivos.
Abraços aos dois e desculpem a fugida do belíssimo assunto e excelentes abordagens dos senhores.
GUPPY
ivanildotavares disse:
29 de julho de 2013 às 23:33
Bons tempos então meu caro Ivanildo, porque acho que hoje isso não é mais possível/permitido.
Tem muito soldado fazendo papel de cabo, muito cabo fazendo papel de sargento e muito sargento fazendo as vezes de subtenente, todos sem ganhar por isso.
Abraço.
Do ponto de vista do infante e principalmente como lider de GC eu sou da opiniao de que o GC deve sempre ser transportado em um APC ou IFV so. IFV ou APC nao e MBT, sua razao de existir a apoiar a infantaria. Sendo assim engenheiros e projetistas devem pesar a necessidade da infantaria acima ate da do veiculo em questoes de tamanho, peso, mobilidade, comunicacao e poder de fogo. A razao de ser do lider de GC e controlar e utilizar o poder de fogo de seu GC. Ele nao e apenas mais um fuzileiro, e a complexidade… Read more »