Chile vai ser país rico em 2020
Guilherme Amorozo
O Chile vive uma perspectiva de deixar os vizinhos mortos de inveja: a de entrar para o time dos países ricos em curtíssimo prazo. Mantido o ritmo atual de crescimento, faltam apenas doze anos para o país atingir 21.000 dólares de renda per capita. Esse patamar de renda – o triplo do brasileiro – é o mínimo exigido para um país ser considerado de Primeiro Mundo. VEJA foi ao Chile para conferir como vivem os primeiros latino-americanos a alcançar este nível, e conta o que viu em uma reportagem especial de sua edição desta semana.
A previsível mudança de categoria na comunidade internacional é fruto de duas décadas em que a economia chilena cresceu a uma média anual de 5,2%, superior ao índice regional de 2,6%. Nesse período, as taxas de criminalidade e de pobreza tornaram-se as mais baixas da América do Sul. Estima-se que em 2020, quando o país deve entrar no grupo dos desenvolvidos, seus indicadores sociais estejam iguais aos da Nova Zelândia, um dos melhores do mundo.
A receita de sucesso – que bem poderia ser adotada como referência pelos vizinhos – é um modelo econômico e político cuja estabilidade se mantém há duas décadas. O Equador, com a mesma população do Chile, teve sete presidentes nos últimos dez anos. A renda dos equatorianos, que na década de 80 era igual, hoje é um terço da chilena. Desde 1990, os índices de pobreza no Chile despencaram de 38,6% para 13,7% da população e a indigência está próxima de ser erradicada. Cada ponto porcentual de aumento do PIB representou uma diminuição de 1,5 ponto na taxa de pobreza.
Com a redução da pobreza, o Chile conseguiu criar uma classe média robusta. A classe C, considerada a porta de entrada para a sociedade de consumo, representa 51% da população, contra 46% no Brasil. Se morasse aqui, essa parcela de chilenos seria contada como classe A ou B, pois sua renda média familiar é quatro vezes a brasileira (2 500 dólares, contra apenas 620 dólares). Três em cada quatro chilenos moram em casa própria. A desigualdade social, medida pelo índice Gini, ainda é alta, mas está em queda desde 2000. A ascensão da nova classe média chilena pode ser testemunhada nos bairros mais afastados da capital. Em Colina, uma antiga favela na periferia de Santiago, a taxa de pobreza caiu de 29% para 12% em apenas seis anos.
Educação – O foco na educação é o que vai dar sustentação de longo prazo para a redução da pobreza. Hoje, os jovens chilenos de bairros pobres têm 2,5 vezes mais anos de estudo que seus avós e 50% mais que seus pais. A educação primária e a secundária foram universalizadas, e sete em cada dez universitários são os primeiros de suas famílias a alcançar esse nível de ensino. Há no país um sistema que estimula a concorrência de escolas públicas e privadas por alunos e verbas do governo.
As medidas econômicas que colocaram o Chile à frente de seus vizinhos foram impostas em um contexto autoritário pelo general Augusto Pinochet. “A sabedoria dos governos democráticos foi reconhecer a qualidade da política econômica da ditadura e conservá-la”, disse a VEJA o ministro das Relações Exteriores, Alejandro Foxley. Entenda por que na íntegra da reportagem.
FONTE: Veja
Sou até suspeito para falar, pois conheço alguma coisa da realidade chilena, mas resta-nos dar os parabéns aos chilenos, um povo que soube dar valor ao pouco que tem, e com senso prático está construindo uma potência nas Américas, enquanto seus vizinhos latrino-americanos patinam indefinidamente na desgraça das doutrinas socialistas que impregnam a mente da juventude desde os anos 60.
O que mais impressiona quem vai ao Chile é descobrir um país em que quase tudo que é público funciona a contento, e um povo que não tem medo, vergonha ou raiva de trabalhar. O que impressiona é conversar com um chileno e notar que ele não espera NADA do Estado, que ele não quer NADA de mão beijada, que ele não está nem aí para eventuais benesses a serem oferecidas pelo governo ou os políticos, mas pelo contrário, sabe que em trabalhando e estudando duro irá conseguir o que deseja.
Enfim, trata-se de outra mentalidade. Uma cultura voltada ao trabalho e ao estudo, aproveitando a curva demográfica para crescer.
É um país que tem CADEIA. Um país em que corrupto vai em CANA. Um país em que TODOS tem verdadeiro PAVOR da polícia e do sistema judiciário, porque sabem que ele FUNCIONA. Em suma, um país em que a lei é respeitada.
Por outro lado, é um país em que você pode andar na rua às 4:00 da madrugada sem medo de morrer. Em que você não precisa andar de carro de vidros fechados, senão por conta do frio ou do calor (dependendo do lugar). Um país em que nem na Capital e maior cidade do país você vê “zumbis” drogaditos andando na rua. Um país em que os maiores crimes que você ouve falar são furtos.
Olha amigos, a verdade é que quando penso nas diferenças me dá vontade de vender tudo e ir embora. Largar isso aqui tudo para a PeTralhada e a realidade “sonhática” deles.
Se for tudo isso mesmo, parabéns aos chilenos ! Fico feliz por eles, e tomara que o Peru e demais também consigam.
E que não façam como a Argentina, que tinha tudo e desabou miseravelmente…
Talvez esteja na hora da Enaer tentar algo maior, quem sabe até a produção sob licença, ou conjunta, de um Kai coreano…
Ou mesmo de um carro de combate leve de transporte de tropas…
Parabens ao Chile por este grande ganho e ao seu povo que contribuiu para o alcabsar destes indices !!
Como,mas como mesmo gostaria de ler algo parecido,ao menos parecido, em relaçao à nossa pátria amada Brasil!! Deus nos abençoe!!
O detalhe triste, amigos, é que o Chile tem:
– Deserto, o mais seco do mundo, aliás;
– Montanhas inacessíveis, quase a metade do território;
– Terremotos, dia sim, dia não (tive a oportunidade de pegar um, certa feita – experiência não recomendável para ninguém);
– Maremotos;
– Vulcões, alguns dos quais dentre os mais ativos do mundo;
– Solo agriculturável pobre, em boa parte;
– Ausência de petróleo, o Chile extrai 600 vezes menos óleo que o Brasil;
– Frio polar, em pelo menos um quinto de seu território.
– Uma imensa fronteira terrestre e marítima, num território “esticado” que gera inúmeros problemas logísticos.
Comparem agora com o Brasil.
Se tudo isso for belo como a Veja esta pintando, parabéns ao Chile.
Chato né, ver o Chile se tornar e nós não, será que é só os lideres chilenos que trabalham e buscam? ou o povo também corre atrás?
Garanto que 75% dos manifestantes brasileiros que foram a rua pedir mudanças no país, não sabem em quem votaram nas ultimas eleições, pra senador, deputado federal, estadual etc.
Como iremos nos tornar um país rico assim? Como um ser humano vai pra rua cobrar de seu governante, se o mesmo não sabe em quem votou na ultima eleição, talvez esse mesmo ser humano possa votar no mesmo picareta em 2014 e ai ficara a mesma M….. de sempre!
Não podemos nos esquecer que os mesmos que estamos de saco cheio, nós mesmos colocamos lá, para mandar em nosso país!
A culpa do Brasil ser assim, um país desigual, pobre e corrupto, é NOSSA também, pois nós colocamos aqueles bandidos de gravata em brasilia, eles não são ditadores e estão lá pela força, nós escolhemos eles.
Então malhar o pau nesse ou naquele presidente não adianta, negocio é estudar mais, trabalhar mais, ver menos novela e BBB, dai quem sabe né.
Se
Parabéns aos chilenos, já estive lá e realmente, primeiro mundo,garagens subterrâneas para autos em San Tiago, não se vê essa bagunça de carro estacionado no centro, só táxis nos pontos, povo educado, policia educada, ruas limpas, preços justos pelos produtos (os impostos no nosso país torna impraticável a compra de alguns produto), lá moto é só para passear fim de semana, a galera só anda de moto BMW,carro só , santa Fé,CRV etc…. não vou falar mais ,pois vou rasgar muita sedo, assino embaixo do que o Vader falou, uma vez uma chilena me disse que ficou assustada ao ver policiais com fuzis no RJ, ela nunca tinha visto armas de guerra na mão de um policial.Abçs
Já estive no Chile e vi com os próprios olhos como o país cresce e se desenvolve. É um país minúsculo, quase uma tripa largada do lado dos Andes, mas que certamente tem tudo para ser o país de melhor qualidade de vida da América do Sul.
Pinochet tem sua conta de responsabilidade por ter entregue ao país uma economia modernizada, sem estatais elefantes brancos. Os políticos pós-democratização demonstram uma responsabilidade impar na América do Sul, nunca caíram no “canto das sereias” populistas-bolivarianas tornando-se inimigos dos países ocidentais avançados e engajando-se em campanhas ideológicas falidas.
Não há um foro de São Paulo no Chile, ao contrário, a fortes grupos liberais que defendem um estado pequeno e eficiente.
O Chile não faz parte do MercoSul e apostou em um mercado aberto, economia competitiva e acordos comerciais. Completamente ao contrário do Brasil com sua economia não competitiva, mercado fechado, sem acordos comerciais e inexoravelmente ancorado a ferros ao MercoSul e sua ideologia atrasada.
Há uma lei Chile fundamental para todo o desenvolvimento que a nação vive, a lei do superavit estrutural de 1% do PIB. O Chile é o ÚNICO país latino americano que busca extinguir sua dívida pública. Com trabalho, responsabilidade e eficiência eles conseguem ter um estado enxuto e eficaz.
Abs,
Ricardo
Acredito que os colegas que estiveram no Chile e tiveram a oportunidade de visitar o Palácio de la Moneda que fica em frente a praça com o mesmo nome e viram os buracos de bala nas fachadas dos prédio vizinhos, principalmente quem está de costas para o palácio de frente para a praça , em especial os prédios da esquerda.
Pergunte ia um amigo que nos ciceroneava na visita porque não consertavam as fachadas?
Resposta; “Para jamas nos esquecamos de los erros cometidos en passado”
Grande abraço
Chi-Chi-Chi
Lê-Lê-Lê
Viva el Chi-le!
Porque las personas serias trabajan aquí.
E choremos com os 16s deles 🙁
Aqui temos uma melhora de renda fabricada pela distribuição de renda via bolsa família, bolsa gás, bolsa presidiário, bolsa celular, bolsa estupro,bolsa gravidez, tira essas bolsas para ver se todo mundo que saiu da pobreza não volta! Garanto que o Chile ,não dá todas essas bolsas a sua população, lá é crescimento real, e não se cobra o absurdo de impostos que se cobra aqui, lá é um país que vive do setor primário, exploração de cobre, produção de frutas, vinhos, pesca etc….me diz um produto da industria chilena?Bem, um carro lá custa a metade daqui , e não existe uma fabrica ou montadora instalada, aqui onde fabricamos, temos os piores e mais carros do mundo, vergonha
*caros do mundo
A diferença entre o Chile e o Brasil= um governo do PT estragando.
A diferença é de mentalidade e está no DNA do chileno, a título de exemplo, se não me engano, foi o único pais da América do Sul que não teve escravidão.
Não que isso justifique qualquer sucesso ou fracasso de um ou de outro, mas isso por si só, cria um dividendo coletivo de percepção humana do indivíduo enquanto SER e não de COISA, que tem ou não o direito de SER/TER o que quiser, só dependendo de sua motivação pessoal.
E essa percepção é libertadora por si só.
Há uma diferença profunda da mentalidade chilena e brasileira, que se fundamenta no aspecto cultural. Patriotismo e seriedade. No Chile a patria está ante de todo interesse pessoal. em Chile o jeitinho brasileiro não funciona, pois as leis são respetadas.Brasil tem tudo para ser potencia mundial económica, mas cultural vais demorar muito.