Fogo nada amigo
O clima está quente no Ministério da Defesa, em Brasília, devido à necessidade de comprar artilharia antiaérea para proteger os estádios durante a Copa e a Olimpíada. Após a aquisição de canhões alemães e mísseis pesados russos, chegou a vez de mísseis leves. E há uma verdadeira guerra de bastidores, com direito a rasteiras mútuas, pelo contrato de dezenas de milhões de dólares. Estão na disputa o Igla, da russa KBM, já operado pelo Brasil, e o sueco RBS-70, da Saab.
FONTE: Revista Época Negócios nº76, junho 2013
Acho o sistema RBS mais vantajoso ao Brasil, principalmente se puder ser integrado ao Guarani, conferindo grande mobilidade. No site da SAAB a uma imagem do RBS 70NG montado sobre um veículo 8×8 (acho que é o Boxer).
http://www.saabgroup.com/rbs70ng
Bosco, você que é o expert no assunto, qual o melhor para o EB ??
São sistemas complementares, pois cada um tem um sistema de guiagem diverso, com vantagens e desvantagens. Conforme uma entrevista do general Haise quando comandava a 1 BAAEX, ambos estavam em estudo de aquisição por conta disso.
A melhor solução é empregar simultaneamente ambos os sistemas, o que aumenta muito a letalidade da defesa. Quanto a montar em um veiculo blindado, a rigor não seria algo muito útil, pois são armas que serão empregadas em defesa de pontos estratégicos e não como defesa tática de tropa. Logo, não carecem de mobilidade instantênea a tampuco de proteção blindada, até pooque são extremamente difíceis de localizar do ar e em regra não estarão sob fogo inimigo.
O Igla pode ser disparado do ombro, e o RBS ?!?!
WWolf22
Como é pra defesa de ponto esta capacidade não faria grande diferença. Ela faz em cenário de emprego tático em proveito de forças em movimento, ou seja, como AA orgânica das brigadas de cavalaria e infantaria.
Como defesa de ponto, o disparo é feito de posição estática e o disparo por pedestal ou no ombro não faz muita diferença. Aliás, no caso do RBS é de todo conveniente que exista pedestal, pois ele tem que ficar apontando o laser permanentemente para o alvo,o que requer uma plataforma estável.
Ambos os sistemas podem ser operados convenientemente de uma viatura 3/4 de ton ou 1,5 ton, seja como base ou so como forma de transporte.
Roberto,
Sem nada a acrescentar ao comentário do Colombelli.
Como ele disse os sistemas são complementares.
Eu defendo que existam os dois, o Igla como um sistema altamente compacto e portátil, ideal para uma série de cenários; e um míssil com maior capacidade (alcance e ogiva), o que obriga o lançamento por pedestal, e de preferência com orientação CLOS (LBR ou via rádio)
Sempre fui fã do RBS-70, principalmente para substituir os canhões 40L60.
Acredito que em terreno urbano,o Igla é prático e de facil manuseo! em terreno de costa,mata leve , floresta,base em montanha o RBS-70 é magnifico. deveriamos adquirir os 2 , rssss
O RBS-70 tem um diferencial bem interessante que é sua capacidade contra alvos em terra.
Ele tem uma ogiva HEAT (anti-tanque) envolta por pré-fragmentos, que é tão boa contra aeronave como contra pessoal desmontado, veículos não blidados e blindados, etc.
Qual dos dois pode ser utilizado nos Gepard?
Acho que a resposta indica o escolhido…
So o Igla teria esta possivel utilização se for possivel adaptá-lo como é feito com os Stingers. Mas isso não é ideal. Os misseis são complementares ao canhão. É bem melhor usá-los separados, aumentando a dispersão e a cobertura.
Requena,
Isso não deve ocorrer, mas teoricamente o Igla, por ser “fire-and-forget” e ser completamente autônomo é mais fácil de ser adaptado ao Gepard.
Já o RBS-70 exige adaptações mais abrangentes, como por exemplo a instalação do sistema eletroóptico de aquisição de alvo e de geração do feixe laser.
Mas como disse o Colombelli, isso não deve estar nos planos do EB.
ta com cara de que os Iglas serao usados pelas forcas especias e o RBS sera usado pela infantaria.
Ambos são Armas de Artilharia, outras Armas como Infantaria podem treinar e usar muito bem,pricipalmente o Igla, mas colocar em blindados não é o caso. é muita adaptação nada a ver.o Gepard já é uma Arma antiga…bom pra quem não tem nada …vá lá..
@ joubertfreire
Informações exclusivas para você:
A GEPARD (versão 1A2) e RBS 70 (versão NG) foram modernizados em 2010. A última IGLA (versão 9K338) desenvolvimento em 2002.
Hans Schommer
P/ Hans Schommer, informações exclusivas para você: Essa Gepard ai que vc está defendendo não foi aprovado pelo Exercito Chileno, estes mesmo Gepard (modelo) foi apresentado em um Programa de TV como Sucatas na Alemanha. continuo com o mesmo pensamento é uma arma absoleta, JÁ FOI, e o assunto aqui é o Igla e o RBS. minha critica é que o E.B. sempre pega as Sucatas, veja o Chile foi de Leopard2 , o Brasil Leopard 1, Chile recusa o Gepard por ser Arma absoleta, o Brasil compra a Sucata Gepard, foi mostrado na TV da Alemanha, bem ! vc como bom Germânico defende seu lado…estamos precisando da Artilharia de primeira linha…e não destes dinossauros germanicos de mais de três décadas…Brasil Acima de Tudo
Joubert
Equivocado seu comentário. O Gepard que o Chile devolveu não tinham sofrido modernização na eletrônica e estavam obsoletos. Os adquiridos pelo Brasil sofreram modernização e tinham previsão de utilização no Exercito Alemão até 2030. Sua desativação se deu por motivos doutrinários, com concentração da defesa aérea na arma aérea.
Se o programa onde eles apareceram como sucatas é um sobre um ferro-velho, o fato de eles estarem lá também não tem nada a ver com serem obsoletos, inapropriados ou ineficientes. Deve-se também à alterações doutrinárias no âmbito da OTAN no que concerne à defesa aérea, de forma que os meios tiveram de ser desativados. Como não tinham comprador, foram pra reciclagem. Lá também havia blindados Marder que de obsoletos não tem nada. Não há melhor artilharia terrestre antiáerea móvel de tubo que eles. Os sistemas melhores que também usam canhões 35mm são estáticos.
@ joubertfreire
Na mídia brasileira informou que, na Alemanha, os blindados Gepard são desmantelada. Isto é verdade. Mas é o tipo 1A1 B2. Ele foi aposentado em 2000 e armazenado no depósito.
O Gepard 1A2 foi modernizado em 2010. A Gepard pode ser apenas uma parte do sistema de defesa aérea. Seus pontos fortes são a armadura, mobilidade e reação rapida.
E o tanque foi dado para o Brasil – ?
Hans Schommer
Caro joubertfreire, na boa, porque que o Gepard seria obsoleto?
Qual é a sua função?
R: proteção antiaérea de uma COLUNA BLINDADA!
Porque isso? Porque ele se utiliza de sua mobilidade para acompanhar e proteger a coluna blindada de ameaças aéreas, notadamente aeronaves de baixa performance e, principalmente, helicópteros.
O Gepard não é para proteger ponto estratégico, embora possa cumprir razoavelmente esta função, embora para tal missão há sistemas estáticos muito mais baratos e eficazes.
O Gepard não é para proteger espaço aéreo de um bombardeio. O Gepard não é para derrubar um F-35 ou um Su-34. O Gepard não é para abater um B-2.
Para estas missões seriam necessários sistemas de mísseis, coisa que o Brasil possui apenas de forma incipiente e cuja necessidade, notadamente para sistemas de grande alcance/altitude, é bastante discutível.
Quem irá bombardear o Brasil? Quem, especialmente em nossa vizinhança, possui tal capacidade expedicionária?
R: ninguém!
De modo que, meu caro, o Gepard está LONGE de ser obsoleto e, muito menos, inútil. Porém ele evidentemente é útil para a missão para a qual ele foi concebido e adquirido pelo Exército Brasileiro: proteção antiaérea das unidades blindadas.
Se o governo federal, em sua estupidez boçal no que se refere à defesa nacional, adquiriu o Sistema Gepard acreditando estar equipando o Exército para proteger os jogos da Copa do Mundo ou a Hidrelétrica de Itaipú, e assim vendeu a aquisição para a plebe ignara e para a estúpida imprensa não especializada, ele que se dane.
A verdade é que o EB quis o Gepard para equipar suas unidades blindadas que, veja que coincidência, são equipadas com o Leopard A1, carro de combate este que se utiliza basicamente da mesma plataforma! Ou seja: COMUNALIDADE, de doutrina e inclusive de peças!
Tanto o Leopard A1 quanto o Gepard fazem parte de um mesmo sistema de defesa, inteiramente projetado e concebido pela Alemanha.
Porra, a discução aqui não é o Gepard! e sim o Igla e o RBS, rsss…mas viraram a .50 para o meu lado,rsss…clubinho fechado esse ai heinnn…vcs todos com pensamento atrasados em questão de segurança Nacional…”proteção antiaérea de unidades blindadas” tá mas para abater qual caça! ou para abater os T27 que vendemos a alguns vizinhos , pois pois nem o Miragelll retirados de serviço da Fab ele abate este Vetor… se uma arma Antiaérea não serve para abter caças para que ela serve??? talves numa Artilharia de campanha quem sabe pode até ser rsss…Gosto do Igla e do RBS são bons e modernos.
Bom Hans vc disse ” Esse tanque foi dado ao Brasil?”
bom tanque que eu conheça é tanque de combustivel,Tanque de água, Isso ai é uma Peça de Artilharia Antiaérea,montada sobre um blindado de lagartas com chassi do Leopard 1, com bindagem 8 vezes menos que o Leopard 2, denominado Gepard 1. abraço.
Joubertfreire,
Embora no jargão estritamente militar o termo correto seja “carro de combate”, já que é a denominação oficial do EB de um “tanque de guerra”, para todos os efeitos práticos e na “esfera” não militar tanque é sim sinônimo de carro de combate.
Nas publicações oficiais do EB pode até ser errado o termo “tanque” como sinônimo de carro de combate, mas os militares são apenas parte da “equação” em que o termo está envolvido e no mundo não militar não existe a obrigatoriedade de seguir o jargão militar.
Os dicionários da língua portuguesa corroboram a validade do termo “tanque” como sinônimo de “carro de combate”, mesmo porque é um termo originário da língua inglesa, e nela, tank é o termo simplificado de MBT (main batle tank).
Quanto à validade do Gepard como um componente do sistema de defesa antiaéreo do Exército Brasileiro, ao meu ver é indiscutível que ele agrega muito á combalida capacidade nesse segmento de nossa força terrestre, mas claro também que é mister que a ele se some outros sistemas de armas que complementem sua capacidade.
Um abraço.
Um outro aspecto:
A venda inclui 37 blindados antiaerea, 300 toneladas de peças de reposição e cerca de 500.000 cartuchos de munição. O valor médio de um cartucho 35mmx228 é de 180 euros. O valor total da munição é, portanto, com 90 milhões €. Estes cartuchos podem ser usadas por canhões antiaerea GDF. O preço para toda a pacote GEPARD será 30 € milhões.
General Marcio Roland Heise é um gênio!
Um abraço
Hans Schommer
@ joubertfreire
Existe uma regra simples: Onde está a Gepard, existe dentro de um raio de 5.500 metros nenhum avião inimigo.
Ele foi projetado para esta finalidade. E para este fim temos apresentado em 2011, em Formosa.
Hans Schommer
O que é 5.500 metros ?? para um vetor de alta performance isso não é nada…facilmente um vetor lança um missil a mais distância do que isso Hans,é essa jaca que o E.B comprou infelizmente.comprar bateria antiaérea para proteger blindados de cavalaria de Helicopteros para meu…essa jaca ai não abate nem um velhinho como a Mike-5 atualizado, como vc disse Bosco “ele agrega muito a capacidade combalida do E.B.” então pra quem não tem nada essa jaca serve… foi isso que os Chucrutes mostraram em Formosa…sabe estou mostrando a vcs que precisamos comprar coisas boas para o nosso E.B ,chega de Jacas a vida inteira ,recebemos as Jacas/”cucatas” de outros Exercitos não se recebe nada novo é só “garibada”…nós aqui na Artilharia estamos cansados de JACAS…..hoje no E.B está cheio de General de Engenharia,Intendencia, comandado Infantes ,Cavalianos,Artilheiros, ex : nossa principal tropa de Comandos e F.E , é um General de Engenharia que comanda….um Engenheiro comandado F.E e Comandos???…hoje um oficial de Arma Coronel,Infante,Cavalariano e Artilheiro, que é as Armas Basicas, não são promovidos, pois o nosso comandante é de Engenharia, hoje para ser promovidos só Engenheiros . vejam as ultimas promoções !!! só Coroneis Engenheiros são promovidos a General…então Engenheiros escolhem artilharia antiaérea… e vem estas jacas de Gepard pra cá…passar bem senhores. BRASIL ACIMA DE TUDO.
Sim mostraram em Formosa o Gepard, mas só tinha ele lá …rsss não tinha concorrente,rsss e os velhos Generais ficaram encantados com essa Jaca, não ouviram a Oficialidade Moderna, que mostraram outras opções bem mais interessantes,novo poder de fogo…coisa melhor…mas não…a estrela manda e jovens oficiais aceitam…fazer o que que venha o Gepard…aliás já veio…..mais um “GARIBADO” chegou…Brasil.
Bateria Antiaérea…AA S-300 PMU 2- Russo, muito bom,
Crotalle de Laucheers DSC-00866-Francês, excelente,
AA-MIM-104- Patriot-USA-Excepcional…é qualquer um desses seria Maravilhoso…mas recebemos a JACA…BRASIL…
Jouber,
Há sistemas antiaéreos V-SHORAD (alcance muito curto), SHORAD (curto alcance) e HIMAD (alta e média altitude).
É certo que precisamos de sistemas que atuem nos níveis médio e alto, mas isso não exclui que tenhamos cobertura dos níveis baixo e ultra baixo.
Os sistemas citados por você atuam no nível SHORAD e HIMAD,mas não exclui a necessidade de se ter sistemas de canhões e/ou mísseis e radares que atuam no nível V-SHORAD.
Alguém pode até argumentar que para a cobertura do nível V-SHORAD há sistemas mais modernos, mais leves, com maior mobilidade tática e estratégica, com maior discrição, etc.
Também pode-se argumentar que está perdendo força o uso de veículos blindados pesados para a função de proteção antiaérea de forças de manobra em favor de veículos mais leves, sejam utilitários ou blindados leves.
O Gepard poderia muito bem ser substituído pelo mai moderno Avenger, pelo MPCV, pelo Fennek-Stinger, pelo ASRAD-R, pelo LeFlaSys Ozelot, pelo Stormer HVM, etc, o que não pode é não ter nada dando cobertura nessa nível.
Um abraço.
Parabêns Jose bosco Jr.!!!perfeito seu comentário!! minha opinião era para termos adquirido baterias mais modernas como as que vc citou em seu texto, muito bom mesmo meus respeitos, é isso ai que o nosso E.B. merece…vc entendeu meu raciocinio.obrigado.
abraço.
E quanto aos Generais, dia 03/07/2013 a três dias atras foram promovidos 3 Coroneis ao Generalato,rsss, sendo 2 Coroneis de Engenharia que trabalhavam o Gab. do Comandante do Exercito e um Coronel Médico…sendo que estes futuros Generais de Engenharia irão comandar Brigadas de Cavalarianos…”Engenheiro faz ponte, picada na mata, estrada”. não sabe nada de Blindado ou de Cavalo,rsss..Brasil
Ele não entende.
Eu desisto.
Hans Schommer