Forças Terrestres/Forças de Defesa no tiro de recebimento do Gepard
Estivemos presentes no dia 23 de junho (domingo) na Restinga de Marambaia, no município do Rio de Janeiro/RJ, quando a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (Bda AAAe) realizou o tiro de recebimento das Viaturas Blindadas de Combate do novo Sistema de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro, o Gepard 1A2. O tiro ocorreu no Centro de Avaliações do Exército (CAEX).
No dia anterior foi realizado tiro contra alvo aéreo rebocado. No domingo, os disparos foram contra alvos terrestres a 500 e 1.500m de distância.
Estamos preparando uma longa matéria especial sobre o Gepard para a próxima edição da revista impressa Forças de Defesa.
Sensacional…..
também queria está la em Marambaia só para ver de perto essas maquinas alemãs maravilhosas.
Continuo com minha opinião o Gepard pode estar até ultrapassado mas para o governo Brasileiro que nunca tem direito para defesa desse pais só sabem comprara caminhões, foi uma grande aquisição ter comprado esse sistema que são lindos.
Desculpe ai o certo é dinheiro e comprar.
Não vejo a hora da revista sair.
Belo aparelho, esses cartuchos(capsulas deflagradas) parecem ser do tamanho de uma garrafa de Coca Cola ,dessas de vidro, bacana, no aguardo da revista e a respectiva reportagem sobre o Gepard 1A2 do EB.
o alvo estava parado ou em movimento ???
Tenso estar na mira desse negocio.
Os giro flex são para mostrar para o inimigo de onde vem os disparos.
Matéria esta com muitas informações e fotos exclusivas.
Como diria o outro “Nunca antes no Brasil…”
Muito legal.
A sucata alemã, definitivamente faz a nossa alegria.
Esses cartuchos podem ser remanufaturados e reaproveitados???
Pois pela foto parece que a culatra desses canhões, amassa o “pescoço” dos mesmos.
Off topic:
http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/sp-em-meio-a-protestos-grupo-pede-volta-de-militares-ao-poder,59e34972bc28f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
Essa munição pode ser produzida no Brasil?
Essa é a vantagem do veículo antiaéreo dotado de canhão. Na falta de ameaças aéreas pode ser usado para apoio de fogo direto contra alvos no solo ou pode se auto-proteger de ameaças diversas.
O amassamento do estojo se faz pela janela de ejeção e não pela culatra. É algo comum em muitas armas, mesmo de menor calibre. Embora seja possivel reutilizar o estojo em um novo cartucho, normalmente eles não tem a mesma qualidade de um novo.
Os giroflex são medidas de segurança para evitar que pessoas sejam atingidas pelas ejeções ou até pelos disparos se entrarem na linha de fogo. Nos canhões convencionais sao utilizados elementos com banderiolas vermelhas.
Sou totalmente a favor da manutenção de canhões AA no inventário do EB, inclusive canhões autorebocados e sem guiagem de radar, ainda que tenham menor eficácia, conforme expus em um artigo que escrevi ano passado: https://docs.google.com/file/d/0ByIqIKbd6naPME04QkhIQldMRE0/edit?pli=1
Estas foram boas aquisiões se considerado o custo benefício. Agora falta fechar o Pantsyr e adquirir até 30 lançadores RBS 70 para complementar os Igla. Ai teremos um sistema em camadas e com cobertura redundante, com capacidade de defesa mínima.
E parabens à equipe da revista. Certamente o público será brindado com um trabalho de altíssima qualidade.
Se uma gepard desse pegar uma cadencia de tiros a um alvo no solo, um exemplo m1 abrams. Que tipo de estragos faria ao mesmo?
Respondendo à pergunta supra, um canhão 35mm não é uma arma AC por excelência, embora possa ser usado em tal finalidade.
Sua eficácia dependerá do tipo de veículo alvejado. Viaturas como caminhões, 2,5 ton, 5 ton, ou menores como 3/4 ton ou 1/2 ton sofreriam danos severíssimos, sobretudo com emprego de munição HE ( alto-explosivo).
VBPT ou VBCI com blindagem leve, como um M-113 ou Guarani igualmente seriam neutralizados com graves riscos à tripulação e ao GC, pois haveria perfuração, tanto mais com emprego de munição APDS. Em veiculos com blindagens um pouco mais consistentes, como um Marder,cuja blindagem frontal seria para 40mm, os danos irão variar muito dependendo da região atingida. Nas laterais, haveria perfuração e graves danos internos. Na frontal, munição HE não traria grave risco, ao passo que poderia, eventualmente ocorrer perfuração com munição APDS.
Em um MBT como o M1, em linha de princípio os danos seria de pouca monta. Cita-se como áreas sensíveis cujo atingimento poderia neutralizar ou imobilizar o CC os sensores, seteiras e as lagartas, ou mesmo a parte traseira, onde há o sistema de ventilação da turbina. Na blindagem frontal, os danos seriam insignificantes, fosse qual fosse o tipo demunição. Na lateral, mesmo com munição APDS os riscos seriam mínimos.
Ja contra tropas a pé, os danos são devastadores. Canhões 35mm Oerlikon foram usados nas Malvinas/Falklands contra tropas britânicas que avançavamem terreno aberto, sem cobertura ou abrigo, como ocorreu em Goose Gren/Pradera del Ganso. Neste caso, seja por impacto direto ou por estilhaçamento ( munição HE) é uma das piores situações que uma tropa pode enfrentar. É como ter garrafas de coca-cola de aço e chumbo vindo até velocidades de 1400m/s em sua direção á razão de 20 por segundo.
Colombelli,
Mas não esqueça que o GAU-8 de 30 mm é a arma primária do A-10 para neutralizar veículos de combate de modo geral, inclusive carros de combate.
Tá certo que em geral os projéteis perfurantes (APFSDS) disparados pelo A-10 atingem a parte de cima dos veículos, que inclusive nos mais pesados é mais delgada e frágil.
Se o projétil cinético de 30 x 173 já faz um estrago, o de 35 x 228 tem um poder nada desprezível e como norma há sempre 20 deles prontos para uso no sistema de alimentação dupla do canhão.
No Iraque alvejava-se o arco frontal da torre c/ RPG, p/ chamar a atenção qndo o M-1 manobrasse, alvejavam a turbina, na traseira do veículo c/ canhões Oerlikon; mas de 25mm.
Outro alvo era a APU, na traseira da torre.
Correto Bosco, mas como referes, a premissa do A-10 é o ataque por cima, parte mais frágil do CC, como ocorre, também, com mísseis como o BILL.
Ademais, o A-10 usa até projéteis perfuradores de suporte (sabot) descartável de urânio empobrecido, com maior capacidade de perfuração.
Num ataque ao mesmo nivel, vale dizer, contra a blindagem frontal ou lateral, se levarmos e conta um MBT de quarta geração, as chances de neutralização do CC são pequenas. Creio que somente se os sensores ou a lagarta for atingida isso poderia ocorrer. A lagarta é relativamente frágil, e pode ser rompida nos pinos de junção dos elementos. Basta uma romper e o CC esta imobilizado e pode ser contornado e atingido por trás ou abordado pela infantaria.
Mas danos secundários podem prejudicar muito a operacionalidade do carro, e de fato, o poder de fogo de 1100 disparos por minuto não é nada desprezível. Mesmo dentro de um CC eu não me sentiria confortável sabendo que um canhão de 35mm estará atirando em mim.
Srs
Pena que em pouco tempo estarão sendo canibalizados e sem munição.
Abs
Pena que em pouco tempo estarão sendo canibalizados e sem munição.
Caro jairo
Foram compradas unidades para este propósito (canibalização).
Será que o Gepard tem capacidade de combate o A-10?
Soldat, com certeza, pois o A-10 é uma aeronave relativamente lenta e que atua primordialmente mais proxima ao solo. Porém, o A-10 pode ter uma vantagem na medida em que tem misseis como o Hellfire, que podem ser disparados fora do envelope de engajamento do Gepard.
Logo, o vencedor seria determinado pelas circunstâncais, especialmente pela surpresa com que pudesse operar o Gepard, mantendo-se indetectado até o ultimo momento inclusive usando a alça optrônica.
Poggio, creio que não foram adquiridos veiculos para canibalização, pois são 32 veiculos de combate e pelo menos 02 de resgate, de forma que se houver veiculo para fonte de peças serão 02, o que seria muito pouco. Porém há uma vantagem materializada no fato de que o EB ja ter uma linha de manutenção e reposição para o Laopard 1A5, e algumas peças podem ser utilizadas do Leo 1A1 também.
A parte mecânica será relativamente fácil conseguir peças, mas a torre não. Porém acho que a existência de um contrato de manutenção com a fabricante em vista do 1A5 será um fator de facilitação a que sejam mantidos operacionais.
Colombelli,
Você se equivocou. O A-10 usa o Maverick.
No resto você está corretíssimo. O A-10 pode ser enfrentado pelo Gepard se usar apenas o GAU-8, mas usando o Maverick D ou as bombas Paveway e JDAM ele fica fora do envelope de ação do veículo antiaéreo.
Valeu Bosco, de fato o Hellfire é o Apache que usa.
Nós muitas vezes praticada na Alemanha o duelo contra os norte-americanos . Os A-10 pilotos nunca ter nos visto na primeira abordagem. Temos o nosso radar e nosso laser não usar (modo silencioso com dados de outro radar). Só quando tivermos acendeu a luz de alerta, eles poderiam nos ver. Importante é a camuflagem e decepção térmica ! Os gases de escape do motor do gerador é muito quente.
Hans Schommer