Vídeo: VBTP-MR Guarani e inauguração da fábrica da Iveco em MG
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=7P6zGdvuHOY?list=UUFn0o-IvrLrsCXcA0K2VVhw]
FONTE: Canal do EB no Youtube
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=7P6zGdvuHOY?list=UUFn0o-IvrLrsCXcA0K2VVhw]
FONTE: Canal do EB no Youtube
Huum morenas gatas !! 🙂
pergunta aos experts do blog : carros de combate similares do resto do mundo tem aquele monte de rebites ????
Bom, acho que o ideal seria uma Engesa, mas, já que é uma múlti, não importa, ao menos voltamos a produzir algo, mesmo que com know how do gringo. Já é um avanço.
Mas ainda poderemos usar os Urutus junto ? ou eles estão todos podres ??
E essa fabrica não poderia modernizar os Cascavel ??
Com a palavra : Bosco, Ivan e DAAAAALTOOOOOONNNNNNNNNN !!
KKKKKKKKKK !! 🙂
E que venham os LMV!
Só eu que acho que esse treco balança demais?
akhorus, sim os mais modernos tem, esses “rebites” servem para colocar placas extras de blindagem, algumas placas são de blindagem reativa,constituída de placas explosivas que detonam quando atingida, no sentido contrário ao curso do projétil, diminuindo em muito sua capacidade de penetração .Abçs
akhorus disse:
20 de junho de 2013 às 15:37
“Bom, acho que o ideal seria uma Engesa, mas, já que é uma múlti, não importa, ao menos voltamos a produzir algo, mesmo que com know how do gringo. Já é um avanço.”
Concordo. Fica uma dor de cotovelo ver um país que já foi capaz de desenvolver um blindado no estado da arte, ter que recorrer a uma empresa estrangeira. Mas, se você analisar melhor, o Osório era, se não a totalidade, pelo menos suas partes mais importantes importadas e montado localmente. Não acho muito diferente do que se está fazendo com o Guarani, que afinal foi desenvolvido sob demanda de nossas necessidades.
Parabéns ao EB.
Lorde Aragorn, herdeiro do trono de Gondor,
Vc realmente considera o Guarani um treco?
Mesmo ele não sendo um modelo 8×8 um Piranha ou um BTR, creio que seja bem melhor que a família Urutu/Cascavel. Os simples fatos de ser construído de forma modular e possuir amamento controlado de dentro da torre ja o torna imensamente superior perante a família de blindados da Engesa.
Abraços.
Wagner, a previsão de produção dos Guaranis é de 2000 unidades, mas as primeiras centenas de carros não se destinarão a substituir os cascavéis e urutus na cavalaria mecanizada ( nos 17 regimentos e esquadrões orgânicos das Brigadas) .
Eles serão destinados à brigadas de infantaria motorizada que serão convertidas em infantaria mecanizada. Por um bom tempo o cascavel e o urutu serão usados juntamente com o guarani, por armas diferentes.
Uma parcela dos cascavéis e urutus esta passando por uma revitalização que lhes assegurará um mínimo de operacionalidade, mas não serão todos. Isso lhes dará uma sobrevida de até 15 anos. Não se trata de modernização, mas de revitalização. Isso esta sendo feito pelo pessoal de mat bel do EB e não por empresa.
Assim, é de se entender que da metada para diante dos 2000 carros começaremos a ter a substituição dos urutus e cascavéis na C MEC, substituindo justamente os carros que hoje não estão recebendo revitalização.
Vale lembrar que a altura relativamente elevada do Guarani tem por motivo evitar a ação de minas, ensinamento aprendido na campanha sul-africana em Angola. Por ter centro de gravidade alto, ele de fato balança bastante.
O Guarani não fica a dever nada a outros carros carros ocidentais semelhantes em 6×6. O modelo de 8×8 esta em desenvolvimento financiado pela FINEP, com previsão de entrega do protótipo em dois anos.
Ainda não há um projeto fechado do carro de reconhecimento, se será em 06 ou 08 rodas, ou com canhão 90 ou 105 mm. Este modelo irá substituir o cascavel.
Já o modelo equipado com canhão 30mm ( são 216) não é um VBTP como o urutu, mas sim um VBCI, conceito que não era operado pelo EB até agora.
Colombelli, teu comentario é tão bom que me faz crer que você seja militar.
Todavia discordo da afirmação >>> Colombelli escreveu em 21 de junho de 2013 às 2:07
“… Já o modelo equipado com canhão 30mm (são 216) não é um VBTP como o urutu, mas sim um VBCI, conceito que não era operado pelo EB até agora. …”.
Uma andorinha não faz verão. Não é um unico veiculo mobiliado com canhão de 30 mm, por pelotão, que significa que o EB adotou o conceito do VBCI!
Este Guarani 30 mm representa para mim uma tentativa de ter um elemento anti carro no pelotão.
Tanto é assim, que já li comentario de pessoal do EB sugerindo que estes veiculos sejam reunidos em um pelotão AC na companhia, ou, em uma companhia AC no batalhão.
Abraços
Bacchi
Bacchi, sou da reserva R1, sargento de infantaria, turma 1994 da ESA. Atuei em um BIB no curto espaço de tempo que estive na profissão. Mas militar é como padre. Não existe um “ex” de verdade.
Pelo que soube, os batalhões de infantaria mecanizada, destinação primária dos Guarani, terão uma dotação de 54 carros, dos quais 18 serão armados com o canhão 30mm, o que daria 06 por cia, e 02 por pel, ou seja, 50% da dotação da cia fuzileiro, sendo os restantes armados com a REMAX e com Mag. Seriam mobiliados 12 batalhões com o lote inicial da torre 30mm, ou seja, 03 brigadas.
A melhor utlização deles seria em apoio de fogo aos elementos de manobra do pelotão. Apesar de uma arma 30mm poder ter boa eficácia AC, sobretudo com projéteis adequados, este calibre não teria boa eficácia contra CC ou mesmo blindados com um pouco mais de blindagem. Exemplificativamente, uma arma 30mm em tese neutraliza um M-113, mas não um Marder, ou qualquer CC em uso na AL, salvo sorte de atingir a largarta em pontos bem específicos.
Na medida em que tivermos um veiculo armado em apoio direto ( e a quantidade de 18 veiculos por batalhão indica isso), temos, a rigor um VBCI, pois sua função primordial será propiciar apoio de fogo concomitantemente à função de trasporte de tropas, à semelhança do que ocorrer com os 110 veiculos Marder argentinos equipados com canhão 20mm, por exemplo.
Na ofensiva, fomarão um arco de fogo sob o qual a tropa avança, podendo ser usados, também, em apoio cerrado para neutralização de casamatas, abrigos e veiculos leves. Na defensiva, atuarão como apoio de fogo móvel e em pontos de bloqueio de vias de acesso.
Na função AC, o EB deveria investir no ALAC a nivel pelotão, e no Karl Gustav a nivel companhia, e no Nivel batalhão,fazer um upgrade no M-40, dotando-o de munições modernas, como as produzidas pela Bofors, além de telêmetro e visor noturno termal. São armas mais versáteis para a função e abarcam toda a gama de veiculos.
Collombelli, tua gentileza só é superada pelo teu conhecimento.
Muito obrigado pela resposta, mas ficarei no aguardo da consolidação da doutrina da Infantaria Mecanizada.
Abraços
Bacchi
Eu que agradeço Bacchi a verdadeira gentileza que são tuas palavras. Vamos aguardar e ver o que o pessoal no Paraná, que ja esta fazendo experimentação doutrinária com Urutus no lugar do Guarani, irá estabelcer, até porque esta sendo tudo novidade em termos de carros armados e com eletrônica embarcada.