Primeiro ministro japonês defende criação de Forças com potencial de ataque
O primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou ontem (11) que o país precisa considerar a possibilidade de desenvolver capacidade ofensiva para atacar diretamente possíveis ameaças. Segundo a agência de notícias Kyodo, as declarações foram feitas por Abe durante uma seção de resposta às propostas de fortalecimento das forças militares japonesas colocadas por legisladores do partido Liberal Democrata, do qual o ministro faz parte.
O ministro afirma que a questão é importante, e sinalizou a possível discussão e elaboração, até o fim deste ano, de um programa governamental de longo prazo para a defesa nacional. De acordo com informações da agência Kyodo, as propostas do partido de Abe apontam para a necessidade e equipar as Forças de Auto-Defesa (FAD) japonesas com mais aeronaves MV-22 Osprey, de fabricação americana, além da criação de forças anfíbias.
Abe, cuja postura política é notoriamente mais agressiva, vem buscando a revisão da política não-beligerante que caracteriza a Constituição japonesa, além de querer transformar as FAD em um Exército nacional propriamente constituído. Essa postura ministerial vem despertando preocupação e tensões nos países vizinhos.
FONTE: Army Recognition (tradução e adaptação do Forças Terrestres a partir de original em inglês).
A hora em que o Japão se encher de ser o eterno ameaçado por seus vizinhos e resolver voltar às suas origens a Ásia irá tremer. E a China irá se arrepender de suas estrepulias.
A China é uma superpotência que em 10 anos mais ou menos será a maior economia mundial, continuam crescendo e se desenvolvendo, e não terão como arrepender-se de nada. Estão suficientemente armados para se protegerem.
Graças a tecnologia da HONDA instalada em Shangai… KKKKKKKKKK !! 🙂 ( sei la se está em Shangai…)
Ironias do destino…
Banzai! Banzai!Banzai!!!
é o que me vem a cabeça lendo a noticia em questão, é claro que os tempos são outros, mas o espírito samurai não esta morto e muito menos as tradições provenientes do Bushido, é isso o que vejo, um país ainda muito apegado a suas tradições e raízes e que não consegue engolir sua única derrota militar em sua milenar história e em breve a constituição japonesa será modificada, o exercito substancialmente fortalecido, os americanos vão deixar ou reduzir substancialmente o seu contigente na ilha, talvez os nipônicos se armem com dispositivos nucleares…
E ai o mundo, não só a Ásia irá novamente tremer.
A China já era uma superpotência no séc. XVI, quando as tropas do “Taiko” Toyotomi Hideyoshi a invadiram e pararam às portas de Beijing.
A China já era um país dez vezes maior e mais populoso que o Japão quando as tropas do Japão Imperial a invadiram de novo, no séc. XX, enterraram a Dinastia Manchú e a República Chinesa e ficaram no país por quase uma década.
O Japão jamais foi vencido por povo asiático algum.
Graças à derrota sofrida para os EUA na SGM e às duas bombas atômicas que tomaram na cabeça, os japoneses tem estado “quietos” do ponto de vista militar nos últimos 70 anos (o que são 70 anos para uma civilização de 2.000 anos?), muito embora sejam hoje indiscutivelmente uma superpotência econômica, educacional, científica e em bem estar social com pouquíssimos paralelos na história humana.
Enquanto a China Vermelha é aquela beleza de ditadura “comunista” (?) que todos conhecemos… Um país com imensos problemas sociais, com movimentos separatistas, com uma desigualdade brutal, um bilhão de bocas escravas para alimentar, pobre e exaurido em recursos naturais; uma ditadura que represa os anseios populares, ao ponto em que a hora em que o povo conseguir abrir uma brechinha que seja a “muralha” toda corre o risco de desabar inteirinha. E aí a tal China-Superpotência vai virar vinagre…
Não apostaria um dólar furado na PRC.
E não duvidaria um único segundo da capacidade bélica japonesa, se lhes derem os motivos certos.
Subestimar os Japoneses é um tiro no pé, de igual modo subestimar os chineses também é!
Pois as coisas são diferentes da época em que a Machuria e a Coréia estiveram sob domínio japonês onde a China era dividida, uma nação agrária quase feudal enquanto o Japão era industrializado e desenvolvido, hoje as coisas são muito diferente, mesmo com parte do povo chinês ainda vivendo no campo e na miséria as distâncias tecnológicas e econômicas diminuíram muito e hoje a China possui uma população, uma base indústrial e um arsenal nuclear que faz toda a diferença de maneira que HOJE a balança penda para o lado Comunista infelizmente
O Japão não tem armas atômicas porque, com toda a razão, não quer. Cabe lembrar que o Japão tem um programa nuclear consistente desde os anos 30, ou seja, muito antes da China sonhar em tecnologia nuclear. E possui meia centena de usinas nucleares…
Não tenham dúvidas de que dado o estímulo certo (leia-se a ameaça certa) e as condições ideais de temperatura e pressão, os japoneses desenvolveriam suas armas atômicas em alguns anos.
(Isso se não as ganhassem de presente do Tio Samuel Wilson, dependendo da ameaça vermelha…)
Não, a China Vermelha não deve ser subestimada, como aliás “inimigo” algum deve sê-lo. Ninguém são no mundo cometeria tal equívoco.
Mas tampouco subestimem o Japão. Aquele povo não tomou duas bombas atômicas na cabeça e se reconstruiu brilhantemente à tôa.
O samurai tem dormido nos últimos 70 anos. Não o provoquem…
Como disse Lord Vader, o problema da China é que ela pode ruir por dentro. A única vantagem da China em relação a URSS, é que a China, embora politicamente seja comunista, comercialmente é capitalista. Porém, contudo, o capitalismo chinês é aquele do século XVIII, onde aplicam, como dizem os cumpanhero, a exploração máxima do capital humano.
A China jamais será a maior economia mundial. Seu ciclo de crescimento artificial induzido por certas politicas governamentais, como a construção civil de unidade que estão vazias, e praticas predatória, esta começando a definhar nos ultimos dois anos.
Para a China tonar-se a maior economia do mundo, teria de ter crescimento interno com distribuição de renda e democracia. Paradoxalmente, o dia que tiver democracia, o país implodirá com ondas de separistmo. A China é uma bomba prestes a explodir. Quem investir lá ou entabular parcerias com eles vai perder.
Hoje, por conta do crescente poderio militar, a China começa a roncar grosso, mas sabe bem onde a corda estoura, e como a banda toca, e apenas esta testando os japoneses e EUA. Ela saberia quando recuar frente ao EUA, que fatalmente interviriam em favor do Japão.
O Japão e a Alemanha ficaram proibidos de desenvolver armas nucleares. Em troca, ambos receberam e recebem proteção dos EUA. Mas se quisesse, o Japão poderia ter armas nucleares e meios de lançamento em 03 anos.
A China não irá muito longe na sua política de enfrentamento porque:
1) A solução nuclear não é viável.
2) Um conflito convencional não é viável à China porque ela não tem recursos para sustentar um conflito que não seja de duração extremamente curta.
Quanto ao Japão, a lassidão moral dos ultimos 70 anos corroeu muito do espirito guerreiro deles, mais até do que fez com os alemães. Os fatores que fizeram do Japão uma potencia militar agressiva, em especial os culturais, não existem mais.
Concordo plenamente com Vader e Colombelli, exceto:
“Quanto ao Japão, a lassidão moral dos ultimos 70 anos corroeu muito do espirito guerreiro deles, mais até do que fez com os alemães. Os fatores que fizeram do Japão uma potencia militar agressiva, em especial os culturais, não existem mais.”
Sei disso não meu amigo. Existe uma forte onda nacionalista no Japão e hoje, mais do que nunca, vista com enorme simpatia do povo. É desse miolo que saiu esse primeiro ministro.
Quanto aos que apregoam o PIB chinês, isso nada muda o cenário. Se por um lado o dinheiro corre pra lá, o dinheiro também se gasta por lá. Um país continental, carente de investimentos, com grandes desafios de toda ordem, principalmente sociais, bem ao contrário do Japão.
A cultura japonesa é de muito planejamento, não tomam decisões rápidas, querem consenso, unidade, certeza.
E digo mais, são as “amarras” americanas que mantém o Japão e a Coréia do Sul no cabresto. Não fosse isso, o cenário pra China seria beeeem diferente.
Concordo com o Corsário no que diz respeito a um ressurgimento de uma onda nacionalista, pois esta lassidão moral é perfeita para para que ressuscitem movimentos “de extrema” principalmente.
Foi assim na Alemanha nas décadas seguintes a 1°GM, um país humilhado e devastado economicamente, que através das promessas de reerguer o país e a moral do seu povo o Partido Nacional Socialista conseguiu chegar ao poder e trazer de volta o sentimento de orgulho alemão!
E assim como dizem alguns a história se repete, pois mesmo que os japoneses, principalmente os mais jovens, vivam uma crise de identidade imposta pela mídia internacional, a ponto do seu povo sentir vergonha de seu país e de sua história recente para que adotem a podre cultura pop americana, pode ser o ambiente perfeito para que surjam grupos com forte viés nacionalistas com promessas de voltar as raízes tradicionais milenares, reerguer a moral e honra do seu povo e destruir os inimigos da grande causa samurai!
A minha preocupação é outra:
Uma escalada militar entre Japão e China trará à tona antigos e profundos ódios. Ou acham que os chineses esqueceram o que aconteceu na Manchúria?
Colombelli disse:
12 de junho de 2013 às 23:17
“Quanto ao Japão, a lassidão moral dos ultimos 70 anos corroeu muito do espirito guerreiro deles, mais até do que fez com os alemães. Os fatores que fizeram do Japão uma potencia militar agressiva, em especial os culturais, não existem mais.”
Yukio Mishima já falava disso na década de 60, chegado ao extremo de tomar por refém o comandante de uma das sedes do comando das Forças de Auto-Defesa do Japão, em uma mal-sucedida tentativa de golpe de estado que culminaria em seu suicídio através de um seppuku, no dia 25 de Novembro de 1970.
Vader,
“A China já era uma superpotência no séc. XVI, quando as tropas do “Taiko” Toyotomi Hideyoshi a invadiram e pararam às portas de Beijing.”
Bem exagerada esta frase, visto que as tropas japonesas mal passaram da penísula coreana. Uma invasão, por sinal, condenada ao fracasso, visto que havia superioridade absoluta da marinha coreana nos mares, não abrindo espaço para a chegada de reforços e suprimentos do Japão. Quando a corte finalmente enviou os reforços requisitados pelos generais chineses, a invasão foi prontamente rechaçada…
“A China já era um país dez vezes maior e mais populoso que o Japão quando as tropas do Japão Imperial a invadiram de novo, no séc. XX, enterraram a Dinastia Manchú e a República Chinesa e ficaram no país por quase uma década.”
Num momento em que a China se encontrava numa situação diametralmente oposta àquela durante a primeira invasão do Japão à Coréia, onde a mesma tinha de suportar as humilhantes depravações resultantes da Guerra do Ópio, enquanto o Japão industrializava-se e expandia o seu império livremente…
“O Japão jamais foi vencido por povo asiático algum.”
Vencidos certamente foram, na invasão do séc. XVI, e em batalha foram vencidos algumas vezes (durante a invasão mongol, por exemplo).
E só não foram vencidas propriamente por pura e simples sorte, o famoso Kamikaze….
Não que eu esteja duvidando da capacidade japonesa de se rearmar e se tornar, novamente, uma potência militar, mas os argumentos utilizados para induzir que a China deve ter muito medo, ou não possui a mínima chance, estão um pouco exagerados.
Mesmo por que, se o Japão buscar uma doutrina mais ofensiva, a China irá manter a sua atual doutrina de defesa da costa leste e intervenção regional na fronteira oeste.
E, como dito, o japonês é um povo de planejamento, ordem, consenso. Se for para reintroduzirem forças armadas com capacidade ofensiva, levarão tempo e considerarão as implicações antes de entrarem “de cabeça” de um projeto como este (e o apoio popular, visto que, sinceramente, não vejo o povo japonês mais como sendo belicista. Por mais que seja nacionalista, sentimentos belicistas não são mais populares como a 100 anos atrás).
Mas se há algo que a política japonesa carece, é de espontaneidade. Se algo for feito de fato, tomará o tempo necessário. Nada mais, nada menos.
Se o Japão decidir ter armas nucleares ele as terá em questão de meses.
Se o Japão decidir ter armas nucleares ele as terá em questão de meses.(2)
Concordo plenamente Bosco. Para quem já domina completamente o ciclo de enriquecimento de urânio, enriquecer ao grau necessário para uma bomba atômica é tão simples quanto dirigir um carro.
E quanto a misseis para lançamento, pela tecnologia que eles possuem, eu diria que no máximo em 2 anos, já integrando em veículos de lançamento.
Não sei porque, mas aqueles “olhos puxados” são bons demais quando o assunto é tecnologia. Eu arriscaria dizer que melhor até que os alemães.
Muito da perda da identidade cultural japonesa deveu-se à influència norte-americana, deliberadamente dosada para expungir as tradições que conduziram os combatentes ferenhos das selvas do pacífico e dos Kamikazes.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, era preciso apaziguar alemães e japoneses.
Agora, quando os EUA iniciam uma campanha para arregimentar todas as forças possiveis contra a China, podem surgir parcerias com o Brasil ( O Vespão que vem ai), ou a liberação das rédeas do Japão. Aos EUA, interessa que os japoneses façam uma contenção contra a China. Discursos nacionalistas que poderão surgir mais fortes não farão do Japão o que era aos tempos do início do seculo passado, mas certamente que podem fazê-lo mais agressivo. Agora, eles serão não so tolerados nos EUA, mas também aplaudidos.
“M.A disse:
13 de junho de 2013 às 14:14
Vencidos certamente foram, na invasão do séc. XVI, e em batalha foram vencidos algumas vezes (durante a invasão mongol, por exemplo).
E só não foram vencidas propriamente por pura e simples sorte, o famoso Kamikaze….”
Foram salvos por um “Kamikaze” em 1281, quando a frota mongol que invadiria o Japão foi surpreendida por um furacão, e a maioria de seus barcos eram construídos na China e adequados para navegação em rios, não no mar aberto. Resultado: de uma frota de 4.400 embarcações mongóis, restou apenas um terço.
Mas o Japoneses também foram ativos, já que durante o período em que os mongóis estavam ancorados ao largo da costa japonesa, à noite os samurais chegavam em pequenos barcos e ateavam fogo nas embarcações mongóis, matando suas tripulações e provocando uma retirada para reunir-se com a frota coreana. Isso antes do fatídico furacão.
E os japoneses tinha ótimas fortificações de defesa costeira que os defenderam de forma bem-sucedida contra os mongóis/coreanos.
Ou seja, é uma área quente há pelo menos 700 anos…
Rafael M.F,
Eu estava me referindo mais à primeira invasão, que foi ainda mais desastrosa. De fato, nela a força invasora mongol não era grande o suficiente para ocupar todo o Japão, mas teria sido o suficiente para forçá-los a um acordo, caso não tivessem recuado aos seus navios à noite e sido destruídos pelo tufão sagrado.
Na segunda invasão os japoneses estavam mais ativos: Tinham fortificado a costa, conseguiam manter escaramuças com os mongóis à noite e segurá-los na costa. Até que veio, novamente, o vento divino, que destruiu boa parte da frota invasora e livrou a pele dos japoneses.
No caso, eu compreendo que isto não denigre a capacidade dos japoneses em lutar (afinal, são eventos com mais de 700 anos), apenas serve para ilustrar que o japonês nem sempre teve um grande espírito militar, ou uma supremácia bélica na região.
Muitos argumentos podem ser feitos a respeito da potencial capacidade japonesa, devido às circunstâncias atuais, de se tornar rapidamente uma potência militar e um forte concorrente da China, mas este potencial não é necessariamente embasado em tradição histórica militar.