Obama, JFK e Teerã
MATTHEW, BUNN, THE CHRISTIAN SCIENCE MONITOR, É PROFESSOR DA JOHN F. KENNEDY SCHOOL OF GOVERNMENT, DA , UNIVERSIDADE HARVARD, MATTHEW, BUNN, THE CHRISTIAN SCIENCE MONITOR – O Estado de S.Paulo
Há 50 anos, o presidente John F. Kennedy proferiu um discurso em uma colação de grau na American University. Alguns meses depois de a Crise dos Mísseis cubanos quase levar o mundo a uma guerra nuclear, Kennedy preferiu falar de paz. E isso num momento em que enfrentava uma União Soviética nuclearmente armada, com uma ideologia abominável e aparentemente disposta a dominar o mundo.
Kennedy contestou aqueles que achavam que a paz era “impossível” ou “irreal”, qualificando essa crença de “derrotista e perigosa”. Falou de uma paz “viável”, com base “em ações concretas e acordos eficazes que correspondessem ao interesse de todos”. Ele reconheceu que os EUA em parte eram responsáveis pela Guerra Fria, exortando os americanos a “não cair na mesma armadilha que os soviéticos, não ter apenas uma perspectiva distorcida e desesperada do outro lado”. “Devemos confiar que mesmo nações mais hostis podem aceitar e cumprir as obrigações de um tratado que atendam a seus próprios interesses”, disse.
Hoje, quando os EUA enfrentam o Irã, cujo governo também é dominado por uma ideologia alheia aos valores americanos e aparentemente está empenhado em exportar essa ideologia e ameaçar Israel, as palavras de Kennedy têm uma profunda ressonância.
Conseguirão os EUA chegar a uma paz viável com esse país que possa impedir, de maneira comprovável, que o país avance com seu programa nuclear a ponto de fabricar armas atômicas? Ou estão condenados a uma escolha terrível, entre atacar militarmente e consentir que o Irã construa seu arsenal nuclear?
Kennedy foi das palavras à ação, anunciando que os EUA suspenderiam os testes nucleares atmosféricos desde que os outros também o fizessem. Foram enviados negociadores a Moscou para debater uma proibição dos testes.
Dez dias depois, os negociadores fecharam acordo para uma linha direta de comunicação entre Washington e Moscou. A União Soviética cessou seus testes nucleares, como Kennedy havia decidido fazer. O líder russo Nikita Kruchev anunciou que seu país deixaria de produzir bombardeiros estratégicos. Mais tarde, ambos reduziram sua produção de material nuclear para bombas e seus gastos com a defesa e fizeram uma retirada recíproca de milhares de soldados da Europa central.
A estratégia de Kennedy teve base numa ideia simples. Para acabar com a desconfiança os EUA teriam de dar o primeiro passo, não apenas com palavras, mas com ações concretas, inegáveis.
Está na hora de Obama adotar a mesma estratégia com relação ao Irã. Os EUA poderiam abolir algumas sanções substanciais e acenar com outras medidas conciliatórias. O Irã poderia, assim, exportar uma parte do seu urânio enriquecido a 20% ou combiná-lo para chegar a 5%, propondo-se a fazer ainda mais se os EUA adotarem outras iniciativas.
Há cinco décadas, Kennedy exortou os americanos a não serem “cegos às divergências” com a União Soviética, mas também “dirigirem sua atenção para os interesses comuns e os meios pelos quais essas divergências podem ser resolvidas”. Precisamos agir do mesmo modo hoje diante do desafio iraniano. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
FONTE: O Estado de S. Paulo
A questão é: o Irã aceita abrir mão de seu programa nuclear para fins bélicos?
Não, não aceita. As tentativas vem desde a década passada, e de todos os lados. Tanto dos americanos quanto dos europeus e mesmo dos russos. Até a Turquia e o Brasil tentaram meter sua colherzinha torta na questão.
Nada disso teria importância, se o Irã não fosse signatário do TNP, inclusive do protocolo adicional (coisa que o Brasil, por exemplo, não é).
Mas o regime iraniano é “malandrão”: ele não quer sair do TNP, denunciando-o, porque se fizesse isso teria que abrir mão das benesses tecnológicas e financeiras de que desfruta sob tal tratado.
O que a teocracia iraniana quer é o melhor de dois mundos: ter acesso às benesses de fazer parte do TNP, mas ter um programa nuclear secreto e não sujeito a fiscalização alguma.
Bem, as duas coisas o Irã não terá. E a reação nem virá dos EUA, mas sim de Israel e dos países árabes, maiores prejudicados com um Irã armado nuclearmente.
Isso se as pesadíssimas sanções econômicas não atingirem o objetivo de derrubar os governantes atuais.
O Irã tem todo o direito de se defender, se quiserem fazer bombas nucleares, que façam.
Os USA não tem autoridade moral para falar nada, ainda mais depois de terem matado 300.000 pessoas no Japão nos unicos ataques atômicos da história…
Eles em Teerâ sabem que se atacarem Israel o Regime terminará, então as palavras do Ahmadinejad não podem ser levadas a sério.
Ahmadinejad está de saída, creio que o novo governo vai parar de histrionismo e será mais sério, mas Ahmadinejad era um moderado interno, ele e o aiatolá brigaram.
O artigo é razoável, típica visão americana, mas ao menos não propõe o extermínio da civilização persa, que é bela, rica, e deu muitas contribuições ao mundo antigo. E se alguem aqui acha que as persas não são bonitas, oolha… 🙂
Espero que os iranianos também tentem conversar…
até conseguirem a bomba KKKKKKKKKKKK !! 🙂
Se Israel tem, eles podem ter também…
akhorus disse:
12 de junho de 2013 às 21:34
Vamo lá Wágner, só pra não perder o hábito, me diga ae qual a grande contribuição da civilização persa à humanidade, além do tapete voador…
7- AL-KHWARIZMI
NACIONALIDADE Persa
GRANDE FEITO Criou bases teóricas para a álgebra moderna no século 8
Ele fundamentou a matemática ocidental. Sua obra descreve métodos para resolver equações lineares e quadráticas, como ensinam na escola até hoje. O italiano Fibonacci levou os ensinamentos de Khwarizmi para a Europa, propagando o uso de numerais arábicos e dos algarismos de 0 a 9 para representá-los.
Vader, independente de concordar ou não com as ações do atual governo do Irã (eu por exemplo acho as declarações deles sobre Israel uma insanidade) lembre-se que a Civilização Persa é muito antiga, não devemos ignorar a história.
Vader disse:
12 de junho de 2013 às 22:00
“Vamo lá Wágner, só pra não perder o hábito, me diga ae qual a grande contribuição da civilização persa à humanidade, além do tapete voador…”
Pô, Felipe, são pelo menos 6.000 anos de história desde a Suméria. O primeiro código de leis foi feito pelos sumérios, que se originaram nessa região, em particular no Iraque/Irã.
akhorus disse:
12 de junho de 2013 às 21:34
“Os USA não tem autoridade moral para falar nada, ainda mais depois de terem matado 300.000 pessoas no Japão nos unicos ataques atômicos da história…”
Esqueceu de mencionar os 200.000 chineses mortos na Manchúria pelo exército japonês, e as mulheres e meninas manchus feitas escravas sexuais.
O Japão simplesmente colheu o que plantou. Quem semeia bombas colhe destruição.
Não há mocinho nessa história.
Vader disse:
12 de junho de 2013 às 22:00
Vader,
Que me lembre em textos sobre antropologia o povo ariano teria origem nos Persas.
Alem disso os persas tiveram grande contribuição, para o comercio antigo.
Não se esquecendo da beleza das Persas que são muito mais importantes que os Persas. 🙂
Creio que só a desconfiança (mediante espionagem) de Israel de que o Irâ conseguiu montar ao menos 1 (uma) bomba fara com que este mande tudo o que tem ( e tem muita coisa) contra o Irâ num ataque de grandes proporções e enorme poder de destruiçao .
Rafael M. F. disse:
13 de junho de 2013 às 9:04 e
edurval disse:
13 de junho de 2013 às 9:05
Prezados, a Suméria foi uma civilização do crescente fértil, mais precisamente da Caldéia (parte sul da Mesopotâmia, atual Iraque/Kuwait). Há um enorme deserto entre a Mesopotâmia e o atual Irã.
E os medo-persas antigos são apenas um dos povos arianos, como são também os drávido-hindus, os helenos (aqueus, jônios, dórios e eólios), os celtas, os troianos, os filisteus (palestinos) e, ao menos em parte, os hicsos.
A pérsia teve enorme influência no mundo antigo a partir de Ciro, o Grande. Principalmente como uma constante ameaça às civilizações helênica e romana (partos).
Mas não se pode dizer que os persas criaram o comércio, pois este surgiu ao mesmo tempo em vários lugares, a saber, crescente fértil, vale do Nilo e vales do Hoang Ho e Yang-Tsé.
A mais importante contribuição da cultura persa foi haver com o zoroastrismo esboçado uma idéia de monoteísmo (Mazda), que acabou se fundamentando e expandindo sob o cristianismo no mundo romano.
Não estou menosprezando a cultura pérsico-iraniana, mas o fato é: não há uma única invenção ou criação moderna genuinamente persa ou iraniana influenciando a nossa civilização moderna.
Logo, o que o amigo Wágner disse é uma falácia.
Saudações.
Vader disse:
13 de junho de 2013 às 9:43
Prezados, a Suméria foi uma civilização do crescente fértil, mais precisamente da Caldéia (parte sul da Mesopotâmia, atual Iraque/Kuwait). Há um enorme deserto entre a Mesopotâmia e o atual Irã.
E os medo-persas antigos são apenas um dos povos arianos, como são também os drávido-hindus, os helenos (aqueus, jônios, dórios e eólios), os celtas, os troianos, os filisteus (palestinos) e, ao menos em parte, os hicsos.
A pérsia teve enorme influência no mundo antigo a partir de Ciro, o Grande. Principalmente como uma constante ameaça às civilizações helênica e romana (partos).
Mas não se pode dizer que os persas criaram o comércio, pois este surgiu ao mesmo tempo em vários lugares, a saber, crescente fértil, vale do Nilo e vales do Hoang Ho e Yang-Tsé.
A mais importante contribuição da cultura persa foi haver com o zoroastrismo esboçado uma idéia de monoteísmo (Mazda), que acabou se fundamentando e expandindo sob o cristianismo no mundo romano.
Wowowowowow! Sith também é cultura!
De fato, misturei Suméria com Irã e Iraque. Devia ter visto o mapa antes…
Vader
Um povo não precisa influir diretamente no mundo moderno, a construção da história se dá lentamente, as influencias de um povo sobre o outro, vão com o tempo. Impérios cem, outros surgem, cada povo deixa suas contribuições para a história.
Eu não sou um especialista em Pérsia antiga para trazer aqui um tratado sobre sua cultura e realizações, eu teria de ler novamente e pesquisar.
TODOS OS POVOS DÃO A SUA CONTRIBUIÇÃO, e não somente os USA. De um jeito ou de outro, os países mais importantes, e a Pérsia o foi, dão a sua contribuição. Seja com a história, seja com seus gênios e inventores.
Agora o que especificamente o Pérsia passou ao mundo ocidental moderno, sei lá.
Não é por isso que devem ser subestimados. Não é por isso que são ” inferiores” . Não é por isso que devem ser mortos pelos seus amados USA ou Israel.
Vc super-estima os USA em detrimento gritante de outros povos, como se todos fossem lixo e só os USA fossem a unica máquina civilizadora da humanidade. Isso é arrogância e falta de conhecimento sobre os demais povos.
O valor de um povo não se verifica segundo a influência direta na civilização moderna. Essa influência pode ser indireta.
Não existem povos superiores ou inferiores, isso é um pensamento fascista. Vc não tem que questionar as contribuições do povo tal para o mundo moderno, e mesmo que a Pérsia, um dos mais importantes Impérios da História, não tenha legado batatas fritas ou internet a vc em sua casa, isso não os torna inferiores, e jamais daria o direito de qualquer um de extermina-los.
Achar que algum povo é inferior, é um pensamento extremista. E achar que merecem ser exterminados tudo pq desafiaram seus amados, USA, é a atitude mais arrogante que ja vi no blog…
Tenha respeito pelos demais povos, ok ??
E vc não é norte-americano… o que é outro motivo para vc se abster de menosprezar os demais.
Não, o que eu falei não é falácia, é apenas um fato.
ps : eu tenho genes russos, então tenho o direito total de defender Moscou de opiniões extremistas tais como as suas.
Akhorus,
Não é questão de direito e sim de capacidade de fazer valer esse direito.
Até mesmo o primeiro ministro israelense e o Obama têm a mais absoluta convicção que o Irã tem pleno direito a ter bombas nucleares.
O problema, e é aí que está o nó da questão, é que eles estão dispostos a não deixarem que o Irã exerça esse direito líquido e certo.
O mundo definitivamente não é um lugar justo!
Não sou advogado do Vader, mas caro Wagner, acho que um pouco mais de coerência poderia lhe dar mais credibilidade…
“Não existem povos superiores ou inferiores, isso é um pensamento fascista”
“Achar que algum povo é inferior, é um pensamento extremista. E achar que merecem ser exterminados tudo pq desafiaram seus amados, USA, é a atitude mais arrogante que ja vi no blog…” Avisa isso ao Ahmadinejad, acho que ele não concorda com você, afinal, ele vive prometendo ANIQUILAÇÃO ao estado judeu.
“Tenha respeito pelos demais povos, ok ??” Acho que falta respeito ao tratar judeus como “sionista”.
Mais coerência, mais coerência.
Quem ameaça a existência de Israel não tem condições de ter uma bomba nuclear. Israel provavelmente tem e não tomaria a iniciativa de usá-la.
Ahmadinejad não representa o Irã, nem sequer o regime dos Aiatolás: ele entrou em conflito com o Khamenei.
Ele é um fanfarrão, histriônico, falou aquilo para ganhar apoio dos radicais.
Graças a neura dele a economia iraniana está caindo.
Ninguém nunca disse que o povo persa quer exterminar os judeus, nem o Regime falou isso. Pura neura do Ahmadinejad.
Tanto que ele está de saída e, creio eu, o próximo presidente, aposto no prefeito de Teerâ, vai moderar as coisas.
Tanto que as coisas estavam mais tranquilas com o Rafsanjani no poder, anos atrás.
O regime sabe que se atacar Israel, serão aniquilados.
Equilibrio do poder. Até a Coréia do Norte, que é bem mais louca e insana, e já tem armas atômicas, não faz nada.
Minha coerência é total, vc que insiste em deturpar o que eu digo. Enfim, não vou mais retornar ao assunto, não vale a pena discutir com vc…
Uma boa tarde.
Caro Wágner, quem está falando em “inferior” e em “exterminar” o povo iraniano é você, não eu. Aliás, “exterminar” um certo povo é algo que não sai da boca do líder iraniano né mesmo? 😉
Releia lá meus comentários: em nenhum momento eu afirmei nada dessa bobajaiada que você trollou longamente aí.
Portanto, quem tem lembranças recorrentes fascistas, nazistas, ou como diabos queira chamar, é o sr., não eu.
Aliás, comunista que é comunista admira muito um nazismozinho né mesmo sr. Wágner? 😉
Ou o sr. acha que eu esqueci de seu antigo Avatar, cidadão? Aquele da foice e do martelo? 😉
Já te falei anteriormente: não irei cair na sua esparrela de me colocar na defensiva só porque o sr. me acusa de ser fascista, ou como queira me chamar. Não adianta tentar essa taticazinha ridícula comigo, pois conheço toda essa estrategiazinha diversionista patética sua.
Acredite cidadão: eu sou um combatente e um militante da retórica. Em matéria de retórica, quando você vem com a farinha eu já estou voltando com o bolo pronto e cortado… Já estudei muito e conheço TODOS os recursos dessa arte.
Portanto lhe afirmo: você NÃO IRÁ me caçar a palavra me acusando de fascista. Até porque, quem alega tem que provar e o sr. não tem um único elemento de prova do que afirma.
Isto posto, eu jamais falei em exterminar ninguém, ou jamais falei que tal povo ou aquele outro é “inferior” a esse ou aquele. Apenas perguntei qual foi a grande contribuição da “civilização persa” (coisa que aliás jamais existiu: existiram VÁRIAS civilizações ocupando o mesmo espaço geográfico) à humanidade, além do “tapete voador”. E o sr. não foi capaz de me responder nem mesmo essa pergunta simples…
Quanto a contribuições de cada país meu caro, ponha uma coisa na sua cabeça: por mais que o senhor se negue a enxergar a realidade, VOCÊ É AMERICANO! Só o fato de o sr. estar teclando de um computador de tecnologia americana, em uma internet criada, operada e regulada por americanos, provavelmente vestindo calça jeans americana e tomando uma coca-cola americana, para depois escovar os dentes com uma pasta de dente e uma escova colgate americanas, já PROVA isso!
Portanto, deixe de ser ridículo e assuma que sem os EUA a vida moderna como hoje a conhecemos simplesmente NÃO EXISTIRIA! Sem o Irã, sem o Brasil, sem a China, sem a sua idolatrada Rússia, o mundo continuaria praticamente o mesmo. Sem os EUA, sem a França, sem a GB, sem a Alemanha, sem o Japão, o mundo seria OUTRO. Seria como viajarmos para OUTRO PLANETA! Não adianta negar: isso é um FATO!
Quanto ao Irã, a única coisa que quero dele é que alguém derrube a ditadura dos aiatolás e instale a democracia por lá.
E acho que é o que o Tio Sam, o Tio Jacó e o resto do mundo (excetuados países-lixo como Venefavela, CUba, Coréia Vermelha, etc.) também querem.
Caro Vader,
Conheço uma contribuição do Irã: No livro “O Homem que Calculava”, de Malba Tahan, Bermiz Samir (que é o homem que calculava) nasceu na pequena aldeia de Khói, na Persia. Não é uma contribuição para a humanidade já que nós, matemáticos, nos divertimos muito com as habilidades desse cidadão fictício?
Veja uma frase dele e que eu reproduzo em algumas provas:
“Os cálculos, às vezes, se tornam complicados e difíceis em consequência do descuido ou da falta de habilidade do calculista”.
Abraços
Achei o artigo muito interessante, alias como em geral o que eh publicado no Christian Science Monitor.
No topico do artigo, existem os que pensem que um bloqueio comercial estrito, como existente hj, irah causar o colapso do regime.
Mas existe uma linha oposta (que o autor do artigo aparentemente compartilha) que pensa que aumentar o comercio com o Iran eh na verdade o melhor caminho p/ promover a paz e uma verdadeira democracia, com eventual derruba dos teocratas com ascensao de uma classe media.
No que se refere a fala do Ahmadinejah: jah publiquei aqui anteriormente links das traducoes feitas por varias universidades americanas do famoso discurso em que uma jornalista relatou que ele teria dito que queria “riscar Israel do mapa”. Na verdade ele disse que queria terminar com a administracao de Israel sobre Jesuralem, lembrando aos colegas que nenhum pais do mundo reconhece Jerusalem como capital de Israel e, por isso, nao existem embaixadas lah, nem mesmo dos EUA.
[]s!
Sobre contribuição iraniana:
Salman Rushdie é iraniano, certo? Pois ele escreveu “Versículos Satânicos e recebeu uma comenda nada invejável do Khomeini: um fatwa ordenando sua execução.
O livro “as mil e uma noites” foi escrito na Pérsia, certo?
E, pra arrematar: o Irã nos deu uma contribuição fundamental: como transformar um regime secular em uma teocracia islâmica que desrespeita direitos básicos das mulheres.
Rafael M. F. disse:
14 de junho de 2013 às 15:07
“O livro “as mil e uma noites” foi escrito na Pérsia, certo?”
Errado, caro Rafael. O livro se passa na antiga Pérsia, mas foi escrito em árabe, o que indica que ele tenha sido escrito muito possivelmente no atual Iraque.
Sds.
“Errado, caro Rafael. O livro se passa na antiga Pérsia, mas foi escrito em árabe, o que indica que ele tenha sido escrito muito possivelmente no atual Iraque.”
Obrigado, Felipe! Para mim, todo mundo naquela região falava a mesma língua, tinha a mesma escrita e usava o mesmo tipo de turbante.
Mais ou menos como pensar que chinês, japonês e coreano era tudo a mesma coisa porque tinham olhos puxados… ou achar que do Sergipe até o Maranhão é tudo “paraíba”.