Izhmash e novas armas para o Exército russo
Oleg Nekhai
A empresa Izhmash, maior produtora russa de armas de combate automáticas e de armas da precisão, continua trabalhando na criação da quinta geração do fuzil Kalashnikov AK-12. A pedido do Ministério da Defesa russo, estão sendo realizados os testes preliminares. Depois disso, serão concluídos até novembro os testes estaduais. O fuzil de sniper Dragunov modernizado (SVD na sigla russa) também será aprimorado no que se refere à precisão.
O desenvolvimento de novos tipos de armas de pequeno porte serão realizados no âmbito de uma modernização em grande escala da empresa e da criação da companhia Kalashnikov. A representante oficial da empresa Izhmash, Elena Filatova, contou os detalhes à Voz da Rússia: “o AK-12 é uma plataforma para o desenvolvimento de uma ampla gama de produtos diferentes, inclusive para agências de aplicação da lei. Já hoje, na base do AK-12 são projetadas metralhadoras para o FSO (Serviço Federal de Proteção) e para o Ministério do Interior. Esses trabalhos estão sendo conduzidos em estreita cooperação com representantes dos respectivos departamentos, e as armas atendem plenamente às necessidades do cliente. Também estamos atualmente desenvolvendo munição para o AK-12. Portanto, já este ano vamos apresentar um pacote completo de armas e munições”.
Segundo especialistas, o novo fuzil de quinta geração mantém todas as partes fortes do fuzil Kalashnikov – resistência, alta fiabilidade, funcionamento sem falhas. Mas, ao mesmo tempo éuma nova arma, diz o especialista na área de armas de pequeno porte, Vassili Lesnikov: “A velocidade de tiro e a capacidade operacional são melhores. Mas o mais importante é a ]modularidade, algo que não existia antes. Ele se adapta facilmente a diferentes condições – com base nele pode ser criada uma pistola, um fuzil de assalto e mesmo uma carabina. Hoje não existe tal coisa como universalidade. Se antes tinham todos o mesmo fuzil, agora para cada tipo de operações são necessárias armas diferentes”. Segundo demonstraram testes do protótipo do AK-12, sua precisão de fogo é maior do que em gerações anteriores de fuzis Kalashnikov.
Um outro símbolo das armas russas também está sendo aperfeiçoado. Em junho deste ano faz 50 anos desde que foi adotado em serviço do exército soviético o famoso fuzil de sniper de Dragunov (SVD) desenvolvido por Evgueni Dragunov, diz Elena Filatova: “durante todos esses anos, o SVD continua seguro e confiável. Agora, os construtores de Izhmash estão trabalhando em modernizar o SVD, e o fuzil está sendo testado. Como parte da modernização o SVD recebeu um novo barril, um carril Picatinny adicional na capa do receptor, bem como uma coronha ergonômica. Em geral, ele recebeu todas as características de uma moderna arma de pequeno porte”.
Além de trabalhos na modernização do SVD, os construtores da Izhmash desenvolvem sistemas de armas de sniper inteiramente novos. A empresa produz não apenas fuzis e espingardas de atirador, mas também produtos civis: espingardas de caça e espingardas de esportes.
nao importa oque façam o designe do ak nao mudara nunca!!
ta ficando mais leve mais presiso,tendo miras e equipamentos melhores mas nunca sera um acr ou um fn scar….
e bom e barato mas bonito nunca!!!
desculpem viajei na maionese!!
Falando em design, não tem faculdade de Desenho Industrial na Rússia não? Pelamordedeos…
Parece a IMBEL (que sempre se baseia no FAL), só se baseia no AK47… e nem chega perto de um SIG550 ou HK G36.
Melhorou bastante a ergonomia e corrigiu um dos principais defeitos dos modelos originais do AK: o tipo e posição da massa de mira, que ficava muito a frente, prejudicando a linha de mira/visada. Uma maior distancia da alça para a massa, ou seja, da linha de mira, aumenta a precisão.
A distribuição da energia do recuo também parece melhor equilibrada no eixo longitudinal pela posição da coronha, o que melhorará o tempo de retomada da linha de mira/visada.
A meu ver falta apenas uma coisa. Um chanfro na porção anterior da entrada do carregador, ente o carregador e a placa do guarda-mão para permitir que a arma fique sobre o dedo indicador da mão esquerda (nos destros). Quando o apoio se fizer no carregador, pressionando-se ao mesmo tempo para tras, para maior firmeza, e com o passar do tempo, que afrouxa os carregadores, este apoio direto no carregador fica instavel. O FAL tem este chanfro na entrada do carregador e um modelo da Taurus o tem anatômico.