Exército dos EUA encomenda 177 helicópteros Chinook à Boeing
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Contrato de 4 bilhões de dólares representará economia de mais de 800 milhões, segundo a empresa – total de exemplares pode chegar a 215 helicópteros CH-47F se forem exercidas as opções de compra
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A Boeing informou na terça-feira, 11 de junho, que assinou um contrato multianual com o Exército dos EUA (U.S. Army) para a aquisição de 177 helicópteros CH-47F Chinook, no valor de 4 bilhões de dólares, sendo que as entregas podem chegar a 215 aeronaves caso o US Army exerça as opções de compra. As entregas do contrato multianual, que segundo o informe da Boeing representam uma alternativa custo-efetiva para a contratação anual de aeronaves, começarão em 2015.
A empresa afirma que o contrato representa uma economia de mais de 800 milhões de dólares ao Governo dos Estados Unidos, e o coronel Robert Barrie, diretor de projeto do U.S. Army para helicópteros de carga, afirmou a esse respeito: “Esse contrato multianual permite economias sem precedentes para o Exército e para os contribuintes americanos. Mas o principal benefício é que o apoio continuado que essas aeronaves proverão a soldados no campo de batalha e a civis em caso de desastres.”
O Chinook, que tem uma configuração de rotores em tandem (um atrás do outro, no sentido do comprimento da fuselagem) é a espinha dorsal das operações logísticas, humanitárias e de combate do Exército dos EUA e de 18 outros operadores no mundo, segundo a Boeing.
Com essa encomenda, o total de entregas do CH-47F para o U.S. Army poderá chegar mais perto da meta de 464 aeronaves, o que inclui 24 unidades para compensar perdas em atrito em condições de paz.
Atualmente, o inventário do modelo no Exército dos EUA chega a 241 exemplares da versão F. São quinze as unidades da ativa do U.S. Army e da Guarda Nacional operando o CH-47F, com uma décima sexta sendo atualmente equipada.
Essa frota já acumulou mais de 86.000 horas de combate no Afeganistão, em missões de assalto aéreo, evacuação aeromédica e apoio, com uma taxa de prontidão (readiness rate) superior a 80%, segundo o informe da Boeing.
Chuck Dabundo, vice-presidente da Boeing para programas de helicópteros de carga, afirmou que “o Exército está sendo beneficiado não apenas pelas eficiências de um contrato multianual, mas também pelos ganhos de eficiência em produtividade que a Boeing e seus fornecedores realizaram. Isso inclui um investimento de 130 milhões de dólares para modernizar a fábrica do Chinook. Esse contrato permitirá à Boeing, seus parceiros e fornecedores em 45 estados americanos a conferir estabilidade à força de trabalho, assim como investir em ferramentas produtivas, processos, e outros melhoramentos capitais.”
FONTE / FOTOS: Boeing e U.S. Army (tradução e edição do blog das Forças Terrestres a partir de original em inglês)
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O EB bem que poderia equipar um esquadrão desses helicópteros.
Esses helicópteros são exemplares do modelo D remanufaturados, sendo que muitos desses começaram sua vida como modelos A, inclusive voando no Vietnã.
Cada Chinook saiu por US$ 22,5 milhões.
Isso pelo segundo maior helicóptero do mundo, que é usado por 16 nações e que já viu pelo menos quatro guerras.
Um helicóptero que transporta 12 toneladas de carga, ou um pelotão de infantaria inteiro, inteiramente armado e equipado.
Um helicóptero que opera do deserto do Afeganistão ao gelo da Antártica, e que já teve até placas de CHUMBO soldadas no seu piso, para proteger a tripulação da radiação na usina de Fukushima.
Enquanto isso, por aqui pagamos US$ 60 milhões pela Kombi Voadora da Apertaparafusobrás, que tem medo de água salgada.
Deve ser porque somos mais ricos que “usamericanu” né? 😉
É inacreditável alguém ter a desfaçatez de tentar defender a Kombi Voadora do Lula. Tem que ter sofrido uma total lavagem cerebral ideológica mesmo.
HMS Tireless, se você se refere à foto de 12 aeronaves no pátio, ao menos o site do U.S. Army as identifica como novas, entregues em novembro de 2010:
“Twelve new CH-47F Chinook helicopters line pier 3 – 5 at Joint Base Pearl Harbor- Hickham, in Honolulu, waiting to be assembled Nov. 19. Twelve of the new aircraft are scheduled for B Co. 3rd Battalion, 25th General Support Aviation Battalion, 25th Combat Aviation Brigade.”
http://www.army.mil/media/162605
Continuando:
Pelo que sei, houve um programa de remanufaturar modelos D para a versão F, mas também já existia a produção de novos F, segundo essa matéria de vários (5) anos atrás:
“The original plan to refurbish the CH-47D airframes was changed as it became more cost-effective to manufacture new airframe sections. Boeing is also building all-new CH-47Fs to top up the army’s Chinook fleet, and soon for export customers. At the same time, the special operations MH-47Gs are all being remanufactured.”
“The Philadelphia assembly line, therefore, is producing new, “renew” and “reman” Chinooks simultaneously. This is possible, Eland says, because the CH-47 airframe incorporates true manufacturing splices. “You can take one piece off and put on another. One aircraft we called Mr Potato Head was put together from spare aft fuselage, cabin and cockpit.”
http://www.flightglobal.com/news/articles/new-chinook-models-extend-heavylift-helicopters-life-222555/
bem mais barata de operar e comprar que o mi 26 com uma tonelagem bem significativa!!
otima opçao pra nos!!!
opa..
esqueci de algo…
E DEMAIS PRA NOS!!!
encomendam “so” 177 pois estão em crise…
imaginem, é mais que a AL inteira tem de tudo quanto é helicoptero… kkkkkkkkkk !!!
nunca veremos tal quantidade aqui… nem de revell !!
Wágner, a esse preço, com a grana que o Brasil pagou no EC-725, dava pra comprar quase 150 Chinook´s…
O EB precisaria urgente de 04 pelo menos. 04 são uma companhia de fuzileiros no ar e capacidade de transporte aeromóvel de todos os tipos de viaturas das brigadas leves, em especial da brigada de infantaria aeromóvel, e do BIS aeromóvel de Manaus .
Também permitiria a infiltração paraquedista a partir de helicópteros, algo muito desejável no TO amazônico, pois nossos Pel de fronteira são bases de operação avançada e nem todos tem pista para asa fixa.