Corridas às armas
Gabriela Freire Valente
A Rússia reagiu prontamente à decisão da União Europeia (UE) de abrir caminho para a entrega de armas aos rebeldes na Síria: ontem, no dia seguinte à suspensão do embargo pelos chanceleres da UE, Moscou anunciou que fornecerá mísseis antiaéreos S-300 ao regime de Bashar Al-Assad. O governo russo, que divide com os Estados Unidos a convocação de uma conferência internacional destinada a promover negociações de paz sobre o conflito sírio, acusou os europeus de “jogar gasolina no incêndio”, e justificou a ajuda bélica a Damasco como um “fator de estabilização”. “Acreditamos que medidas desse tipo dissuadem alguns espíritos acalorados de contemplar cenários que impliquem internacionalizar o conflito, mediante a participação de forças estrangeiras”, declarou o vice-chanceler Sergei Ryabkov. Israel, porém, não deixou passar em branco o reforço a um vizinho com o qual está tecnicamente em guerra, e afirmou “saberá o que fazer” caso o equipamento russo chegue às forças de Assad.
Os chanceleres da UE anunciaram a suspensão do embargo em Bruxelas, ao fim de horas de reunião. Analistas acreditam que a medida pode acirrar o conflito, embora porta-vozes da UE tenham descartado qualquer remessa de armas aos rebeldes sírios antes da conferência internacional, que deve reunir-se no mês que vem, em Genebra. A Rússia, no entanto, considera que os preparativos para o encontro já foram comprometidos, como ressaltou o vice-chanceler Ryabkov.
Para David Patel, especialista em Oriente Médio da Universidade Cornell, em Nova York, a reação russa, ao oferecer armamento ao regime sírio, seu aliado, não é diferente da decisão dos líderes europeus, e dará uma vantagem para Assad à mesa de negociações. “Isso aumenta seu poder de barganha e a chances ao regime de conseguir concessões por parte dos rebeldes e de seus aliados”, observa Patel. No entanto, o especialista duvida que um eventual acordo seja cumprido, devido à divisão interna dos rebeldes sírios. “Não se sabe se haverá alguém falando pela maioria dos insurgentes. Se o governo sírio fechar um acordo com apenas parte dos opositores, não é certo que todos venham a acatá-lo”, pondera.
A Coalizão Nacional da oposição Síria considerou a suspensão do embargo pela UE uma medida tardia. “É um passo positivo, mas tememos que seja insuficiente e que tenha sido dado tarde demais”, declarou à agência de notícias France-Presse Louay Safi, porta-voz da organização. O opositor relata que o povo sírio está “decepcionado” e precisa de proteção. “As armas são um elemento para isso, mas também gostaríamos que a União Europeia adotasse uma posição mais firme”, queixou-se.
Israel em guarda
O ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon, respondeu ao anúncio de Moscou sobre os mísseis antiéreos pronta e duramente. “As entregas não foram feitas e espero que não venham a ser. Mas, se os S-300 chegarem à Síria, saberemos o que fazer”, afirmou. A possibilidade de uma resposta militar israelense torna ainda mais complexa a situação na região. “O medo de Israel é que armas de alta tecnologia ou armas químicas cheguem às mãos de seus inimigos diretos, como o Hezbollah”, pondera Patel. Apesar de ter feito alertas sobre o repasse de equipamento a grupos que considera “terroristas”, o governo israelense tem tentado manter-se do conflito sírio. “É uma situação sem saída para eles, especialmente quando mais armas estão chegando para o Hezbollah”, avalia Ranen Omer-Sherman, especialista no conflito árabe-israelense da Universidade de Miami.
O possível envolvimento de Israel na crise síria diz respeito também a sua rivalidade com o Irã, que apoia o regime de Assad e fornece ajuda militar ao Hezbollah. Omer-Sherman acredita que, caso isso se torne inevitável, as forças israelenses optarão por ações pontuais. Apesar do risco de o conflito contagiar também os palestinos, o estudioso sustenta que levará algum tempo antes que os ecos da Síria cheguem à Cisjordânia e à Faixa de Gaza: “No passado, o Hamas, que controla Gaza, não se mostrou ansioso por uma aliança com o Hezbollah, e não acho que seja o caso desta vez”. O especialista também afirma que os divididos insurgentes sírios não estariam inclinados a enfrentar Israel, mas ressalta que a situação é “certamente explosiva”, e ameaça se alastrar pela região.
FONTE: Correio Braziliense via Resenha do Exército
Engraçadinhos esses russos né?
Se eles querem apoiar o Assado, porque não mandar ARMAS para ele?
Porque mandar mísseis antiaéreos, se os rebeldes não tem força aérea?
R: eles não querem apoiar o governo coisíssima nenhuma! Querem mesmo é impedir Israel de atacar!
De qualquer maneira não fará a menor diferença. Israel entrará lá a hora que bem entender e fará o que quiser, na hora que quiser, como aliás já demonstrou. Pode botar uma bateria por km2.
Tio Jacó não deixará essas armas serem entregues.
Acha que Israel é páreo para a poderosa “Mãe Rússia”? não me faça rir amigo.
È engraçado como Israel mentir hein? Israel ataca a Síria de forma covarde com desculpa de que a Síria vai entregar armas para Hezbollah. Israel quer atacar e não quer que os outros tenham direito de se defender. Engraçado né?
Só falta aos iludidos acreditarem nas mentiras de Israel que esse míssil vai para Hezbollah né?
Israel está ameaçando atacar os navios Russos que vão levar essa arma até a Síria. Espero para ver esse arrogante do Israel cometer esse erro estratégico.
Por ser aliado dos EUA, Israel se sente intocável. Ataque os Navios Russos que quero ver….
Para a mãe Rússia não, mas para seus equipamentos, utilizados por sírios treinados de uma hora para outra sim e isso, como o Vader comentou, já foi demonstrado.
Caro Vader, por isso que digo que a melhor bateria anti aérea é a superioridade aérea, contra ela uma boa defesa anti-aérea é apenas um paliativo.
É óbvio que alguns s-300 não impediriam o avanço dos rebeldes, muito menos de Israel ou da OTAN na Síria, porém deixa claro que os alcoólatras do Kremlin não vão largar o osso do Oriente Médio assim tão fácil, e ai o buraco é mais embaixo, e eles entregam o que quiser pra Síria goste Tio Jacó ou não,depois de entregues são outros 500 e ainda assim duvido muito que os Judeus ajam diretamente a respeito.
Pois o medo que essa nova guerra fria em volta Síria se torne um conflito de proporções maiores e incontroláveis, impedem uma ação direta da Rússia OTAN ou Israel por hora, até que algo assim ocorra eu acredito que tudo vai terminar em pizza, Assad continuara no poder e o povo na merda…
Caro Ricardo, já deu pra perceber que de fato a Rússia considera a Síria importante, no entanto que está agora enviando armamentos a mesma, eles óbviamente vão fornecer algum tipo de treinamento ou algo similar, que permita aos militares operarem tal sistema, que dúvido que não seja um pouco complexo, necessitando de qualquer jeito de um bom treinamento, e como o Rafael ai já mencionou, mais pra frente podem vir mais sistemas e etc, então a Síria não é alvo fácil como muitos pensam não, quem aqui gosta de Israel que me perdoe, mas eles só bancam o macho pra cima de país despreparado.
Pelo nível do preparo de Israel qualquer país é mesmo despreparado se comparado a ele. Israel está muito acima da média mundial.
Israel parece prezar muito pela sua segurança e de sua população e está um passo á frente de seus vizinhos e alguns desafetos não tão vizinhos assim.
A culpa não é de Israel se seus desafetos são incompetentes, porque dinheiro eles têm aos montes, sem falar que Israel atacou a Síria um dia desses (com sucesso) e quem parece que não teve peito foram os sírios.
Eu gosto de Israel (embora prefira um bom bife a cavalo ao ponto) mas se não gostasse iria ter a mesma impressão que tenho.
Também o fato de “gostar de Israel” (seja lá o que isso for) não me impede de reconhecer e desaprovar eventuais arbitrariedades, desmandos e desumanidades que esse país comete contra outros povos, o que aliás não tem nada a ver com o tópico discutido nesse post.
Caro Bosco, o problema não é o outro ser incompetente, mas sim o outro não ter o apoio que Israel tem, com seu PIB na posição de número 50°, e ter o que eles tem, acho que é óbvio dizer que se não fosse os EUA, essa moral toda estaria bem abaixo, eu entendo, acho também Israel um país bem equipado, admiro suas FA, mas não necessariamente seu governo, não vou discutir os motivos, porque vai fugir do assunto aqui proposto.
A Rússia tem o controle do que está acontecendo na Síria, numa guerra civil a mais de um ano.
A Otan chegou a se coçar para intervir, Moscou mostrou as garras, movimentou navios e fez ameaças. A Otan parou.
Agora , já falei isso antes, a Rússia vai vender o que quiser, Assad está desesperado e vai comprar até fumaça na vã esperança de vitória, tenho certeza de que se nos bastidores a Rússia liberou a derrocada de Assad – isso vai acontecer- tic tac … contagem regressiva.
Não há duvidas quanto a superioridade bélica de Israel sobre a Síria, que aliás esta falida e em guerra civil, para os judeus seria como um lutador profissional de MMA bater em um paraplégico, porém o envio de armas da mais alta tecnológia diretamente pela Rússia e para defesa de interesses claros da Rússia muda o totalmente o cenário pois poderia configurar uma agressão direta ao Kremlin caso esses sistemas anti-aereos fossem destruidos, esses sistemas buscam como bem disse o vader impor o dedo russo na lide para que ninguem se intrometa.
Perfeito Rafael, era isso que eu queria dizer, por isso eu acho que todo cuidado ali é pouco, ou Israel irá recuar, ou simplesmente irá para o “Deus no acuda”, porque se a Rússia entrar de cabeça nessa briga, Israel apesar de seu poderio e superioridade tecnológica, irá dançar bonito na mão dos Russos, EUA acho pouco provável se meter nessa briga, tendo em mente que estaria arriscando o futuro da Europa, assim como de seu próprio povo ao fazer isso, melhor deixar os caras lá se matarem e boa, os Russos enviam algumas Vodkas juntas a esses S-300 e fechou rsrs.
Bravone,
A Rússia é um bom exemplo do que um país com PIB menor que o Brasileiro pode fazer com sua defesa se houver interesse.
Israel é outro exemplo. Primeiro que o PIB de Israel não é pequeno, está em torno do 40º lugar, e visto pela dimensão territorial e população é algo respeitável, mesmo porque não é um exportador de petróleo e tem uma economia altamente diversificada.
Se os judeus do mundo todo mandam dinheiro pra Israel, ótimo para eles. Na verdade essa avalanche de dinheiro só deve ser superada pela quantidade de dinheiro mandada pelos árabes, persas e turcos que vivem fora, para seus países de origem.
Também se eles têm um padrinho poderoso, parabéns pra eles. Quisera tivesse um! rsrssss
Como as relações internacionais são movidas por interesse, os EUA deve ter interesse em “sustentar” Israel. Pior somos nós que perdoamos 1 bilhão de dólares dos países africanos, né?
Não vejo nada de errado nisso, mesmo porque não sou cidadão americano e pouco se me dá pra onde vai o dinheiro do contribuinte de lá.
Quanto ao governo de Israel, e também sem querer entrar no mérito, ele é o que é porque está inserido no contexto que está e tem que responder às ações que existem no mundo real, e não num hipotético mundo de fadas e de faz de contas. Simples assim! O mundo é um lugar perverso e perigoso e os israelenses tentam sobreviver nele se equilibrando entre a brasa e o espeto.
Os outros que façam o mesmo!
Um abraço.
Quanto ao S-300, a menos que seja operado por russos, um sistema desse porte e complexidade precisa de no mínimo 2 anos para capacitar seus operadores.
E pessoal, qualquer intervenção que ocorrer na Síria será de comum acordo com Moscou e apesar de mover um navio aqui e outro ali, vender um S-300 aqui e outro ali, os russos estão tão ansiosos quanto o resto do mundo para acabar com essa situação insustentável e eles sabem que negociando eles não perdem nadica de nada.
Hoje, americanos e russos são parceiros, apesar de vez por outro tentarem passar outra impressão.
Bosco, o PIB de Israel, segundo o FMI, é o 51° maior do mundo, é uma posição bem distante, e com os equipamentos e nível militar que eles tem, é “muito” para eles, parte desse poderio militar todo com certeza vem dos norte-americanos, o Brasil já é roubado por seu próprio povo, não vai querer o país com as pernas abertas pra outra nação também né? eu quero é o Brasil andando com suas próprias pernas e criando suas próprias tecnologias, depois de termos uma nação realmente estabilizada e o país finalmente livre dessa corja, ae quem sabe isso seria bem vindo, Israel em minha humildade opnião, não é nada mais do que uma simples “marionete” dos EUA, que o sustentam e portanto ditam suas ações, mas ae já é outro história.
*Humilde opinião
Portanto acho que ele vai ser operado por militares Russos, se houver de fato alguma urgência e o tempo não for problema (dúvido), um ataque a esse sistema, se estiver sendo operado por militares Russos, seria categorizado como um ataque a própria Rússia, é ae que Israel iria se estrepar, então acho que disso não passa.
Bosco, o PIB Russo já superou o Brasileiro, não somos mais a 6° maior economia, agora é eles.
Segundo dados de 2011 do FMI o PIB Nominal da Russia (1.8 mil bilhões) é ainda bem menor que o do Brasil (2.6 mil bilhões), e o PIB per capita de ambos são quase iguais com leve vantagem russa. Mas esse não é foco da discussão,e os russos são tão bem armados pelo mesmo motivo que Israel, necessidade, muito maior do que no caso brasileiro.
Voltando ao tópico, o problema é exatamente esse, a Russia e Ocidente chegarem a um acordo, a muito em jogo para os dois lados e ninguém quer perder! Por isso não acredito em acordo nesse momento , e nem em uma atitude unilateral agressiva por qualquer uma das partes.
Como ja disse, esse conflito vai acabar através da boa e velha diplomacia (ou pizza mesmo) sem intromissão militar decisiva dos já desgastados com duas guerras no OM, EUA ou da capenga OTAN (reclamam tanto das FA brasileiras mas nas operações da OTAN no Afeganistão os dinamarqueses, sim os poderosos nórdicos, sofriam constantemente com falta de munição), Israel não vai fazer mais do que um ou outro ou ataque leve, localizado e cirúrgico em alvos de pouca ou relativa relevância para o conflito na Síria. A Russia então nem se fala, ja tem muitos problemas internos.
Como ja disse, esse conflito vai acabar através da boa e velha diplomacia (ou pizza mesmo) sem intromissão militar decisiva dos já desgastados com duas guerras no OM, EUA ou da capenga OTAN (reclamam tanto das FA brasileiras mas nas operações da OTAN no Afeganistão os dinamarqueses, sim os poderosos nórdicos, sofriam constantemente com falta de munição), Israel não vai fazer mais do que um ou outro ou ataque leve, localizado e cirúrgico em alvos de pouca ou relativa relevância para o conflito na Síria. A Russia então nem se fala, ja tem muitos problemas internos.
Querendo ou não, gostem ou não, estes equipamentos não demorarão muito tempo inteiros, caso entrem na Síria. Quando, e se entrarem, serão destruídos. Sabem porque? Simples. Israel não vai deixa-los inteiros. E o que a “Mãe Russia” vai fazer? NADA, ABSOLUTAMENTE NADA.
Israel não tem o menor interesse em entrar nessa guerra, senão já tinha feito. Porém Israel já mostrou que não vai ficar “deitada em berço esplendido” enquanto a Síria recebe estas armas, muito boas por sinal.
Israel não é a Georgia. Não se enganem achando que se Israel destruir estes S300 os Russos vão pra guerra. Não vão mesmo. S300 em território Sírio, operado ou não por russos, virará pó. Quem não gostar que vá pra cama chorar pra “mamãe” russia.
A Russia já teve tecnologia de ponta, hoje não tem mais. Ah, mas a Russia tem armas nucleares capazes de atingir Israel… e? vão fazer o que com elas. Além de Israel também ter, ninguém em sã consciência vai começar uma guerra nuclear. E fora isto, não há nada mais a ser feito pelos russos.
E caso pensem que a “mãe” Russia vai mandar sua poderosa força aérea para atacar Israel, sabe-se la por onde passariam, boa sorte. Terão pela frente os melhores pilotos de combate do mundo equipados com máquinas formidáveis.
Na minha opinião, os russos erraram ao entregar estas armas… correm o risco de serem desmoralizados por não poder fazer nada quando Israel os destruir.
Este, infelizmente, é um conflito muito complexo de resolver, e não serão alguns S300 que vão mudar o jogo.
Caro Flavio, você subestima de mais os Russos, você não faz idéia quem são esses caras ou mesmo a capacidade que eles possuem, se você quer demonstrar o seu fanatismo por Israel, fique a vontade, mas não ache que é o certo, melhores pilotos do mundo? onde está escrito isso? é algo reconhecido mundialmente? ou é apenas uma mera opinião pessoal sua? a Rússia não possui tecnologia de ponta? estão entre as nações com maior tradição no ramo e você me solta essa asneira? estão desenvolvendo um caça de 5°G e os caras não são de nada? rsrsrs me poupe heim.
Prezados
Pedindo lincenças para ingressar na discussão creio que:
1) Evidentemente o envio destes sistemas não visa conferir vantagem direta contra os rebeldes, mas dificultar uma intervenção à moda do que foi feito na Libia. Os Russos conseguem, com isso, um duplo benefício. Primeiro, mantem um enclave estratégico no oriente médio que é sua base naval. Evitando ou dificultando uma operação de apoio aéreo europeu ou dos EUA, estarão dando sustentação ao regime de Assad, ou, ao menos prolongando-o. Sabem eles que um outro regime dificilmente lhes conferiria um tal privilégio. Em segundo lugar, estão faturando umas boas centenas de milhões.
2) Embora não seja uma novidade sistemas de armas russos/soviéticos serem operados por militares russos/soviéticos em outros paises, coisa que ocorreu, por exemplo, com o SAM 6 no egíto no final dos anos 60 e início dos 70, é muito pouco provável que estes sistemas venham a ser operados por russos. O risco seria enorme. Certamente os russos hoje não tem um motivo, como tinham aquela época, para correr um risco de envolvimento direto no conflito. Mesmo aquela época, é preciso lembrar, eles deixaram o Egito antes do Yom Kippur. Fora os exemplos da Coreia e do Vietnã, sendo que no primeiro inclusive seus pilotos combateram, mas onde um envolvimento direto nunca foi admitido. Hoje, não há mais gerra fria a justificar um risco de envolvimento direto. Um aliado e uma base naval não justificam isso, até porque um envolvimento russo implicaria um envolvimento norte-americano em contrapartida e hoje os russos não tem mais o poderio que tinham antes.
3) Israel desde seu princípio, sabedor que lutava por sua existência, buscou ter FA bem preparadas. Atingiu um padrão de excelência que os torna hoje os mais bem preparados militares do mundo, e por este motivo lutou e venceu as 04 guerras contra os árabes em inferioridade de condições,foas a várias campanha menores no libano e em gaza. Nisso, nem sempre teve o apoio grande dos EUA ou outros paises, pelo contrário, aé embargos sofreu, como dos franceses. Hoje, certamente o apoio dos EUA, que tem em Israel seu grande aliado (inclusive por motivos históricos e internos dos EUA) no oriente médio,e que lhe subsidia armas, é um fator importante, mas ainda que ele não houvesse, Israel não seria um páreo com menos força. Destaco que, como os colegas, reconheço incongruências e posturas equivocadas no governo israelense, mas so forçado a admirar e reconhecer as qualidades de suas FA.
4) A presença dos sistemas não impedirá um ataque de Israel se eles assim o desejarem. israel pode atingir os sistemas dependendo da situação mesmo sem entrar no território sírio. No caso do S-300, como é muito pouco provável que ele viesse a ser usado pelos gurpos opositores de Israel, dado seu tamanho e dificuldade de ocultação, é pouco provável que a sua presença desencadeie uma ação israelense, diversamente do que ocorreu estes dias atras, quando eram armas menores. Impedirá, contudo, um ataque europeu.
5) Concordo que a tendência será resolução via diplomacia, com Assad saindo e os interesses russos sendo mantidos (esta será a meta dos dois lados), embora ache que isso não vá ocorrer, pois os sucessores eventuais de Assad não cumprirão a palavra por muito tempo em relação aos interesses russos. A intervenção norte americana em garantia pode costurar uma composição destas, onde todos saem “ganhando”.
Os Sírios não tem tempo para treinar uma tripulação para operar esses sistemas, digo que nem capacidade talvez, portanto a Rússia deve se mexer com relação a isso, fornecendo uma tripulação treinada para operar o mesmo, do contrário qual seria a utilidade desses sistemas? intimidação apenas? acho que não.
Como a Rússia não tem capacidade para enfrentar os EUA? alguém aqui ainda acredita na superioridade norte-americana? os mesmos caras que estão a dever 2 Trilhões aos Chineses? que estão enrolados até o pescoço em uma guerra que já deveria ter terminado a muito tempo atrás? que sugou e está sugando enormes recursos e dinheiro? sustentar um combate contra a Rússia e seus aliados, possívelmente a China, está fora da capacidade dos EUA.
Bom, caro Bravoone, boa noite.
Primeiramente, não tenho fanatismo nenhum por Israel ou por quem quer que seja. Sou apenas realista e pragmático.
Já que você conhece tão bem os “caras e o que eles podem fazer”, por favor, compartilhe conosco sua opinião sobre o que a Russia faria caso os “jacós” resolvam destruir estes S300 em território sírio.
Sobre os pilotos, bem, é reconhecido por qualquer cidadão lúcido e realista que eles tem uma formidável força aérea e os melhores e mais provados pilotos em combate sim. Afinal os caras vivem em guerra.
Os russos tem sim tecnologia, mas na minha opinião, não é de ponta, mesmo estando trabalhando no desenvolvimento de um caça de quinta geração. Me diga que equipamento russo é melhor que um homologo ocidental. Se não conseguem ser melhores, então não é de ponta, mas isso é meu modo de pensar.
Sou apenas realista. Caso Israel queira, vai destruir estes S300 e a Russia não fará nada a não ser esbravejar. E caso você não concorde, peço mais uma vez que me mostre o que os russos podem fazer.
Israel não é Georgia, não vai ser nada fácil retaliar algo que os judeus façam.
Eu realmente acredito na superioridade americana. Não acredito é em saci, duendes, fadas.
Sinceramente, tirando de cena as armas nucleares – caso de destruição mutua, eu, e todos os realistas, acreditamos na superioridade americana em caso de conflito sim. Numa guerra convencional sem invasão territorial, sinto lhe informar, mas a Russia dançaria feio.
Só pra efeito de comparação, enquanto os russos estão desenvolvendo pak-fa, os americanos estão desenvolvendo x-47B, LaWS etc… Ah, e os USA já tem caça de quinta geração ta 😉
Se tais sistemas estiverem sendo de fato operados por militares Russos, tal ataque poderia ser considerado um ataque a própria Rússia, como já foi dito pelo Rafael inclusive, não, você pode dizer que eles são bem treinados e etc, assim como qualquer outro aviador pertencente a uma “profissional” unidade aérea, mas que são os “melhores do mundo”, ae já é ufanismo, essa questão de qual equipamento é melhor e etc, é uma mera questão de opinião, que inclusive não cabe ser discutida aqui, a não ser que você saiba fazer uma avaliação utilizando a metodologia de ppm (modo correto de avaliação) entre os equipamentos Russos e ocidentais, a Rússia poderia responder de diversas formas, não sou estrategista militar para determinar o que ela poderia ou não fazer, a questão é que, existe sim grande chance desse sistema vir a ser operado por militares Russos, tendo em vista que não exista tripulação adequada para utilizar o mesmo atualmente na Síria, se Israel por ventura decidir destruir esses sistemas, ceifando a vida de seus militares, eles podem sim decidir responder a isso com um ataque a Israel, pois o envio desses sistemas modifica todo o cenário, quem não vai fazer é o Tio Sam, se a China fecha a cara e leva ao tribunal, podem dar adeus ao estilo de vida deles, e olha que isso é apenas a dívida envolvendo a China heim, juntando com o resto passa dos 16 Trilhões.
Boa noite!
Desenvolver equipamentos é uma coisa, os EUA ainda vão fazer muito isso, mesmo sendo apenas um bando de mendigos de terno, mas agora utilizá-los mesmo em combate, ainda mais contra a Rússia e possívelmente a China, ae é outra história, se o Iraque por si só suga 2 Trilhões a eles, quanto você acha que uma guerra dessa magnitude custaria aos mesmos? vai abastecer o tanque dos jatos com o que? ferrugem? não é de interesse de nenhum dos dois iniciar um conflito desse, desde que os norte-americanos se mantenham na deles .
É, então russos terão que perder a vida nos equipamentos, caso a “mamãe” Russia resolva enviar seus militares para a Síria.
Disse e repito, a Russia não fará nada a não ser condenar a destruição de seus equipamentos, caso Israel decida faze-lo. A Russia simplesmente não tem estrutura pra atacar Israel de modo convencional.
China fechar a cara? Se fizerem isso, e os americanos tirarem suas empresas de la, e quem vai fechar é a China.
Meu caro, a vida real é muito complexa pra decidir no “fechar a cara”. Os chineses não vão tão cedo puxar briga com os americanos, ainda mais por causa da Síria. Dívida de 2 trilhões? Em caso de guerra, a China já começaria levando um tremendo calote.
Seja realista. Os Russos reclamaram no caso do Afeganistão, do Iraque, da Líbia. E NÃO FIZERAM NADA. Só estão assim tão “perturbados” por medo de perder um porto estratégico, só isso.
Fato é fato, desejo é desejo. O FATO é que Israel vai fazer o que bem entender quando estes S300 chegarem na Síria, e os russos vão apenas reclamar na ONU e fazer média com a imprensa. NÃO PODEM FAZER NADA MAIS QUE ISSO.
“Bravoone disse:
30 de maio de 2013 às 1:37
Desenvolver equipamentos é uma coisa, os EUA ainda vão fazer muito isso, mesmo sendo apenas um bando de mendigos de terno”
É, acho que o fanático aqui não sou eu.
Tenha uma boa noite meu caro.
Acha mesmo que a Rússia não possui capacidade expedicionária suficiente para peitar Israel? o que é Israel perto da Rússia para começar? Estados Unidos tirarem suas empresas de lá? sério mesmo? meu caro, essas empresas são privadas, o governo não tem o que se intrometer, quem decide ou não é o mercado e jamais que eles fariam isso, afinal estariam perdendo dinheiro e “muito” dinheiro início de conversa, se dúvidar os caras até abandonam os EUA e vão morar na China rsrs, você acha que é fácil assim? isso não é um buteco onde você compra fiado e depois some no mundo, se a CIJ determinar o pagamento imediato dessa dívida, bau bau superioridade, bau bau sonho americano, aliás é bem isso mesmo, um sonho!, boa sorte para Israel, quem sabe eles eles ganham na loteria e terminam igual ao seu padrinho milionário, endividados até as tripas rsrs.
Bravoone, façamos uma análise sensata e calcada em dados e precedentes históricos.
Embora a Russia, enquanto URSS ainda, tenha ameaçado uma intervenção aerotransportada pouco antes de 1973, na crise de escaramuças que precederam o Yom Kippur, e justamente em favor dos egípcios contra os Israelenses, quando tinha, aliás, capacidade para isso (tinham duas divisões desta natureza),e os árabes eram todos contra Israel, nunca o fez. Hoje a Russia não dispõe de capacidade expedicionária, seja aerotransportada, seja via mar (pois nunca teve uma força expressiva de fuzileiros navais) para atuar nem contra Israel, nem a favor dos Sirios em seu teritório.
Tampouco a morte de alguns militares ou mesmo civis eventualmente (tecnicos) russos a faria agir assim e lançar-se em uma guerra de larga escala, sobretudo porque não seria uma guerra contra os EUA, que certamente interviriam. Acabaria sendo uma guerra contra a OTAN. Lembro que hoje a OTAN, esmagadoramente superior, tem, além de tudo, uma posição estratégica no Afeganistão, coisa que não tinha na época,além do que vários países da cortina de ferro, antes alinhados e fornecedores de suporte ao pacto de varsóvia, hoje fazem parte da OTAN.
Aliás, para que se tenha uma idéia, durante a operação Rolling Thunder e nos bombardeiros da fase final da guerra, após 1973, contra o Vietnã do Norte, mais de 2000 de 15000 chineses enviados pelo regime de Pequim morreram no Vietnã e a China não fez nada. O principal porto vietnamita foi bombardeado com navios russos atracados lá no fim da guerra e nada foi feito pela Rússia (então URSS).
Sintetizando, é mais fácil cair um meteorito na minha cabeça agora do que a Rússia agir com forças convencionais contra Israel. Mas então por que ela enviou navios para lá? Retórica de poder.
Também não irá mandar militares para operar o S-300 por conta do risco de fiasco, e se estes forem destruídos, se já tiverem pagos de preferência, irão fazer o mesmo que fizeram estes dias atras (nada). Cobre-me aqui daqui alguns dias sobre isso.
Armas nucleares são feitas para não serem usadas. Inclusive são a melhor arma para não se precisar usar. Se não foram usadas na crise dos misseis cubanos, quando os EUA os peitaram abertamente e impuseram um bloqueio naval, momento em que a URSS era bem mais próxima em capacidade que os EUA hoje, hoje, com certeza, é que não o serão.
Os EUA estão saturados de guerra e dos gastos de 10 anos de campanhas contínuas, mas é inegável que hoje, mais do que nunca, eles tem uma supremacia militar absoluta. Sua marinha desloca mais tonelagem que todas as marinhas do mundo juntas. Podem atingir qualquer ponto do planeta em menos de 24 horas com bombardeiros ( isso pra não falar em misseis) e sua capacidade expedicioária comprovou-se em 03 ações de volta nos ultimos 20 anos,onde atuaram com efetivos equivalentes as Forças Armadas do Brasil a milhares de km de distância, inclusive em mais de um ponto simultaneamente. Acredite-me os russos não irão comprar esta briga, seja por quem é o adversári potencial, seka pelo infimo motivo que teriam.
Estão apenas fazendo retórica para ganhar o máximo possivel com a situação. São inteligentes e experientes neste jogo. Eles o jogam a quase 70 anos, e bem.
colombelli disse:
’30 de maio de 2013 às 6:18
Bravoone, façamos uma análise sensata e calcada em dados e precedentes históricos.”
Meu caro, pedir que esquerdistas façam analises sensatas é pedir demais não?
Concordo com tudo que você disse. Se na época da crise dos misseis não peitaram os americanos(ainda bem), hoje é que não farão.
Juntar um monte de ferro velho da época soviética com alguns equipamentos novos não os torna tão bons assim.
E sobre a dívida americana…bem, tem gente precisando estudar economia 😉
Quando leio comentários do tipo “grande poder da mãe Russia”, pronta para ser e acontecer em qualquer situação se assim o quisesse, daria até vontade de ver o circo pegar fogo para ver a pratica dos fatos destruindo um monte de retóricas fanáticas. Digo daria porque não vale a pena mais gente morrer do que já esta morrendo se o conflito tomar escala mundial. Se um conflito totalmente deflagrado já sairia caro para os EUA e/ou Israel, em todos os sentidos, imagina então para a Russia de hoje. Tomara que a situação não piore (sei que já esta muito ruim, mas devemos lembrar que sempre da para piorar ainda mais) para que o cenário real não comprove que o colega esta errado. Enquanto isso, vamos convivendo com a opinião e a retórica livre, mesmo que contaminadas por ideologias.
Um forte abraço a todos os colegas.
Esquerdista? então quer dizer que só porque não partilho da mesma ideologia furada que você eu agora sou esquerdista? é pra rir mesmo, a Rússia pode muito bem atacar Israel de modo convencional, seja por meio de seus Tu-160 ou por seus submarinos nucleares e de mais unidades navais, não há nem necessidade do uso de ICBMs para subjugar Israel, mas se alguns acreditam que isso ainda não é possível e que o padrinho milionário super hiper mega fuderozo dela vai salvá-los de tudo, bem, tenha bons sonhos então, pois o mesmo ainda não caiu por boa vontade de algumas nações, pois endividado até o pescoço eles estão, mas é claro que admitir isso fere o ego de muitos aqui, vamos ver quem é que cai primeiro então 😉
Até!
Grato pelo seu texto colombelli.
Rkzen, pergunte ao “lixo” dos nazistas o que eles acham da Mãe Rússia, se o pesado punho dela é apenas fantasia ou uma realidade, um conflito desses saíria muito caro para os EUA, mas o problema é que eles já devem de mais, é ae que as coisas se complicam, a Rússia não possui níveis tão alarmantes como esses, podendo sustentar as coisas por um período, ainda mais se tiver apoio Chinês.
Forte abraço!
*período maior.
Amigos, a Rússia já bateu nos dois mais poderosos exércitos que a Terra já conheceu, o de Napoleão e o de Hitler.
Vamos ser realistas, se os EUA sofreram com Iraque e Afeganistão imagina com um país que tem capacidade e recurso para manter uma guerra longa.
Espero que isso não aconteça.
Caro Bravoone, quantos PAs a Rússia pode levar para atacar Israel?
Obrigado…
PS: essas armas não serão entregues; e se os russos tiverem mesmo culhão para entregá-lãs, o que D U V I D O, serão destruídas pela HeyAvyr. Ponto. E a Rússia que vá chorar na caminha, que é mais quentinho… 🙂
Caro Vader, você acha que a guerra é só Porta-aviões? ou que essa é a única maneira dos Ases Russos mandarem ver em Israel? haha, vamos ver o que acontece então rs.
Abraço
Bravoone, mas será que o poder relativo da Russia de outrora se encontra nos mesmos níveis de hoje? Imagino que a espetacular (não estou sendo irônico) capacidade que o exercito vermelho tinha na segunda guerra de assimilar baixas pode não ser mais tão decisivo no caso em questão, considerando que atacar um ponto distante é bem mais complicado do que se defender ou atacar um vizinho. Sobre o endividamento americano frente a China, seria ate um boa desculpa para os USA cancelarem a divida, a titulo de indenização, caso ocorresse um ataque Chinês a unidades americanas ou a um aliado direto. Desse ponto de vista, mais vulnerável do que quem deve esta quem precisa receber.
A Rússia possui os TU-160, agora modernizados são excelentes armas de ataque a longas distâncias, também não vamos esquecer sua força naval, submarinos nucleares, contratorpedeiros, cruzadores e etc, eles nunca vão dispor tropas em território Israelense, afinal a IDF é uma força respeitável nesse cenário, e os Russos não podem mais emplacar uma guerra de desgaste, não possuem mais o efetivo que tinham na WW2, portanto se forem agir contra Israel, o correto seria mesmo partir Israel ao meio com uma saraivada de mísseis balísticos e outras armas lançadas a partir do mar e do ar.
E não ache vocês que os 100 Nukes da IAF são capazes de fazer a Mãe Rússia recuar ou mesmo temer Israel, a mais poderosa força nuclear do mundo iria tratar de responder a isso com folga.
Mensagem Londres jornal “Al-Quds al-Arabi” que o sistema de míssil antiaéreo russo (ADMS) C-300 com os nossos conselheiros militares já estão na Síria. Notou-se que a oferta desses tipos de armas de defesa aérea no país foram realizados em segredo nos últimos dois anos. E atualmente em território sírio são os quatro sistema divisional S-300, um contrato de fornecimento que foi assinado em 2010. AAMS Divisão mascarado e dispersos em áreas onde a maioria da população xiita, leais a Bashar al-Assad. É possível que esta informação, o presidente russo, Vladimir Putin trouxe para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Então tá então!!
Acho que encerro por aqui, tenha uma boa noite!
Confesso que dei boas risadas…. Como é legal ver o ufanismo dos “filhos da mãe Russia”