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Me desculpem, agora que atentei ao título, “rifles de assalto”.
É a pressa…
Colombelli
11 anos atrás
Do primeiro alemão aos mais modernos, salvo o Bull pup, pouca coisa mudou. Só mostra a excelência do projeto alemão que serviu de base para todo o resto.
Vader, tens razão na falta, pois a rigor, os norte-americanos chamam o fuzil de rifle e armas ai representadas na nossa concepão são fuzis. Diz a oração ” This is my rifle. There are many like it, but this is mine….”
Lyw
11 anos atrás
Vader disse:
28 de maio de 2013 às 14:41
Também deixaram de fora o H&K G3 e o IMI GALIL!
Luis
11 anos atrás
O Galil aparece no poster, acima e à esquerda do AK-47 (IMI Gali – Israel, 1972). O FN FAL e o HK G3 não aparecem, mas deveriam afinal também são fuzis de assalto (mesmo calçados no calibre 7,62 x51 mm, assim como o Springfield M14 e o Armalite AR-10). E existem fuzis modernos nesse calibre (HK 417 e FN SCAR-H).
Colombelli
11 anos atrás
De fato o velho FAL foi usado por mais de 1/3 dos exercitos do planeta, inclusive pelos Ingleses na forma do L7A1.
Prezados, o FN-FAL e o HK-G3 são “battle rifles” e não “assault rifles”.
Não são portanto, ao menos na visão americana, rifles de assalto.
Por isso não aparecem, como também não aparece o SCAR-Heavy, ou o M1 Garand, por exemplo.
Tenho a impressão que em português o mais correto seria diferenciar o fuzil (FAL, SCAR-H) do rifle (AK-47, M-16), como os da imagem.
Sds.
Luis
11 anos atrás
Fuzis e rifles são a mesma coisa, a priori. Fuzil de assalto é um tipo de fuzil, assim como os de precisão (sniper), antimaterial, de ferrolho manual, semiautomático, etc. Não entendo essa visão americana, todos tem carregadores destacáveis de 20 ou mais tiros e seletor de modo de disparo (simples/rajada tripla/auto).
O Springfield M1 Garand nunca foi fuzil de assalto, e sim ‘Military self-loading rifle’, como o Gewehr G43, o Tokarev SVT38/40, o SAFN 49, MAS-49, SKS, Ag m/42 Ljungman.
O M16 do poster é o M16A3 e não A4. A versão A3 tinha o mesmo guarda-mão da A2, só que a alça de manejo é removível e a rajada de três tiros passou para full auto, como no M16 e M16 A1, da época da Guerra do Vietnã. Que eu saiba, as FA americanas não usam a versão A3. A versão A4 nem tem alça de manejo, com trilhos para acessórios nos 4 lados do guarda-mão, e voltou para a rajada de 3 tiros.
Bosco
11 anos atrás
O Colombelli confundiu o FAL com a MAG.
Bosco
11 anos atrás
Não creio que as omissões no painel sejam devido a alguma terminologia adotada e sim porque ele não pretendeu ser completo.
Houve várias omissões inclusive de fuzis de “assalto”.
colombelli
11 anos atrás
Bosco, sempre vi os ingleses se referindo à MAG como GPMG, so. Mas vc tem razão.
Luiz, tb com razão ao L1, no que me passei, mas na américa latina ele, FAL, ainda é usado por outros paises, embora não exclusivamente. Argentina, Peru, Bolívia, Uruguai (embora tenha comprado outros modelos). Em alguns paises da Africa, embora o predomínio do AK, ainda se vê também.
Fuzil é arma longa e raiada que dispara cartuchos exclusivos dela própria ou de outra arma longa, sejam eles dotados da redução de diâmetro cartucho/ projétil ( o neckdown, como é usual, na maioria), ou não.
Carabina é arma longa e raiada que dispara cartuchos igualmente disparados por armas curtas, quaisquer que sejam, inclusive os cartuhos “garrafinha”, com redução cartucho/projétil.
Uma arma de dois canos, retrocarga, raiada, com carregamento manual e individual da câmara, que dispara um cartucho somente disparado por arma longa é um fuzil.
Uma arma longa, mesmo que concebida com um modelo idêntico ao fuzil, se dispara cartuchos também disparados por arma curtas é uma carabina.
Uma arma longa não raiada que pode diparar projétil único e que mesmo que dispare projéteis so disparados por arma longa, não é um fuzil ( exemplo, calibre 12 com balote e sabot)
Logo, uma M-4 é um fuzil por disparar o 5.56×4,5mm. Ja o mesmo modelo de arma disparando um 9mm é uma carabina. Assim, e inclusive para efeitos legais, não temos a categoria rifle por aqui, o que para nos seria, coloquialmente, arma longa e raiada de projétil (carabina ou fuzil) em contraponto à arma de carga ou não raiada (que seria a espingarda ou cartucheira).
colombelli
11 anos atrás
Uma curiosidade, o FAL na versão britânica operou inclusive no Vietnã, nas mãos dos três batalhões australianos que participaram da campanha.
Outra curiosidade, o Cetme, o FAL e o G-3 foram os únicos “fuzis de assalto” ( empunhadura destacada e carregador externo nos moldes do STG 44) que operaram até medos da década de 90 o calibre 7,62X51 com adoção militar ostensiva, em contraponto a uma profusão de armas em calibre .556, como acima se vê.
Uma pergunta desponta. Uma vez que o novo fuzil imbel tem modelos em .223 e em 7,62mm (.308) sendo de de supor que o calibre a ser adotado será, regra geral, o primeiro, na Amazónia, onde há uma declarada ( e a meu ver injustificada) preferência pelo 7.62, este calibre será mantido? Lá, agora, esta em teste um modelo 5.56mm do lote inicial de um mil e poucos de experimentação doutrinária. Estará sendo alvitrado o teste também do 7,62?
Por fim, uma sugestão ao comando do exército. Já que o Imbel tem um modelo mais curto, que seja este colocado em dotação nas tropas de artilharia. Os artilheiros penam até hoje com o FAL convencional no serviço da peça, pois é muito longo e atrapalha horrores a mobilidade, sobretudo quando em bandoleira, ainda mais se usado o zarelho próximo à chapa da soleira para afixá-la.
Space Jockey
11 anos atrás
Os comentarios nao estao saindo…faltou o FAL
Rommelqe
11 anos atrás
Alguem pode dar alguma informaçãoadicionalcom respeito ao fuzil (?) brasileiro LAPA? Foi utilizado operacionalmente? Obrigado.
Space Jockey
11 anos atrás
Agora sim, vou tentar digitar o q postei ontem mais nao saiu:
Vader, “rifle” = “fuzil” em ingles, assault rifle = fuzil de assalto, a imprensa, e o brasileiro em geral faz uma confusao enorme em cima disto, separando Fuzil e Rifle como se fossem armas diferentes.
O FN FAL, que mora em nossos corações, se enquadra nesta categoria( Fuzil de assalto) q inicialmente foi definida como um Fuzil com tamanho reduzido, capacidade de tiro seletivo e que empregava muniçao de potencia intermediaria. TUDO isso o FAL possui/possuia. Quem tiver o privilégio/oportunidade, sugiro a leitura da revista Magnum ed. especial/dez de 92 – Submetralhadoras e fuzis de assalto – Narra toda a história desta categoria de arma, que nasceu na Segunda Guerra e hj é o cavalo de batalha dos exércitos modernos.
Space Jockey
11 anos atrás
Rommelqe, nao, infelizmente o LAPA nao saiu da fase de protótipos.
Space Jockey
11 anos atrás
colombelli, pelas minhas leituras, e segundo Ronaldo Olive, autor de vários artigos no Brasil e exterior, Carabina é praticamente um Fuzil com cano inferior a 20 polegadas, como por exemplo a FN CAL – carabina automatica leve- que era 1 cm menor q o M 16 , e q depois veio a se tornar FNC. Sob esta ótica o M4 seria, como, sua antecesora a CAR 15 uma …carabina. Mas todos chamam de Fuzil!
Carlos Peçanha
11 anos atrás
Infelizmente estamos mal com a Imbel e seus fuzis remendados de segunda mão, cópias derivadas do FAL, com algumas mexidas e vendidas a preço de G-36. Como a mentalidade atrasada dos milicos têm aversão ao sistema bullpup, jamais teremos um fuzil realmente moderno como o TAVOR, que daria um salto quântico ao EB. O TAVOR é produzido pela Taurus brasileira, dominamos o fabrico, nunca ia faltar peças, é um fuzil do futuro, moderno, pequeno, letal, avançado, mas os generais barrigudos de pijama acham que nossa tropa tem QI baixo para operá-lo.
colombelli
11 anos atrás
Space, esta classificação pelo comprimento do cano é uma das possiveis. A de emprego usual no Brasil, inclusive para efeitos legais, leva em conta o calibre.
A Puma .38 ou .44, por exemplo, (arma de posse e porte permitido, inclusive, mesmo no .44,o qual não pode prara arma curta) é carabina por conta do cartucho também ser disparado por revólver. Aqui o M-4 é considerado como Fuzil.
Carlos, concordo quanto a àdoção do Bull pup, mas não creio que o Imbel seja tão ruim assim. Creio que um aspecto que pode ter conspirado para a rejeição de uma arma com deste desenho mais moderno também seja o fato de, ordinariamente, o Bull pup não ter modelos em calibre 7,62, e este calibre poderá ser mantido em usso ainda ao menos em algumas unidades do EB,no caso das unidades de selva.
Space Jockey
11 anos atrás
A configuraçao Bullpup tem alguns problemas como a janela de ejeçao muito proxima ao ouvido e na troca de carregador. fora isso sao muito feios !
colombelli
11 anos atrás
Space. O fato de a janela ser próximo ao ouvido não interfere negativamente. O principal e mais saliente efeito do disparo é no quebra chamas. Ali sim o baque é grande. O FAL a um metro de distância da boca do cano, se sente a onda de choque até nos olhos quem esta na lateral. A janela ao lado do rosto será apenas uma questão de se acostumar em ver com o canto do olho algo brilhante pulando a cada tiro.
Já o aspecto do carregador, com um pouco de treino, prefiro ter o carregador na altura do antebraço ou na lateral e abaixo da cabeça, como é no Bull pup, do que a frente da empunhadura, como nos fuzis tradicionais. Fiz parte da equipe de tiro do 29 BIB e da 6a Brigada de Infantaria Blindada em 1995-1997 e realizávamos o tiro rápido a 200 metros, sentado, partindo da posição dé pé, com 10 tiros em 50 segundos e uma troca de carregador após 05 tiros. A posição do carregador à frente da enpunhadura e sem um referencial nítido de posição muitas vezes custava preciosos segundo nesta troca. A unica coisa que eu pessoalmente me resentiria com o um Bull pup seria perder justamente o ressalto do carregador como empunhadura pois sempre preferir segurar a arma por ali ao invés das placas do guarda-mão, o que permitia fazer presão para tras, como se faz usualmente na posição de tiro de combate à localidade.
Ja na posição de pé, onde, no tiro de precisão, o carregador do FAL é usado como apoio, com projeção do cotovelo respectivo no osso ilíaco ou logo acima, certamente o Bull pup o não é tão cômodo, ficando o braço em suspenso ou incomodamente acomodado.
A estética concordo. São feios e não tem aquele impacto visual. Alguns, como o Steyr parecem de brinquedo.
Eu também fui atirador de FAL e já atirei com fuzis bullpup, e confesso que 5 minutos depois de empunhar a arma me considerava acostumado. Qualquer fuzil bullpup moderno é tremendamente mais leve, mais cômodo, mais confortável, etc., do que o velho-de-guerra.
O Tavor é um excelente produto. É realmente uma pena que o Exército Brasileiro não o adote, ainda que parcialmente.
Sds.
Bosco
11 anos atrás
Mudando de pato pra ganso e falando de coisa completamente diferente, termos em inglês e português às vezes são completamente diferentes e dão a maior confusão.
Por exemplo, no boxe o que no Brasil é “direto” lá é “cross” (ou straight), o que para nós é o cruzado, lá é “hook”, o que para nós é swing lá é overhand, o que para nós é gancho, lá não tem um nome específico e chamam também de hook.
Off-topic end!!
Space Jockey
11 anos atrás
Beleza Vader, o assunto é meio confuso.
Só lembrando:
-o Americano diz que o México fica na América Central;
-o americano recebe o brasileiro com o cartás: “welcome to America ”
-o americano já propos mudar os nomes cientificos das espécies para o ingles ao inves do latim;(essa foi a pérola suprema deles)
O americano é assim, tudo tem que ser do jeito deles, mas nao é assim q a coisa funciona, imagino q esse poster vem de lá. Com ctza eles priorizaram nele apenas os Fuzis que calçam calibres em torno do .223/ 5.56, e excluiram os 7.62, como da p perceber .Em 1957 o calibre padrao da OTAN era o 7.62 x 51mm, e os EUA entraram nos primeiros anos do conflito no Vietnam com o M-14 Garand !
Em diversas literaturas que eu consultei, jamais eu tinha visto o FAL fora da categoria fuzil de assalto, assim como CETME/G3, M-14…
Os principais fuzis de assalto da segunda metade do séc XX, que equiparam exércitos em massa foram 4, a saber:
-AK-47, AKM, 74; Pacto de Varsóvia, Africa, Oriente Médio
-M-16; EUA e diversos outros países
CETME/G3;Espanha,Alemanha,Portugal, América do Sul,Africa
FN FAL; India, Paquistao, GB, América do Sul
Meu objetivo é apenas despertar um olhar mais crítico, longe de querer desmerecer a grande naçao do norte
Luis
11 anos atrás
“Em 1957 o calibre padrao da OTAN era o 7.62 x 51mm, e os EUA entraram nos primeiros anos do conflito no Vietnam com o M-14 Garand !”
O nome correto é M1 Garand, fuzil usado anteriormente na Segunda Guerra Mundial e Guerra da Coréia. M14 é outro fuzil, derivado do M1, ainda utilizado por snipers das FA americanas
colombelli
11 anos atrás
Outro aspecto do Bull pup é uma melhor distribuição do recuo, pois ficando o ponto de aplicação desta energia na cabeça do ferolho, e este sendo localizado entre o ombro e empunhdura ao invés de na frente dela, melhora bastante o controle e a recuperação da visada.
O interessante é que alguns paises realmente tem uma espécie de preconceito ou aversão ao Bull Pup, como é o caso dos EUA, Rússia e do Brasil. É uma coisa cultural que so pode ser superada com a introdução paulatina deste tipo de arma.
colombelli
11 anos atrás
Complementando, a Brigada Paraquedista e as brigadas de infantaria leve seriam o campo ideal para o Tavor, e também seria uma produção local, tendo em vista a licença da Taurus.
Space Jockey
11 anos atrás
Nao amigao, é M-14 Garand mesmo, o M-1 garand era um fuzil semi-automático e no poderoso calibre 30-06.
O M14 teve vida curta nas FAs norte americanas como fuzil regulamentar, no Vietnam acho q durou só 2 anos, porem as versoes q vc citou para atiradores de precisao tiveram grande sussesso, suas peças eram escolhidas a mao na linha de montagem para assegurar uma arma bastante precisa.Curiosamente ele chegou a ser usado pelo nosso CFN(poucas unidades acho) algo que nunca vi, mas li em uma revista.
jota
11 anos atrás
O Tavor é tão bom que os israelenses que o criaram NÃO o adotam, vão de M4
Luis
11 anos atrás
“Não amigão, é M-14 Garand mesmo, o M-1 Garand era um fuzil semi-automático e no poderoso calibre 30-06.
Errado, é M14 apenas (sem sobrenome), a versão civil é M1A. M1 Garand era um fuzil semiautomático, no calibre .30-06, utilizado pelas FA americanas durante a SGM e até o começo da Guerra do Vietnã.
“Errado, é M14 apenas (sem sobrenome)”
beleza, só isso o sobrenome ?
” M1 Garand era um fuzil semiautomático, no calibre .30-06, utilizado pelas FA americanas durante a SGM e até o começo da Guerra do Vietnã.”
vc nao sabe ler ? foi exatamente isso q eu postei
vc é muito ingenuo para achar que eu confundi M1 com m14…
Luis
11 anos atrás
“beleza, só isso o sobrenome ?”
Só isso!
“vc nao sabe ler ? foi exatamente isso q eu postei”
Sei ler sim, apenas te corrigi e você não havia entendido.
“vc é muito ingenuo para achar que eu confundi M1 com m14…”
Confundiu os sobrenomes, o que por si só já é um erro!
colombelli
11 anos atrás
Jota, a IDF adotam sim o Tavor, ainda que não em grandes quantidades, ainda. Isso se deve mais ao fato das grandes quantidades de M-4 que eles possuem ainda em condições (seja em utilização seja em estoque, e portanto quase novas) do que à caractirísticas desfavoráveis do Tavor.
É como o novo Imbel em relação ao FAL, a mudança é gradual. Começa nas forças especiais e mais profissionalizadas, que vão experimentando, testando, sugerindo e desenvolvendo a arma continuamente até chegar ao corpo de tropa convencional.
Mayuan
11 anos atrás
Já que a Taurus é a campeã das licenças (o que acho um caminho válido, embora não ideal), podiam comprar a do SCAR e fabricar essa maravilha aqui, na versão light e heavy. Se é pra ficar 50 anos com um fuzil a exemplo do que fizeram com o FAL melhor que fosse algo no topo da tecnologia atual. Não poderiam reclamar de desperdício de munição pois o SCAR pode calçar os dois. Poderia só gastar (ou doar pras polícias) as de 9mm e 45 que já tem e depois passa pra 5,7 (de preferência fabricada pela CBC) com a Five Seven e a P90. Pra quem reclama do preço do SCAR, basta consultar a imbel que essa tem tradição de não só fabricar material da FN como de adaptá-lo aos parcos orçamentos nacionais. Que falta que faz ter governantes sérios e população engajada…..
Legal o poster Galante!
Só não achei o meu companheiro de tantos anos na foto…:-(
Pelo menos segue o link desde amigo forte, simples e resistente…porém pesado!!
http://www.lba.admin.ch/internet/lba/de/home/themen/pers0/bewaffnung/stgw57.html
Poster nota 1000, meu preferido o G-36.
[]s
Como assim, pára tudo, cadê o FAL???
Até a m. do Imbel MD-2 tá aí e o “right arm of the free world” não????
Ou eu tô maluco? 🙂
Me desculpem, agora que atentei ao título, “rifles de assalto”.
É a pressa…
Do primeiro alemão aos mais modernos, salvo o Bull pup, pouca coisa mudou. Só mostra a excelência do projeto alemão que serviu de base para todo o resto.
Vader, tens razão na falta, pois a rigor, os norte-americanos chamam o fuzil de rifle e armas ai representadas na nossa concepão são fuzis. Diz a oração ” This is my rifle. There are many like it, but this is mine….”
Vader disse:
28 de maio de 2013 às 14:41
Também deixaram de fora o H&K G3 e o IMI GALIL!
O Galil aparece no poster, acima e à esquerda do AK-47 (IMI Gali – Israel, 1972). O FN FAL e o HK G3 não aparecem, mas deveriam afinal também são fuzis de assalto (mesmo calçados no calibre 7,62 x51 mm, assim como o Springfield M14 e o Armalite AR-10). E existem fuzis modernos nesse calibre (HK 417 e FN SCAR-H).
De fato o velho FAL foi usado por mais de 1/3 dos exercitos do planeta, inclusive pelos Ingleses na forma do L7A1.
O nome do FAL na GB era L1A1, não L7A1.
Só o Brasil que continua usando ele…
Prezados, o FN-FAL e o HK-G3 são “battle rifles” e não “assault rifles”.
Não são portanto, ao menos na visão americana, rifles de assalto.
Por isso não aparecem, como também não aparece o SCAR-Heavy, ou o M1 Garand, por exemplo.
Tenho a impressão que em português o mais correto seria diferenciar o fuzil (FAL, SCAR-H) do rifle (AK-47, M-16), como os da imagem.
Sds.
Fuzis e rifles são a mesma coisa, a priori. Fuzil de assalto é um tipo de fuzil, assim como os de precisão (sniper), antimaterial, de ferrolho manual, semiautomático, etc. Não entendo essa visão americana, todos tem carregadores destacáveis de 20 ou mais tiros e seletor de modo de disparo (simples/rajada tripla/auto).
O Springfield M1 Garand nunca foi fuzil de assalto, e sim ‘Military self-loading rifle’, como o Gewehr G43, o Tokarev SVT38/40, o SAFN 49, MAS-49, SKS, Ag m/42 Ljungman.
O M16 do poster é o M16A3 e não A4. A versão A3 tinha o mesmo guarda-mão da A2, só que a alça de manejo é removível e a rajada de três tiros passou para full auto, como no M16 e M16 A1, da época da Guerra do Vietnã. Que eu saiba, as FA americanas não usam a versão A3. A versão A4 nem tem alça de manejo, com trilhos para acessórios nos 4 lados do guarda-mão, e voltou para a rajada de 3 tiros.
O Colombelli confundiu o FAL com a MAG.
Não creio que as omissões no painel sejam devido a alguma terminologia adotada e sim porque ele não pretendeu ser completo.
Houve várias omissões inclusive de fuzis de “assalto”.
Bosco, sempre vi os ingleses se referindo à MAG como GPMG, so. Mas vc tem razão.
Luiz, tb com razão ao L1, no que me passei, mas na américa latina ele, FAL, ainda é usado por outros paises, embora não exclusivamente. Argentina, Peru, Bolívia, Uruguai (embora tenha comprado outros modelos). Em alguns paises da Africa, embora o predomínio do AK, ainda se vê também.
Fuzil é arma longa e raiada que dispara cartuchos exclusivos dela própria ou de outra arma longa, sejam eles dotados da redução de diâmetro cartucho/ projétil ( o neckdown, como é usual, na maioria), ou não.
Carabina é arma longa e raiada que dispara cartuchos igualmente disparados por armas curtas, quaisquer que sejam, inclusive os cartuhos “garrafinha”, com redução cartucho/projétil.
Uma arma de dois canos, retrocarga, raiada, com carregamento manual e individual da câmara, que dispara um cartucho somente disparado por arma longa é um fuzil.
Uma arma longa, mesmo que concebida com um modelo idêntico ao fuzil, se dispara cartuchos também disparados por arma curtas é uma carabina.
Uma arma longa não raiada que pode diparar projétil único e que mesmo que dispare projéteis so disparados por arma longa, não é um fuzil ( exemplo, calibre 12 com balote e sabot)
Logo, uma M-4 é um fuzil por disparar o 5.56×4,5mm. Ja o mesmo modelo de arma disparando um 9mm é uma carabina. Assim, e inclusive para efeitos legais, não temos a categoria rifle por aqui, o que para nos seria, coloquialmente, arma longa e raiada de projétil (carabina ou fuzil) em contraponto à arma de carga ou não raiada (que seria a espingarda ou cartucheira).
Uma curiosidade, o FAL na versão britânica operou inclusive no Vietnã, nas mãos dos três batalhões australianos que participaram da campanha.
Outra curiosidade, o Cetme, o FAL e o G-3 foram os únicos “fuzis de assalto” ( empunhadura destacada e carregador externo nos moldes do STG 44) que operaram até medos da década de 90 o calibre 7,62X51 com adoção militar ostensiva, em contraponto a uma profusão de armas em calibre .556, como acima se vê.
Uma pergunta desponta. Uma vez que o novo fuzil imbel tem modelos em .223 e em 7,62mm (.308) sendo de de supor que o calibre a ser adotado será, regra geral, o primeiro, na Amazónia, onde há uma declarada ( e a meu ver injustificada) preferência pelo 7.62, este calibre será mantido? Lá, agora, esta em teste um modelo 5.56mm do lote inicial de um mil e poucos de experimentação doutrinária. Estará sendo alvitrado o teste também do 7,62?
Por fim, uma sugestão ao comando do exército. Já que o Imbel tem um modelo mais curto, que seja este colocado em dotação nas tropas de artilharia. Os artilheiros penam até hoje com o FAL convencional no serviço da peça, pois é muito longo e atrapalha horrores a mobilidade, sobretudo quando em bandoleira, ainda mais se usado o zarelho próximo à chapa da soleira para afixá-la.
Os comentarios nao estao saindo…faltou o FAL
Alguem pode dar alguma informaçãoadicionalcom respeito ao fuzil (?) brasileiro LAPA? Foi utilizado operacionalmente? Obrigado.
Agora sim, vou tentar digitar o q postei ontem mais nao saiu:
Vader, “rifle” = “fuzil” em ingles, assault rifle = fuzil de assalto, a imprensa, e o brasileiro em geral faz uma confusao enorme em cima disto, separando Fuzil e Rifle como se fossem armas diferentes.
O FN FAL, que mora em nossos corações, se enquadra nesta categoria( Fuzil de assalto) q inicialmente foi definida como um Fuzil com tamanho reduzido, capacidade de tiro seletivo e que empregava muniçao de potencia intermediaria. TUDO isso o FAL possui/possuia. Quem tiver o privilégio/oportunidade, sugiro a leitura da revista Magnum ed. especial/dez de 92 – Submetralhadoras e fuzis de assalto – Narra toda a história desta categoria de arma, que nasceu na Segunda Guerra e hj é o cavalo de batalha dos exércitos modernos.
Rommelqe, nao, infelizmente o LAPA nao saiu da fase de protótipos.
colombelli, pelas minhas leituras, e segundo Ronaldo Olive, autor de vários artigos no Brasil e exterior, Carabina é praticamente um Fuzil com cano inferior a 20 polegadas, como por exemplo a FN CAL – carabina automatica leve- que era 1 cm menor q o M 16 , e q depois veio a se tornar FNC. Sob esta ótica o M4 seria, como, sua antecesora a CAR 15 uma …carabina. Mas todos chamam de Fuzil!
Infelizmente estamos mal com a Imbel e seus fuzis remendados de segunda mão, cópias derivadas do FAL, com algumas mexidas e vendidas a preço de G-36. Como a mentalidade atrasada dos milicos têm aversão ao sistema bullpup, jamais teremos um fuzil realmente moderno como o TAVOR, que daria um salto quântico ao EB. O TAVOR é produzido pela Taurus brasileira, dominamos o fabrico, nunca ia faltar peças, é um fuzil do futuro, moderno, pequeno, letal, avançado, mas os generais barrigudos de pijama acham que nossa tropa tem QI baixo para operá-lo.
Space, esta classificação pelo comprimento do cano é uma das possiveis. A de emprego usual no Brasil, inclusive para efeitos legais, leva em conta o calibre.
A Puma .38 ou .44, por exemplo, (arma de posse e porte permitido, inclusive, mesmo no .44,o qual não pode prara arma curta) é carabina por conta do cartucho também ser disparado por revólver. Aqui o M-4 é considerado como Fuzil.
Carlos, concordo quanto a àdoção do Bull pup, mas não creio que o Imbel seja tão ruim assim. Creio que um aspecto que pode ter conspirado para a rejeição de uma arma com deste desenho mais moderno também seja o fato de, ordinariamente, o Bull pup não ter modelos em calibre 7,62, e este calibre poderá ser mantido em usso ainda ao menos em algumas unidades do EB,no caso das unidades de selva.
A configuraçao Bullpup tem alguns problemas como a janela de ejeçao muito proxima ao ouvido e na troca de carregador. fora isso sao muito feios !
Space. O fato de a janela ser próximo ao ouvido não interfere negativamente. O principal e mais saliente efeito do disparo é no quebra chamas. Ali sim o baque é grande. O FAL a um metro de distância da boca do cano, se sente a onda de choque até nos olhos quem esta na lateral. A janela ao lado do rosto será apenas uma questão de se acostumar em ver com o canto do olho algo brilhante pulando a cada tiro.
Já o aspecto do carregador, com um pouco de treino, prefiro ter o carregador na altura do antebraço ou na lateral e abaixo da cabeça, como é no Bull pup, do que a frente da empunhadura, como nos fuzis tradicionais. Fiz parte da equipe de tiro do 29 BIB e da 6a Brigada de Infantaria Blindada em 1995-1997 e realizávamos o tiro rápido a 200 metros, sentado, partindo da posição dé pé, com 10 tiros em 50 segundos e uma troca de carregador após 05 tiros. A posição do carregador à frente da enpunhadura e sem um referencial nítido de posição muitas vezes custava preciosos segundo nesta troca. A unica coisa que eu pessoalmente me resentiria com o um Bull pup seria perder justamente o ressalto do carregador como empunhadura pois sempre preferir segurar a arma por ali ao invés das placas do guarda-mão, o que permitia fazer presão para tras, como se faz usualmente na posição de tiro de combate à localidade.
Ja na posição de pé, onde, no tiro de precisão, o carregador do FAL é usado como apoio, com projeção do cotovelo respectivo no osso ilíaco ou logo acima, certamente o Bull pup o não é tão cômodo, ficando o braço em suspenso ou incomodamente acomodado.
A estética concordo. São feios e não tem aquele impacto visual. Alguns, como o Steyr parecem de brinquedo.
Space Jockey disse:
30 de maio de 2013 às 11:11
Meu caro, não para a classificação americana, que se divide em “assault rifles” e “battle rifles”, o FN FAL fazendo parte destes últimos:
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_rifle
Em inglês não existe o termo fuzil, havendo os dois tipos de rifle. E na classificação brasileira não existe rifle. Eis o motivo da confusão.
Por isso que eu sugeri que se adotasse a diferenciação entre fuzil e rifle. Mas é só uma sugestão, evidentemente.
Sds.
colombelli disse:
31 de maio de 2013 às 3:44
Excelente comentário.
Eu também fui atirador de FAL e já atirei com fuzis bullpup, e confesso que 5 minutos depois de empunhar a arma me considerava acostumado. Qualquer fuzil bullpup moderno é tremendamente mais leve, mais cômodo, mais confortável, etc., do que o velho-de-guerra.
O Tavor é um excelente produto. É realmente uma pena que o Exército Brasileiro não o adote, ainda que parcialmente.
Sds.
Mudando de pato pra ganso e falando de coisa completamente diferente, termos em inglês e português às vezes são completamente diferentes e dão a maior confusão.
Por exemplo, no boxe o que no Brasil é “direto” lá é “cross” (ou straight), o que para nós é o cruzado, lá é “hook”, o que para nós é swing lá é overhand, o que para nós é gancho, lá não tem um nome específico e chamam também de hook.
Off-topic end!!
Beleza Vader, o assunto é meio confuso.
Só lembrando:
-o Americano diz que o México fica na América Central;
-o americano recebe o brasileiro com o cartás: “welcome to America ”
-o americano já propos mudar os nomes cientificos das espécies para o ingles ao inves do latim;(essa foi a pérola suprema deles)
O americano é assim, tudo tem que ser do jeito deles, mas nao é assim q a coisa funciona, imagino q esse poster vem de lá. Com ctza eles priorizaram nele apenas os Fuzis que calçam calibres em torno do .223/ 5.56, e excluiram os 7.62, como da p perceber .Em 1957 o calibre padrao da OTAN era o 7.62 x 51mm, e os EUA entraram nos primeiros anos do conflito no Vietnam com o M-14 Garand !
Em diversas literaturas que eu consultei, jamais eu tinha visto o FAL fora da categoria fuzil de assalto, assim como CETME/G3, M-14…
Os principais fuzis de assalto da segunda metade do séc XX, que equiparam exércitos em massa foram 4, a saber:
-AK-47, AKM, 74; Pacto de Varsóvia, Africa, Oriente Médio
-M-16; EUA e diversos outros países
CETME/G3;Espanha,Alemanha,Portugal, América do Sul,Africa
FN FAL; India, Paquistao, GB, América do Sul
Meu objetivo é apenas despertar um olhar mais crítico, longe de querer desmerecer a grande naçao do norte
“Em 1957 o calibre padrao da OTAN era o 7.62 x 51mm, e os EUA entraram nos primeiros anos do conflito no Vietnam com o M-14 Garand !”
O nome correto é M1 Garand, fuzil usado anteriormente na Segunda Guerra Mundial e Guerra da Coréia. M14 é outro fuzil, derivado do M1, ainda utilizado por snipers das FA americanas
Outro aspecto do Bull pup é uma melhor distribuição do recuo, pois ficando o ponto de aplicação desta energia na cabeça do ferolho, e este sendo localizado entre o ombro e empunhdura ao invés de na frente dela, melhora bastante o controle e a recuperação da visada.
O interessante é que alguns paises realmente tem uma espécie de preconceito ou aversão ao Bull Pup, como é o caso dos EUA, Rússia e do Brasil. É uma coisa cultural que so pode ser superada com a introdução paulatina deste tipo de arma.
Complementando, a Brigada Paraquedista e as brigadas de infantaria leve seriam o campo ideal para o Tavor, e também seria uma produção local, tendo em vista a licença da Taurus.
Nao amigao, é M-14 Garand mesmo, o M-1 garand era um fuzil semi-automático e no poderoso calibre 30-06.
O M14 teve vida curta nas FAs norte americanas como fuzil regulamentar, no Vietnam acho q durou só 2 anos, porem as versoes q vc citou para atiradores de precisao tiveram grande sussesso, suas peças eram escolhidas a mao na linha de montagem para assegurar uma arma bastante precisa.Curiosamente ele chegou a ser usado pelo nosso CFN(poucas unidades acho) algo que nunca vi, mas li em uma revista.
O Tavor é tão bom que os israelenses que o criaram NÃO o adotam, vão de M4
“Não amigão, é M-14 Garand mesmo, o M-1 Garand era um fuzil semi-automático e no poderoso calibre 30-06.
Errado, é M14 apenas (sem sobrenome), a versão civil é M1A. M1 Garand era um fuzil semiautomático, no calibre .30-06, utilizado pelas FA americanas durante a SGM e até o começo da Guerra do Vietnã.
http://en.wikipedia.org/wiki/M14_rifle
http://en.wikipedia.org/wiki/M1_Garand
“Errado, é M14 apenas (sem sobrenome)”
beleza, só isso o sobrenome ?
” M1 Garand era um fuzil semiautomático, no calibre .30-06, utilizado pelas FA americanas durante a SGM e até o começo da Guerra do Vietnã.”
vc nao sabe ler ? foi exatamente isso q eu postei
vc é muito ingenuo para achar que eu confundi M1 com m14…
“beleza, só isso o sobrenome ?”
Só isso!
“vc nao sabe ler ? foi exatamente isso q eu postei”
Sei ler sim, apenas te corrigi e você não havia entendido.
“vc é muito ingenuo para achar que eu confundi M1 com m14…”
Confundiu os sobrenomes, o que por si só já é um erro!
Jota, a IDF adotam sim o Tavor, ainda que não em grandes quantidades, ainda. Isso se deve mais ao fato das grandes quantidades de M-4 que eles possuem ainda em condições (seja em utilização seja em estoque, e portanto quase novas) do que à caractirísticas desfavoráveis do Tavor.
É como o novo Imbel em relação ao FAL, a mudança é gradual. Começa nas forças especiais e mais profissionalizadas, que vão experimentando, testando, sugerindo e desenvolvendo a arma continuamente até chegar ao corpo de tropa convencional.
Já que a Taurus é a campeã das licenças (o que acho um caminho válido, embora não ideal), podiam comprar a do SCAR e fabricar essa maravilha aqui, na versão light e heavy. Se é pra ficar 50 anos com um fuzil a exemplo do que fizeram com o FAL melhor que fosse algo no topo da tecnologia atual. Não poderiam reclamar de desperdício de munição pois o SCAR pode calçar os dois. Poderia só gastar (ou doar pras polícias) as de 9mm e 45 que já tem e depois passa pra 5,7 (de preferência fabricada pela CBC) com a Five Seven e a P90. Pra quem reclama do preço do SCAR, basta consultar a imbel que essa tem tradição de não só fabricar material da FN como de adaptá-lo aos parcos orçamentos nacionais. Que falta que faz ter governantes sérios e população engajada…..