Escola de Defesa para a América do Sul
Por Mauro Santayana, em Carta Maior – do Rio de Janeiro
Discretamente, como convém, estreita-se a cooperação de defesa sul-americana. No dia 18 de maio, em Lima, no Peru, reuniram-se os vice-ministros de 12 países, entre eles o Brasil, no âmbito do Conselho de Defesa da América do Sul, para discutir a cooperação, com ênfase na transparência no processo de aquisição de armamentos, e em monitoramento conjunto da situação continental. Em Quito, no Equador, no dia 5 de maio, já ocorrera outro encontro, para a discussão de uma proposta histórica: a criação de uma Escola de Defesa Sul-americana. Ela se contrapõe à célebre Escola das Américas, que, com sede no Panamá, serviu, durante muitos anos, à conspiração golpista contra governos democraticamente eleitos, e para o treinamento de repressores por oficiais do Exército norte-americano.
Ao estreitar a colaboração entre suas forças armadas, a América do Sul não pretende agredir ninguém; seus militares e políticos sabem que é preciso preparar-se contra eventuais agressões externas. Com essas medidas, não nos deixaremos manipular por potências de outras regiões, que gostariam de nos ver divididos, como no passado. Essa cooperação servirá para o desenvolvimento conjunto de métodos de treinamento, de tecnologia própria na produção de novos armamentos e meios de defesa.
O Brasil estuda, nesse momento, a construção de um reator nuclear binacional com a Argentina, com fins pacíficos. Compramos lanchas de patrulha naval da Colômbia, e desenvolvemos projeto mais avançado, nessa área, com o Peru. Colômbia, Chile e Argentina, participam, diretamente, do desenvolvimento do novo jato militar de transporte da Embraer, o KC-390, voltado para a substituição, no mercado internacional, dos antigos Hércules C-130 norte-americanos.
A Argentina estuda a compra de blindados Guarani, projetados pelo Exército Brasileiro. E se estuda a construção conjunta – por todos os países – de novo avião de treinamento. O Peru pretende comprar, agora, seis caças ligeiros Super-Tucano, que já fazem parte, na América do Sul, das Forças Aéreas da Colômbia, do Chile e do Equador.
Estamos começando este século de forma muito diferente do que começamos o século passado, com guerras como a do Chaco, e disputas territoriais do século 19, que deixaram marcas até hoje, como no caso da disputa entre o Chile e o Peru pela região de Atacama.
É ingenuidade pensar que a aproximação na área de defesa entre os países das América Latina seja desejada, ou não esteja sendo observada com atenção por nações de outras regiões. Para certos países, o ideal seria que nossos corpos de defesa cuidassem exclusivamente do combate ao tráfico de drogas e à repressão política interna.
Esta semana, o embaixador da França no Brasil, Bruno Delaye, visitou o Deputado Nelson Pellegrino, Presidente da Comissão de Defesa e Relações Externas da Câmara dos Deputados, para oferecer que fragatas sejam montadas no Brasil, pela estatal francesa DNCS, que já faz o mesmo com os submarinos do Prosub.
É urgente a criação de uma grande empresa estatal de indústria bélica, em nosso país, como ocorre em quase todos os países do ocidente, para participar, majoritariamente, de consórcios destinados a produzir armamentos no Brasil.
Ao mesmo tempo, devemos continuar avançando nos esforços diplomáticos para a cooperação e associação com os nossos vizinhos, para a eventual defesa da integridade territorial e soberania política da região.
Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.
FONTE: Correio do Brasil via Resenha do Exército
Nem a Inglaterra topa entregar sua defesa à uma defesa européia e esses caras querem que o Brasil entregue a sua soberania para um bando narcobolivariano.
Quanto a essa escola de defesa, quando muito vai servir para doutrinar a cabeça de novos militares. Só!
Quanto a tal Escola das Américas, mais conversa fiada. Aqui no Brasil assassinaram um professor americano achando que dava aulas de tortura.
“É urgente a criação de uma grande empresa estatal de indústria bélica…”
Que o contribuinte prepare o bolso para sustentar mais uma estatal ineficiente e que não vai produzir absolutamente.
Países sérios protegem suas empresas. Aqui, a troco de propina, enterram nossas empresas para depois fazerem negociatas com empresas estrangeiras.
Como é mesmo o nome desse novo blindado? Tupi? Não passa de um veículo italiano e que o Brasil está financiando. Saudades da Engesa!!!
Mais um daqueles artiguinhos esquerdopatas destinados a doutrinar os desavisados.
Quando o cabra começa com a cantilena de “Escola das Américas” a gente já sabe que vem m… por aí…
Essa tal “Escola de Defesa Sul-americana” não passa de mais uma iniciativa atrapalhada dos bolivariecas latrino-americanos para criar um exército continental em moldes vermelhuxos para contrapor “ausamericanu mau, feiu, bobu i cumedô di criancinha”.
A questão é simples: já que todos os países ibero-americanos, com a ÚNICA exceção do Chile, são militarmente falidos e fud. economicamente, porque não “juntar os trapinhos” e ver no que dá?
A idéia parece boa né? Assim o PT pode exercer sua influência América do Sul afora, espalhando a “pax brasilis” e expulsando os yanquees “imperialistas, feius, gordus i cumedoris di bêicon”.
Mas claro, tudo que pinta de novo CUSTA. E alguém vai pagar a conta de ensinar a nossos patéticos vizinhos como se combate (o mínimo que o Brasil sabe, evidentemente).
E quem os amiguinhos acham que irá pagar a conta? Quem? Quem? Quem?
Raimundo Nonato? 🙂
Nãããããããoooo!!!
Vai ser o João-Bobão da América Latrina! O tontão, aquele moleque grande, gordo e estúpido que toda turma de escola tem, que os amiguinhos mais safos chama na hora de brigar com a outra turma, porque o grandão faz volume, mas que quando não estão brigando com a outra turma zoam o gordão até: é só dedo na b., cuecão, pregação de cartaz de “chute-me” nas costas, etc…
Vamos ver se vocês adivinham quem é esse? Quem é o país grandão da AS, que os nanicos vem e passam a mão no traseiro, dia sim, dia não? 😉
Pobres dos americanos, devem estar morrendo de medo da tal “Escola de Defesa Sul-americana”… Desse jeito vão mandar instalar baterias e mais baterias de mísseis Patriot´s em sua costa sul, com medo do poderio aéreo combinado da América do Sul…
A OTAN? Nossa, os chefes da OTAN não estão nem dormindo à noite.
A França por exemplo, de tanto medo, vai retirar sua Legião Estrangeira e seus mísseis balísticos da Guiana Francesa.
E a Inglaterra, então? De tanto medaço vai mandar seus Typhoon nas Falklands de volta para as Ilhas Britânicas… 🙂
Falando sério, esse continente precisava ser coberto pelo oceano, igual a Atlântida… 🙂
Ah sim, e tem a cereja no bolo do artigo (me esqueci):
“É urgente a criação de uma grande empresa estatal de indústria bélica, em nosso país, como ocorre em quase todos os países do ocidente, para participar, majoritariamente, de consórcios destinados a produzir armamentos no Brasil.”
Ou seja: mais um elefante cor de rosa, com um monte de carguinho pra cumpanherada salafrária se aboletar e ficar o dia inteiro coçando e tomando cafezinho, que é pra passar pomada nas feridas à noite.
Avisem esse energúmeno que o Brasil JÁ TEM inúmeras estatais de Defesa e mat bel.
TODAS IGUALMENTE INEFICAZES! TODAS ELAS cabides de empregos para cumpanheiros e afilhados políticos.
Avisem ainda esse celenterado que a Lockheed Martin, por exemplo, é PRIVADA! A Raytheon, é privada!
A Boeing, a General Atomics, a Bell, a Northrop Grumman, a Dassault, a BAe, a SAAB, a Finmeccanica, a EADS, a MBDA, TODAS ELAS são empresas PRIVADAS!
Então CADÊ, aonde estão as tais empresas públicas que ocorrem “em quase todos os países do ocidente”????????????????????
CADÊ as tais empresas públicas de armamentos do Ocidente sr. Mauro Santayana???
Sabe aonde o sr. irá encontrar empresas públicas de armamentos, sr. Mauro Santayana?
Na Rússia e na China Sr. Santayana!!!
No Ocidente NÃO, Sr. Santayana! Ou Rússia e China agora mudaram de hemisfério???
Inacreditável o Blog das Forças Terrestres dar visibilidade a um lixo de artigo desses…
ué, eu mandei meu artigo, tres vezes, ele diz que ja recebeu mas não está aparecendo, o que está havendo ??
editores, help !!!!
🙂 ( Wagner)
meu login continua errado ! ( Wagner)
O treinamento que os norte americanos deram para latino americanos torturarem seus povos é um fato histórico, negado apenas pela Direita reacionária e carcomida da Guerra Fria.
Todo mundo sabe que os norte americanos deram suporte as ditaduras de Direita da AL, isso é outro fato. Através de chantagem pressão, conspiração, atentados, atos típicos norte-americanos, os presidentes socialistas ou quase socialistas latino americanos foram derrubados, atacados por Hunters, mortos, expulsos. Isso tudo é fato histórico.
A atuação citada dos norte americanos, na repreensão dos regimes democráticos, é negada única e exclusivamente tendo em vista o viés ideológico e o profundo ódio que alguns em Washington e e na A. L. tem pela ideia da unificação do continente.
É verdade que o Regime Militar Brasileiro matou bem menos que o Argentino, mas ainda assim, para aqueles que sofreram e morreram, isso não faz a menor diferença.
Claro, falo aqui dos inocentes mortos, e não dos caras que realmente viraram guerrilheiros e saíram matando autoridades e militares, pois aí sim nada se pode esperar além de repressão. Não obstante, tortura-los ainda é um crime contra a humanidade, uma violação de todas as leis modernas e democráticas, e uma coisa que simplesmente não poderia ter ocorrido.
Militares inocentes também morreram vítimas de guerrilheiros e terroristas e isso deve ser citado. Os jovens que serviam a seu país nada tinham a ver com neuras marxistas. A tal Comissão da Verdade deveria analisar esses casos também.
Os crimes de TODOS devem ser analisados, esquerda ou direita.
Acho uma completa falta de bom senso negar a participação norte americana na repressão, isso já foi documentado inúmeras vezes, qualquer um que lê jornais pode ver isso. Mas, no Brasil, muitos ainda são vítimas da máquina de propaganda imperial norte americana, que simplesmente incutiu a idéia de que os USA são uma nação boazinha e defensora da liberdade, direitos humanos e democracia, coisa que a história não registra.
O que a história registra é apenas mais um Império, aliás o mais poderoso que já existiu ( se desconsiderarmos a Atlântida kkkkkk !) agredindo, pilhando, explorando, massacrando, enganando, torturando, criando escolas para ensinar tortura na A.L., comandando e patrocinando o massacre de seres humanos desde Granada até a Grécia, de 45 até o ultimo ano da era Bush.
Creio que como um blog responsável E ISENTO DE LINHAS IDEOLÓGICAS, o terrestre tem todo o direito de trazer uma opinião para cá, para que seja debatida por meios civilizados ( antes que comecem as notórias ofensa contra minha pessoa : troll, comunista, kadhafista…).
🙁
faltou metade do meu artigo…
🙁 🙁
Sabem o que era a tão afamada “Escola das Américas”?
Uma zona! No mal sentido!
Uma tremenda de uma festa, regada a dinheiro do contribuinte americano, em que se reuniam militares do continente para confraternizar, trocar experiências e fazer compras de muamba americana na anexa área de livre comércio.
É isso que era a “Escola das Américas”.
Doutrina? Lavagem cerebral? Treinamento? KKkkkkk…
O treinamento do Exército Brasileiro era dez vezes mais rigoroso do que o da tal escola. Tanto é que alguns poucos militares nossos que foram enviados para lá aprontaram tanta bagunça que o alto comando das FFAAs ficou sabendo e nunca mais mandou brasileiros. O EMFA decidiu que não valia a pena, pois não tínhamos nada a aprender ou ensinar.
Escola das Américas é só um subterfúgio utilizado pelas esquerdas virulentas e ressentidas da América Latrina para culpar os Estados Unidos pelas atrocidades que os próprios latino-americanos aprontaram SOZINHOS.
Ou vai me dizer que o movimento que derrubou João Goulart teve participação americana? Ora, Lindon Johnson JAMAIS emitiu ordem alguma de apoiar ou não o movimento militar de 64! Os americanos não moveram UMA PALHA contra ou a favor dos militares brasileiros. Leiam a propósito “A Ditadura Envergonhada”, do notório ESQUERDISTA Elio Gaspari.
Idem nos demais países. A esquerda latrina-americana acha que, porque tinha UM agente da CIA próximo à direita chilena, os americanos são responsáveis pelo golpe de Pinochet… Uma ova! Foi tudo feito por chilenos, com armamento chileno e dinheiro chileno!
Idem na Argentina. Na Bolívia. No Paraguai. No Uruguai.
Mas a esquerdalha asquerosa adora jogar a culpa no “inimigo externo” e não no interno. Adora tapar o sol com a peneira. Enganar os trouxas, desviar a atenção para a “grande conspiração internacional”, em vez de buscar em suas próprias localidades a origem de seus problemas.
Coitadinho!!!
Mais um que sofreu lavagem cerebral.
Vai firme, cumpanhero!!!
Conheci o General Videla numa recepção na embaixada do Brasil, em 1975. Era general-de-brigada, sem comando, e, na conversa, disse que Brasil e Argentina desperdiçavam energias com a rivalidade, já que o verdadeiro inimigo estava dentro da Argentina. Católico praticante, ia à missa com comunhão todos os dias. Foi “carola” até nos filhos: nove. Alto e magro, tinha o apelido de Pantera-cor-de-rosa.
Reencontrei-o um ano depois (…) Ele já era comandante do Exército. E me confidenciou: “Olhe, hoje há uma guerra interna na Argentina. Mas uma guerra estranha, em que apenas um lado está lutando: o lado da guerrilha e dos terroristas do ERP e dos Montoneros. Vai ser preciso entrarmos nessa guerra. Vai correr muito sangue. Pode ser o meu sangue ou de alguns de meus nove filhos. Mas será preciso correr sangue, ou não teremos paz.” Em 24 de março de 1976, ele tirou a presidente fraca sob o aplauso da nação, entrou na guerra e venceu. Ameaçado, dez dias antes eu me mudara para Brasília, depois de ter sido sequestrado pelos Montoneros (…)
Agora leio as notícias da morte de Videla. Dizem que morreu de hemorragia causada por uma queda na prisão. E todas as notícias o responsabilizam por conduzir uma “guerra suja”. Ora, a “guerra suja” já existia. Uma bomba posta na lanchonete perto de meu escritório obrigou os bombeiros a lavarem com mangueiras o sangue na rua. Metralhavam filas de ônibus para que o povo os respeitasse pelo terror. Não o perdoam por ter impedido um regime totalitário marxista na Argentina. Quanto a “guerra suja”, pergunto: que guerra não é suja? Nem mesmo as dos exércitos do Papa. O lado aliado, na II Guerra, não relata a sujeira porque a história é escrita pelos vencedores. Menos por estas bandas.
Alexandre Garcia
Wagner, eu tive instrução de tortura, mascarada como PG, na escola de formação, tipo pau de arara, pau argentino, imobilizações, e por ai vai, e ela não foi obra ou doutrina norte-americana. Isso foi em meados de 90. Tortura e repressão fazem parte da doutrina militar em toda a parte.
Assim como os EUA apoiaram os governos a AL, e podemos admitir, por argumento, que eram ditaduras, em sua maioria, também, a URSS apoiou ditaduras de esquerda na cortina de ferro, em Cuba e na Ásia,eles e os chineses, que inclusive lutaram da Coréia. Isso foi normal naquela época. Operações assimétricas e operações psicológicas ( psi ops).
A esquerda brasileira faz uma grande tempestade em copo d`água com a “ditabranda”. Nem 200 desaparecidos tem contra os pelos menos 10.000 da Argentina. Se houve inocentes mortos? Não sei. pra mim ninguem era inocente de nada e nem culpado de de tudo tambem por outro lado. Mas o naipe do pessoal da guerrilha que tipo era vc pode tirar uma base pelo fazem hoje, Dilma, Dirceu, Genuino e outros. Ela inclusive há certa dúvida da real participação,e emq ue medida, mas os dois não. O Dirceu até treinamento em Cuba recebeu. Diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
Se não fosse a repressão, este projeto de poder bolivariano que eles estão tentando implantar ja teria começado a 40 anos, e de forma bem radical e violenta. Se eu fosse militar na época faria tudo ao meu alcance para impedir isso. Iamos ser hoje o que poderemos ser amanhã, como bem definiu o Coronel Ustra: Um Cubão.
Esta escola é mais um passo neste projeto deles. E se eles pensam em uma união defensiva, deveriam rever a utilidade disso. Se juntar todo o potencial defensivo da AL e multiplicar por três, os EUA, se quisessem, poderiam vaporizar tudo em 05 meses, nem isso. É para nos defender de quem? Ou será uma jogada da Venezuela e da Argentina para fazer outros comprarem suas brigas com os EUA e a Inglaterra? Vale a pena se meter nesta questões por países que volta e meia nos atraioçoam, e são, apesar de vizinhos, mais prejudiciais a nós do que paises do outro lado do planeta? Não serão eles nossos mais prováveis inimigos futuros?
A finalidade do jornalista com o texto e sua tendência são mutatis mutandis, a mesma das propagandas da Petrobas, de que esta tudo as mil maravilhas lá. E tem quem acredite.
Ainda, Wagner. Respeito sua opinião, mesmo quando discordo. Sem pretenção de agir aqui ex professo, pois não tenho esta ambição de querer lhe ensinar nada, ja que, a priori somos todos iguais aqui, e com igual direito de manifestação, acho que você esta começando a progredir. Pelo que tenho visto de teus comentários esta no caminho certo pra começar a ver certas coisas e a se despir de certas cargas ideológicas.
Mas lembre-se que o caminho ainda é longo. Busque fontes de informação dos dois lados, principalmente dados históricos, e medite bastente. Compare modelos e resultados. Vc com certeza tem inteligência para descortinar as verdade que precisam ser vistas.
A moeda tem sempre dois lados e as vezes eles são bem iguais, mas um sempre é um pouco melhor ou menos pior que o outro. Uma boa análise revela com relativa facilidade qual o modelo tem melhor resultado e qual a face oferece mais à humanidade.
“Todo mundo sabe que os norte americanos deram suporte as ditaduras de Direita da AL”
Deve ser por isso que foi o Regime Militar quem denunciou o acordo de cooperação militar Brasil-Estados Unidos, vigente desde a Segunda Guerra Mundial…
Suporte com o que? Com dinheiro? Nunca veio UM CENTAVO de dinheiro do governo americano para qualquer governo militar na América Latina, para combate ao comunismo! Se houve algum dinheiro americano para este propósito foi enviado por particulares, como no caso da invasão da Baía dos Porcos, que aliás ocorreu antes dos governos militares latino-americanos.
Com armas? Ora, tanto não é assim que os EUA sempre “EMBARGARAM” armas para a AL, temendo o “desequilíbrio”, como vocês tanto adoram lembrar, correto?
O continente inteiro usa até hoje caças franceses, tanques e submarinos alemães, fuzis e navios ingleses, belgas, etc. Cadê o “grande” material bélico americano? Uns tantos Sapões, uns F-5, uns Hércules, uns M-113 da Guerra do Vietnã, e só! Todo o resto a América Latina comprou de outras fontes.
O único país do continente que dispunha de armas americanas de ponta era JUSTAMENTE a Venezuela, por sinal a ÚNICA DEMOCRACIA do continente no período!
Meu caro Wágner, contra tudo o que os antiamericanos falam, os arquivos americanos são ABERTOS PARA CONSULTA após um certo tempo. E os do período estão ou já disponíveis, ou em vias de serem disponibilizados.
Consulte, pesquise, e me mostre UMA ÚNICA ordem do governo americano, qualquer que seja o presidente (Kennedy, Johnson, Nixon, Carter ou Reagan) ou secretário de ocasião, dando apoio explícito a alguma ditadura latino-americana no período!
O máximo que eles fizeram é o que sempre fizeram e fazem até hoje: programas de cooperação para desenvolvimento, no qual aliás transferem um monte de grana que acaba desviada pelos corruptos latino-americanos para outros fins.
Agora, é fato que os EUA estavam EM GUERRA com a União Soviética. Alguns chamam isso de a Terceira Guerra Mundial, não sem razão.
Os EUA não iriam apoiar mesmo a instalação de vários “Cubões” continente afora. Na retórica, eram MESMO contra eventuais governos esquerdistas, e cortavam qualquer apoio que eventualmente dessem a tais governos anteriormente.
Mas daí a tomar posição ativa na América Latina? Daí a fornecer armas? Daí a dar dinheiro? Fornecer petróleo? Ações típicas de apoio? NADA. Não tem NADA disso.
Ora meu caro, os EUA tinham já o seu Vietnã para mantê-los suficientemente ocupados. Foi LÁ que a Terceira Guerra Mundial se travou. Não aqui na América Latina.
Ah, mas você vem falar de Noriega e do Panamá? Noriega agora era comunista, aquele porco narcotraficante fascista?
A verdade que dói para as esquerdas latrino-americanas revanchistas e ressentidas da guerra que perderam para seus próprios povos (povo algum da AL quis saber de comunas), é que os EUA não são nem piores nem melhores que elas próprias, ou que qualquer país do mundo.
Aliás, se os EUA estivessem mesmo preocupados com a América Latina já teriam ocupado toda essa porcaria aqui há uns 70 anos, quando tinham poderio bélico mais que suficiente para isso, e isso aqui tudo não passava de bugres. A verdade é que os americanos sempre respeitaram DEMAIS a independência dos países americanos.
A verdade é que os EUA sempre fizeram muito mais pela AL do que a AL por eles. Isso aqui para eles só é fonte de duas coisas: dor de cabeça, mão de obra não qualificada e drogas!
Os EUA são é muito bonzinhos. 90% dos países do mundo, se tivessem um centésimo do arsenal bélico que eles têm, aterrorizariam o mundo. Usariam o arsenal nuclear para fazer chantagem pura e simples, do tipo: vocês nos pagam impostos e a gente não massacra vocês. Se fossem os russos, chineses ou japoneses, por exemplo, provavelmente escravizariam o planeta.
Abra o olho cidadão.
Vader,
um dia, quando o poder do “império americano” e outro passarem a impor a sua PAX (acho que a chinesa é a mais provável), todos terão saudades do tempo que os yankees mandavam.
passei um tempo (na época do mensalão), rebatendo quase todos os comentário publicados nesta citada revista, onde “autoridades com óculos de lentes vermelhas” defendiam a quadrilha petista, tentando fazer transparecer que “a midia golpista” tramava contro o “operário no poder”, etc, etc.
Perdi a paciência e parei de ler aquela “fezes”.
Nunca soube de nenhum funcionário yankee infiltrado no governo brasileiro. No máximo alguns nativos que mantinham a CIA atualizada. Provavelmente por convicção ideológica, mais do que por dólares.
Em compensação, hoje vemos a venezuela invadida por agentes cubanos e a esquerdalha acha isso muito natural.
Agora querem fazer o mesmo no Brasil “importando” os agentes cubanos travestidos de médicos.
Puts, digitar texto no celular é terrível. Cheio de erros de edição!