Parceria prevê também apoio brasileiro à revitalização de dois blindados Cascavel

 

recuperacao dos urutus do suriname - foto EB 1 Desembarcam em meados de junho, no Suriname, os dois primeiros carros de combate revitalizados pelo Brasil para serem utilizados pelas Forças Armadas daquele país. A iniciativa, resultado do fortalecimento das relações bilaterais estabelecidas com os vizinhos de continente, é parte do compromisso assumido pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, em visita ao contraparte surinamês, Lamuré Latour, em setembro do ano passado, na capital Paramaribo.

Na viagem, Amorim sublinhou o interesse brasileiro em ampliar as oportunidades de cooperação militar com os países do cone norte, que classificou como parceiros importantes na construção de uma comunidade de segurança na América do Sul.

As viaturas brasileiras Urutu, fabricadas pela extinta Engesa, foram inteiramente recuperadas por empresa privada, sob supervisão da Diretoria de Material do Exército. Os veículos serão transportados ao país de destino por navio da Marinha do Brasil – mesma embarcação que realiza viagens de apoio logístico às tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).recuperacao dos urutus do suriname - foto EB 2

Além da modernização, a parceria prevê o apoio brasileiro à revitalização de dois blindados Cascavel surinameses, também produzidos pela Engesa, e capacitação para a autossuficiência do país vizinho em sustentabilidade logística. No caso dos Cascavel, a revitalização acontece no Parque Regional de Manutenção da 1ª Região Militar, no Rio de Janeiro.

A modernização dos carros de combate (Urutu e Cascavel) tem um custo aproximado de R$ 2 milhões e é uma das ações com as quais o Brasil busca estimular a participação do Suriname no processo de integração em defesa na América do Sul.

FONTE/FOTOS: Assessoria de Comunicação Social MD/Exército Brasileiro

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Marcos
Marcos
11 anos atrás

Só não entendi quem é que vai pagar a conta!!!

Observador
Observador
11 anos atrás

Só para lembrar, foi no Suriname que aconteceu aquele episódio em que os brasileiros foram perseguidos e mortos na Cidade de Albina (Suriname).

Batem e matam brasileiros e ganham presentes.

Este governinho federal de M… e o Itamaraty me dão NOJO.

eduardo.pereira1
eduardo.pereira1
11 anos atrás

Assino em baixo de seu comentario Observador !! Ano que vem teremos a chance de mudar este cenario (ao menos tentar e confiar que dara certo)!!rs

Eduardo Ramos
Eduardo Ramos
11 anos atrás

Se formos ver oque realmente aconteceu na cidade de Albina segundo relatos que saíram na imprensa um Brasileiro teria matado um nativo de uma etnia daquela localidade é isso foi o estopim para a barbárie que se seguiu além de que imigrantes colombianos,chineses entre outros também foram vitimas dessa violência e o Suriname tem importância para o Brasil em 1981 os Americanos queriam intervir militarmente nele e o Brasil tomou a frente cedeu estes urutus e cascáveis meia duzia cada além de treinar o exercito do Suriname afastou de suas fronteiras naquele estante a presença Americana e fazendo isso com certeza afastara não só a Americana como a de outro país eu respeito a politica Brasileira para com o Suriname possui falhas sim as possui e que deve melhorar sim deve !

colombelli
colombelli
11 anos atrás

Eduardo, apoio integralmente a “mudança de cenário”.

Porém, não devemos tomar em conta um ato isolado, que pode ter motivações razoáveis (o linchamento e o que fizeram os brasileiros para justificá-lo), e julgar o pais todo por conta dele. Caso contrário, o caso de um turista alemão baleado hoje na Rocinha, por exemplo, poderia levar os alemães a medirem o Brasil pelo que acontece no Rio, onde casos de violências com estrangeiros tem sido comuns.

Aliás, linchamentos, em que pese ilegais, ocorrem aqui também, e nem sempre são apurados.

Nós acabaremos pagando a conta desta ajuda. Mas afagos diplomáticos deste tipo não são inúteis. Financeiramente não são caros e mantém boas relações com uma nação que, diferentemente do Paraguai, Bolívia, Argentina e Equador, não nos dá facadas pelas costas e depois recebe a leniência do GF, como foi o caso destes últimos.

Eduardo Ramos
Eduardo Ramos
11 anos atrás

concordo com o amigo colombelli !