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vinheta-clipping-forte1O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz parte na próxima semana para o comando da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Democrática do Congo (Monusco, na sigla em inglês).

Santos Cruz esteve nesta terça-feira (21) no Ministério da Defesa para se despedir do titular da pasta, ministro Celso Amorim. Ainda sem calendário definido, o militar disse que assume “muito em breve” o comando da missão no país africano, onde irá liderar quase 20 mil homens de 20 países. A Monusco é uma das maiores missões de paz da ONU, em efetivos militares.

De acordo com Amorim, a indicação do general é, por um lado, o reconhecimento da contribuição do governo e das Forças Armadas brasileiras para a paz e segurança mundiais e, por outro, mérito do próprio oficial, que desempenhou com êxito a direção das tropas da missão de paz no Haiti.

“O general estará à frente de uma missão importante e difícil”, disse o ministro. O Congo, país de 70 milhões de habitantes, atravessa situação de guerra civil. Durante os 12 meses em que ficará na área, Santos Cruz pretende cumprir o estabelecido no mandato da ONU, transformando o documento em ações práticas.

A permanência do militar brasileiro pode ser ampliada de acordo com as necessidades das Nações Unidas.

A aproximação com os países africanos é uma das diretrizes defendidas constantemente pelo ministro Celso Amorim. Parte dessa cooperação é realizada no Brasil por meio de exercícios conjuntos entre as marinhas, reuniões bilaterais e missões de paz no Sudão, Sudão do Sul, Libéria, Costa do Marfim e Saara Ocidental.

FONTE: Ministério da Defesa

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Marcos
Marcos
11 anos atrás

Um grande homem, competente, de confiança, tanto que vieram buscá-lo. Falo do cara da direita na imagem.

Marcos
Marcos
11 anos atrás

O restante da turma, na sua imensa insignificância, continuarão a correr atrás para sentar no peniquinho do assento do Conselho de Segurança da ONU.

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

É interessante que o Brasil se insira mais participativamente no cenário internacional e de forma positiva, e não apoiando o falecido ( ja foi tarde) Chaves, ou fazendo papel de palhaço como na negociação do programa nuclear do Irã, servindo de chacota internacional. Mas pro CS da ONU ainda precisa muito, mas muito feijão com arroz, e como vai ser sem poder de veto, pouca utilidade tem isso. É so propaganda. De prático e útil pouco trará. Será que vale todo este esforço pra uma posição meramente formal?

Mais útil seria investir em uma liderança e influencia na África. Há um vácuo disso lá, pois os EUA e europeus não estão muito interessados ( salvo quiçá a França, que tem certa rejeição natural nas suas ex-colónias) e os chineses estão ocupando a posição, mas temos enormes vantagens pela imagem que temos lá, pela proximidade cultural e pelo fato de os chineses serem escancaradamente predatórios. A África pode ter muito a oferecer num futuro distante para quem souber enxergar isso.

aldoghisolfi
aldoghisolfi
11 anos atrás

Muito boa sorte!

akhorus
akhorus
11 anos atrás

Wagner aqui ( meu login está errado !)

isso mesmo, Colombelli.

A África possui um imenso potencial de consumidores e de mineração, os países que souberem aproveitar isso, no futuro, lucrarão muito.

Devem haver muitas reservas minerais inexploradas lá, oportunidade muito boa para a Vale.

Marcos
Marcos
11 anos atrás

Não se preocupem, a Mãe acaba de perdoar US$ 1 bilhão em dívidas dos países africanos para com o Brasil.

Seal
Seal
11 anos atrás

Quando a ONU estiver em alguma enrrascada, é só chamar o Gen Santos Cruz, que ele resolve!..rsrs

Não é a toa que a maior força militar do planeta, confiariam deixar as suas tropas sob o Comando do General Santos Cruz.

giltiger
giltiger
11 anos atrás

Fica-se assim numa situação um tanto quanto esdrúxula, um general brasileiro (já fora da ativa) pelos seus inegáveis méritos em frente à Minustah é convocado pela ONU para sua maior missão de IMPOSIÇÃO de paz no Congo.

Pelo SILÊNCIO ENSURDECEDOR sobre o tema me parece que nem a ONU pediu e nem o governo brasileiro cogitou em oferecer mesmo que um mínimo contingente brasileiro de suporte de estado maior para o General Santos Cruz.

Talvez o próprio General devesse ser quem deveria formular o pedido ao governo, mas se o fez ele nada comentou em todas as entrevistas.

SE ele conseguir fazer alguma diferença nesta missão ABSOLUTAMENTE isolado qual lobo solitário, o cara é um fenômeno militar, sem um staff mínimo de oficiais brasileiros ou um contingente de instrutores do EB será humanamente impossível ou ao menos virtualmente improvável que ele possa repetir os conceitos de operação e o desempenho no Haiti com o mesmo grau de sucesso.

TOMARA que ele seja BOM o bastante.

MUITA, mas MUITA BOA SORTE General Santos Cruz.

giltiger
giltiger
11 anos atrás

OBS. Eu digo isto porque uma vez tendo o comandante da missão um brasileiro, o risco muito maior da missão só justificaria a ausência de um contingente brasileiro se a missão fosse num país da Africa Saariana ou da costa leste africana.

Mas a República Democrática do Congo, embora um pais mais interior tem sua minúscula costa no CENTRO do alardeado objetivo geo estratégico brasileiro que é o golfo de Guiné e a costa oeste africana.

O não envolvimento brasileiro com tropas na Monusco, principalmente numa eventualidade de insucesso do General Santos Cruz sem o apoio pátrio prejudicaria SERIAMENTE a estratégia e o círculo de influência e projeção que se tenciona manter…