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vinheta-clipping-forte1O Primeiro-ministro do Haiti, Laurent Lamothe, afirmou terça-feira, numa visita a Brasília, que o seu país precisa ser “mais dinâmico” na formação de polícias que serão destinados a substituir as tropas internacionais.

“É necessário trabalhar de forma mais dinâmica. Com a cooperação bilateral, acreditamos que poderemos ser mais dinâmicos e, no dia que as tropas se retirarem, estaremos cem porcento preparados”, disse Lamothe em conferência de imprensa, junto com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

Lamothe declarou ainda que o país pode cumprir o calendário de retirada da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), que prevê que as tropas saiam em 2016 e sejam substituídas por polícias.

Na semana passada, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que o seu país deseja ajudar o Haiti, mas “sem perpetuar” a presença de tropas brasileiras.

O Brasil tem a chefia militar da Minustah e é o país com maior número de soldados no Haiti, que aumentou até 2.300 em Janeiro de 2010, após o terramoto que causou 300 mil mortos e 1,5 milhões de afectados.

À margem da questão da Minustah, os governos dos dois países assinaram uma carta de intenções para estreitar a cooperação em trabalhos humanitários para a recuperação de pequenos agricultores no país caribenho.

Também assinaram um memorando de intenções para colaborar na formação de diplomatas e um acordo de carácter comercial para aumentar os contactos entre as respectivas agências de promoção de exportações e investimentos.

Lamothe dirigiu-se depois a São Paulo, onde deve encontrar-se com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devendo concluir a sua visita no Rio de Janeiro, onde permanecerá até sábado.

FONTE: G1

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