A quem interessa o Brasil dividido
Marcos Coimbra
Denominamos de “países-baleias” os quatro países (Brasil, China, Índia e Rússia, componentes do grupo Bric), em virtude de disporem de gigantescas extensões territoriais e enormes mercados populacionais com crescente poder aquisitivo e qualidade de vida. É evidente que os EUA ainda são a potência hegemônica mundial e, mesmo com sua decadência, ainda terão grande importância, bem como a União Européia, no contexto internacional, além do ascendente Bric.
A China já é a segunda economia do mundo, detentora de apreciável poder militar. A Índia e a Rússia estão entre as dez maiores economias do mundo e também possuem elevado poder militar.
Em uma análise prospectiva, apesar de termos a sétima economia do mundo, vasta extensão territorial, abundantes recursos naturais existentes, da água ao titânio, passando agora pelo petróleo, além de um povo ordeiro e trabalhador, a fragilidade da expressão militar do Poder Nacional constitui uma vulnerabilidade preocupante.
De fato, há um plano arquitetado pelos “donos do mundo” de enfraquecer as Forças Armadas dos países emergentes, sufocando-as de todas as maneiras, financeira, econômica e moralmente.
É proibido o acesso à moderna tecnologia bélica, seja no tocante a engenhos nucleares, seja na área espacial. O trágico episódio da explosão do terceiro VLS brasileiro, com a perda de 21 mártires, é emblemático.
Até jatos supersônicos são proibidos. Fabricação de mísseis, nem pensar. Até a proibição da comercialização de armas e munições queriam impor ao povo brasileiro. As empresas nacionais seriam expulsas do mercado, e o Brasil ficaria dependente até da importação de um cartucho de 22. Desta forma, fica mais fácil intimidar e até agredir nosso território, direta ou indiretamente.
Os conceitos de Integração, Soberania e Integridade do Patrimônio Nacional são importantes para serem lembrados por todos nós, brasileiros, devido à insegurança vivenciada, gerada principalmente por pressões externas. Sofremos o risco de serem agravadas as tensões no plano social, com o acirramento e a indução de choques de caráter “racial”, religioso, étnico e até sexual ou de gênero.
As famigeradas ONGs e a mídia internacional, secundada pela mídia nacional, vão procurar jogar católicos contra protestantes e espíritas, brancos contra negros e índios e outros. Seu objetivo é abalar nossa coesão social, para fragilizar-nos.
Absurdas imposições externas e referendadas pelas últimas administrações, como o denominado sistema de “cotas raciais”, começam a criar conflitos antes inexistentes em nosso país.
Quanto à coesão territorial, estão acelerando o processo de demarcação de terras indígenas, para depois preparar o terreno para o “direito dos índios à autodeterminação” e para aplicar o “direito de ingerência dos mais fortes”. Isto lhes possibilitaria retalhar o território brasileiro, em especial a Região Amazônica, dividindo-a em quistos, a serem “protegidos” por uma força internacional de paz. Sob o pretexto de defender os direitos dos índios, pretendem explorar nossas riquezas e recursos naturais.
O revolver de chagas abertas há cerca de 50 anos, abrindo feridas que deveriam estar cicatrizadas, com a Lei da Anistia referendada pelo Supremo Tribunal Federal, por mais motivações que apresentem, representa justamente o desejo do inimigo externo.
Enquanto olhamos pelo espelho retrovisor, digladiando-nos ferozmente por várias razões, algumas justificáveis, outras não, em virtude da parcialidade evidente, dando voz a apenas um dos lados participantes da luta armada no país, os “donos do mundo” enxergam com farol de milha, deleitando-se com nossa divisão interna e avançando sem a devida resistência em nossas riquezas, afrontando nossa soberania.
O momento é de União. O passado foi-se. Nossos descendentes dependem daquilo que conseguirmos legar para eles. Sequer temos um Projeto Nacional de Desenvolvimento. Chega de ódio e sentimento de vingança! Houve excessos de ambos os lados e, em nome do futuro, devemos lutar ombro a ombro contra as formidáveis ameaças existentes ao nosso Progresso.
Marcos Coimbra – Conselheiro diretor do Cebres, titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e autor do livro Brasil Soberano.
FONTE: Monitor Digital via Resenha do Exército
Acho que o Marcos Coimbra exagerou um pouco na paranóia, é mais fácil continuarem tomando tudo de nós na base da propina, como é feito há séculos. Mas ele tem um ponto.
ZZZZZZ……
Ai que sono.
Pensei que o blog havia parado de publicar esses devaneios ufanistas ha anos atras.
Ainda tem esquerdista admirador de Marx que acha que a 4th Frota esta a caminho com toda a 2nd Marine Division, so esperando o Brasil bobear pra irem ai e sairem correndo com o pre-sal debaixo da camisa. Rsrsrsrs
Quanta besteira…
Tem que ter paciência pra desembolar todos esses nós.
To fora!
De fato, atribuir isso a uma conspiração é um pouco de exagero. O Brasil não precisa de conspiração para encalhar. Os brasileiros fazem isso por conta, na base do futebol, carnaval e do “somos felizes”. Mas uma coisa é certa, há um evidente acirramento de conflitos raciais e de gênero nos ultimos tempos. Coisas que nem existiam estão sendo criadas como um conflito racial a partir da criação de cotas. Além disso, há o patrulhamento do politicamente correto. Tudo o que se fala, ha alguem para dizer que é machismo, homofobia ou racismo. Certa feita, apontei um problema de constitucionalidade na lei de violência doméstica, queriam as feministas me linchar, sem nem ler a decisão. Isso esta indo um pouco longe demais.
Almeida, disseste tudo: pra que brigar por algo se é mais fácil comprar. Tudo o que o Brasil tem a oferecer pode ser comprado, lícita ou ilicitamente. Ja vimos que para certos governantes, basta uma massagem no ego e uns títulos honoris causa para se conseguir negócios bilhardários.
O Brasil foi literalmente leiloado!
Com a desculpa da descentralização os amigos do rei ganham bilhões desde vendendo entrada pra estádio de futebol que foi construído com dinheiro público até na coleta do lixo passando pelo cafezinho da repartição.
Todo mundo tem o seu direitinho, que nem é na Cosa Nostra.
As nossas leis fantásticas, criadas pra moralizar o país, como a da licitação, a da responsabilidade fiscal, a da improbidade administrativa, etc, só servem pra matéria de concurso e mais nada. São leis de papel sem nenhuma validade no mundo real.
Nossas instituições idem. O tal o Tribunal de Contas, o Ministério Público, etc, só servem pra de cabide de emprego. Na prática a corrupção e os desmandos são esfregados na cara dessas nobres e pomposas instituições e eles fingem de morto com seus ministros elevados à condição de semi-deuses do Olimpo e dormem o sono dos justos e nem precisam contar carneirinhos que de conta eles querem é distância.
Claro, vez por outra estas garbosas instituições nacionais prendem um ladrão de galinha aqui e outro ali, demite um motorista aqui e outro ali, faz um pica grossa passar uma vergonha de vez em quando. Mas é só cortina de fumaça pra mostrar que eles valem o que pagam seus gordos contra-cheques, pagos com dinheiro público.
Estamos literalmente lascados…
Ou cai um meteorito gigante no país e começamos tudo de novo ou o dia em que os Marine chegarem virão pra distribuir comida e remédio.
As coisas que estão acontecendohoje no Brasil, podem ser explicadas nesse vídeo que achei na internet.
Parece até paranóia, mas tem uma gigantesca semelhança com o que está acontecendo com a Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e também com o Brasil.
http://youtu.be/vK9BsIXp4JQ
Nada a acrescentar aos comentarios sobre o texto, entao um comentario/pergunta sobre o comentario do Bosco rsrs:
“Ou cai um meteorito gigante no país e começamos tudo de novo ou o dia em que os Marine chegarem virão pra distribuir comida e remédio.”
Bosco, serah que eles irao trazer guarda-chuvas tb? O nosso colega Marine deve ter entendido a piada e talvez possa responder… rsrs
[]s!
Tenho mais preocupação com as mandíbulas do dragão do que com as garras da águia.
É difícil atender ao pedido de unir forças esquecendo o que se está a passar… o desmantelamento da cidadania é questão formal da ideologia e está conseguindo o que se propôs. Por exemplo, os enclaves administrativos que se criam no norte do país me fazem voltar a pensar -com muito mais razões- em separatismo aqui no sul; a noite a TV é o paraíso do embuste e do estelionato e o poder concedente nada faz; o desarmamento da população de bem criou uma geração de covardes; no rank internacional de educação somos o penúltimo, perdendo para a Bulgária, pasmem; professores violentados diariamente pelos alunos sem que nada aconteça; pai e mãe não pode mais dar palmadas nos filhos; nossas FFAA, nem falar; a saúde foi destruída para desmoralizar a população; pessoas morrem esperando atendimento; consultas são agendadas para pessoas que morreram esperando por ela; a segurança não é coisa do interesse das grandes autoridades; o controle da inflação está afrouxado pela incompetência; a língua portuguesa foi aviltada; a memória nacional recente está sendo escrita por quem não podia ter o topete de sequer falar; o Legislativo virou a Casa da Mãe Joana, nada fazendo por exemplo, para acabar com a legislação da impunidade; estupro dentro d’um ônibus em movimento e todo mundo vendo; crimes hediondos praticados por moleques repulsivos, que debocham e riem da população e da lei… bueno, e isso é só a parte mínima do que pode ser arregimentado para dizer que, eu não concordo em unir forças com essa gente que está mandando na país; ao menos por enquanto, não! Somente quem tentou sabe como é difícil vencer Satã só com orações!
Napoleão Bonaparte nos idos do Século 18 (ou 19) disse que na França havia tantas leis que ninguém estava livre de ser enforcado.
No Brasil a frase pode ser reformulada: No Brasil há tantas leis que ninguém corre o risco de ser enforcado (salvo se for ladrão de galinha semi-desnutrido, aí corre o risco de ser executado sumariamente).
Esse tanto de leis em detrimento do bom senso, esse tanto de “direito adquiridos”, esse tanto de “politicamente correto”, já tá enchendo o saco.
Gente, não há paranoia alguma no texto e muito menos se pode inferir da leitura que exista uma “conspiração internacional”.
De fato o autor lançou mão de algumas hipérboles para se expressar, mas o fato é que existe sim uma agenda internacional clara, que não começou com o Plano Marshall, para que o mundo fosse regido por um grupo de nações que não abrem mão de seu modus vivendi e de sua hegemonia.
Os franceses batem no peito para dizer ao mundo que têm o 3o maior orçamento militar do planeta e que são uma grande potência a mais de meio milênio. Os estadunidenses jamais invadiriam a Amazônia como imaginam os vermelhinhos, mas fazem questão de por outros modos manter sob rédea curta qualquer estado nacional que apresente resistência à sua dominação politica, militar, cultural e econômica. Se a velha Kirchner com sua cara cheia de botox tentar alguma gracinha nas Malvinas, os ingleses mandam submarino nuclear sem pestanejar e por aí vai.
Nenhuma dessas nações escondem isso e pronto!
Já os patetas que querem fazer parte do Conselho de Segurança da ONU sequer têm capacidade para decidir, em 17 anos, a compra de meras 3 dúzias de caças.
Por outro lado, de fato o Brasil é o único país do mundo que sabota a si mesmo.
Aliás, a China, percebendo isso muito claramente, nega-se a ficar de fora e está entrando com tudo no jogo internacional, notadamente no aspecto militar e econômico.
A Rússia sempre tentou, mas tem uma população pequena para o tamanho de seu território, apesar de ter a seu favor produção bélica muito respeitável e combustível fóssil para abastecer mais da metade de toda a Europa. Uma ameaça no corte de fornecimento é razão suficiente para forçar boas relações no continente.
Outros estados nacionais fazem o que pode. Suécia, Noruega, Itália, etc, têm suas limitações territoriais e são obrigados a viver de parcerias.
Pura idiotice.
Mais uma de tantas que vejo por aí.
Pior do que essa só mesmo a piadinha sobre a salvação pelos marines…rs
Delírio!
Os inimigos do Brasil estão aqui dentro, não lá fora.
Esse negócio de que não temos acesso à moderna tecnologia bélica é bobagem. E não sei de onde tirou esse negócio de que não temos acesso a aviões supersônicos. O caso do VLS é um exemplo do que a sucessiva falta de verbas faz com um bom projeto.
Esse negócio de cotas raciais foi inventado pelo atuais mandatários do poder e não há nenhuma conspiração dos imperialistas lá do Norte, quer por sinal tem de conviver com esse troço também.
Ok, ok, devido aos inumeros pedidos (nenhum) p/ que fosse esclarecido o comentario Marines/guarda-chuva, aqui vai…
http://www.guardian.co.uk/world/2013/may/16/marines-obama-washington-rain
[]s!
Comentário perfeito Bosco!
Pior de tudo é que esses caras escrevem isso e depois professores falam nas salas de aula.
Os alunos menos informados com relação a política externa saem da faculdade achando que os Marines estão desembarcando em Copacabana!
Aiiiiii, que preguiiiiiiiçaaaa…
Ao mesmo tempo que o texto é instigante (clama, de forma legítima, pela união em torno de um projeto de nação) é também intrigante. Quem lê fica sem entender o porquê de não haver campanha pública nesse sentido. Fiquei aliviado quando li aqui neste sítio que o redator da matéria concorda comigo no que tange à tendência político-partidária daquilo que chamamos de “imprensa”. Temos uma imprensa que patrocina a perpetuação da ignorância. Um povo ignorante não tem como exercer democraticamente o seu direito de protestar contra , por exemplo, a carência de equipamento para as forças armadas. Por que tudo isso não é posto de forma uníssona aos olhos de todos ? Por que os produtores de material para a internet não se reúnem nesse sentido ?