Encerramento do curso de instrução do Gepard na Alemanha

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treinamento Gepard

No dia 17 de maio será realizado o encerramento do curso de Capacitação Operacional do Sistema GEPARD, do qual participaram 04 militares da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea.

A última semana do curso foi marcada por provas práticas de direção, numa pista de transposição de obstáculos e direção para blindados, além de exercícios no simulador da torre do carro e de acompanhamento de aeronaves de baixa performance.

Assim, os militares da EsACosAAe estão habilitados para serem empregados nos eventos internacionais que se aproximam e para transmitir os conhecimentos adquiridos naquele país.

treinamento Gepard 2

FONTE: EsACosAAe

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Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

Apesar das críticas, esta foi uma boa aquisição. Aliás, é preciso recordar que os Gepard que adquirimos foram modernizados, com digitalização, a três anos,com perspectiva de uso até 2030 na Alemanha, tendo sido retirados de serviço por contingenciamentos orçamentários e mudanças na doutrina de defesa (que priorizará a ação das forças aéreas), e são diferentes daqueles que o Chile comprou e devolveu. Da mesma forma, é importante manter uma AAA com misseis e canhões simultaneamente, pois embora os mísseis sejam mais eficientes e precisos, são caros e mantê-los em quantidades adequadas demanda muitos recursos, fora o fato de que tem vida útil relativamente curta, ao passo que os canhões são baratos, duráveis e enquanto tiver munição estão operando. O ideal é um sistema misto, com misseis de médio alcance ( e.g o Pantsyr), mísseis de curto alcance (MANPADs, preferencialmente com mais de um tipo de direção, exempli gratia o Igla e o RBS 70) canhões guiados por radar ( como o sistema FILA) e canhões sem guiagem via radar (para evitar misseis anti-radiação). Ano passado fiz um estudo a respeito em um artigo que publiquei em um blog que mantenho (que é de assuntos jurídicos) mas que tb comportou um artigo sobre defesa, onde defendi esta conformação, inclusive indicando o Pantsyr como a melhor alternativa no curto/médio alcance. Propus uma conformação dos 5 grupos AA com composição de 20 canhões 35mm ou 40mm, 24 misseis portáteis, 03 lançadores Pantsyr, e 20 metralhadoras .50, o que daria pra cobrir de 30 a 40 alvos estratégicos com 3 ou 4 niveis de prioridade. Seria necessário aumentarmos as baterias orgânicas das brigadas das atuais 09 para 18, compostas, na proposta, por 12 mísseis portáteis, 06 canhões AA e 06 metralhadoras .50. Hoje, a AA é a área de maior deficiência na defesa do país.

Vader
11 anos atrás

Colombelli disse:
16 de maio de 2013 às 17:39

Comentário perfeito meu caro.

Concordo que essa foi uma boa compra, dentro das possibilidades do EB. Uma compra com os pés no chão, como foi também a dos Leopard 1.

Impressionante como das três forças o EB é a que mais faz as coisas certas, como elas tem que ser. Sem planos mirabolantes e megalomaníacos que ou nunca se realizam, ou sugam todos os recursos da força.

(Deve ser porque das três forças o EB é a que menos “pode errar”: se errar e precisar dele, danou-se o país).

Uma pena que seja o “patinho feio” dos recursos orçamentários, embora seja a força mais lembrada na hora que “o bicho pega”…

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

O EB agora tem que se concentrar em trocar seus fuzis FAL pelo IA2 e seus obuseiros rebocados M114, de preferência por modelos em estado da arte, tais como o M777.
Depois deveria se dedicar a adquirir alguns helicópteros de ataque (12 a 18) e alguns helicópteros pesados (4 a 6).
Ter 1 bateria de Pantsir também é chover no molhado e no mínimo mais 5 deveriam ser adquiridas, somando um total de 36 veículos de combate antiaéreo.
A quantidade de morteiros pesados também poderia ser triplicada e não faria mal se adquiríssemos uns 50 lançadores e uns 200 mísseis Spike LR.
Pra completar, na medida em que forem sendo retirados os canhões 40L60, poderiam ser substituídos por mísseis RBS-70, numa relação de 1 canhão por 1 lançador e algo em torno de uns 300 mísseis.
Pronto! Só isso!
Rsrssss

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Só pra completar a listinha, bem que o EB poderia já introduzir alguns fuzis anti-material (.50?) e lançadores automáticos de granadas de 40 mm, que salvo engano só são operados pelos fuzileiros navais.

Vader
11 anos atrás

joseboscojr disse:
16 de maio de 2013 às 22:36

Bosco, só discordo dos helicópteros de ataque. Entendo que tal tarefa cabe à FAB, por motivos doutrinários.

O que o EB precisava mesmo era começar a pensar seriamente no substituto do M-113 na Infa e Cvl Bld. Mesmo “re-re-re-condicionados” eles não irão durar mais que 10 anos. Isso é prazo suficiente pro EB introduzir um substituto.

Sds.

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

A substituição do FAL segue em passo lento. O lote inicial de avaliação recem esta sendo distribuido. Mas é algo urgente. Quando estive na tropa a 15 anos atras, tinha alguns que pareciam que iam desmanchar de tão frouxos que estavam a cavilha e o cilindro de gases, quase nunca ejetavam. So os fuzis das equipes de tiro eram quase novos ( ainda lembro do 261100). Tirante os 5,56, bem ruins que foram distribuidos a poucas unidades, a tropa em geral ainda usa os antigos de mais de 40 anos. Estão, como se diz aqui no sul “na capa da gaita”.

O M-114 ainda está com 64 peças operacionais. Acho que o L-777 sairia muito caro. Substituir 60 peças para 05 grupos que ainda operam não sairia por menos de US$ 150.000.000,00. Há boas alternativas de segunda mão, como o Soltan (operado pelo Chile), o M-198 (operado pelo Peru) e os LH 179 coreanos que sairiam muito mais baratos. Os fuzileiros estão estudando a tempo a aquisição do L-777, a seis peças.

Os morteiros pesados ja foram entregues 90, em uma previsão de 170.As unidades de artilharia de selva irão operar uma bateria a seis peças,além dos regimentos de cavalaria e batalhões de infantaria. Também acho que o Spike seria uma boa aquisição, principalmente para as brigadas de infantaria leve e paraquedista, com pelotões AC em nivel batalhão, deixando o MSS 1 para as demais, com pelotões de misseis nivel brigada.

Ja quanto aos misseis AA, prefiro a manutenção de canhões e o acréscimo dos misseis AA. Para mobiliar 05 grupos (completando) e 18 baterias a seus peças nas brigadas (09 novas) bastariam 148 canhões novos, como a versão 06 do Oerlikon 35 e o Bofors L70, com um terço ou metade guiado por radar, misseis mistos IR e com guiagem a laser, ai cobririamos toda as possibilidades.

Felizmente o EB tem trabalhado dentro da realidade, sem devaneios e buscando material que não é o top, mas que cumpre missão.

Bosco Jr
Bosco Jr
11 anos atrás

Colombeli,
Seus comentários são impecáveis mas você só tá trocando a letrinha do M-777. rsrsrsrs
É equívoco mesmo ou há algo que eu não saiba?
Um abraço.

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

O modelo original dele é britânico, e é L-777. O M-777 e a versão norteamericana, assim como o L-118 tem o M-119 nos EUA.