Defesa iniciará movimentação de tropas para Ágata 7
O Ministério da Defesa e as Forças Armadas iniciam nos próximos dias a movimentação de tropas para a megaoperação Ágata Brasil – sétima edição a Operação Ágata. A mobilização deve envolver cerca de 25 mil militares do Exército, Aeronáutica e Marinha, além de órgãos federais e estaduais de apoio. Nessa edição, os contingentes atuarão simultaneamente nas três grandes áreas de fronteira – norte, oeste e sul, numa extensão de mais de 16 mil quilômetros.
Os detalhes da operação ainda são sigilosos. Ao ser questionado ontem sobre o início da megaoperação, o responsável pelo Comando Militar do Oeste (CMO), general de exército João Francisco Ferreira, limitou-se a dizer “em breve”.
Mas fontes ouvidas pelo Correio do Estado dão conta de que na próxima semana militares já estejam ocupando áreas estratégicas com barreiras e pontos de bloqueios em trechos sensíveis de rodovias e vicinais, apoiados por unidades da Marinha em ações fluviais como patrulhamento ao longo da calha dos rios além de ações da FAB para fiscalização contra voos clandestinos.
Além das Forças Armadas, a Operação Ágata Brasil terá o envolvimento da Receita, Defesa Civil, polícias Rodoviária Federal, Federal, Militar e Civil , Anvisa, Ibama e Iagro.
FONTE: Correio do Estado (edição e adaptação do Forças Terrestres)
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Por favor, principalmente na área aonde a Marinha Paraguaia faz a festa invadindo nosso território e atira na PF.
Não conheço muito sobre o assunto, mas acredito que para que uma Operação como essa apresente um resultado realmente positivo, a primeira coisa que deve ocorrer é o sigilo.
Numa guerra, avisar ao inimigo onde e quando irá atacar é sentença de derrota.
Assim, avisando que em breve ocorrerão, nossos altos oficiais perdem grandes e importantes oportunidades:
1º – Pegar as quadrilhas totalmente despreparadas;
2º – Testar o processo de mobilização (teste para verificar nossa capacidade de resposta em caso de agressão “surpresa”);
3º – Testar nossa capacidade logística dentro de uma realidade acima citada;
4º – O combatente, por já estar ciente da ocorrência da ação, perde um pouco aquele senso de aventura (que tantos jovens buscam nas FA).
Na minha humilde opinião, operações como estas deveriam ser planejadas e iniciadas sem nenhuma comunicação previa, totalmente em sigilo.
O treinamento é sempre importante e quanto mais real melhor, para isso nada melhor do que trabalhar com outros órgãos governamentais .
Agora vendo a foto acima fico imaginando que já passou da hora dos navios da MARINHA DO BRASIL usarem seus próprios Vants como alerta antecipado, o link abaixo tem um bom modelo , acho eu seria o mais adequado pelo tamanho e forma de lançamento, os de lançamentos manuais acredito serem de pouco alcance, apesar de já estarem sendo usado pelos FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL.
http://www.aereo.jor.br/2012/12/05/segundo-ira-vant-capturado-recolhia-informacoes-militares-e-petroliferas/
Carlos_Goes…tem toda razão meu caro, pois eu que moro em uma fronteira a mais de 20 anos sei bem o que é isso. Sempre que tem uma “Operação”, o comentário é que falta hotel em Concepcion no Paraguai que fica a 250 KM de Ponta Porã. Deveriam fazer uma operação como essa simultaneamente no rio paraguai que passa por lá. Pensa no tanto de “pescadores” que iriam ser pescados hehe. Um abraço.
Eu, que tenho comércio e moro em Foz do Iguaçu, que é a “mira” das “Ágatas e Operações” da vida, sempre me F*** com essa história ai…
O movimento do comércio para, para de girar dinheiro pra todo mundo.
Isso afeta tanto os traficantes quanto o empresário que não tem nada a ver com a paçoca.
Não estou querendo criticar a operação, mas simplesmente relatando um fato.
Carlos_Góes
“Não conheço muito sobre o assunto, mas acredito que para que uma Operação como essa apresente um resultado realmente positivo, a primeira coisa que deve ocorrer é o sigilo.”
Hehehe!!! Verdade!!!
É a mesma coisa que avisar o ricardão que está chegando em casa para pega-lo no flagrante, rssss…
Prezados amigos
Este tipo de operação dificilmente conseguria ser feita em sigilo pela sua magnetude, visto que ha movimentação de tropa em larga escada, além do que se conseguisse sigilo, seria por apenas algumas horas após começar. Ademais, a função é mais preventiva do que repressiva, até porque a realização de prisões, típica de polícia judiciária ou repressiva, não atribuição principal das forças armadas. Logo, o objetivo é antes de tudo reduzir as atividades ilegais durante sua duração e não tanto desbaratar quadrilhas ou fazer prisões.
Mas é válida a operação, mesmo sendo de conhecimento da bandidagem, na medida em que toda a vez que a tropa é posta em campo, ha adestramento, reconhecimento do terreno de fronteira, formação do “elán”, do espirito de corpo e exercício da cadeia de comando, além do desdobramento da estrutura logistica e de comunicação, estas ultimas fazendo exatamente o que fariam em uma campanha militar. Qualquer coisa que tire a tropa da rotina de faxina e ordem unida de depois do periodo básico de adestramento é importante e válida, sendo ainda uma boa “operação presença”.