foto_interna_venezuela

vinheta-clipping-forte1Em sua primeira visita ao Brasil depois de eleito, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que deseja compartilhar experiências na área de defesa e aproximar as Forças Armadas dos dois países “para a proteção de nossa fronteira”. O venezuelano destacou, também, o desejo de realizar treinamentos militares conjuntos.

A proposta foi colocada em comunicado à imprensa, no Palácio do Planalto, após reunião bilateral com a presidenta da República, Dilma Rousseff, e ministros dos dois países. Dilma e Maduro deram ênfase a importância de uma “união regional”. Sobre isso, a presidenta falou que “nossos países estão mostrando essa vocação para criar um futuro comum, que una toda a nossa região, que contribua para um mundo multipolar e multilateral, sem espírito de confrontação, sem pretensões hegemônicas e sem ingerência externa”.

Já para o contraparte venezuelano, é preciso “trabalhar para a integração da América Latina” e fortalecer o Mercosul, chamado por ele de “grande espaço econômico do futuro”.

Maduro explicou que atualmente o relacionamento dos dois países é marcado “por grandes sentimentos de solidariedade e amor”. “Antes vocês eram vistos como um perigo para nós. Hoje, construímos parceria e amizade.” Cooperação essa que, segundo Dilma, acarretou em “decisivo apoio da Venezuela na candidatura do Brasil à presidência da OMC [Organização Mundial do Comércio]”.

A reunião entre os presidentes tratou, ainda, de temas como energia, desenvolvimento social, educação, cultura e juventude, entre outros. Em seu comunicado, Dilma Rousseff reiterou a “parceria estratégica” em todas essas áreas. Nicolás Maduro pediu ao Brasil apoio especial no setor alimentício, para que possam produzir tudo o que consomem. “Temos metas ambiciosas para dar um salto produtivo”, disse.

Honras militares

O presidente Maduro foi recebido na tarde de ontem com honras militares. Na rampa do Palácio do Planalto, o venezuelano foi saudado pela presidenta Dilma, que estava acompanhada do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Após entoar os hinos dos dois países, ambos acenaram para os jornalistas e cumprimentaram os ministros brasileiros, dentre eles o da Defesa, Celso Amorim, além da comitiva venezuelana.

Depois, seguiram para reunião interna. Além de Amorim e Patriota, participaram do diálogo presidencial os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Siqueira.

FONTE: Ministéio da Defesa

Inscrever-se
Notificar de
guest

11 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

O que temos a ganhar com esta aproximação? Nada. A Venezuela da era Chaves é um pais com escasso prestígio na comunidade internacional, exceto para Cuba, Irã e Coreia do Norte. Aliás, a Venezuela foi habilmente manipualda pelos irmãos Castro para lhes servir (enquanto for útil), fornecendo petróleo subsidiado. Pelo contrário, estamos nos aproximando, por questões puramente ideológicas de um pais cuja possibilidade de estar envolvido em uma guerra civil, um conflito com a Colômbia ou mesmo de ser alvo futuro do EUA é grande. Comercialmente é um país que não inspira confiança para investimentos. Miliatarmente, nada nos acresce. Inclusive alguns anos atrasm eram comuns as invasões de nossa fronteira por elementos da Guarda Nacional Venezuelana, os quais chegaram a abater aviões em teritório nacional. O pior é a possibilidade de a Venezuela estar querendo amplicar o seu guarda chuva de parceiros em vista dos EUA, e nós estarmos nos metendo em uma grande fria. Algo a se meditar.

aldoghisolfi
aldoghisolfi
11 anos atrás

Colombelli: abatendo aviões nacionais, matando soldados nacionais, invadindo espaço nacional, enfim, pintando e bordando naquela fronteira esquecida e manipulada por ONGs e ‘religiosos’. Aliás, pronta para pedir a declaração de reconhecimento do enclave político-administrativo que está em fase final de concretização para os índios e o interesse internacional nos minerais raros e nobres que lá estão, na que pode ser a maior província mineral do mundo, inclusive de nióbio.

O Collor, em poucos meses de governo fez, na questão Yanomami, o que o Figueiredo não conseguiu fazer em quatro anos; porque será?

Quem quiser conhecer sobre aquela fronteira busque contatar com o Cel. Gélio Fregapani e com o senador Mozarildo Cavalcanti.

Corsario137
Corsario137
11 anos atrás

To fuera!

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

aldoghisolfi em 10 de maio de 2013 às 16:36 escreveu >>> “… O Collor, em poucos meses de governo fez, na questão Yanomami, o que o Figueiredo não conseguiu fazer em quatro anos; porque será? …”.

Aldo, como eu não sei o que o Coillor fez, será que você poderia descrever?

Obrigado

Bacchi

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

Bacchi
A referência é ao Programa Calha Norte, que começou no governo Collor, e boa parte dos pelotões de fronteira, hoje acho que são 28, foi implantada a partir daquela época.O Jobim chegou a anunciar que seriam mais 20 pelotões de fronteira até 2020, mas até agora não vi mais muita coisa sendo implementada, salvo um em Roraima que estaria bem adiantado. Hoje a brigada sediada em Boa Vista tem so dois batalhões e um deles esta em Manaus. Tambem esta em implantação um RC Mec em Boa vista. O ideal seria completar a brigada com mais dois B Ifn Selva em Roraima, passar o de Manaus para comando direto do CMA, e implantar ao menos mais dois grupos de artilharia de selva, pois das 05 brigadas, so duas tem este tipo de unidade. Na região de fronteira com a Venezuela, onde há elevações bem significativas (os “Tepui”) seria de bom alvitre uma tropa mais especializada, talvez uma Cia de Forças Especiais destacada, como a que há em Manaus. Ja tem gente de olho na fronteira,quiçá tentando implantar futuramente um enclave indígena. Veja-se o exemplo da Raposa Sera do Sol.

Vader
11 anos atrás

A Venezuela é o primeiro caso claro na história de dominação a partir de uma guerra de 4a geração.

Um país poderoso e riquíssimo em petróleo foi inteiramente tomado por uma ilhota pobre e muitas vezes menor, sem disparar um único tiro (em combates – obviamente que mortos os houve, e às pencas).

Quem manda lá hoje são os genocidas cubanos. A Venezuela como país independente desapareceu.

O destino do Estado de Raposa Serra do Sol, ops, quero dizer, Roraima, é ser incorporado à República Bolivariana. Já está traçado e escrito nas estrelas. Quem viver verá.

Lamentavelmente com a anuência do Congresso Nacional e do STF.

Bem talvez seja melhor mesmo. Povo que não sabe cuidar do que é seu merece perdê-lo.

Requena
Requena
11 anos atrás

Eu não confio nesses bolivarianos nem pra ser vigia da rua da minha casa…

rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

aldoghisolfi em 10 de maio de 2013 às 16:36 escreveu >>> “… O Collor, em poucos meses de governo fez, na questão Yanomami, o que o Figueiredo não conseguiu fazer em quatro anos; porque será? …”.

Aldo, como eu não sei o que o Coillor fez, será que você poderia descrever?

Obrigado

Bacchi

P.S.: Repito minha pergunta.

Marcos
Marcos
11 anos atrás

Vamos ser sinceros: esse tal de Maduro é a cara do professor Girafalis.

Marcos
Marcos
11 anos atrás

Na imagem: Professor Girafalis e a Chiquinha.

Chapolin Colorado já foi!

joao.filho
joao.filho
11 anos atrás

O maduro tem cara de capo do cartel de Sinaloa…