Notas econômicas brasileiras
1. Rolf Kuntz é Doutor pela USP. O Brasil manterá o passo errado nos próximos cinco anos e – avançará bem menos que outros emergentes até 2018, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI). Sua inflação continuará mais alta e suas contas externas deverão piorar nesse período, com o déficit em transações correntes passando de 2,4% para 3,4% do produto interno bruto (PIB).
2. O Brasil, segundo cálculos do professor Paulo Rezende, da Fundação Dom Cabral, perde anualmente US$ 83 bilhões apenas com o custo logístico. O professor afirma que a cifra é o quanto os empresários brasileiros precisam pagar a mais do que concorrentes americanos para exportar ou vender no mercado interno produtos semelhantes. De acordo com seu estudo, as empresas comprometem até 13% de suas receitas apenas para que seus produtos cheguem a seus clientes. “Para se ter ideia do que é este custo, um produto que chega da China à cidade de Cuiabá têm 75% de seu custo logístico pago no trânsito entre Santos e o destino”.
FONTE: Blog do Cesar Maia
Rolf Kuntz é JORNALISTA E ARTICULISTA do ESTADÃO.
Paulo Tarso Resende é pesquisador da Fundação Dom Cabral é um centro de desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos de Minas Gerais.
Kuntz é um profeta a dizer que tudo na economia vai piorar até 2018, deve já estar antecipando como um pessimista articulador PIG a reeleição da Dilma Roussef…
Já o Paulo Resende defende os coitatinhos dos empresários que tem de pagar muito pelos custos logísticos…
Só esquece que são OUTROS EMPRESÁRIOS DE LOGÍSTICA que cobram preços absurdos por serviços, transportadoras com caminhões velhos, funcionários que descarregam a carga sem o menor cuidado e a armazenam pior ainda.
Nem tudo é culpa do governo que SIM tem culpa de excesso de pedágios, estradas ruins, falta de incentivo de outros modais e etc, mas muito empresários privados ajudam MUITO neste problema.
Muito empresários brasileiros SEQUER acondicionam seus produtos adequadamente em comparação a produtos similares estrangeiros.
O problema é sistêmico.