Defesa robusta é complemento de política externa pacífica, diz Amorim
Em palestra dirigida a estudantes de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), ontem (16), o ministro da Defesa, Celso Amorim, reiterou os princípios que regem a chamada “Grande Estratégia” brasileira, que engloba as macroquestões de política externa e defesa.
“Uma defesa robusta é complemento de uma política externa pacífica”, disse Amorim, ao sublinhar que a atuação da Defesa alinha-se às diretrizes de Governo – em particular, aquelas que guiam a política externa brasileira, orientadas pela solução pacífica das controvérsias, pelo fortalecimento da paz e da segurança internacionais, pelo reforço do multilateralismo e pela integração sul-americana, onde se encontra o “entorno geoestratégico imediato” do país.
Amorim voltou a ressaltar também a importância de o povo brasileiro ter parte ativa na construção de seu destino como nação independente. “O problema da política externa brasileira é um problema de atitude”, afirmou, ao rechaçar a ideia de que o Brasil deve se abster de se posicionar em questões importantes.
“Tivemos participação nas negociações da ALCA [Área de Livre Comércio das Américas] e da OMC [Organização Mundial do Comércio]”, exemplificou o ministro, citando, ainda, iniciativas desenvolvidas pelo Brasil no âmbito da cooperação sul-sul, como o Fórum IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), e a aproximação, na área de Defesa, com países da África. Para ilustrar, mencionou a passagem do navio-patrulha Apa (da Marinha do Brasil) por países africanos como gesto símbolo do estreitamento de relações com as nações com quais o país compartilha “as águas do Atlântico Sul”.
Episódio de Boston
Ao lembrar que “a melhor cooperação é a dissuasão”, Celso Amorim afirmou que o recente episódio em Boston, nos Estados Unidos, demonstra a importância de se investir em ações e programas de segurança nacional. E garantiu que o Brasil está preparado para a realização dos grandes eventos que acontecerão no país, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. “Estamos cuidando da segurança e vamos tratar de reforçar ainda mais os procedimentos. Haverá um grande número de militares mobilizados, alguns com tarefas tipicamente das Forças Armadas, de defesa aérea e marítima e contraterrorismo”, explicou.
Por fim, Amorim reafirmou o princípio de que mesmo um país pacífico como o Brasil deve respaldar sua estatura internacional com capacidades adequadas de defesa. “Defesa não é delegável, cada um tem que cuidar da sua. Estando preparado, é um desestímulo para que outro país venha a te agredir”, sentenciou.
A palestra do ministro da Defesa aconteceu no Memorial Darcy Ribeiro. Estiveram presentes ao evento o reitor da UnB, Ivan Marques de Toledo Camargo, e o presidente da Fundação Darcy Ribeiro, Paulo Ribeiro.
FONTE: Ministério da Defesa
Quem vê, e desconhece a realidade, pode jurar que o Governo Brasileiro realmente vê a Defesa como uma prioridade!
[…] FONTE: Ministério da Defesa via Forte […]
Nhém nhém nhém do boneco sinforoso…
Esse homem não age de acordo com o seu discurso. Sempre o escuto ou leio vislumbro a má-fé, que tenta engodar os desprevenidos. Se 10% do seu discurso se implementasse, teríamos poderosas FFAA e estaríamos todos com o maior sorriso no rosto.
Me poupe!
Na abertura da LAAD 2013, o Ministro Celso Amorim declarou que ” a melhor defesa é aquela que na realidade não precisa ser implementada totalmente” . Agora, ao sabor dos acontecimentos de Boston declara que ” uma defesa robusta é complemento de uma política externa pacífica”. Por suas declarações percebe-se que o Sr Ministro é um ” peladeiro” nas duas posições.
Ele poderia, pelo menos para fins de discurso, pedir a um milico para escrever o texto de forma a usar uma sintaxe militar, estratégica, objetiva, ao invés de “robusta”! O que é “robusta”!
O que esse borra botas fala não se escreve…
Oba, saiu a decisão do FX2 e do Prosuper??? não!
Então diz pro excelentissimo ministro ficar quieto…
Abraços