Israel pode atuar sozinho contra programa nuclear do Irã
Comandante disse que exércio tem capacidade absoluta de atacar sozinho. “Quando chegar o momento, tomaremos a decisão”, afirmou Benny Gantz.
O comandante do Estado-Maior israelense, Benny Gantz, afirmou nesta terça-feira (16) que o exército de Israel tem capacidade para atuar sozinho contra o polêmico programa nuclear do Irã .
Questionado na rádio pública se o exército de Israel tem as capacidades necessárias para “atacar de modo solitário” o Irã, ou seja, sem a ajuda norte-americana, o general Gantz respondeu: “Sim, absolutamente”.
“Temos nossos planos, nossas previsões, nossas avaliações. Quando chegar o momento, tomaremos uma decisão”, disse Gantz em uma entrevista por ocasião do aniversário de 65 anos de criação do Estado de Israel.
FONTE/FOTO: G1/AFP
NOTA DO EDITOR: veja no infográfico abaixo os cenários avaliados pela agência RIA Novosti no caso de um eventual ataque israelense ao Irã, bem como o inventários das Forças Armadas de ambos os países, além de forças norte-americanas na região. Clique na imagem par aampliar.
ahMADinejad, se prepare porque eu vou lhe usar…
exército de Israel tem as capacidades necessárias para “atacar de modo solitário” o Irã, ou seja, sem a ajuda norte-americana, o general Gantz respondeu: “Sim, absolutamente”.
Legal mas quero saber uma coisa se o Ira contra-atacar Israel também vai se garanti sozinho sem os EUA?
Virgílio,
A capacidade ofensiva do Irã contra Israel está limitada aos mísseis balísticos de médio alcance já que eles não possuem meios aéreos convencionais capazes de tal ação.
Agora, quem tem “cudículos” tem medo. Se houver um contra ataque iraniano com mísseis balísticos a tal ponto que ultrapasse a capacidade defensiva israelense, eles irão responder a esse contra-ataque e aí a coisa pode ficar feia porque poderá haver troca de mísseis balísticos de médio alcance e a escalada pode chegar a níveis incontroláveis.
Eu penso o seguinte: Israel ataca, perde alguns aviões no processo, os iranianos contra-atacam com alguns mísseis balísticos que são interceptados por Israel, há um aumento da atividade terrorista com o lançamento de foguetes na fronteira com a Faixa de Gaza e no Líbano, Israel também lança alguns Jericho 2 convencionais, a turma do “deixa disso” entra pra apagar o incêndio e abrandar os ânimos, é acordado um cessar fogo e tudo volta a ser como era com Israel dizendo que mandou o programa nuclear iraniano para a idade das cavernas e os iranianos dizendo que botaram o agressor judeu pra correr, e vamos ter mais uns 10 anos até começar tudo de novo já que a possibilidade de Javé se entender com Allah é muito remota.
virgilio disse:
16 de abril de 2013 às 20:31
Ué, e o Irã vai contra-atacar com o quê? Paus e pedras?
Porque é o que vai sobrar pros iranianos depois que Israel atacá-los…
Pensando bem, acho que na verdade vão sobrar só as pedras… os paus vão se queimar todos… 🙂
Vader,
Tem uns otimistas inveterados que dizem que os iranianos podem contra-atacar com mais de 2000 mísseis balísticos de médio alcance. E tem gente séria que acredita, e pior, replica.
Outros mais abilolados ainda fazem é aumentar a quantidade. rsrsrs
Agora, esconder fabricar, sustentar e esconder 2000 mísseis do tamanho de um F-111 da inteligência israelense e americana seria um feito mais grandioso do que ter mesmo essa quantidade incrível de mísseis.
O mais provável é que os iranianos tenham no máximo duas dezenas de mísseis capazes de atingir israel e se houver um contra-ataque o grosso vai ser assimétrico parindo de suas fronteiras.
Amigos, o problema de Israel não é o contra ataque do Irã ou seja lá quem for individualmente… O problema de Israel é que ele é como aquele vizinho chato da rua, que quando brigar com qualquer um, os outros todos vão contra ele…
Israel está no meio de um vespeiro, e o seu aliado está a meio mundo de distância…
Quando o Osvaldo Aranha assinou o tratado de criação, deveria ter definido uma ilha (comprava Creta dos gregos ou a Tasmânia dos australianos), e não teríamos essa situação… Nunca entendí porque aquela área é especial para os judeus, se para eles o messias não veio ainda…
Abraços
Ribeiro,
Eu também acho que Israel tinha que ter sido criado num pedaço da Alemanha, que na época tava tão destroçada quanto a Palestina e facim-facim de desmembrar, difícil era fazer os vizinhos poderosos aceitarem e combinar com os judeus. Só isso! rsrssrss
Quanto aos judeus acharem onde estão uma terra especial é porque como o messias deles ainda não veio (e nem sei se teria o mesmo peso do messias cristão ou de Maomé) continua valendo o que diz o Tanach, que corresponde ao antigo testamento cristão, e lá aquela região é considerada direito deles por negociação direta com o Dono.
Um abraço.
Caramba!
Os colegas não estão subestimando o Ira não?
rsrs…. mas tudo bem..
Ribeiro disse:
16 de abril de 2013 às 21:50
Sua proposta de colocar os judeus em qualquer parte do mundo que não seja exatamente onde eles estão agora seria mais difícil que colocar a Estátua da Liberdade em Moscou ou o Cristo Redentor no meio de Meca.
Está escrito: “Então o Senhor disse a Abrão: ‘Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei.'”
Gênesis 12:1
Depois: “Abrão atravessou a terra até o lugar do Carvalho de Moré, em Siquém. Naquela época os cananeus habitavam essa terra.
O Senhor apareceu a Abrão e disse: ‘À sua descendência darei esta terra’. Abrão construiu ali um altar dedicado ao Senhor, que lhe havia aparecido.”
Gênesis 12:6-7
Em seguida: “Naquele dia o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: ‘Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates”
Gênesis 15:18
A promessa foi repetida a Isaque, filho de Abraão e, posteriormente a Jacó, filho de Isaque: “Ao lado dele estava o Senhor, que lhe disse: ‘Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. Darei a você e a seus descendentes a terra na qual você está deitado.”
Gênesis 28:13
Depois, a promessa foi repetida a Moisés e vai longe a história…
Virgilio,
Mísseis e foguetes que não têm alcance para atingir Israel não conta. Só conta os que tem alcance acima de 1000 km.
Os iranianos tem um poderoso exército pra lutar contra um inimigo fronteiriço. Já contra Israel são outros quinhentos já que não faz fronteira com o Irã.
Talvez tenha sido muito pessimista em relação ao Irã ter somente duas dezenas de mísseis de médio alcance, capaz de atingir Israel, sendo mais provável que tenha umas 10 x isso, mas mesmo que sejam 200, farão pouca diferença em termo estratégicos no caso de um hipotético confronto, que como disse não deverá chegar às últimas consequências e se houver uma reação muito violenta, a resposta israelense pode entornar o caldo.
O grosso de um contra-ataque iraniano deverá ser assimétrico, tanto com seus aliados na fronteira de Israel quanto no mar.
Pode parecer uma bizarrice, mas mísseis balísticos são politicamente incorretos perante a comunidade internacional e até numa guerra declarada o modismo impera.
Acho que se o Messias judeu vier, vai ser p’rá reclamar do Pai deles, que prometeu levar os judeus p’rá terra do leite e do mel e sacaneou, colocando os pobres no meio dum baita areal seco e sem nada e todos os seus inimigos em volta deles, em cima de imensas bacias de petróleo.
Sem uma “ogiva” nuclear, o Iran não tem como revidar. Porém, isso não significa que um ataque israelense é coisa fácil como os colegas mais otimista pregam.
Invariavelmente, seria muito difícil, para não dizer impossível e suicida, realizar um reabastecimento aéreo sobre um país como a Síria ou Arabia Saudita. Se pelo menos as relações com a Turquia estivessem em outro pé…mas não estão e eu duvido que a Turquia permitiria que Israel utilizasse seu espaço aéreo para atacar um país islâmico.
O que sobra seria um ataque a longa distancia, cruzando provavelmente o Iraque, o caminho mais curto e que teve a maior parte de sua defesa anti-aérea devastada depois de 2 guerras e, por fim, torcer para que não necessitem em nenhum momento utilizar os pós combustores dos F-15I e muito menos dos F-16.
O Iran pode não possuir bons caças, mas com o que tem, pode pelo menos dificultar e diminuir a eficacia de tal ataque. Cada caça israelense engajado num embate aéreo, muito provavelmente perderia autonomia de voo e possivelmente seria um avião a menos a despejar sua carga sobre um alvo. Isso sem falar na capacidade anti-aérea iraniana, que como seus caças, apesar de obsoleta, não pode ser ignorada e certamente seria usada visando forçar o pacote israelense a engajar a defensiva e queimar combustível vital para o sucesso desse ataque.
Na melhor das hipóteses, a soma das defesas aérea e anti-aérea iraniana forçariam Israel, em primeira instancia, a utilizar boa parte de seus recursos como contra medidas, armando muitos de seus aviões em um mix de SEAD e CAP, limitando o número de bombas de penetração, necessariamente pesadas, dessa formação de ataque.
Outro aspecto desse ataque é o fato que ele tem, por razões obvias, mínimas chances de ser surpresa, o que por sua vez possibilitaria ao Iran, pelo menos 1h de alerta antecipado para decolar o maior número de caças que conseguir.
Retórica sionista, não vão atacar o Iran porque não tem apoio do tio san, e até aonde a história alcança se não me engano a região onde era a palestina era habitada por outra tribo, se não estou enganado os tal Jebuseus.
No mais é bla bla bla devido ao consumo daquele cigarro do capeta.
O Gal. Benny Gantz, comandante do Estado Maior de Israel, só poderia dar uma resposta: “SIM”.
Qualquer outra seria uma demonstração de fraqueza, inadmissível na situação deles.
Mas será que as IDF podem, efetivamente, realilzar um único ataque com força suficiente para destruir e/ou inviabilizar o programa nuclear iraniano por alguns anos?
Acredito que não.
A primeira premissa seria: Um único ataque.
Porque a mobilização internacional (russos, chineses, árabes, turcos, celebridades politicamente corretas e opositores anti-sionistas) tomaria de assalto a mídia impendindo um segundo ataque.
Porque a Arábia Saudita, que estaria reservadamente comemorando a destruição do aparato nuclear iraniano, teria que bloquear a passagem de qualquer aeronave israelense para um segundo round.
Porque os americanos, que não teriam autorizado o ataque já que foi independente, ficariam desmoralizados e teriam que tomar medidas de contenção sobre o Iraque e Arábia Saudita.
Porque a Turquia teria que dar satisfação a sua população muçulmana e cobrir qualquer passagem israelita por seu território e mesmo da Síria.
Curiosamente todos comemorariam uma eventual destruição do parque nuclear iraniano, mas todos iriam condenar a ação dentro de uma postura politicamente correta imposta pela propaganda.
Assim sendo, a condição sine qua non é:
Israel precisa resolver a questão em um único ataque.
O mapa, sempre o mapa, mostra claramente que as distâncias são enormes para os caças da Zroa HaAvir, mesmo com os providenciais tanques de combustível conformais (CFT). No mínimo um REVO em cada perna, um na ida e outro na volta.
Mas eles possuem apenas 8 (oito) KC-707 “Saknai” e 5 (cinco) KC-130H “Qarnaf”. Já fiz esta conta antes, a limitação de aeronaves de ataque nesta possível empreitada é pequena, algo em torno de 60 (sessenta), no máximo 80 (oitenta), inclusive aquelas dedicadas a escolta aérea e SEAD/DEAD.
SE as IDF conseguissem passagem livre sobre Iraque e Arábia Saudita, algo muito difícil, chegariam sobre o Iran com cerca de 30 (trinta) ou 40 (quarenta) caça-bombardeiros armado com um par de bombas de penetração.
Lembrando que em 1982 no ataque ao reator de Osirak no Iraque foram necessários oito caças F-16 armados cada um com duas bombas MK 84 de 2.000 libras (910 kg) cada um.
Acredito que 60 (sessenta) ou 80 (oitenta) bombas é insuficiente para provocar um dano catastrófico no programa nuclear iraniano, principalmente diante da preparação e descentralização (preventiva) deles.
Certamente há outras considerações negativas, mas um ataque isolado de Israel não seria suficiente para resolver de imediato o problema, mas desencadiaria uma série de eventos graves e com consequências imprevisíveis.
Sds.,
Ivan.
Israel não possui Tomahawks?
Não!
Então vão ter que pedir ajuda pro Tio Sam.
Que não vai ajudar… oficialmente…
Se é que vocês me entendem…