O Forças Terrestres é um dos sites da Trilogia Forças de Defesa (www.fordefesa.com.br), especializado em Exércitos, Indústria de Defesa e Segurança, Geopolítica e Geoestratégia
A propósito: analisando algumas imagens desse vídeo e de outros do arquivo do blog, notei que a coronha agora é a mesma para ambos os calibres, e diferente daquela das primeiras imagens que surgiram na rede, contando com um vão central maior que permite a pegada pela coronha.
Interessante. Será que teremos mais novidades sobre o IA2 na LAAD?
E alguém sabe em que ponto está a substituição do FAL pelos IA2 nas guarnições do EB?
wwolf22
11 anos atrás
qual a diferenca entre alma lisa e raiada ?!?!?!
com alma raiada o projetil vai mais longe e mantem uma “linha reta”(melhor pontaria) ate o alvo ?!?!
Bosco Jr
11 anos atrás
Wwolf22,
A diferença é que no morteiro de alma raiada a estabilização da granada se dá por rotação e no de alma lisa se dá pela presença de aletas na granada.
Nos dois casos a precisão e alcance são semelhantes, com pequenas vantagens e desvantagens para ambos.
Por exemplo, o morteiro de alma raiada é mais complexo de fabricar que o de alma lisa, deve ser ligeiramente mais pesado e deve ser um pouco mais caro, mas em compensação permite que granadas com ou sem aletas sejam lançados dele; o de alma lisa tem menor desgaste do cano, ou seja, dispara mais projéteis e tem vida útil maior, deve ser ligeiramente mais barato e mais leve, mas só dispara granadas específicas, com aletas.
A granada de um morteiro de alma raiada parece com uma granada de obuseiro e a do alma lisa já tem um monte de aletas como se fosse uma flecha.
O EB fabrica um morteiro de 120 mm de alma raiada e que eu saiba atualmente só conta com ele.
Já o CFN usa um morteiro de alma lisa de 120 mm de origem israelense.
Um abraço.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_Brasileiro
Mas nesse ele consta.
Provavelmente ele ainda deve mesmo estar sendo utilizado tendo em vista que existem poucos nacionais em vista da quantidade de M-30 que existem e que precisariam ser substituídos.
Vou dar uma pesquisada pra saber.
Um abraço.
wwolf22
11 anos atrás
grato pela informacao Bosco.
mas se os dois tem desempenhos semelhantes, seria mais logico utilizar o morteiro de menor peso, alma lisa.
ou ha alguma municao que existe em um e nao existe pro outro ?!?!
Bosco Jr
11 anos atrás
Wwolf22,
O morteiro de alma lisa é considerado mesmo mais moderno e a grande maioria dos projetos modernos parece que adota essa solução.
Provavelmente a opção do EB se deu após anos usando o morteiro M-30 de alma raiada e como diz o ditado, “o hábito faz o monge”.
Mas como disse, tudo leva a crer que o de alma raiada pode lançar qualquer tipo de munição, enquanto o de alma lisa só é compatível com munição apropriada para ele. Nesse sentido, ponto para o de alma raiada.
Uma das vantagens do de alma lisa diz respeito a modernas granadas que estão sendo desenvolvidas, inclusive guiadas.
Se for mesmo possível ao de alma raiada lançar as granadas com aletas, qualquer que seja ela, mesmo que com algum tipo de adaptação, o de alma raiada leva vantagem.
O assunto é interessante e eu sou um fã incondicional do morteiro e eles estão ganhando um fôlego reforçado ultimamente, com grandes avanços. Mas indubitavelmente sua maior característica é a simplicidade, a rusticidade e o baixo custo, o que possibilita ser adquirido em grande quantidade, incorporando um poder de fogo indireto impressionante.
Acho mesmo que o morteiro nacional de 120 mm devia substituir todos os obuseiros rebocados de 105 mm (com exceção do L-118).
Um abraço.
rsbacchi
11 anos atrás
O que eu encontrei de morteiros de infantaria (este era o nome original que lhes foi dado quando apareceram na 1ª Guerra Mundial para uso da infantaria nas trincheiras – o morteiro em si data do século XV) raiados foi muito pouco.
Assim tivemos/temos:
o 4,2″ (107 mm) utilizado pelo exército dos EUA na 2ª GM e hoje não mais em dotação;
o TDA MO 120 RT do exército francês que parece que serviu de inspiração para o M2 brasileiro;
o Nona SVK-M russo de 120 mm na versão portatil (aparentemente não adotado pelo exército russo).
Amanhã darei uma relação do que existe em veiculos.
Bacchi
aldoghisolfi
11 anos atrás
rsbacchi: bom dia; “morteiros de infantaria” compondo alguma unidade de “petrechos pesados” usada como apoio à tropa?
rsbacchi
11 anos atrás
Enconteri os seguintes veiculos mobiliados com morteiros raiados:
na França foi desnvolvido uma versão veicular do morteiro raiado TDA MO 120 RT, com sistema de aborção de força de recuo. É oferecido para exportação;
o exército japones usa o morteiro auto propulsado Modelo 96 com o morteiro TDA 120 RT fabricado sob licença;
na Russia existem dois morteiros raiados veiculares o 2A60 e o 2A80. O 2A60 mobilia os morteiros auto propulsados Nona e Anona, e o 2A80 (com tubo bem mais longo) o Vena.
Foi o que pude descobrir.
Bacchi
Lyw
11 anos atrás
Vader disse:
1 de abril de 2013 às 11:03
Foi apenas impressão mesmo meu caro, no vídeo só têm a versão 5,56.
Até onde sei, o EB recebeu um “lote piloto” de 1500 fuzis que foram distribuídos pelas Brigadas paraquedista, de Selva, aeromóvel e operações especiais. Todos foram na versão 5,56.
O filme mostra aquilo que eu tenho certeza que é um morteiro raiado.
Pelas informações que recebi são cerca de 100 unidades.
Daí vem minha pergunta: o EB tem tambem morteiro de 120 mm de alma lisa?
Bacchi
Bacchi,
Se o EB tem morteiro de 120 mm de alma lisa eu não sei, mas que o raiado pode disparar ambas as munições, isso eu sei que pode.
Um abraço.
Exatamente.
Descobri isto faz uma hora.
Bacchi
Prezados, até onde me recordo do M30 (4.2 pol) para cima são todos raiados no EB.
Sds.
Impressão minha ou o segundo soldado da coluna porta um IA2 7,62?
A propósito: analisando algumas imagens desse vídeo e de outros do arquivo do blog, notei que a coronha agora é a mesma para ambos os calibres, e diferente daquela das primeiras imagens que surgiram na rede, contando com um vão central maior que permite a pegada pela coronha.
Interessante. Será que teremos mais novidades sobre o IA2 na LAAD?
E alguém sabe em que ponto está a substituição do FAL pelos IA2 nas guarnições do EB?
qual a diferenca entre alma lisa e raiada ?!?!?!
com alma raiada o projetil vai mais longe e mantem uma “linha reta”(melhor pontaria) ate o alvo ?!?!
Wwolf22,
A diferença é que no morteiro de alma raiada a estabilização da granada se dá por rotação e no de alma lisa se dá pela presença de aletas na granada.
Nos dois casos a precisão e alcance são semelhantes, com pequenas vantagens e desvantagens para ambos.
Por exemplo, o morteiro de alma raiada é mais complexo de fabricar que o de alma lisa, deve ser ligeiramente mais pesado e deve ser um pouco mais caro, mas em compensação permite que granadas com ou sem aletas sejam lançados dele; o de alma lisa tem menor desgaste do cano, ou seja, dispara mais projéteis e tem vida útil maior, deve ser ligeiramente mais barato e mais leve, mas só dispara granadas específicas, com aletas.
A granada de um morteiro de alma raiada parece com uma granada de obuseiro e a do alma lisa já tem um monte de aletas como se fosse uma flecha.
O EB fabrica um morteiro de 120 mm de alma raiada e que eu saiba atualmente só conta com ele.
Já o CFN usa um morteiro de alma lisa de 120 mm de origem israelense.
Um abraço.
Bosco, você está esquecendo do Morteiro raiado M30 de 4.2 pol. (107mm), arma de apoio pesado da Infantaria:
http://en.wikipedia.org/wiki/M30_107_mm_Mortar
Não se esqueça dele.
As minhas costas jamais se esquecerão… 🙂
Vader,
Mas eu acho que ele foi retirado e houve a padronização dos pesados com o nacional de 120 mm.
Por exemplo, nessa lista ele não entra:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_armas_do_Ex%C3%A9rcito_Brasileiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_Brasileiro
Mas nesse ele consta.
Provavelmente ele ainda deve mesmo estar sendo utilizado tendo em vista que existem poucos nacionais em vista da quantidade de M-30 que existem e que precisariam ser substituídos.
Vou dar uma pesquisada pra saber.
Um abraço.
grato pela informacao Bosco.
mas se os dois tem desempenhos semelhantes, seria mais logico utilizar o morteiro de menor peso, alma lisa.
ou ha alguma municao que existe em um e nao existe pro outro ?!?!
Wwolf22,
O morteiro de alma lisa é considerado mesmo mais moderno e a grande maioria dos projetos modernos parece que adota essa solução.
Provavelmente a opção do EB se deu após anos usando o morteiro M-30 de alma raiada e como diz o ditado, “o hábito faz o monge”.
Mas como disse, tudo leva a crer que o de alma raiada pode lançar qualquer tipo de munição, enquanto o de alma lisa só é compatível com munição apropriada para ele. Nesse sentido, ponto para o de alma raiada.
Uma das vantagens do de alma lisa diz respeito a modernas granadas que estão sendo desenvolvidas, inclusive guiadas.
Se for mesmo possível ao de alma raiada lançar as granadas com aletas, qualquer que seja ela, mesmo que com algum tipo de adaptação, o de alma raiada leva vantagem.
O assunto é interessante e eu sou um fã incondicional do morteiro e eles estão ganhando um fôlego reforçado ultimamente, com grandes avanços. Mas indubitavelmente sua maior característica é a simplicidade, a rusticidade e o baixo custo, o que possibilita ser adquirido em grande quantidade, incorporando um poder de fogo indireto impressionante.
Acho mesmo que o morteiro nacional de 120 mm devia substituir todos os obuseiros rebocados de 105 mm (com exceção do L-118).
Um abraço.
O que eu encontrei de morteiros de infantaria (este era o nome original que lhes foi dado quando apareceram na 1ª Guerra Mundial para uso da infantaria nas trincheiras – o morteiro em si data do século XV) raiados foi muito pouco.
Assim tivemos/temos:
o 4,2″ (107 mm) utilizado pelo exército dos EUA na 2ª GM e hoje não mais em dotação;
o TDA MO 120 RT do exército francês que parece que serviu de inspiração para o M2 brasileiro;
o Nona SVK-M russo de 120 mm na versão portatil (aparentemente não adotado pelo exército russo).
Amanhã darei uma relação do que existe em veiculos.
Bacchi
rsbacchi: bom dia; “morteiros de infantaria” compondo alguma unidade de “petrechos pesados” usada como apoio à tropa?
Enconteri os seguintes veiculos mobiliados com morteiros raiados:
na França foi desnvolvido uma versão veicular do morteiro raiado TDA MO 120 RT, com sistema de aborção de força de recuo. É oferecido para exportação;
o exército japones usa o morteiro auto propulsado Modelo 96 com o morteiro TDA 120 RT fabricado sob licença;
na Russia existem dois morteiros raiados veiculares o 2A60 e o 2A80. O 2A60 mobilia os morteiros auto propulsados Nona e Anona, e o 2A80 (com tubo bem mais longo) o Vena.
Foi o que pude descobrir.
Bacchi
Vader disse:
1 de abril de 2013 às 11:03
Foi apenas impressão mesmo meu caro, no vídeo só têm a versão 5,56.
Até onde sei, o EB recebeu um “lote piloto” de 1500 fuzis que foram distribuídos pelas Brigadas paraquedista, de Selva, aeromóvel e operações especiais. Todos foram na versão 5,56.