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vinheta-clipping-forte1Teve início na manhã de ontem (05), no edifício-sede do Ministério da Defesa (MD), a 1ª reunião do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul. Até a próxima quinta (7), militares das Forças Armadas dos dois países e servidores civis vão trocar experiências sobre as respectivas indústrias de defesa e debater possibilidades de cooperação. As conclusões servirão de base para as próximas reuniões do comitê.

O evento foi aberto pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Além de dar as boas-vindas à comitiva sul-africana, o ministro ressaltou a importância de se aumentar a cooperação bilateral. Na avaliação de Amorim, Brasil e África do Sul são parceiros de grande potencial. Ambos constituem grandes democracias multiétnicas de influência central em suas regiões, defensoras de uma ordem multipolar, com inclusão dos países emergentes na governança global. Segundo o ministro, esse potencial está comprovado pelo projeto do “A-Darter”, míssil ar-ar de quinta geração desenvolvido conjuntamente entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Força Aérea Sul-africana. Os novos mísseis, cuja produção terá início ainda em 2013, vão ser utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB e por aeronaves Gripen sul-africanas.

Após a abertura do evento, os trabalhos começaram com a apresentação da estrutura do MD e de alguns dos projetos prioritários da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Na ocasião, mapas mostraram a reestruturação das organizações militares pelo país, atendendo à diretriz da Estratégia Nacional de Defesa (END) de “adensar a presença das unidades das Forças nas fronteiras”.

africadosul_interna2Novos batalhões e brigadas em áreas ribeirinhas, aquisição e modernização de equipamentos, além de sistemas de monitoramento, como o de gerenciamento da Amazônia Azul, da Marinha, e o Sisfron, do Exército, foram alguns dos exemplos citados de iniciativas para prover o país de mais capacidades de defesa.

Houve, também, um breve resumo sobre a LAAD Defence and Security – maior feira de defesa e segurança da América Latina, que este ano acontecerá na primeira quinzena de abril, no Rio de Janeiro. Representantes da África do Sul foram convidados para o evento e tiveram sua provável presença valorizada pelo Brasil. Até o momento, ministros de defesa de 14 países já confirmaram participação. A expectativa é de receber até 65 delegações estrangeiras.

Ao fazer sua exposição, a comitiva estrangeira – sob a coordenação do comandante da Força Aérea, tenente-brigadeiro Fabian Msimang – apresentou as bases da estratégia de defesa sul-africana, de garantia de proteção e das capacidades de defesa efetiva do país e sobre como são desenvolvidas as operações conjuntas. Para os sul-africanos, “é fundamental a proteção das vias marítimas, terrestres e aéreas”.

africadosul_interna1Representantes da South African Aerospace Maritime and Defence Industries Association (AMD), única associação reconhecida como entidade comercial da indústria de defesa da África do Sul, falaram sobre a capacidade do país na produção de helicópteros, navios e veículos-aéreos não tripulados (VANTs).

Sobre o assunto, a AMD informou que uma nova geração de VANTs está em andamento. Segundo a associação, os veículos entrarão em teste entre junho e julho deste ano. As aeronaves têm resistência de 16h e são adaptadas com mísseis, diferencial tecnológico da companhia sul-africana.

Presidida pelo chefe de Assuntos Estratégicos do MD, almirante de esquadra Carlos Augusto de Sousa, a 1ª reunião do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul deverá ser encerrada na manhã de quinta-feira. Ao final do encontro bilateral, será assinada ata com os resultados das discussões travadas ao longo dos três dias.

FONTE: Ministério da Defesa

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Reginaldo Bacchi
Reginaldo Bacchi
11 anos atrás

Grande!

Mais um tratado!

Bacchi

Milton
Milton
11 anos atrás

Outro acordo?
Quantos ja foram?
Parece que a cada 15 dias está sendo assinado um acordo, criada uma parceria estrategica, definida uma cooperacao tecnica militar ou algo parecido com um país africano.
No que vai dar tudo isso?
Qual a pretenção da diplomacia com essa proliferação de compromissos no papel?
Sds.

Mauricio R.
Mauricio R.
11 anos atrás

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