Defesa antiaérea: a história se repete
As aquisições de equipamentos militares sofisticados pelo Brasil quase sempre se deram em saltos ou espasmos, ocasionalmente, em pequenas quantidades. A foto acima vem a calhar, pois mostra o sistema antiáereo Roland 2 Marder que o Exército Brasileiro adquiriu no final dos anos 1970 e que hoje encontra-se preservado no Museu Militar Conde de Linhares no Rio de Janeiro. Foram apenas quatro veículos e 50 mísseis. O sistema de armas foi desativado em 2001.
Na década de 1980, o Centro Tecnológico do Exército tentou nacionalizar o míssil Roland que seria usado num “shelter” rebocado, mas o empreendimento acabou não indo adiante.
Pouco depois, ocorreu outra tentativa de nacionalização de sistemas de mísseis antiaéreos, como o SIMBADA (ver imagens abaixo do artigo Mísseis no Exército Brasileiro: 1958-2009), que seria uma adaptação do míssil ar-ar Piranha, a exemplo do que ocorreu com o Sidewinder nos EUA com os sistemas Chaparral e Sea Chaparral. Mas a ideia também não foi adiante.
As notícias dos últimos dias dão conta da possível aquisição de sistemas antiaéreos russos, mas em pequena quantidade. Sabemos que a promessa de alguma transferência de tecnologia só seria possível dentro de uma quantidade razoável que produzisse escala e compensações para os fabricantes, pois ninguém repassa tecnologia de graça pela venda de “meia dúzia” de sistemas.
Mais uma vez o Brasil repete a história de pequenas compras de equipamentos militares estrangeiros, achando que assim resolverá seus problemas de Defesa.
LEIA TAMBÉM:
- Mísseis no Exército Brasileiro: 1958-2009
- Sea Chaparral e “Piranha Naval”
Ora, quem sabe da quarta vez a gente acerta? Temos que dar um voto de confiança ao governo do PT, afinal de contas “nunca antif na hiftória defte paíf”… 🙂
PS: em outro blog tem um certo otário aí, um babaquinha inútil, cretino, nariz marrom e pau mandado, troll morador de “bunker” a soldo da PeTralha, que adoooora quando eu imito o “Sol da Humanidade” falando, kkkkk… Essa vai pra ele, hehehehe…
Vou repetir aqui também….
O Chavez, se ainda estiver vivo e não empalhado…deve estar lendo isto daí e dando muita risada (se não estiver entubado)…..
Tomara que a gerente vete este negócio de feira de ambulante…. isto é uma vergonha !!
Levaram trocentos nego para passear na Rússia com os dinheiro de nossos impostos e para fazer esta papagaiada!
Tenham vergonha na cara….
Sds.
Baschera, não se engane, foi a gerente que comandou isso aí…
quatro veículos e 50 mísseis = desfile…
É visível porque o SIMDABA não foi pra frente. Faltou neguinho de coragem pra ficar chamuscado quando do lançamento do míssil e o programa foi encerrado por falta de pessoal “especializado”. rsrsrs
A combinação de canhões e mísseis sup-ar é interessante em veículos antiaéreos, notadamente nos táticos, mas não vejo a razão de ser desse conceito em sistemas rebocados.
Mas se insistirem no conceito que usem mísseis de lançamento “frio”, que são ejetados dos seus tubos e só inflamam seu motor foguete a distância segura.
A menos é claro que o canhão não seja tripulado, que não é o caso do Oerlikon 35 mm.
Pelo que se sabe na década de 80 andaram abrindo o Roland para ver o que é que tinha dentro, rsrsrs, e os alemães e franceses não gostaram.
Os franceses nao gostaram…os franceses…
“Mais uma vez o Brasil repete a história de pequenas compras de equipamentos militares estrangeiros, achando que assim resolverá seus problemas de Defesa.”
Acho que a frase acima já diz tudo.
E essa moda de dividir as compras entre as três forças, sem levar em conta a necessidade das mesmas? Pelo que eu saiba, o CFN não tinha nenhum requisito para este ipo de equipamento!
Só falta agora decidirem o FX-2 e darem 12 caças pro EB…
Brincadeira !!!
O que o EB vai fazer com 4 unidades.
Triste…
andersonrodrigues1979 disse:
7 de fevereiro de 2013 às 16:51
Brincadeira !!!
O que o EB vai fazer com 4 unidades.
Vai desfilar em Brasilia UAI !!!
Verdade Eduardo, pior que ai vão falar na mídia que o exercito esta super bem equipado.
Fiz um levantamento e, por exemplo, na região sul, consideradas hidroelétricas e pontes extremanente vitais, teriamos na faixa de três dezenas de pontos a defender. Uma compra de menos de 15 lançadores seria ridícula. No caso do pantsir, cada caminhão é uma bateria e parece estar havendo confusão. O EM anunciou três baterias, mas seriam 18 veiculos. Ou seja, a bateria no conceito do EM teria seis veiculos. Também se falou em equipamento de direção. Ao que sei o pantsir não usa equipamento destacado de direção de tiro e os remuniciadores são veiculos comuns. Se forem 18 lançadores (ou seja, a rigor 18 baterias) é um numero pra se começar. Mas seria de bom alvitre a aquisição de canhões, com e sem guiagem por radar, a fim de formar uma defesa em camadas e com meios imunes a jamming. Para equipar 05 grupos de defesa estratégica com um numero decente de canhões para cobrir en torno de 30 alvos, seria necessários mais 60 canhões (hoje ja há 38 oerlikon e 24 bofors) . Para aparelhamento das 18 baterias orgânicas de brigada necessárias para defesa tática, (existem somente 09 hoje), com misseis leves e canhões seria necessários pelo menos 78 canhões, com seis canhões e 12 misseis por bateria normal, e 20 misseis por bateria leve ( pqdt e infantarias leves). A algum tempo escrevi um artigo disponivel em meu blog onde defendi a aquisição do sistema pantsir, com pelo menos 15 veiculos lançadores, mas certamente é um erro crasso dividir 18 veiculos entre as tres forças. O exercito tem maior responsabilidade de defesa estratégica. A defesa de bases aéreas e portos, a ser feita pela FAB e Marinha pode ser feita com canhões e Manpads em quase todas as hipóteses de conflito. E em caso de um grande conflito contra uma coalizão de além mar, de nada adiantaria nem 20 nem 30 sistemas como o pantsir. Espero que o sistema seja complementado pelos Gepard. Um bom numero destes ultimos seriam 20 para os GAAex e pelo menos 04 para cada uma das baterias orgânicas das 6 Brigada de Infantaria Blindade e 5 Brigada de Cavalaria Blindada.