União Europeia propõe reunião sobre o Mali em 5 de fevereiro
A União Europeia propôs nesta segunda-feira (21) organizar uma reunião internacional sobre o Mali no dia 5 de fevereiro em Bruxelas, junto com a União Africana, a CEDEAO e a ONU, anunciou um porta-voz em coletiva de imprensa, segundo a agência France Presse.
“Nós propomos sediar uma reunião ministerial em 5 de fevereiro do Grupo de Apoio Internacional e de acompanhar a situação no Mali”, declarou Michael Mann, porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
“Ela será organizada com a União Africana, a CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental) e as Nações Unidas, e será realizada em Bruxelas”, indicou Mann, sem dar mais detalhes.
O porta-voz também anunciou que o chefe da missão da UE para treinar o Exército do Mali (EUTM), o general francês François Lecointre, havia chegado ao país nesta segunda-feira para se preparar para a implantação da missão de treinamento.
“Especialistas e técnicos estão no local e o trabalho pode começar”, acrescentou.
Os europeus decidiram na quinta-feira acelerar o envio de 450 europeus da missão EUTM, cujo objetivo é reorganizar o Exército do Mali.
O objetivo final é torná-lo operacional “o mais tardar em meados de fevereiro”. Uma dúzia de países já anunciou sua intenção de oferecer homens e equipamentos para a missão.
Tomada
Uma coluna de blindados de transporte e de caminhões de suprimento franceses e malineses entrou na manhã de segunda na cidade de Diabali, no centro do Mali, depois da desaparição dos militantes islâmicos que controlavam o local, segundo fontes de segurança relataram à agência Reuters.
Diabaly, 350 quilômetros ao norte de Bamako, a capital do Mali, continha a maior concentração de rebeldes ao sul da linha de frente, nas cidades de Mopti e Sevare, até que bombardeios aéreos franceses os obrigassem a fugir ou a se misturar à população local, segundo moradores.
“Forças francesas e malinesas avançaram para Diabali e vão continuar sua missão de proteger a cidade”, disse à Reuters um militar que se identificou apenas como capitão Samasa, subcomandante das forças malinesas na vizinha localidade de Niono. Sob anonimato, outra fonte de segurança confirmou essa informação.
FONTE: G1
VEJA TAMBÉM:
O Governo da França que não tem problema econômico e social nenhum, ta di boa, resolveu copiar os estatunienses, quer também um lugar para entrar e depois não sabe como vai sair.
E mundo véio sem porteira.
5 de fevereiro?
Isso é uma eternidade.
hamadjr disse: 21 de janeiro de 2013 às 18:18 A França copiar os EUA????? Ahahahahaha… Amigo, faz assim não, senão vou ter que reinaugurar a “Escolinha Titio Vader de História” no nível “Massinha-1″… 🙂 Parceiro, a França já era uma potência colonial quando os EUA eram, como diria Monteiro Lobato, “só bugres”… Não sei porque essa admiração à França que vocês esquerdistas têm de forma atávica, diria eu. Só pode ser fruto da desinformação pura e simples. Ou de alguma vontade congênita de encontrar alguma potência mundial (como a França) que não mate, assole, escravize ou colonize os outros povos.… Read more »
Objetivo de França no Mali é “reconquista total”
(Fonte: RTP, 21/01/13)
(…)
“Jean-Yves Le Drian explicou que são quatro as “missões” dos militares franceses, a primeira das quais visa “impedir a progressão de grupos terroristas, seja através de ataques aéreos seja no apoio terrestre às forças malianas”.
“A segunda missão cabe à força aérea francesa e visa destruir as bases de retaguarda dos rebeldes, a terceira é garantir a segurança da capital, Bamako, e a quarta é preparar as forças armadas malianas para receberem a missão internacional africana, composta por tropas de vários países da África Ocidental.”
Ta loko, ta fumando boa noite? até onde sei quem gosta de de Frances são eles mesmos, e sobre comparação França e USA em se tratando de politica internacional, farinha pouca meu pirão primeiro, mas creio que nesses meio tempo o alunos superaram o mestre com gradução.
hamadjr disse:
21 de janeiro de 2013 às 20:39
Ah superaram? Então me diga quantos países “usamericanu” colonizaram? Porto Rico?
Olha agora quantos países no mundo falam francês. Amigo, a França é a única potência européia que ainda mantém uma COLÔNIA na América!
Ora…
A França não tem nenhuma colônia na América. O que existe são departamentos ultramarinos, como Guiana Francesa, Polinésia Francesa, etc, assim como a Inglaterra tem as Falklands e os EUA tem o Alasca e o Havaí.
Luis disse: 22 de janeiro de 2013 às 11:19 Amigo, você pode chamar como quiser, de território, de “departamento ultramarino”, etc., mas o fato é que a Guiana Francesa é uma COLÔNIA até no nome: só o fato de precisar se referir a ela como “francesa” já indica sua condição de mera colônia da França. Isso em pleno território sul-americano, e mais: numa posição de relevância estratégica enorme: a meio caminho das duas Américas e do Caribe, em plena linha do Equador, etc. As Falklands são um arquipélago, não ficam em pleno continente. Além do mais são minúsculas, em comparação.… Read more »
Vader, excelente conhecimento de história!!!
Meus parabens.
Bacchi
Interessante como existe a crença de que existem paises bons e paises maus!
Bacchi
Bacchi
Isto, curiosamente, é influencia da cultura do cinema, leia-se Holiwood. E é uma ferramenta tradicional de manipulação dos fatos no interesse ideológico.
Sds
Concordo com o Vader,já ministrei cursos para franceses que vieram de Paris para trabalhar na Guiana,lá eles compram tudo da metropole, inclusive um me disse que a Guiana não podia desenvolver sua industria por uma imposição colonialista do governo Françês,até papel higienico e biscoito vem da Europa, ou seja a frança garante um mercado para vender seus produtos, assim como Portugal fazia com o Brasil,quando este era impedido de ter industria e tinha que comprar da metropole europeia,agora estou a poucos quilometros da fronteira da Guiana, ou França como queiram 😉
Colônia=Departamento ultramarino, D.U. é um eufenismo,o Alasca foi comprado, praticamente um território desabitado na época.Suriname e Guiana conseguiram a independência, a França nunca vair permitir a independência da G.Francesa.Abçs
*vai