Exército do Mali retoma localidade de Konna
O exército malinês anunciou nesta sexta-feira que recuperou o controle total da localidade de Konna (centro do país) na quinta-feira, cuja tomada no dia 10 de janeiro por combatentes islamitas precipitou a intervenção francesa no Mali.
“Recuperamos o controle total da localidade de Konna, depois de termos infligido grandes perdas ao inimigo”, assegurou o exército malinês em um breve comunicado.
Esta informação foi confirmada por uma fonte de segurança nacional.
O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, reconheceu no dia 15 de janeiro que o exército do Mali ainda não havia recuperado Konna, situada 700 km a nordeste de Bamako.
A zona não é acessível a observadores independentes.
Na quarta-feira e, posteriormente, na madrugada de quinta-feira, soldados do Mali apoiados por militares franceses enfrentaram islamitas armados perto de Konna.
No dia 10 de janeiro, a queda de Konna por uma ofensiva surpresa dos combatentes islamitas desencadeou a intervenção da França, que temia um avanço dos islamitas em direção a Bamako (sul).
No início, as forças francesas intervieram com bombardeios aéreos e depois com efetivos terrestres.
FONTE: AFP, via pop.com
Importante observar o mapa de Mali nesta matéria.
…sempre o mapa… he he he…
No sentido horário podemos observar os seguintes países que tem fronteira com Mali:
* Argélia;
* Niger;
* Burkina Faso;
* Costa do Marfim;
* Guiné;
* Senegal;
* Mauritânia.
Com um grupo terrorista dominando o governo de Mali, seu território pode ser um hub para grupos armados para operações de desestabilização em várias direções, com o agravante que não tem entrada pelo mar, por onde as marinhas ocidentais normalmente se impõe.
O pior para Paris é que fica em uma posição central na região de influência francesa. Para a Europa a gravidade é que fica ‘logo alí’, do outro lado do Mediterrâneo.
Mas Brasília deveria observar com atenção pragmática, sem ‘mentalidade de diretório estudantil’, este conflito ‘malinês’, notadamente na medida que pode trazer instabilidade para países amigos na costa atlântica da África.
Sds.
Caro Ivan I, “o Mapento”:
A lógica muda um pouco mais para o Sul. Aí encontramos países com a maioria católica ou animista (Guiné, Costa do Marfim, Gana, Libéria, Togo e Benin), ao contrário do Norte da África, eminentemente muçulmano.
Isto é garantia de ausência de conflito?
Como falamos da África, é lógico que não!
Eu creio que poderemos ver na África, dentro de alguns anos, algo que pensamos estar fadado ao esquecimento:
Guerras religiosas entre estados soberanos.
Basta que os países do norte sejam governados por radicais islamicos e encontrem o pretexto de defender as minorias religiosas (muçulmanos) nos países do sul.
Senhores,
A França age por seus interesses primeiramente mas tem total aprovação do Ocidente. Agora eu quero ver qual vai ser a reação da Rússia e, particularmente, da China, que tem investido bem em alguns países da África.
Caro Observador,
Então, você concordou com a designação que dei ao meu conterrâneo Ivan: “O Mapento”.
Ainda sobre o inteligente Ivan: li um comentário do Vader lá no PA em uma matéria que relacionava o FX-1 com o Weekliks (ou Wikleeks) em que o nobre Vader o chamou de Mestre Ivanildo. Será que o nosso mapento é também meu xará, como certa vez ele próprio se referiu a mim?
Abraços aos dois
O nome correto é “Wikilears”.
Será que não é “Wikileaks”?
Bacchi
Sim, prezado Bacchi. Obrigado pela correção final.
Abraços
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