‎101 anos do bombardeio de Salvador, ordenado pelo presidente da república Hermes da Fonseca

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Para assegurar a autonomia do estado sobre a eleição do seu governador, os conservadores aliados de Ruy Barbosa determinaram a mudança da capital baiana para Jequié, uma cidade à época atrasada, sem estradas pavimentadas nem telégrafo, impedindo uma ação rápida do governo federal para impedir qualquer decisão tomada dali para frente.

O ato foi contestado na Justiça Federal, que determinou que o presidente tomasse providências para assegurar a legalidade do processo político (o que significava que Hermes da Fonseca teria carta branca para prosseguir com a sua política de apoiar a eleição ou nomear governadores aliados). Aurélio Viana, presidente da assembléia e governador em exercício, ordenou que a polícia tomasse os edifícios públicos para impor resistência ao governo federal.

Então o comandante da 7a. Região Militar recebeu ordens para agir com rigor e fazer cumprir a decisão judicial. Viana ignorou um ultimato, e no dia 12/01/1912, os canhões dos fortes ao largo do litoral de Salvador dispararam contra a cidade, destruindo a sede do governo, da polícia militar, a biblioteca municipal (e seus 30 mil volumes), e causando grandes incêndios. Soldados do exército combateram nas ruas e praças soldados do batalhão de artilharia da PM e civis armados. Morreram tantos civis que semanas depois os corpos levados pelo mar ainda apareciam nas praias da Baía de Salvador e arredores

POR: Marco Accardo / COLABOROU: Luiz Filipe Bastos

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rsbacchi
rsbacchi
11 anos atrás

Galante,

Veja bem, esta frase não tem sentido: “… Soldados do exército combateram nas ruas e praças soldados do batalhão de artilharia da PM e civis armados. …”???

Não consegui entender esta frase: “… Morreram tantos civis que semanas depois os corpos levados pelo mar ainda apareciam nas praias da Baía de Salvador e arredores. …”???

O que aconteceu? Um navio levou os corpos dos mortos e os jogou no alto mar, e depois as marés os trouxeram de volta para as praias???

Em suma, esta narrativa está mais cheia de furos do que uma peneira!!!

Deveria ter havido uma revisão do texto antes de publica-lo!!!

Abraços, e desculpe-me.

Bacchi