Concerto sinfônico no CMSE
Por Gustavo Adolfo Franco Ferreira
Na manhã de 3 de dezembro, o General de Exército Adhemar, Comandante Militar do Sudeste, acompanhado de sua esposa receberam, no Quartel General do Ibirapuera em São Paulo; com uma belíssima apresentação da Banda Sinfônica da Fundação Cultural do Exército Brasileiro, regida pelo conceituado Maestro BENITO JUAREZ, seu Regente Titular; a diversas personalidades identificadas como amigas do EB e do CMSE.
Forças de Defesa estava presente.
O variado programa incluiu desde Wonderful Copenhagen (do filme “Hans Christian Andersen” de Frank Loesser) até Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) passando por Tom e Vinicius e por canções natalinas!
A orquestra estava organizada ao pé d’ “O grito de Ipiranga” (Pedro Américo) que orna o saguão de entrada do prédio do quartel. É formada por graduados da Força Terrestre a qual emprega – nos quadros de músicos de suas várias bandas – mais de 850 profissionais da arte. A variedade dos instrumentos não acompanha nem a graduação do músico, nem o seu sexo. Uma 3º Sargento toca harpa. Na foto abaixo, pelas cordas do instrumento, se vê Moisés; trompa na Orquestra e, seguramente, bumbo na Escola de samba! O primeiro instrumento da Orquestra não é um violinista nem é o músico mais antigo ou graduado. Nesta apresentação, o primeiro instrumento era um Cabo, clarinetista, que solou os primeiros acordes de Brasileirinho (Waldyr de Azevedo). Merecimento!
No dia 8 de maio de 1951, no campo de manobras existente defronte ao prédio da então 1ª DI, na Vila Militar, no Rio de Janeiro, o então regente da Orquestra Sinfônica Brasileira – o saudoso Maestro Eleazar de Carvalho – conduziu-a, postada no pátio, na abertura da Sinfonia 1812 (Tchaikovsky) acompanhado de peças de 105 mm, 155 mm e metralhadoras .50, instaladas abaixo do nível do terreno, de tal forma que só se lhes via a lígua de fogo, quando acionadas, à distância, por pelo maestro. Benito Juarez detém, atualmente, o prêmio “Maestro Eleazar de Carvalho” concedido pelo Ministério da Cultura.
Benito Juarez Soares é de fato um grande maestro e foi por muito tempo regente da Sinfônica de Campinas.
Mas ô repertoriozinho mequetrefe esse aí…