Assad estuda asilo na América Latina, diz jornal israelense
O presidente da Síria, Bashar Assad, está estudando a possibilidade de fugir com sua família para um país latino-americano do bloco bolivariano, noticiou nesta quarta-feira, 5, o jornal israelense Haaretz. O vice-chanceler da Síria, Faisal al-Miqdad, esteve na semana passada em Cuba, Equador e Venezuela, onde entregou mensagens pessoais de Assad aos presidentes.
Os rumores sobre um possível pedido de asilo vieram à tona enquanto os EUA confirmavam que o porta-voz da Chancelaria síria, Jihad Makdissi, está em Londres. O diplomata – principal interlocutor com a imprensa estrangeira – teria desertado esta semana.
O governo venezuelano confirmou ao jornal El Universal que Miqdad levou uma carta do líder sírio ao presidente Hugo Chávez. Questionada sobre o conteúdo da mensagem, a diplomacia venezuelana afirmou apenas que ela mencionava “a relação pessoal entre os dois presidentes”.
O embaixador sírio em Caracas, Ghassan Abbas, negou rapidamente a informação e disse que a visita do número 2 da chancelaria síria foi apenas para “fortalecer os laços bilaterais” entre Caracas e Damasco. “Não vale a pena dar importância a esse tipo de rumor com uma resposta. Em várias entrevistas, Assad garantiu que nasceu na Síria e morrerá na Síria. Ele não está com medo nesse momento e mantém uma posição firme.”
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner, Washington está “ciente” de que países do Oriente Médio e de outras regiões ofereceram asilo a Assad. Mas ele afirmou que o líder sírio terá de responder pelas graves acusações que pesam contra ele desde o início da rebelião síria.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que não vê um asilo a Assad como solução viável aos 21 meses de violência na Síria. Mais de 40 mil sírios morreram em meio à luta entre o regime e grupos armados de oposição, segundo cálculos da ONU.
Ban evitou aprofundar os comentários sobre o assunto, mas disse à agência Associated Press ser contra qualquer saída que envolva “impunidade”. “Quem comete graves violações dos direitos humanos deve responder por isso e ser levado à Justiça”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas no Catar, onde participa de um encontro sobre mudanças climáticas.
Chávez é um dos principais defensores do regime Assad, que foi expulso da Liga Árabe e enfrenta o avanço de uma violenta insurgência. Em fevereiro, o líder do bloco bolivariano chegou a enviar petróleo à Síria para ajudar na luta contra a oposição local.
Segundo o Haaretz, o vice-chanceler sírio também teria feito gestões similares em Havana e Quito. Os governos de Cuba e Equador – que em agosto concedeu asilo político ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange – não se manifestaram.
FONTE: O Estado de S. Paulo
Trazer esses bandidos da Asia para cá é começar a trazer esses antigos pensamentos doentios de ditaduras banalizadas por massacres a céu aberto e perseguição de grupos a A.L.
Claro, já existem “ditadores” por aqui, mas digamos que a herança asiática é muito mais pesada, desumana e sem sombra de dúvidas apocalítica(vide irã).
Esta é a América Latrina, sempre honrando seu nome.
Deveria mesmo mudar o nome para América Latrina. Pois tudo que é m. do mundo, quando para de “causar”, vem parar aqui.
Se fosse na época do Timão, o Déspota Desclarecido, esse certamente viria para cá. Mas a Pumba não tem tanta coragem assim.
Sério que os comunas vão se prestar a esse papel?
Esse linguiça desse Assad, com esse pescoçinho que ele tem, cairia como uma luva na forca!
Blind M. Bluff
Achava que era só eu, que gostaria de dar uma
” gravata” para o Girafinha…….