KURATAS – O robô tripulável
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=qBt2baryWag]
O robô pilotável KURATAS participou em uma exibição de robótica realizada ontem (28) em Tóquio. A máquina, criada pelo designer e “ferreiro” Kogoro Kurata e produzida pela Suidobashi Heavy Industry, é uma edição limitada feita sob encomenda, e pode ser controlada por um piloto ou via smartphone.
O robô – que mede 4 metros de altura, pesa 4 toneladas e vem em 16 opções de cores – propõe um sistema de armas futurista, com lançadores de foquetes que disparam cargas de plástico impulsionadas por água comprimida. Apesar da proposta de uma “máquina de batalha”, o KURATAS se aproxima mais de uma obra de arte ou experimento tecnológico, e ainda está longe de se adequar a funções militares. Mas como diz a abertura do primeiro video, “ele pode realizar o seu sonho de pilotar um robô”.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=2iZ0WuNvHr8]
Mais informações no site da Suidobashi Heavy Industry.
O cara assistiu Avatar e tratou de inventar um robô parecido com o do filme… 🙂
Talvez este robô ajude nos estudos de equipamentos para a mecanização literal dos soldados, tal como o projeto francês.
Off topic:
O EB e a Avibrás assinaram hoje (29/11) contrato para fabricação do lote inicial do AV-TM 300 (que era apelidado de Matador).
Será que existe lugar para esse tipo de arma no futuro??
Sua grande altura não seria um inconveniente, tornando-o vulnerável?
Qual a real utilidade de um robô andante de algumas toneladas e 4 metros de altura?
Sua função não seria melhor realizada por um veículo de combate convencional e por UCAVs VTOL?
O fato de ser “andante” nos leva a crer que teria maior mobilidade que um veículo sobre rodas ou lagartas em terreno irregular? Mas será isso verdade?
E o quanto ele perde de mobilidade para um veículo convencional em terreno regular?!
Ser bom em terreno ruim (desde que não seja arenoso, pantanoso, etc) e ruim em terreno bom pode ser resolvido em parte pelo conceito do “Kuratas”, que combinou pernas com rodas. Também pode-se usar o conceito “transformer” ou um sistema modular que possa aceitar módulos com rodas ou com pernas. (????)
Mas será que realmente compensa dar “pernas” a um veículo de combate?
O conceito nos leva a crer que ele possa ir onde um veículo de combate não pode. Mas precisa?
E pra que um tripulante se há tecnologia que permitirá que seja pilotado remotamente?
Acredito que num futuro próximo haverá lugar na esfera militar para exoesqueletos compatíveis com as dimensões humanas (que lhes permitirá carregar mais peso, maior blindagem, armas mais potentes, etc); além de robôs humanoides (androides) autônomos ou pilotados remotamente; mas não vejo futuro para o conceito “mecha” tão comum na ficção científica, apesar que do ponto de vista estético os acho incríveis.
Já em outros ramos de atividade, como por exemplo a construção civil, a carga e descarga, etc, o conceito de robô tripulado (“mecha”) tem futuro.
Bosco, lógica dos japoneses …..” fazer bonito ” qualquer coisa …….Ser prático é outros quinhentos…..
Mas se Papai Noel trocar minha bicicleta por este brinquedinho , irei para Brasilia visitar uns “amigos”….!!!
Sds
LF
Requena,
Sei que está brincando, mas só pra constar o conceito foi usando no cinema bem antes de Avatar, e ficou muito conhecido em “Aliens, O Resgate” (embora não fosse de combate e sim uma empilhadeira high tech).
Antes já havia sido mencionado no livro “Starship Troopers”, de 59 e antes ainda foi sugerido algo parecido com os “tripods” de 1898 em “A Guerra dos Mundos”.
E mais tarde, após a “empilhadeira” da Ripley em “Aliens, o Resgate”, o conceito voltou a surgir no cinema na saga Guerra nas Estrelas, na trilogia Matrix e no filme “Distrito 9”. Só pra citar alguns exemplos de filmes de boa qualidade em que o conceito se fez presente.
Só depois é que veio o “Amplified Mobility Platform” (AMP) de Avatar.
Um abraço.
Em “Robocop 2” há um robô bem sugestivo que é o “Robocain”, que embora não seja um “mecha” legítimo já que não é tripulado de maneira convencional, sendo apenas pelo cérebro de Cain, um criminoso, merece ser mencionado.
O Robocain está mais para um “BioMecha” , rsrsrs, seja lá o que isso for.
E só de curiosidade, está vindo um filme por aí que tem alguns desses robôs, realmente grandes.
O filme se chama “Gigantes do Pacífico”.
Os “mechas” têm cerca de 500 metros de altura.
joseboscojr disse:
29 de novembro de 2012 às 17:40
Só tem um problema com a sua idéia: um robô só teria utilidade para a construção civil se tivesse dimensões pouco maiores que as de um ser humano, para entrar em construções e passar em portas, corredores, escadas, etc.
Um “mecha” de quatro metros de altura não poderia fazer isto e ainda entraria no nicho do equipamento convencional (escavadeiras hidráulicas, carregadeiras, empilhadeiras, etc.) que é muito mais barato e eficiente.
Porém, o “mecha” terá um grande futuro na atividade florestal: imagine um “lenhador mecha” capaz de cortas e transportar toras de um lugar onde um veículo com rodas não pode transitar; ou com a vantagem do operário poder trabalhar em qualquer terreno e ainda voltar para casa dirigindo-o, dispendo caminhões e jipes de apoio. Sem contar que cada máquina destas faria sozinha o trabalho de dez operários.
De qualquer forma, é coisa que nós, quando crianças, só víamos em gibi.
Observador,
Boa ideia essa do “lenhador”. Você acaba de achar função para a “coisa”. rsrsrss
Mudando de pato pra ganso e pegando gancho no seu comentário, a diferença entre um “mecha” e um “exoesqueleto” é que no primeiro você entra dentro e no outro você o “veste”.
Embora visivelmente diferentes, as “interfaces” de ambos os conceitos podem ser semelhantes.
Dá para fazer luta de vale tudo, como em gigantes de aço 🙂
Daglian, vc tem o link dessa ótima notícia?Vai ter muito blogueiro mordendo a língua!
Só par complementar a resposta do Bosco ao Requena, vale lembrar que robos fazem parte das obras de ficção japonesas a muito tempo. Por exemplo, a maioria dos desenhos (animes) japoneses dos anos 80 e boa parte dos anos 90 tem temática futurista com amplo uso de robos. O exemplo que me vem à cabeça agora é o Pat Labor, que tinha “mechas” usados para trabalho polícial, geralmente par contrapor modelos usados por civis. por exemplo. Já nos anos 2000, um dos mais famosos foi o anime que ficou conhecido no ocidente como Ghost in the Shell, também com amplo uso de robos tripulados de grande porte, sendo que a maioria tinha o forma não convencional de aracnídeo.
Ora, Kuratas!… quero um para deixar na coleira no pátio de casa…
J.neto.,
Esse serve?
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=607
Eu ainda não me dou o direito de ficar exultante com a informação. Como já disse antes só acredito quando ver um AV-TM 300 sendo lançado, voando e atingindo um alvo.
Até mesmo no link que te passei há informações no mínimo perturbadoras.
Mostra-se um lançador ASTROS com 4 células e a legenda: “Slide onde é possível ver claramente o lançador Astros 2020 configurado com 4 mísseis de cruzeiro AV-TM 300”.
Ora, eu não vi claramente nada. Vi que existem 4 células num lançador Astros, agora o que tá la dentro não faço a mínima ideia.
Já no slide seguinte é visível um míssil que é dito ser o AV-TM 300.
Vai me desculpar mas pra mim se trata de um Exocet ou então um irmão gêmeo.
Não tem nenhuma pinta que o dito AV-TM 300 do slide seja um míssil de cruzeiro propulsado por uma turbina, e se for, é completamente diferente da concepção inicial da década de 90.
Mísseis de cruzeiro em geral possuem asas maiores e escamoteáveis, entradas de ar visíveis e “nariz” mais arredondado.
Mas pode ser que o AV-TM 300 tenha uma configuração similar ao Harpoon e tenha asas curtas e entradas de ar discretas e seja otimizado para velocidade subsônica alta. Vai saber…
Clésio,
Também o conceito foi muito explorado nos games de combate futuristas e não podemos esquecer que são usados pelos Power Rangers. rsrssss
Só não mostra exterminador do futuro pra ele okay?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Otimo projeto parece que essas belezinhas vão cada vez mais ficarem proximas de como foram apresentadas nos filmes e jogos.
Cara, não me interessei pelo Kuratas… Mas alguém conseguiu o número do telefone da japonesinha risonha? 🙂
joseboscojr, esse serve ,mas o diário ofícial seria melhor,kkk, de fato a configuração está diferente, e parece um Exocet, mas como a apresentação é do fabricante….. confie nossos japoneses são melhores que os dos outros.Abços
Senhores,
Fui direto aos comentários ontem sem ver os filmes.
Esta coisa não é “fake”, não?
Particularmente, nunca ouvi falar da empresa responsável.
E lançar garrafas d’água e aquele negócio de acionar armamento com um sorriso (matar sorrindo?), parece coisa do casseta e planeta.
ceis fikam com o robô ieu com a moça!!
Observador
É claro que é piada, mas ném por isso deixa de ser legal, não? Gau-de-airsoft, “misseis” de garrafa Pet ( este foi prô Boscão), salto sem paraquedas, etc…..
Mas que a japinha é uma “Graaaaaccciiiiinnnhhhahaha”, ah isso é……..
@Observador
Esse robô é apenas um brinquedo de gente grande (e muito endinheirada). Não tem intenção nenhuma de servir para algo realmente útil, a não ser mostrar para os amigos.
LuppusFurius disse:
30 de novembro de 2012 às 12:06
Clésio Luiz disse:
30 de novembro de 2012 às 13:42
Bom se a questão é mulheres e brinquedos caros, é melhor comprar uma ferrari. 😉
AAAHHHHH!!!!!!!!
Boa!! Muito Boa , Observador!!!
Mas fico com as mulheres ,as Ferraris “tão pegando fogo” literalmente…….ultimamente……
PÔ BOSCO !!!
Vai ser cético assim na CHINA !!!!
HE HE HE…
Naquele post que falei da comissão do congresso não que os caras da Avibrás conseguiram TAMBÉM uma turbina pois ela é bem mais “magrinha” que a TR3500 da Polaris…
E como eu supus o booster dela vem direto do projeto do Exocet…
Esta hora o pessoal da MBDA não deve estar tão contente assim… Este “sócio” novo é bem abusadinho…
Quanto ao Kuratas é o Boytoy nerd máximo!!!
Só imagino uma participação dele no seriado americano The Big Bang Theory… O Sheldon Cooper iria infartar…
Acho que vou fazer duas visitas aos sites…
Bosco
Além de aula sobre armamentos, você também dá aula sobre filmes? hehehehe 🙂
Valeu pelas explicações meu nobre!
Bosco as máquinas humanóides poderiam integrar um sistema de trabalho inovador onde trabalhadores em ambiente “normal” usariam um exoesqueleto para vestir para ampliar sua força/resistência. Em ambientes abertos ou hostis robôs tripulados seriam mais indicados.
Existem situações futuras onde sistemas assim seria necessidade MANDATÓRIA para trabalhos EXTERNOS como bases espaciais, LUNARES ou EXTRAPLANETÁRIAS (MARTE, VENUS e além) e na terra em futuras bases submarinas e em bases aéreas ancoradas (bases no limite da atmosfera ancoradas por cabo a superfície como base orbital espacial intermediária.
Usos “normais” demandam um complicado estudo de gasto x disponibilidade x vantagem x tempo e a viabilidade real, o mercado evoluindo no TEMPO, determinará CASO A CASO sua exeqüibilidade econômica …
Isso é um brinquedo, não um “meca”.
Muito mais interessante do que isso para fins militares seria um exoesqueleto de verdade.
Agora, a apresentadora é algo de impressionante…
Giltiger,
A diferença observável é só na cor do nariz e no “colarinho” preto.
Caro amigo, eu acho as implicações tão graves desse fato da foto, rsrss, que apesar de ter redigido um comentário com umas 50 linhas, prefiro me calar e dar o assunto por encerrado.
Um abraço.