Imagens: Operação ‘Pillar of Defense’ na Faixa de Gaza
Segundo segundo informações divulgadas hoje por fonte oficial próxima ao primerio-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o país está preparado para invasão terrestre à região da Faixa de Gaza, mas ainda prefere uma solução pelas vias do diálogo.
“Nós gostaríamos de obter uma solução diplomática que garantisse paz à população do sul de Israel. Caso isso seja possível, uma invasão não seria mais necessária”, disse a fonte oficial à agência Reuters. “Mas se a diplomacia falhar, nós podemos não ter alternativa além de enviar forças terrestres”.
Abaixo também seguem videos de manifestações favoráveis e contrárias à intervenção de Israel em Gaza.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=3bNtp5zURy0]
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=SJqEvab9ihI]
FONTE: Reuters (tradução e adaptação do Forças Terrestres a partir de original em inglês)
FOTO E VIDEOS: militaryphotos.net
Infelizmente não tem outro jeito. Só na base da porrada que esse povo aprende. E nem assim aprendem muito.
Tomara que os terroristas do Hamas percebam que quem está na pior – e, portanto, quem deve pedir arrego – é o povo árabe sob o domínio do Hamas.
Israel, ao se defender dos ataques, se esmera em não atingir civis.
Alguém sabe se Israel utiliza gunships? Vi alguns vídeos dos EUA combatendo em áreas povoadas no Iraque usando apenas os canhões dos Apaches. Os danos colaterais são menores, apesar de não poderem serem usados contra todos os tipos de armas.
Os métodos de “defesa” de Israel são bem duvidosos.
Não sei se jogar bombas de 500, 1000 e 2000 lb no meio de uma cidade densamente habitada é justificável.
Há um preço a se pagar para se estar do lado justo e jogar bombas em áreas civis não é um método que deveria ser revisto por um Estado democrático.
Sem falar que tem baixíssima eficácia e mais que deteriorar a força do Hamas, coloca a população e a opinião pública mundial contra Israel.
Groo,
Israel tem o Apache.
Caro Bosco,
O prolema é que o Hamas esconde suas armas, principalmente os foguetes que atingiram a capital Jerusalém e a cidade de Tel-Aviv, em áreas residenciais.
O Hamas pode ser covarde e louco, mas não é burro.
Eles sabem que se forem pra áreas abertas não terão a menor chance contra Israel. Então eles se escondem debaixo das saias das mulheres, crianças e idosos.
Mortes colaterais são inevitáveis. Israel sempre tenta minimizar a morte de civis e usa sempre as menores munições possíveis – em áreas urbanas, como Gaza e Beirute somente PGMs são permitidas.
Em alguns casos, foram usadas bombas pequenas para evitar danos colaterais e a bomba era tão pequena que não surtiu os efeitos desejados, resultando em fuga de líderes e/ou deslocamento do alvo, que teve que ser re-atacado com uma munição maior.
Então, sim, Israel dispara bombas contra alvos em regiões densamente povoadas. Mas o que leva a isso é a covardia e o cinismo dos terroristas, que não apenas usam escudos humanos e roupas civis, como se gabam disso.
Eles sabem que a situação pra Israel é ruim de qualquer jeito. Se atacam, haverá não-combatentes feridos/mortos, o que é ruim em termos de ‘publicidade’. Se não atacam, as armas escondidas em meio aos civis são usadas contra a população civil de Israel.
Ah sim, complementando.
Se você procurar vídeos dos ataques israelenses, vai perceber explosões e chamas secundárias, o que prova que no local atingido havia explosivos armazenados.
Eu sei que Israel tem Apaches 🙂 Queria saber se eles são usados para, por exemplo, atacar os terroristas quando estes estão se preparando para lançar foguetes. Acredito que estes são lançados de campo aberto.
Israel desde sempre mantem a postura de retaliação massiva. Para cada israelense morto, pelo menos 100 arabes tem que pagar com a vida.
Talvez se fosse investido um pouco em educação, os arabes perceberiam que o grande vilão da história é a liderança (ditadura) rebelde. Mas como são ignorantes poco pacas, essa tatica infelizmente não põe o povo contra seu governo. Pelo contrario, só cria novos martires.
Porém não tenho duvidas que também são feitas providencias para caçar a artilharia palestina. Ja vi videos divulgados por Israel, da caça aos misseis, principalmente usando Apaches. Flagrante!
‘Bucha de canhão!’
Nas antigas (mas que ainda ocorrem) campanhas de infantaria, a linha de frente da batalha, onde cai a bucha dos canhões e obuseiros, é onde mais morre soldado na guerra, onde chove chumbo e fogo de todos os lados.
Eles eram a bucha do canhão.
É em bucha de canhão que o povo palestino foi transformado.
Árabes de outras etnias, persas e outros interessados usam os palestinos para lutar contra Israel dentro da Palestina.
Uma guerra teleguiada, não por sofisticadas network centric warfire, mas por perversas manipulações de poder, usando o desespero e (agora) ignorância de um povo que já foi rico.
Os israelitas por sua vez, contaminados pelas próprias vitórias militares, esqueceram que eram irmãos dos palestinos, com a mesma fisionomia curtida pelos desertos.
Só sabem lutar com o vizinho… que já foi irmão.
Judeus, mulçumanos e cristãos (sim, há cristãos árabes morrendo por lá) viveram juntos um dia.
Mas Israel ainda não percebeu que a luta contra os palestinos apenas realimenta o ódio e a guerra de atrito nas suas fronteiras e nas suas entranhas. É tudo o que os verdadeiros inimigos desejam.
A munição para os manipuladores é farta e fácil, pois para cada ex-irmão palestino morto pelo ex-irmão israelita, surgem outros dez dispostos o morrer em vingança.
Bucha de canhão é no que foram transformados.
É uma tragédia…
…e o pior é que está longe de acabar.
Sds,
Ivan.
Aos editores,
Perdoem o negrito, era apenas para a primeira frase.
Aparentemente faltou .
Pois Bosco e Ivan,
Subscrevo inteiramente seus comentarios;
Aqui alguns trecos do relatorio da comissao de direitos humanos das Nacoes Unidas sobre o conflito de Gaza (anterior):
– O exercito de Israel usou civis, vendados e de maos amarradas, como escudos humanos p/ entrar em casas nas quais haviam membros armados do Hamas;
– O exercito de Israel usou levantou barricadas com sacos de areia, para uso de morteiros, exatamente onde civis, novamente vendados e amarrados, estavam presos;
– Num bairro controlado por Israel, civis saiam de suas casas com bandeiras brancas, e foram alvos dos soldados (nao foi permitido que o socorro chegasse a eles); em alguns casos, saiam das casas por orientacao de unidades do exercito, e novamente houveram disparos contra eles;
– “houveram claramente crimes de guerra praticados por Israel e possivelmente crimes contra a humanidade, que deverao(iam) ser julgados por outra corte”
– O Hamas matou membros do Fatah, desarmandos, durante o conflito;
– O Hamas nao preservou, ou usou, civis nas areas de combate como protecao p/ lancamento de foguetes;
– “O use de foguetes, com objetivos claros de atentar contra a vida de civis em Israel, configura crimes de guerra e possivelmente crimes contra a humanidade, que deverao(iam) ser julgados por outra corte”
http://www2.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil/docs/12session/A-HRC-12-48_ADVANCE1.pdf
Eh uma lastima que um Estado democratico tenha se rebaixado a ponto de ser comparado a uma organizacao terrorista.
Nao acredito que seja possivel uma solucao entre as partes, infelizmente nao eh possivel um terceiro (isento) vir, dar um tapa bem forte na nuca dos dois, mandarem calar a boca e pararem de fazer bobagens, e acharem uma solucao de compromisso: as partes que intermediam, mais atrapalham do que ajudam.
Vejam o caso da aliada Turquia, que buscava uma intermediacao, declarou que Israel irah pagar pela morte de criancas: isto eh papel de quem intermedia? Incentivar o odio e a retaliacao?
Lamentavel!
[]s!
P.S.: Os EUA nao endossaram o relatorio da ONU, mas a Uniao Europeia endossou.
Prezado editores,
O negrito tb saiu errado, era p/ ser somente as partes que destacam que tanto Israel com Hamas foram acusados de crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade.
[]s!
P.S.: Ivan ateh no uso de negritos estamos em (des)harmonia.
Essa história de irmão, Irmão Israelense e Irmão Palestino é bem esquisita.
A fraternidade nunca foi grande coisa: Caim matou Abel ou, se desconsideramos o lado religioso, durante a Revolução Francesa a guilhotina fez rolar muitas cabeças em nome da fraternidade. A cor vermelha dos comunistas também simboliza a fraternidade…
A população de Gaza colocou o Hamas no poder – tá certo que agora eles não fazem mais eleições. Tem um livro que fala da responsabilidade do povo alemão pela ascensão do nazismo. O mesmo pode ser dito sobre os palestinos e o Hamas. Entre os que roubam (OLP) e o que matam (Hamas) eles escolheram o que matam. Ok, a OLP também matava, mas pelo menos dava para conversar.
Bom, isso já passou e como o Hamas proibiu novas eleições, o único jeito de livrar Gaza do Hamas é com uma “forcinha” da IDF. que vai ter que entrar por terra. Isso é terrível, mas vai ter que acontecer.
Sorte dos Palestinos que o inimigo é Israel porque se fossem os russos…lembram-se de Grozni?
Como não
Por favor esqueçam esse “como não” no fim do post. Ele não foi apagado corretamente.
O negrito também não foi intencional, acho que é algum bug no site.
O que acho mais engraçado é a cobertura da imprensa brasileira. Outro dia na TV Cultura vi um suposto “entendido” reclamando, quase aos prantos, da “desproporção de forças” entre a IDF e o Hamas.
Ora, o que seria “proporção de forças” para o valente? Os mísseis iranianos do Hamas matarem mais israelenses? Ou Israel resolver usar os SEUS mísseis contra a faixa de Gaza? (um ou dois Jericho, talvez?)
Canalha! PeTralha! Maldito!
A verdade é que para esses lixos travestidos de humanistas não tem jeito: o único jeito de Israel se defender é se deixar ser jogado de volta ao mar.
A paciência israelense com a faixa de Gaza só demonstra o amor que Israel tem, ou teve, por seus irmãos palestinos, como demonstra o quanto preza valores democráticos.
Imaginemos que a Faixa de Gaza fosse do lado de um campeão dos direitos humanos como Irã, Rússia, China, Arábia Saudita, etc.
Alguém acha mesmo que tais gigantes morais tomariam todos os cuidados para se tentar minimizar danos colaterais? Imaginem se o Irã, por exemplo, iria se dar ao luxo de construir armas com precisão o suficiente para não atingir os pashtuns, por exemplo. Ou se a China iria se preocupar com os civis tibetanos mortos no bombardeio de Lhasa? Ou se os russos deixariam de usar suas armas químicas contra os chechenos por causa dos civis?
Não meus caros. Ser democracia não implica ser bonzinho, bobinho, ou ter de ser sempre a vítima para ganhar reconhecimento. A democracia TEM de ser armada, treinada e equipada para se defender, como puder e como ela, democracia, e apenas ela, decidir, sempre que for atacada (não cabe ao inimigo ou a terceiros decidir quais as armas e métodos que a democracia deva usar para se defender).
A tirania e o terrorismo devem TEMER entrar em guerra com uma democracia. Devem saber que a resposta será pronta e brutal. Pois a verdadeira democracia, e nem o mais louco revisionista duvida que Israel seja uma, já é um governo legítimo, que não precisa buscar se legitimar por suas ações.
Democracia não é “bom-mocismo”.
Vader, muito bom.
Bacchi
Groo,
Palestinos e israelitas tem a mesma origem naquelas terras secas. Só que os judeus se espalharam pelo mundo e, a partir do século XIX começaram a retornar para a Palestina.
Realmente as animosidades começaram no final daquele século, por volta de 1890.
Abç,
Ivan.
Ocorreu-me o seguinte: será que no fundo a ação do Hamas não seria um balão de ensaio do Irã para testar a capacidade de defesa anti-míssil de Israel?
Andreas,
O sistema Iron Dome (míssil Tamir) não seria usado no caso de ataque iraniano com mísseis balísticos de médio alcance já que se presta apenas a se contrapor a foguetes balísticos lançados de no máximo 70 km de distância.
No caso de ataque iraniano com mísseis de médio alcance os israelenses usariam os sistemas Arrow e Patriot.
Claro que isso não desqualifica sua suspeita já que com certeza os iranianos estão atentos aos resultados dos foguetes palestinos frente às defesa israelenses, mesmo porque, no caso de conflito entre essas duas nações, haveria um recrudescimento do lançamento de foguetes por parte dos palestinos na tentativa de desestabilizar/saturar os recursos israelenses.