Curso de instrução sobre Fuzil 5,56mm IA2 no CTecCFN
Nos dias 10 e 11 de outubro, militares e funcionários civis da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), do Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN), do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav) e do 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (Batalhão Paissandu – 3º BtlInfFuzNav) participaram do curso de instrução sobre o Fuzil 5,56mm IA2, desenvolvido pela Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL). O curso foi ministrado por técnicos da IMBEL nas dependências do Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro (RJ).
O curso de instrução é o passo inicial para a avaliação operacional em 20 fuzis, que compõem um lote-piloto e que foram disponibilizados, com esse fim, para a Marinha do Brasil. Os testes serão realizados pelo BtlOpEspFuzNav, Batalhão de Operações Ribeirinhas e 3º BtlInfFuzNav, sob a coordenação da DSAM e do CMatFN. Eles têm por finalidade avaliar o desempenho do fuzil em condições operativas, onde será verificado, por exemplo, sua portabilidade, sua compatibilidade com os equipamentos individuais do militar e a sua resistência a impactos e ao contato com areia, água ou lama.
Os resultados dos testes operacionais, em conjunto com as avaliações técnicas que serão feitas pela DSAM, servirão como importante subsídio para que seja verificada a adequabilidade do armamento para um futuro emprego pelas tropas de fuzileiros navais e por outras Unidades da Marinha, possibilitando a sua aquisição no mercado nacional.
FONTE/FOTO: Nomar
A baioneta ainda é utilizada hoje em dia?
Qual o uso dessa arma em um ambiente de guerra moderno?
é melhor ter e não precisar, do que precisar e não ter.
melhor nao comparar com um ARX-160 or HK416 …
Nem com HK G36, CZ 805, FN SCAR, Bushmaster ACR, SIG 550, TAR 21…
Pra mim, até a carabina CT 556 da Taurus é melhor do que o Imbel IA2.
Imaginar que o Tavor poderia ter sido adotado, o Exercito da India compra lote apos lote de Tavor, acho que a Ucrania vai adotar o Tavor, o Vietnam tambem … e acho que a Tailandia idem.
O Iadois nao tem uma caracteristica que o destaque do resto.
AFFSS pessoal o que é isso o IA2 não deve em nada pra nenhum dos quais os colegas citaram, tem trilhos Picatiny, tem um peso muito inferior ao FAL, tem uma grande facilidade de usar vários apetrechos como lanternas miras lasers e varias miras opticas, cada um tem a sua preferencia eu sou fã do G-36 mas se o exercito aprovou, eles sabem o que fazem.
Gente com todo o respeito, fazer a crítica pela crítica, é jogar palavras ao vento. Se tens algo de concreto para embasar teu pensamento, faças a crítica. CT 556 melhor que IA2? Brincadeira né? Ou ele é melhor porque tem uma coronha mais ergonômica?
A baioneta ainda é utilizada hoje em dia?
Qual o uso dessa arma em um ambiente de guerra moderno?
P.S.: estou repetindo o comentário, pois o que fiz às 8 da manhã foi barrado (por moderação) sem motivo aparente.
Ter trilhos para acoplar acessórios, hoje em dia já não faz mais diferença. O que faz a diferença é a confiabilidade e a precisão. A IMBEL não tem tanto know-how quanto a Taurus, que projeta e fabrica armas pra o mercado civil americano. Todas as armas que a estatal brasileira fez foram reprojetos ruins (Mosquefal, MD97) ou foi sob licença (FN FAL) de fabricantes estrangeiros que sabem projetar. Tenho séria dúvidas sobre as qualidades do IA2 e do AGLC também. Nem versão 7,62×51 fizeram, preferindo apenas recauchutar o velho FAL, que ninguém mais usa. O EB tem mania de achar… Read more »
Luis disse: 15 de novembro de 2012 às 10:37 Achar que a IMBEL não faz armas que presta daí já e apelar, as armas da IMBEL como eu disse não deve em nada pra nenhuma outra fabricante, outro ponto todos leia bem todos os regimentos militares da FAB, MB e EB vão substituir as armas que vc citou pelo IA2 se ficar algum dos modelos citados ficaram para adestramento do pessoal ou em Tropas de Elite, a Imbel estudou durante anos um fuzil que viesse a substituir os FAL pensaram até em Fabricar um de outra empresa sob licença mas… Read more »
O fuzil IA2 (5,56) em termos de mecanismos de trancamento (ferrolho) é mais próximo do G36 que do FAL. O IA2 têm sido extensivamente testado pelo exército brasileiro, inclusive, este fez um vídeo promocional falando destes testes, o que não é comum ao EB que é sempre discreto ao extremo com relação a seus projetos. Agora quantos testes do tipo foram vistos com o fuzil da Taurus? Quantos fuzis a Taurus tinha projetado antes destes? Ela pode ter projetado boas pistolas, mas quantos fuzis ela projetou? Agora repito, o IA2 foi testado intensivamente e por bastante tempo, tempo o suficiente… Read more »
Lyw disse: 15 de novembro de 2012 às 12:10 No meu comentário que está aguardando a liberação eu coloquei o Link desses testes do IA2, como eu disse o exercito testou e testou bastante o novo fuzil, como vc mesmo disse a Taurus nunca tinha feito um fuzil, enquanto a Imbel já tem experiencia de mais de 30 anos e difícil acreditar que em 3 décadas a Imbel não tenha aprendido nada, falar que a Imbel só faz copia e de mais, a Taurus também já fabricou sobre licença muita coisa por Ex. a FAMAE que e produzida no chile… Read more »
Só quem ainda usa o FAL é país pobre, que não tem condição de trocá-lo, o que não é o caso do Brasil. Bélgica, África do Sul, Áustria, Austrália, Israel, Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra…todos já trocaram o FAL por fuzis mais modernos. Pode ser que o IA2 seja (ou se torne) um bom fuzil, ou pelo menos bom o suficiente para as FA brasileiras, mas até se provar isso, vou ter o benefício da dúvida. O EB já testou inúmeros fuzis e sempre dá a impressão que se iludem com o FAL. Teste é o que está sendo feito nos… Read more »
Torço para que a IMBEL tenha feito um bom trabalho. Mas o próprio EB diz que o IA2 não está pronto ainda:
General Mattioli fala sobre Fuzil Imbel IA2 e Blindado Leopard 1a5 (30/08/2011)
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=hfbE1q84xsU&w=420&h=315%5D
Este fuzil tem um coice danado !!! pode se ver nos videos que eles so dao 1 tiro por vez e com um belo intervalo.
E deve custar bem mais que um M4
Estive recentemente no CTEx e pude colher algumas info sobre o IA-2. Ele ainda se encontra em fase de testes mas os resultados têm sido muito positivos. Fui Info que o sistema do ferrolho do Cal 5,56 é similar ao do M16, apresentando-se melhor que esse. O regime de tiro tem apenas duas situações: tiro a tiro ou rajada. Não terá rajada curta. O peso é menor que o FAL e sua ergonomia bastante superior. O mais importante de tudo é que, possivelmente, esse fuzil, 100% nacional, irá equipar as 3 Forças com possibilidades de fornecimento para a América do… Read more »
Velamel! escreveu em 16 de novembro de 2012 às 9:52: “… Fui Info que o sistema do ferrolho do Cal 5,56 é similar ao do M16, apresentando-se melhor que esse. …”. Interessante, o CTEx se baseou no sistema de acionamento mais criticado nos ultimos 50 anos!!! Quase todos os fabricantes de armas leves do mundo tem oferecido sistemas para modificar o M16 (e seus descendentes) de ação direta dos gazes, para acionamento por vareta, como uma solução para os persistentes problemas que vem desde a sua introdução na Guerra do Vietnam. Como o palhaço canta no prologo do Il Pagliacci:… Read more »
Luis disse: 15 de novembro de 2012 às 15:32 Assista o vídeo que o próprio Vader colocou, o General diz claramente “Seria o melhor fuzil do mundo: com certeza não, ele não vai nascer o melhor fuzil do mundo: Ele irá evoluir pra ser o melhor fuzil do mundo” o próprio M-16 que hoje é uma das armas mais fiáveis do mundo, teve um começo horrível no Vietnã os militares odiavam usar ele tanto que o seu apelido era Mattel-16 engasgava os estojos de munição ou simplesmente travava e não atirava mais, lembro muito bem de assistir uma reportagem no… Read more »
rsbacchi disse: 16 de novembro de 2012 às 10:03 O sistema do IA2 no calibre 5,56mm e um ferrolho rotativo de 8 ressaltos se não me engano o extrator teve o seu desenho modificado para melhorar o processo de ejeção dos cartuchos deflagrados e impossibilitar o travamento da culatra, problema comum no MD97 que travava sempre depois de se disparar 100 tiros até hoje não sei se foi resolvido. O M16 desde sempre foi problemático inicialmente pela pólvora utilizada a IMR tubular que era a mesma utilizada nos cartuchos de 7,62 um causava um grande um grande acumulo de carbono… Read more »
Uitinã, você escreveu, escreveu, escreveu… e não explicou por que todos os problemas ocorriam (ocorrem???) no M16 e seus descendentes diretos. O problema todo apareceu pelo sistema novo introduzido por Eugene Stoner (seu criador): em vez de os gazes na boca do cano atuarem sobre uma haste que por suas vez atuava o ferrolho, fez com que os gazes por uma tubulação, fossem levados até ao ferrolho para atuar sobre o mesmo diretamente. Foi este o grande responsavel por todos os problemas que ocorreram até hoje. Foram introduzidas inumeras medidas paliativas, entre elas o uso de polvora selecionada para dar… Read more »
Por favor, em vez de:
exército de recrutas,
leiam:
exército de conscritos.
Bacchi
rsbacchi disse: 16 de novembro de 2012 às 11:48 Amigo não sei se o problema que vc tenta se referir e o Fuzil em si ou o sistema de ferrolho do M16, hoje 90% dos fuzis modernos usa o ferrolho rotativo isso e claro não significa que todos os 90% utilizem a mesma mecânica do M16. Do jeito que vc comentou parece mais que as Forças armadas vão e adquirir o M16 e não é e o IA2. Deixo o vídeo se foi capaz de passar em rodos os testes do exercito, em todas as condições climáticas e de terreno… Read more »
Desisto.
Bacchi
Bacchi,
Talvez alguns aqui não tenham sabido explicar muito bem, mas o IA2 não utiliza o mesmo sistema de tomada de gases que o M16, apenas o sistema de trancamento por ferrolho rotativo, que é praticamente unânime nos projetos mais modernos e que foi um acerto do M16, diferente do sistema de tomada de gases.
Lyw, interessantissimo o que você escreveu.
Pelo visto você leu o meu comentário!!!
Posso portanto acreditar que o sistema direto de tomada de gazes do AR-15, M-16 e descendentes não foi usado?
Se isto é verdade (e desejo ardentemente que seja) não tenho nada a criticar no IA2.
Bacchi
Exatamente Bacchi, pra ser ainda mais exato o IA2 utiliza um “sistema de embolo de gases” diferente do sistema de tomada de gases do M16 que sempre foi o seu calcanhar de Aquiles. Neste sentido podemos até dizer que o novo fuzil da IMBEL está mais próximo do SCAR que do M16 (e família), só que o SCAR possui cabeça de trancamento rotativa com apenas dois ressaltos (como na família “AK”), enquanto o IA2 possui 7 ressaltos de trancamento (como o G36). O fuzil 556 da Taurus tem a incomum configuração de 6 ressaltos.
Liw, é um prazer dialogar com alguem que entende do assunto!!!
Muito obrigado por sua informação.
Eu estava preparando um dossier de 9 paginas para consubstanciar o que estava querendo dizer sobre os problemas do AR15, M16 e descendentes, mas não vou precisar enviar.
Abraços
Bacchi
O prazer é todo meu Bacchi, na verdade já dialogamos outras vezes só que no forum Defesa Brasil, lá eu utilizo o nome Lywis. Mas nunca falamos sobre fuzis, eu gosto de aprender com você sobre mecânica de veículos militares!
Abraços
Lywis
Caros Uitinã, Bacchi e Liw: Amigos, vamos por ordem na casa: O IA2, em seus dois calibres, é um projeto derivado do FAL, ok? É assim porque a IMBEL/EB não quis reinventar a roda, por questões logísticas, financeiras e de engenharia mesmo: pra que mexer em time que está ganhando? 😉 O FAL tem um sistema de recuperação de gases por êmbolo/vareta, e não por tubulação, como o M-16 e derivados. Outro fuzil que também tem recuperação por êmbolo/vareta, e não por tubo? Um tal de SCAR… Que não por acaso, é da mesma Fabrique Nastionale de Herstal, mítica fábrica… Read more »
Ah sim, chega a ser engraçada, pra não dizer outra coisa, a idéia de, em pleno séc XXI, colocar baioneta num rifle 5,56mm… 🙂
Se o mecanismo do IA2 se basear no do M16 ou FAL, será trabalho perdido. Se for baseado no do G36 ou SCAR, aí sim, terá qualidade. Vamos aguardar pra ver. O melhor e mais confiável sistema é o iniciado no AK 47, o pistão de gás. O próprio AK tinha falhas de projeto, sendo que seus descendentes foram bem melhores: Valmet M62, Galil e o SIG 550, este considerado o melhor fuzil de assalto do mundo. Em tempo: FBI usando pistola da IMBEL!? DU-VI-DO!! Lá o que não falta são ótimos fabricantes de pistola, locais e estrangeiros, inclusive a… Read more »
E faltou, por parte da IMBEl, projetar o IA2 em 2 calibres (5,56×45 e 7,62×51) e com 3 tamanhos de cano (20″, 16″/14,5″ e 12″/10″). Manter o FAL só tem como vantagem a economia.
Vader, concordo, deveria ter descrito que as versões 7,62 e 5,56 são completamente diferentes! E não comparei o IA2 ao SCAR em termos de qualidade, pois ainda não sabemos muito bem sobre a qualidade do primeiro, apenas que utilizava um sistema de embolo de gases parecido, como você mesmo concordou. Depois de todo este tempo sendo trabalhado eu prefiro acreditar que a IMBEL solucionou os problemas existentes no MD97. Agora, não posso concordar com alguns que aqui chegam, sem propriedade alguma confundem castanha e caju, e simplesmente dizem que a arma não presta. E Luis, o FBI utiliza sim pistolas… Read more »
Luis disse:
16 de novembro de 2012 às 23:19
Luis até onde eu sei o IA2 possui versões com comprimentos de canos diferentes.
Quanto aos calibres, não foi apenas economia de custos, e sim visando o mercado de operadores do FAL, incluindo forças policiais brasileiras. Pra mim, foi simplesmente um erro!
Luis disse:
16 de novembro de 2012 às 23:08
“O melhor e mais confiável sistema é o iniciado no AK 47, o pistão de gás.”
Luis, dois equívocos:
Primeiro: o sistema de pistão de gás não é originário do AK-47, mas sim do StG 44 (Sturmgewehr 44), arma desenvolvida na Alemanha Nazista, e que para muitos é o “pai” do AK-47.
Segundo: pistão de gases, ou êmbolo/vareta são a mesma coisa. Todos os fuzis modernos usam o mesmo sistema com pouquíssimas diferenças, exceção feita ao sistema de cilindro livre da família M-16 (em diante).
Sds.
Sobre o StG 44:
http://en.wikipedia.org/wiki/StG_44
Liw e Vader, muito obrigado.
O assunto IA2 está esclarecido a contento!!!
Bacchi
Vader disse:
17 de novembro de 2012 às 0:27
Sim o Ak-47 e baseado no Stg 44.
Mas esse por sua vez tem clara influencia de outro rifle russo o Toravev SVT-38 e SVT-40, que gerou a versão alemã Gewehr 43 que gerou a Stg 44 e Stg 45.
Uma foto da Svt 38.
http://www.kentaurzbrane.cz/images/clanky/s.jpg
rsbacchi disse:
16 de novembro de 2012 às 15:40
Colega não fique bravo comigo não, não consegui explicar o que tentou dizer mas alguém soube, eu sou leigo em qualquer assunto militar, sou apenas curioso e perco bastante do meu tempo lendo qualquer coisa do assunto e por esse motivo que eu evito comentar, pra não gerar atritos.
O FBI adquirui a Imbel algumas centenas (2 talvez), da versão tupiniquim da gloriosa M-1911, mas nem de longe isso significa que somos fornecedores exclusivos da agência americana.
Já passei umas 2 semanas discutindo o mesmo assunto, com outros leitores em outro site, depois desisti de continuar discutindo se não tem logica a gente perde a razão e subsequentemente a paciência.
Mauricio R. disse:
17 de novembro de 2012 às 11:21
Padrão se não me engano e a Glock 17, 18, 22 e 23 em calibre .40 me corrijam se estou errado.
Uma coisa que poucas pessoas conhecem é que as Colt 45 vendidas pela Springfield Armory nos Estados Unidos foram (são?) produto da INBEL. Quando Jose Luiz Whitaker Ribeiro fundador e maior acionista da ENGESA foi nomeado presidente da INBEL, levou consigo para trabalhar em vendas, alguns de seus funcionarios da ENGEXCO (Ramo comercial do grupo ENGESA). Um deles (infelizmente no momento não me lembro do nome – coisas de velho) entrou em contato com a Springield Armory e conseguiu depois de algum trabalho fechar um contrato de exportação das Colt 45 fabricadas em Itajuba para serem vendidas pela firma estadunidense… Read more »
Vader, você escreveu; “… o sistema de pistão de gás não é originário do AK-47, mas sim do StG 44 (Sturmgewehr 44), arma desenvolvida na Alemanha Nazista, e que para muitos é o “pai” do AK-47. …”.
Isto me deixou completamente confuso (parece que esta é minha situação constante neste assunto), já que não consigo entender o que você chama de pistão de gaz.
O sistema de gaz não foi usado no BAR, não foi usado no Garand???
Eu li uma declaração do Kalschnikov que o AK47 foi influenciado pelo Garand.
Em suma, poderia me explicar?
Bacchi
“Primeiro: o sistema de pistão de gás não é originário do AK-47, mas sim do StG 44 (Sturmgewehr 44), arma desenvolvida na Alemanha Nazista, e que para muitos é o “pai” do AK-47.” O MP43 (que se tornou o StG44) foi o 1º fuzil de assalto. O AK-47 foi baseado no StG, mas não é uma “cópia das partes internas” deste, servindo sim de inspiração. “Segundo: pistão de gases, ou êmbolo/vareta são a mesma coisa. Todos os fuzis modernos usam o mesmo sistema com pouquíssimas diferenças, exceção feita ao sistema de cilindro livre da família M-16 (em diante).” Todos os… Read more »
Uitinã disse:
17 de novembro de 2012 às 11:12
Parceiro, se formos aplicar o mesmo raciocínio teríamos que falar até do bacamarte e do canhão de Urbano.
Fiquemos até a Stg 44, porque a semelhança desta e da AK-47 são visíveis.
rsbacchi disse:
17 de novembro de 2012 às 13:04
Bacchi, me referia a fuzis de assalto/de batalha. O BAR é um fuzil automático/metralhadora leve (hoje diríamos fuzil-metralhador), e o M1 é apenas um fuzil semi-automático.
Tem um artigo curtinho da wikipedia que ajuda a entender os vários tipos de sistema a gas:
http://en.wikipedia.org/wiki/Gas-operated_reloading
Sds.
Luis disse:
17 de novembro de 2012 às 15:22
Prezado, veja bem, eu não disse que o AK-47 é “cópia das partes internas” do StG 44, mas sim que este é o “pai” daquele. Aliás, como o próprio Mikhail Kalashnikov declarou.
É claro que é apenas uma inspiração. Embora seja uma inspiração muito semelhante, é bem verdade….
“assim como todos os carros usam o motor de 4 tempos à explosão”
Há controvérsias hein amigo: 😉
http://pt.wikipedia.org/wiki/DKW-Vemag_Vemaguet
Sds.
Vader, eu sei muito bem o que é a BAR. Sei desde 1946 quando li o excelente “Automatic Weapons of the World” de Melvim M. Johnson Jr. e Charles T. Haven (William Morrow & Co., 1945). Durante toda esta discussão consultei “The World’s Assault Rifles” (2ª edição de livro que comprei na sua publicação, e que substitui por esta nova edição) de Gary P. Johnston e Thomas B. Nelson (Ironside International Publishers, Inc. 2010) e “Assault Rifle” de Maxim Popenker e Anthony G. Williams (The Crowood Press 2004). Do lado soviético/russo consultei:”Soviet Small Arms and Ammunition” de D. N. Bolotin… Read more »
“Há controvérsias hein amigo” Sim, a Vemaguete, o Trabant, entre poucos outros tinham motor de 2 tempos, mas eram minoria. Voltando ao assunto principal: Por mim a IMBEL não teria projetado nada. O MD deveria escolher um (bom) fuzil estrangeiro para ser feito aqui sob licença, como foi feito com o FAL em 1964. Modelos não faltam: HK G36, HK 416/417, FN SCAR, Beretta AR 160, IWI TAR21, Galil ACE, SA SIG 550,CZ 805, Bushmaster ACR, etc. Precisa-se também aumentar o nº de metralhadoras leves para substituir os FAP, pois estes, além de pesados, só dão 20 tiros com 1… Read more »
rsbacchi disse: 18 de novembro de 2012 às 9:46 Bacchi, tem razão, o sistema de acionamento por pistão a gás já existia antes. A BAR usava, o M1 usava, e diversos outros armamentos já utilizavam tal sistema antes do AK-47. Desculpe se meu comentário causou confusão, não foi intencional. É que eu realmente estava a me referir apenas a fuzis de assalto/batalha. O que, penso, foi original da StG 44 foi a alternância de regimes, entre automático e semi-automático, aliado à precisão e alcance, o que criou uma arma poderosa para a infantaria alemã. Arma esta que chegou tarde, aliás… Read more »