‘Somos apenas parte do resto do mundo’
A América, a ópera inacabada e o resto do mundo
José Flávio Sombra Saraiva
A América, como autodefinida pelos fundadores da pátria e renovada pelos cidadãos dos Estados Unidos da América de hoje, experimenta animada quadra eleitoral. O terceiro debate dos candidatos presidenciais, o último, voltado para a apresentação das propostas para a política externa da maior potência do mundo, assemelhou-se a ópera mal ensaiada. Causou sono e cansaço ao espectador. Evoluiu como um concerto monocórdio. Concluiu, na percepção geral do público exigente, como uma ópera inacabada.
O debate empobreceu os eleitores, particularmente aqueles que pensaram levar em conta as correlações da política externa do seu país com os planos de reforma das instituições internacionais. Outros poderiam ousar que o debate entre Obama e Mitt Romney propiciaria a apresentação de projetos de elevação do patamar cooperativo e democrático do sistema internacional.
Decepcionados ficaram os eleitores internacionalistas da América com o discurso do velho consenso nacionalista e o caminho quase mítico propagado para os Estados Unidos na arena global. Os temas tratados, por meio de opções seletivas e imediatistas, impediram a produção de uma visão de conjunto do mundo e seus desafios. Um debate daquela envergadura teria a responsabilidade diante de seus concidadãos e mesmo para fora dos Estados Unidos. O debate, no entanto, foi provinciano e voltado ao próprio umbigo e aos interesses da perpetuação do poder global do Estado ianque.
Alguma particularidade real, original, e que pudesse distinguir uma ideia de um candidato em relação ao outro foi derrotada pelo simplismo que posterga a responsabilidade internacional da mais proeminente força de dissuasão do planeta Terra. Nenhuma palavra foi dirigida ao Sul do planeta. Observação acerca do desenvolvimento como construção coletiva do sistema internacional foi nem sequer pronunciada. Nada foi dito acerca do clima. Faltou visão universal. Reduziu-se, no jogo dos dois postulantes presidenciais, a responsabilidade global do país global.
O déjà-vu durou uma hora e meia, sem novidades. Afinal, o que interessa é Irã, Israel, Síria, Líbia, Afeganistão e Paquistão. E, acima de tudo, a China. Talvez tenha sido apenas uma tática eleitoral por uma opção amorfa de passar batido pelos grandes desafios das relações internacionais contemporâneas. Se o arranjo era fazer a diferença, ela pareceu mais com as nuances da Coca-Cola em relação à Pepsi-Cola.
O nível do debate, medíocre e repetitivo, talvez apenas confirme o tradicional consenso das elites norte-americanas em política externa. Reitera-se a grande opção externa: a defesa militar da América. Ela se impõe sobre o nível sistêmico e retarda as tarefas necessárias de engajamento dos Estados Unidos no multilateralismo. Trabalhar apenas com sócios seletivos, mesmo quando os meios são globais, é realismo puro, ainda que adocicado pelas evasivas do atual presidente e do candidato republicano. A lógica das ameaças externas é o vetor do pensamento, da ação e da projeção do poder da América.
Para o mundo em transição da governança sincrética do início do século 21, nada disseram os contendores. Para as crises econômicas e sociais que assolam a tradicional aliança atlântica com seus parceiros da União Europeia, nenhuma palavra. A África foi citada uma única vez, ao lado da Ásia e do Oriente Médio, por acaso. A sigla ONU não foi sequer pronunciada em uma noite dedicada à chamada comunidade internacional.
Para o Brasil, o mais significativo foi o silêncio de Obama em relação à América Latina. Não teria seria diplomático que o chefe do poder internacional dos Estados Unidos fizesse um gesto eleitoral para o pessoal da América Latina que ajuda a fazer a América? Foi preciso que o opositor citasse a região abaixo da América, como o fez Mitt Romney, ao lembrar que pode haver cooperação econômica e oportunidades da América com a América Latina.
Estranho, para os eleitores de cá, que o presidente da América veio ao Brasil (país que representa quase a metade da economia da América Latina) e que também busca seu lugarzinho no mundo complexo, mas que ainda não tem peso no léxico do postulante ao seu segundo governo da América. Mas, afinal, somos apenas parte do resto do mundo.
*Ph. D. pela Universidade de Birmingham, Inglaterra, é professor titular de relações internacionais da UnB e pesquisador 1 do CNPq
FONTE: Correio Braziliense – 28/10/2012
A coisa que me deixa mais p… da vida é ler AMERICA em vez de ESTADOS UNIDOS DA AMERICA, que é o nome daquele país.
Meu grande amigo o Gen. Clesio me falou uma vez que o pessoal do EB sempre gozou o pessoal da marinha pelo mesmos se referirem aos Estados Unidos da America como America.
Outro erro muito encontrado na midia é se referir aos Estados Unidos da America como America do Norte, ou pior ainda: Norte America!!!
Eu sempre me considerei americano pois nasci no Brasil que é um pais que faz parte do continente America.
Os conhecidos na midia como americanos não passam de estadunidenses.
Bacchi
rsbacchi disse:
29 de outubro de 2012 às 8:08
Eu iria comentar exatamente a mesma coisa quando vi sua manifestação. É uma babaquice colossal chamar os EUA de “América”. Aliás, nunca é demais lembrar que os cidadãos daquele país são “estadunidenses” e não “americanos”. O uso do último termo, na minha singela opinião, não passa da mais cristalina expressão do servilismo.
Não há nada de errado em chamar os EUA de América.
Estados Unidos da América => América
Estados Unidos do México => México
Estados Unidos do Brasil => Brasil (este foi o nome do Brasil entre 1889 e 1967)
O problema é que América também é o nome do continente descoberto por Colombo em 1492…
Augusto, excelente.
Gostei muito do “servilismo”.
Bacchi
Eu tbm acho o maior trol chamar de Americano, Norte americano ou Estado Unidense, quando se Diz Norte americano esse engloba Estados Unidos, Canada e México, Americano engloba 35 países 18 dependências, Estado Unidense de certa forma e o Gentílico mais correto mais esbarra com outros pronomes como Estados Unidos do México, Estados Unidos da Colômbia a unica diferença é que os termos mexicano e colombiano não têm qualquer duplicidade de significado, ao contrário de americano.
Podemos Chamar simplesmente de Ianque, O termo teve origem em meados do século XVII devido a grande presença de holandeses na Nova Inglaterra, onde muitos dos quais chamavam-se “Jan” em português João, pronunciado yan e assim, do apelido “Janke” (“Joãozinho”), originou-se o termo em inglês Yankee.
Durante a chamada Guerra de Secessão (1861-1865), o vocábulo popularizou-se na antiga colônia britânica. Para os confederados, os “Yankees” eram os soldados e, em geral, os habitantes dos estados do norte, A palavra vem de “iank”, uma palavra de origem indígena para designar o homem branco.
Mas Falar em Yankee no brasil, e difícil simplesmente por certos indivíduos considerarem esse termo Pejorativo e Antiamericana.
Sendo que em 1776 os Militantes das 13 Colonias sentiam orgulho se serem chamados assim, primeiro começou com um Insulto feito pelos Ingleses com a Canção Yankee Doodle, hoje essa canção e a musica oficial do estado do Connecticut.
Ou seja em minha opinião falta um gentílico comum aos Ianques, Chama-los de qualquer outra coisa não e correto.
Ruim e assistir uma matéria da CNN onde num mapa do programa, em vez de aparecer America do Norte, America Central, America do Sul aparece somente America do Norte(Canada e EUA) e America Latina, nem o México que faz parte da America do Norte quiseram incluir.
Uitinã disse:
29 de outubro de 2012 às 17:37
Para os estadunidenses, tudo que está além de sua fronteira sul é latino, não importa se mexicano, cubano, brasileiro, venezuelano ou chileno. Eles acha que todos nós falamos “hombre”, “cucaratcha” e “arriba”. Lembro-me da transmissão ao vivo da Foxnews quando Obama esteve em Brasília. Dilma começou seu discurso e depois de umas 7 ou 8 frases a transmissão foi interrompida porque o apresentador ficava questionando o porque de o interprete de espanhol não estar traduzindo. Veja bem: só no Brasil somos 200 milhões de pessoas e, com algumas exceções, eles sequer sabem que falamos português! E ainda há os que se sujeitam a chamá-los de “americanos” como se estivessem outorgando o domínio do continente americano a eles.
Interessante os comentário sobre qual a melhor definição devem ser chamado ou caracterizado nossos vizinhos do norte, mas voltando ao post se não estou enganado o governo Obama resolveu concentrar suas atenções na Asia pois lá esta a ameaça econômica e militar frente aos EUA, então como ao sul do Rio Bravo esta tudo em “paz” aos seus interesses econômicos e militar não tem porque dar algum tipo de atenção especial, fica como está.
hamadjr disse:
30 de outubro de 2012 às 7:55
É bom mesmo que a Latin America fique longe da atenção de Washington.
Augusto disse:
29 de outubro de 2012 às 19:03
A FOX News e a emissora mais racista, dos EUA, e uma das emissoras que mais criticam o Presidente Obama, que é depois de anos o presidente mais sensato dos EUA, defende abertamente um ataque dos EUA ao Irã, são os maiores críticos aos imigrantes que moldaram aquele país, já li uma vez um comentarista dessa emissora defendendo abertamente um ataque a China por que essa ameaça o estilo de vida americano.
Eu acho muito engraçado a retratação da emissora pelos desenhos da FOX, como os Simpsons, Family Guy, Cleveland Show, que mesmo sendo da mesma emissora são os que mais criticam a FOX news.
Dificilmente se encontra na internet alguma discussão mais babaca e eivada de pré-conceitos do que qual o nome que se dá aos naturais dos EUA. Como se pode ver aliás dos comentários de alguns, acima.
Um lamentável chauvinismo.
Eu como bom pragmático prefiro chamar os outros povos e países pela tradução do nome que eles se chamam, sempre que isso for possível. E o povo dos EUA se autodenomina “americanos”. E conhece o seu país por “América”.
Isso aí, chauvinismo terceiro-mundista algum irá mudar.
Portanto, me parece que chamar tal povo de “estadunidense” (palavra horrível e errada, na medida em que há outros “Estados Unidos” no continente americano), “ianque” (preconceituoso e controverso, principalmente porque a esquerdalha suja latrinoamericana o adora), ou simplesmente “grande satãs do norte” (como a corja sifilítica da extrema esquerda adoraria que pegasse) esteja errado, na medida em que o povo dos EUA não se reconhecesse sob tais denominações.
O resto, na minha opinião, é babaquice de gente despeitada e dodói da cuca.
Quanto ao post:
A América Latina não é uma preocupação para o povo americano, na medida em que não há soldados americanos morrendo aqui.
Povo é povo em qualquer lugar. Malgrado isso, o que parece é que tanto o articulista quanto alguns dos comentaristas querem “pautar” as preocupações reais do povo americano.
Ora, se tivéssemos filhos, pais e irmãos nossos morrendo aos montes na Antártica (exemplo), num conflito de mais de uma década, iríamos ficar discutindo nossas relações com Uganda, com a Bundaslávia ou com Zamunda???
Ora, deixem de ser narcisistas! Deixem de ser dodóis! Deixem de querer confete, de querer ser o centro das atenções do mundo!
Ponham uma coisa na cabeça: não é só americano não; o povo DO MUNDO não dá A MÍNIMA para nós, e só nos enxerga como o país da praia, do futebol e do carnaval. Do samba, da bunda rebolante e da cerveja barata.
E nós brasileiros não fazemos nada, absolutamente NADA, para mudar tal estado de coisas.
Querem mudar a visão do mundo sobre nós? Comecem mudando nosso país POR DENTRO.
O resto é conversa mole de PeTralha, que adora “aparecer”, mas trabalhar que é bom, nada.
Sermos chamados de latinos não nos faz menor ou pior do que somos assim como não fazem dos americanos menores ou piores se os chamarmos de estadunidenses, ianques, bandolero de los pampas, ou coisa que o valha.
Quanto aos americanos não saberem que idioma é falado no Brasil é demonstração de ignorância da parte deles e eu só lamento. Não perco um minuto do meu precioso sono com isso, mesmo porque, pra ser sincero eu as vezes não me lembro de cabeça sequer a capital da maioria dos países da América Latina.
Eu particularmente chamo os americanos de americanos e chamo o país deles de EUA e não estou nem aí se isso incomoda alguém por parecer que eles têm primazia no continente, bla, bla, bla. Eu os chamo de americanos porque assim eles se chamam e não sou eu quem irá mudar isso já que acho respeitoso chamar o outro como ele gosta de ser chamado e não por algum apelido que agrade mais a mim.
Vader,
Transmimento de pensação. Escrevi o meu comentário antes de ler o seu.
Juro que não foi plágio.
Um abraço.
Digo mais: alguém (algum país) poderia simplesmente começar a nos chamar de luso-americanos. O que seria aliás bastante útil, para nos diferenciar dos hispano-americanos, com quem temos – a verdade insofismável é essa (ex vi “Casa Grande e Senzala”, Gilberto Freire) – pouquíssimas raízes histórico-antropológicas.
Mas seria incorreto do ponto de vista histórico, na medida em que não foram apenas lusitanos que desembarcaram cá em Banânia. Muito ao contrário.
E seria incorreto do ponto de vista prático, uma vez que nós outros nos conhecemos a séculos pelo que aos portugueses dos séc XV ao XIX era apenas nosso apelido pejorativo: brasileiros.
Mas o pior mesmo é ver brasileiro ofendido por ver seus ídolos serem chamados de “estadunidenses” ao invés de “americanos”. Se estivesse vivendo na época da chegada dos portugueses, seria o primeiro a pedir um espelhinho.
Augusto,’
O pior não é isso não. Pior que se “ofender” com isso é ver um monte de outros brasileiros terem orgasmos patrióticos chamando os americanos de ianques ou de estadunindenses.
Isso sim é que doí na alma porque vemos o quanto somos um povo destituído de uma melhor auto-estima por nos felicitarmos com algo tão medíocre.
A culpa não é dos americanos se resolvemos dar ao nosso país nome de árvore e eles resolveram dar ao país deles o mesmo nome do que viria a se tornar o nome de todo o continente, sem falar que é mais fácil trocar o nome do continente, que se deve a uma convenção entre geógrafos, do que trocar o nome de um país.
Virou uma confusão semântica que não tem nada a ver com patriotismo ou algo que o valha.
Mudando de pato pra ganso, eu de minha parte acho um absurdo que a América seja apenas um único continente.
No meu entender deveriam existir dois continentes, um acima da Colômbia e outra abaixo, sem falar que há razões geográficas, históricas, étnicas, etc, que corroboram essa visão.
Eles lá do norte que fiquem com a América só pra eles e nós que fiquemos com nosso continente só pra nós e podemos dar o nome que bem quisermos de modo a nos diferenciar dos americanos metidos à besta. rsrssss
Quem sabe Pedrolândia? Cabrália? Pascoália?
E aí tudo estaria resolvido e eles poderiam se chamar de americanos a vontade que nós aqui da ex-américa-latina teríamos um continente inteirinho só pra gente.
Augusto disse:
30 de outubro de 2012 às 13:19
Velho, vc não tem coisa mais importante pra perder seu tempo não, do que ficar com essas estultices de chamar americano de “estadunidense” e ainda ofender quem discorda?
Não, eu sei que não tem. Besteira minha. Esquece…
Eu que me retiro da discussão. É muito terceiro-mundismo xulé pra minha cabeça…
Depois a gente se pergunta porque que Banânia é a beleza que é…
Pessoal, acho que reação de vocês ao questionamento inicial do Bacchi extrapolou o bom senso e não deveria acabar em ofensas pessoais. Vamos baixar a bola um pouco e respeitar a opinião dos outros, por favor.
joseboscojr disse:
30 de outubro de 2012 às 14:24
Bosco, percebo que você é sempre equilibrado e seus comentários sempre enriquecem os debates postos, sobretudo quando são discutidas questões técnicas.
Na discussão específica, apesar de entender seus argumentos, prefiro divergir, pelas razões esposadas acima.
Quando disse que percebo que determinado forista se ofende quando alguém se propõe a criticar os EUA ou seu povo, me referia a nosso caro Vader que se propôs a me apontar como criador de ofensa, quando ele mesmo usou expressões como “terceiro-mundistas” com “discussão mais babaca e eivada de pré-conceitos”.
Está aí a explicação. Ele se mantém na liderança dos candidatos a ganhar espelhinho. Sem ofensas…
Augusto disse:
30 de outubro de 2012 às 23:47
Não me ofendi não parceiro, fique tranquilo. A insensatez (ia usar outro termo, mas certamente o Galante vai editar) a gente lamenta e não se ofende. 😉
“joseboscojr disse:
30 de outubro de 2012 às 15:15”
Tchê! Não dá idéia…não dá idéia…vai que o chaves esteja lendo o ForTe…daí tu já viu né… 🙂
Iria ser hilário, conveção de vermelhuxos-bolivarianos! Chaves querendo batizar o continente de ‘Bolívar’, os braZileiros de ‘Sambamérica’ e os argentinos não iriam aceitar nada que não fosse algo como ‘Continente Argentino’…hehehe
Rsrsrss…
Continente Argentino foi ótimo.rsrs..
Senhores,
Poucas vezes vi aqui na Trilogia uma discussão tão acalorada por um tema tão bobo.
E, por isto mesmo não posso deixar de participar (rsrsrs).
Sobre o nome dos habitantes dos EUA, pouco importa como eles chamam a si mesmos. A língua deles é a inglesa e não a portuguesa.
O que importa é o uso, na nossa língua, de uma expressão que fosse o mais exata e particular possível.
O mais correto é mesmo estadunidense, pois nenhum mexicano ou colombiano se identifica ou é identificado desta forma.
Mas, para atender ao Vader, podemos passar a usar “EUAense” (para a alegria dos surfistas) ou EUAiano (para a alegria dos mineiros).
Já que o pinguço pode inventar “presidenta”, por que não?
E concordo com o Bosco: são duas massas continentais diferentes. Deveriam ter nomes diferentes. Sempre achei que deveria ter outro nome.
Assim, vou dar a minha sugestão, que acho bem bacana:
IBÉRIA.
Já que isto tudo já foi deles um dia e conseguiram colonizar 98% do território, nada mais natural.
Tudo menos “Continente Argentino” (rsrsrs).
Sempre me refiro aos Estados Unidos como USA. Acho isso correto, pois é o jeito como eles se referem a própria pátria.
Se a gente usar EUA não dá pra reclamar quando eles usam BraZil.
Uso sempre a palavra YANKEE para falar sobre eles. Nada de preconceito contra “usamericanus malvados” como sempre brinca o Vader. Faço isso porque na Europa é só assim que se referem aos “americanos do norte”, pois lá como cá o povo parece não gostar de usar a palavra “estadunidense”. Principalmente na Inglaterra, terra dos primos, aonde se usa a palavra yankee até na BBC!!
E pelo que já falei com alguns deles, os próprios “estadunidenses” não se ofendem quando são chamados de yankees. Acho que já estão acostumados…
No mais concordo com todos. A briga tava tão boa que tive que entrar! 🙂