A Polícia Militar do São Paulo comprou submetralhadoras Famae SMT.40 para seus oficiais. De acordo com a corporação, “a submetralhadora foi comprada com o intuito de aumentar o número desse tipo de armamento”. A PM, porém, faz a ressalva que “as submetralhadoras anteriores são tão eficientes quanto essas e não serão retiradas de uso”.
Segundo a Taurus, fabricante da arma, a submetralhadora pesa 3,270 kg – com carregador -, tem 30 cartuchos e tem 470 mm de comprimento. A PM não pode informar quantas armas foram adquiridas por medida de segurança. Cada submetralhadora é avaliada em R$ 4,5 mil.

Fonte:Terra

NOTA DO LEITOR: Existe um erro na nomenclatura da mesma, sendo este modelo, um desenvolvimento próprio da Taurus e não a versão feita sob licença da FAMAE Chilena. (Claudio de Queiroz)

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Renato Oliveira
Renato Oliveira
12 anos atrás

Que a PM precisa de armas melhores, ninguém nega. Mas porque comprar uma tão cara se é possível comprar a KRISS V, que é muito superior? Ou então armas em calibre .300 Blackout com supressor? São tão ou mais leves que SMG e mais eficientes.

adrianosold
adrianosold
12 anos atrás

porque não a TAVOR CTAR 21?A Taurus não tem a licença?

Groo
Groo
12 anos atrás

Renato, o Exército não autoriza a compra de um grnde número de armas importadas. É um suspeito caso de monopólio. O problema é que, ao contrário do EB que só usa suas armas em desfiles de 7 de setembro, a polícia usa suas armas em combates reais e muitas vezes tem que usar um armamento de aixa qualidade comprado a preço de ouro.

Renato Oliveira
Renato Oliveira
12 anos atrás

Groo,

Infelizmente sei que a situação é essa que você comentou e concordo 110% com você, mas a PM tem que começar a bater o pé pra ter equipamentos melhores.

Quando digo que outras armas seriam melhores, não estou desmerecendo nem a PM nem a Taurus. Estas SMGs parecem robustas, e com o peso gigantesco que tem (cerca de 3,5 kg), o recuo deve ser quase nulo.

Mas há diversas opções melhores “de prateleira”. Sou da opinião que os policiais devem usar armas com supressores sempre que possível.

Se a opção for mesmo SMGs, temos muitas opções (as que não tiverem versão .40, podemos criar, principalmente se formos fabricar sob licença). A suíça BT MP9 (9mm NATO), que pesa menos de 2 kg sem carregador é uma opção excelente; as alemãs HK MP5, mais do que provadas em combate e as HK UMP (ambas tem versão .40), são mais leves que as Taurus e ambas firmes no mercado; a estadunidense KRISS Super V (.45 ACP), que poderia usar .40+P+ sem problema nenhum, além de pesar em torno de 2 kg; italiana Beretta MX-4 (9mm NATO), peso de menos de 2,5 kg vazia; russa AEK-919K (9mm Makarov), peso menor que 2 kg já com carregador vazio; russa Bison (9mm NATO), com carregador para 64 tiros; russa Kedr PP9 (9mm Makarov), peso menor que 1,5 kg; russa PP90M1 (9mm Makarov), com carregador parecido com a Bison, entre outras.

SMGs como a HK MP-7 e a FN P-90, na minha opinião, só são adequadas para tropas especiais, como GARRA, BOPE, ROTA e outros. As munições para tais armas foram projetadas especificamente para uso contra alvos com proteção corporal, tipo colete balístico, e a penetração pode ser excessiva para uso policial contra alvos não-protegidos, embora possam ser uma excelente opção contra veículos. Porém, acredito que a potência seja muito para SMG e pouco para fuzis.

Caso a opção seja por um SBR (fuzil de assalto de cano curto) – minha opção favorita – há diversas opções. Como os EUA usam diversas versões, derivadas do M-16/M-4/AR-15, as opções de prateleira são inúmeras, inclusive transformadas em SMG. Fora os derivados do M4, tem ainda a alemã G-36K/G-36C, belga FN-2000, RFB, israelenses Tavor (que podem ser transformados em SMG), austríaca Steyr AUG (que podem ser também transformados em SMG), etc. etc.
A maioria destas armas são em calibre 5,56mm NATO e 7,62mm NATO. Acredito que 5,56 NATO seja um bom calibre para uso policial, assim como o .300 Blackout (BLK) e o 6,8mm SPC. Considerando-se uso generalizado de supressor, como eu defendo, o 5,56 NATO acaba sendo inadequado devido ao pequeno calibre, tendo balística pouco superior ao .22 LR. 6,8 SPC e .300 BLK seriam opções melhores. 7,62 NATO é demais para uso policial, exceto snipers. 7,62mm Kalashnikov seria uma opção interessante, mas dificultaria a identificação de pessoas atingidas por policiais ou bandidos. Outro problema é que a munição seria muito útil aos bandidos em caso de captura, ao contrário do 6,8 SPC e do .300 BLK. Minha opção seria por munição supersônica e projéteis expansivos, mesmo com supressor. Meu calibre de preferência seria o 6,8 SPC.

Caso a opção seja por uma SMG, seria interessante a compatibilidade de carregadores com as pistolas. Além de pistolas .40 (prefero .45), preferiro SBR e espingardas semiaautomáticas calibre 12.

Como armas de letalidade reduzida, as tasers e FN-303, além de lançadores de granada calibre 40mm NATO LV (baixa velocidade) como os AG-36. Todas as armas menos letais supracitadas podem ser usados tanto sob o cano de SBR/SMG como armas completas.

Opções ainda melhores em 40mm incluem as recém-lançadas Hydra e Cerberus da Rheinmetall, que tem sistema para redução do recuo, possibilitando uso de granadas MV (velocidade média).

Sou contra o uso de munição menos letal em espingardas, devido ao risco de confundir com munição letal.

Para todas as armas, seria muito útil equipar miras do tipo red dot, que tornam a pontaria mais rápida.

A vantagem dos SBR em relação às SMG é a versatilidade. Com SBR você pode usar munição supersônica expansiva para uso geral e baixa penetração; FMJ ou até AP para maior penetração; subsônica para aumentar ainda mais a eficiência dos supressores, tendo subsônicas tipo expansiva e tipo FMJ.

Enfim, tudo isso pensando do ponto de vista prático e sensato, o que duvido que os governantes terão algum dia… 😛