Um novo míssil balístico intercontinental de combustível líquido e 100 toneladas começará a ser construído ate o final deste ano. A informação foi transmitida nesta sexta-feira (19) à agência “RIA Nóvosti” pelo conselheiro do comandante da Força de Mísseis Estratégicos, o general aposentado Víktor Esin.

“No início de outubro, o Ministério da Defesa russo aprovou o projeto preliminar do novo míssil, pedindo aos engenheiros para rever alguns aspectos”, disse Esin, acrescentando que os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento já tiveram início.

O anúncio está de acordo com as declarações anteriores do comandante da Força de Mísseis Estratégicos, Serguêi Karakáev, à agência de que a Rússia iria construir um novo míssil balístico intercontinental até 2018.

O novo aparato substituirá o míssil balístico pesado R-36M2 “Voevoda”, conhecido no Ocidente como Satanás, que é capaz de carregar uma carga útil de até 10 toneladas.

Todos os mísseis balísticos intercontinentais anteriores projetados para lançamento a partir de submarinos (Bulavá) ou da terra (Tópol-M e Iars) eram de combustível sólido.

FONTE: Agência RIA Novosti, via Gazeta Russa (edição pelo Forças Terrestres. Título original: “Construção de novo míssil balístico começará até o final deste ano)

IMAGEM: pravda.ru

Subscribe
Notify of
guest

4 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Essa informação não tem nem pé nem cabeça. A tradução da Gazeta Russa não condiz com a realidade.
Improvável estarem desenvolvendo um ICBM de combustível líquido de 100 toneladas nessa altura do campeonato agora que desenvolveram o Topol/RS-24/Bulava de combustível sólido.
Também agora que há uma série de tratados limitando a quantidade de armas nucleares entre os EUA e a Rússia a não mais que 2200 artefatos.
Mas vamos esperar pra ver se os russos estão mesmo desenvolvendo esse ICBM já tendo o RS-24.

Uitinã
Uitinã
12 anos atrás

Como na matéria diz esse novo míssil vem pra substituir o R-36M2 que e um míssil de combustível liquido, segundo dados foram produzidos desde de 1974 300 desses monstros, uma parte foi desabilitada e a outra parte de cerca de 150 ficou na reserva e são utilizadas devido ao seu tamanho como VLS podendo colocar uma carga de 4500 kg a 650 km de altitude, recebeu o nome de Dnepr desde de 1999 colocou 17 satélites em orbita e deve ficar ativo até 2020 assim os russos não precisaram tão rápido de um novo VLS. Retirei essa parte de outro… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Pois é Uitinã, até ai tudo bem, mas como esperam substituir o SS-18 usando tecnologia ultrapassada de combustível líquido? Quanto a ser capaz e fazê-lo, são duas coisas totalmente diferentes. O R-36 (SS-18) pode até ser capaz de transportar 10 ogivas de 750Kt, mas com certeza não o fazia há muito tempo por força do tratado de redução de armas nucleares. Igual ao Minuteman III que pode levar 3 e hoje só leva 1. Ou o Trident II que pode levar 14 e hoje só leva no máximo 4. Ou os aposentados MX (Peacekeeper) que podiam levar 10 e nem… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Apesar dos russos terem hoje 4 ICBMs diferentes, eles tendem a padronizar ficando apenas com o TOPOL (SS-27) de ogiva única (SRV) e com o RS-24 (SS-29) dotado de MIRVs, os dois de combustível sólido, abandonando os SS-18 e SS-19, gigantes de combustível líquido que devido a imprecisão quilométrica, exigiam ogivas altamente poderosas.
Com o compacto SS-27 (TOPOL) e seu derivado de ogivas múltiplas, o SS-29, os russos se equipararam aos americanos em relação aos seus Minutemans.