Após um ano de atraso Arrow 3 será testado em breve
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Após quase um ano de atraso, os diretores do programa Arrow nos Estados Unidos e em Israel planejam conduzir em breve os testes do sistema de contenção de mísseis balísticos Arrow 3. A versão mais recente vem em resposta ao míssies de alcance intermediário Shahab, do Irã, além de futuras ameaças.
Segundo a correspondente do site Defense News em Israel, Barbara Opall-Rome, as características mais importantes do Arrow 3 são a capacidade de bloquear salvas de mísseis inimigos, em vez de apenas um, além da possibilidade de interceptar alvos fora da atmosfera terrestre.
Esse será o primeiro teste do sistema Arrow 3. Sistemas menores já passaram por avaliações.
FONTE: Naval Open Source Intelligence
Israel, com o Arrow 3, passará em breve a ser o segundo país a operar mísseis antibalísticos com capacidade exoatmosférica.
Só os EUA (THAAD, SM-3 e GBI) é que comprovadamente tem esta capacidade.
A China, embora tenha alguma capacidade de interceptação exoatmosférica, já que demonstrou capacidade antisatélite, sabe-se muito pouco dos seus sistemas defensivos, mas tudo indica estar atrás da capacidade russa em relação à defesa antibalístico.
A Rússia terá em pouco tempo o sistema S-500, depois a Europa virá com o Aster 30 Block 2 (Aster 45).
A Índia está bem desenvolvida na sua tecnologia antibalística e pode surpreender passando na frente de alguns “concorrentes”.
Interceptar mísseis balísticos na fase intermediária, no espaço, antes que reentrem na atmosfera, trás uma série de vantagens, dentre elas, possibilita uma defesa em camadas e permite cobrir uma área substancialmente maior do que usando apenas os interceptadores endoatmosféricos, de uso mais comum.
Algumas fontes não oficiais e não confiáveis dão conta que o míssil 40N6, aquele com 400 km de alcance, que compõe o sistema S-400, teria altitude de interceptação de 180 km.
Sendo isso verdade ele seria equivalente ao THAAD americano em relação à sua capacidade de interceptar mísseis balísticos, já que o faz além da atmosfera (acima de 100 km). O problema é que fontes mais confiáveis (Carlo Kopp) dizem que sua altitude de interceptação não deve passar de 40 km, o que é bem mais fácil de se aceitar já que é pouco provável que um míssil de uso duplo (antiaéreo e antibalístico), não exclusivo para a interceptação de mísseis balísticos/veículos de reentrada, opere em altitude tão alta.
Vale lembrar que ao que se sabe o 40N6 ainda não entrou em operação (sequer há uma foto dele disponível na Internet), portanto, tudo leva a crer que os russos ainda não dispõe de um sistema de mísseis antibalísticos com capacidade exoatmosférica.