Exército convoca coletiva e explica furto no 13º RC Mec

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O Exército promoveu uma entrevista coletiva na manhã de hoje 13º RC Mec com participação do General Tomás Miguel Mine Ribeiro Paiva, comandante do 11º Brigada de Infantaria Leve. Além dele também estiveram presentes o comandante da 3ª Cia de Polícia Militar de Pirassununga, capitão Carmo Augusto de Oliveira Vasques, o delegado titular do 1º DP, Maurício Miranda de Queiroz e o supervisor da Guarda Municipal, Paulo André Silva Tannus.

O general afirmou que 99% da munição foi recuperada. “Houve um amplo apoio das forças de segurança, da PM, PC e GM, sem o qual não seria possível recuperar a munição. Praticamente toda munição foi recuperada. O restante nós vamos continuar buscando, o que seriam 30 cartuchos. A gente acredita até que poderia ser extraviado no transporte. A unidade vai continuar buscando e emitir mandado de busca”

Foi comprovada a participação de um militar do regimento e ele foi preso preventivamente. Foi instaurado um Inquérito Policial Militar e outro junto à Justiça Comum conduzido pela Polícia Civil.

A operação envolveu cerca de 600 militares da Brigada de Campinas. “Essa é uma resposta comum que o Exército sempre dará no caso de alguém invadir aquartelamento para roubar armamento e munição. A gente não descansa enquanto não recuperar o material”, afirmou o General.

O comandante afirma que o suspeito ainda não havia confessado o delito e que muito provavelmente a chacina ocorrida em Porto Ferreira na noite do último domingo (1) que vitimou três pessoas tenha envolvimento com esse furto. “Podem estar relacionados a esse caso e está sendo investigado pela polícia Civil”, afirmou.

Ele afirma que a segurança do paiol do 13º RC MEC deverá ser reforçada. “A guarda do paiol é realizada por quatro militares. Um inquérito vai comprovar se houve facilitação da guarda ou se houve omissão da guarda, as duas coisas são graves. Eu estive pessoalmente no paiol e é muito difícil pelas medidas de segurança que alguém faça alguma ação sem que a guarda tome conhecimento. A segurança nos quartéis é sempre fiscalizada. Nós conferimos o armamento e a munição diariamente, essa falha é inaceitável”, disse General Tomás.

Durante a coletiva, o general explicou como foi possível chegar ao acusado do furto das munições. “Nós chegamos ao soldado porque quando ocorreu o furto, nós convocamos todos os militares do quartel para comparecer no domingo (dia 1º) e ele faltou. Nós já começamos a suspeitar. No dia seguinte ele também faltou e aí nós fomos buscá-lo. Depois que ele foi preso, um familiar procurou a tropa e denunciou”.

Os soldados que estavam na guarda foram detidos disciplinarmente pelo erro na execução do serviço e agora seguem as investigações para comprovar se houve ou não participação criminosa ou omissão. “Serão julgados pela Justiça Militar por transgressão disciplinar ou crime militar. Se for transgressão, no mínimo serão expulsos”.

De acordo com General Tomás, o crime ainda deverá ter alguns desdobramentos. “No inquérito, possivelmente saberemos mais detalhes. Inicialmente a munição teria sido levada em dois veículos. Eles pularam o muro dos fundos. Tem monitoramento por câmera no paiol que não estava funcionando naquela semana o que indica a participação de pessoas que conheciam o sistema de segurança do quartel. Temos um prazo de 40 dias para o inquérito policial militar, a Polícia Civil prossegue com seu inquérito e, o normal é que as informações sejam divulgadas quando eles estiverem concluídos”, finalizou.

FONTE: portoferreiraonline

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