Ministro da Defesa diz que plano de segurança da Rio+20 será eficiente

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Rio de Janeiro, 15/06/2012 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, mostrou-se bastante tranquilo quanto ao funcionamento do plano de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Amorim recebeu, nesta sexta-feira, um relato detalhado do sistema que passará pelo grande teste no dia 20 de junho, quando uma área de 1,2 mil metros entre o Riocentro e a Arena da Barra será interditada para que os chefes de Governo e de Estado compareçam ao show de abertura do evento.

Isso porque as avenidas nas imediações vão ser interditadas entre as 17h e 21h. Nesse período, somente terão acesso ao local os ônibus que transportarão as autoridades. Além disso, outro momento considerado crucial é o deslocamento das delegações entre a Base Aérea do Galeão, os hotéis na zona sul do Rio e o Riocentro. Na visita ao local da conferência, Celso Amorim conheceu detalhes do plano de defesa cibernética.

“Estou muito tranquilo. A segurança é uma área que temos que ter preocupação máxima. Há duas semanas visitei o Comando Militar do Leste (CML), aqui no Rio, quando me apresentaram o planejamento. Hoje, acompanhei de perto o desdobramento daquilo que foi planejado. Tudo está muito bem tratado, bem equacionado”, disse o ministro.

Defesa cibernética

Celso Amorim iniciou a visita ao Riocentro na sala de crise. Lá, o comandante Militar do Leste, general Adriano Pereira Junior; o comandante da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Otávio do Rêgo Barros; o comandante do Exército, general Enzo Peri; e o secretário do Comitê Nacional de Organização da Rio+20, ministro Laudemar Aguiar, mostraram como será o funcionamento da segurança e da própria conferência.

O ministro conferiu também o plano de ação do Destacamento de Defesa Cibernética, uma espécie de sucursal do CDCiber que funciona em Brasília, no Quartel General do Exército. As autoridades explicaram os mecanismos de segurança que vêm monitorando os movimentos de hackers e, dessa forma, poderão responder à altura caso haja qualquer ataque contra os sistemas de informática que envolvam a conferência.

Após a explanação, Amorim e as demais autoridades percorreram as dependências do Riocentro. O ministro esteve no Pavilhão 5, onde ocorrerá a reunião com os chefes de Governo e de Estado. E também conheceu o centro de imprensa e os gabinetes que serão ocupados pela presidenta Dilma Rousseff e pelo vice-presidente Michel Temer na próxima semana. O ministro concluiu a visita com uma breve reunião com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

Segurança da Rio+20

A orla da zona sul carioca amanheceu patrulhada por militares da Brigada Paraquedista. As tropas também estão no trajeto até o Riocentro, nas principais entradas dos bairros e nas passarelas das vias onde ocorrerá maior fluxo de autoridades. O general Adriano explicou ao
ministro Amorim que a presença militar começa a se intensificar no início da próxima semana, quando desembarcam na cidade as delegações que representam os países na conferência.

Na Avenida Atlântica, um dos cartões postais do Rio, podia-se avistar a fragata F-48 Bosisio e uma lancha patrulha. As 26 embarcações – navios, rebocadores e lanchas – da Marinha estarão em ação na Rio+20, totalizando um efetivo de 3,2 mil militares.

No Riocentro há um aparato de 1,3 mil homens e mulheres da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, agentes da Polícia Federal e especialistas em ataques antiterror que trabalham em regime especial para garantir a segurança centro de convenções. Além disso, o local conta com posicionamento estratégico de atiradores de elite e, nas imediações do Riocentro, tropas do Batalhão de Artilharia Antiaérea encontram-se prontas para entrar em ação, caso seja necessário.

O plano de segurança prevê o emprego de 15 mil homens e mulheres diretamente no evento e mais 5 mil profissionais da Força Aérea Brasileira (FAB) que estarão nas Bases Aéreas do Galeão, Santa Cruz e dos Afonsos, no Rio. Tropas da Aeronáutica vão operar em outras dependências no território nacional, podendo serem acionadas a qualquer instante.

FONTE: Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa

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