Exército posiciona mísseis para abater ameaças ao Riocentro
Canhões podem atingir alvo a até 3 km de altitude e 4 km de distância. Ordem para derrubar inimigos ou aeronaves suspeitas parte da presidente.
Tahiane Stochero
Do G1, em São Paulo
O Exército posicionou canhões e lançadores de mísseis em um círculo de 4 km ao redor do Riocentro, principal local de eventos da Rio+20, para abater aeronaves suspeitas em caso de uma possível invasão ao espaço aéreo onde estarão reunidos mais de 130 chefes de Estado, segundo o general Marcio Roland Heise, que comanda artilharia antiaérea brasileira.
O general diz que 300 militares especializados estão trabalhando desde o início da semana para “fazer frente a qualquer tipo de ameaça que tenha a intenção de atacar aquele lugar”.
Entre o armamento disponível estão canhões Oerlikon e Fila/Bofors de 40 mm, além de mísseis portáteis russos Igla, capazes de destruir aviões ou helicópteros com apenas um disparo. A quantidade de armas e misseis disponíveis não foi divulgada. Cada míssil custa cerca de US$ 80 mil (R$ 165.600).
“Estaremos em locais estratégicos e de forma mais discreta possível, para que possamos camuflar nosso dispositivo. Não há a necessidade das pessoas ou de possíveis inimigos saberem ou identificarem nossas posições”, acrescenta o general, em entrevista ao G1.
Tanto os misseis como os canhões são utilizados para alvos de baixa altitude (até 3.000 m) e a até 4 km de distância. Os misseis são do tipo “atira e esquece” – guiados por atração infravermelha e obedecem a uma programação de um software e sincronizado com o movimento do alvo no radar.
Entre 8 e 23 de junho, o espaço aéreo sobre o Riocentro estará bloqueado pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Apenas aeronaves previamente autorizadas podem passar pelo local, como aviões e helicópteros militares, de segurança pública e de serviços médicos.
A altitude controlada e bloqueada na região é ilimitada. A partir do dia 8, o cerco compreende uma área de 1 km ao redor do Riocentro. A partir do dia 16, o limite é expandido para um círculo de 4 km, segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Hipóteses de ataques
Entre as hipóteses para o disparo de um míssil, estão a invasão do espaço aéreo de aeronaves militares não autorizadas, helicópteros, aviões de ataque ou sequestrados e até drones (aeronaves remotamente tripuladas), que possam estar equipados com armas ou sistemas de monitoramento e inteligência, como rádio, câmeras ou envio de informações não autorizadas.
Questionado sobre se um avião for sequestrado por terroristas algum dos aeroportos do Rio de Janeiro com o objetivo de ser jogado contra o Rio Centro, o general disse que a decisão de abatê-lo seria da presidente Dilma Rousseff.
“São vários tipos de ameaças que podem acontecer, como aeronaves que podem entrar ilegalmente naquela área. Pela lei brasileira, quem decide o abate da aeronave é a Presidência da República ou a quem ela delegar a responsabilidade. Ela é quem tem a decisão, efetivamente, de mandar fazer o disparo ou não. Se formos atuar sobre uma aeronave, a ordem parte da Presidência”, explica.
Acima da altitude de 3.000 m, a responsabilidade de abater ou conter possíveis ameaças será de caças da Força Aérea Brasileira, que também estarão posicionados para interceptar aeronaves que se aproximarem do Riocentro.
FONTE: G1
“Renegade” parece ser o nome código para um avião civil sequestrado prestes a ser usado como arma.
Nossa, quando li o título da matéria achei que veria fotos das nossas baterias de Patriot´s sendo testadas…
Depois que vi os três guerreiros em pose de apontar pro avião… 🙂
Hahahahahahaha…até a informação chegar, a tal aeronave, já terá vindo, atacada e se evadida…até porque governante algum, jamais, em hipótese alguma irá autorizar um abate…ainda mais um governo que tem tanta simpátia por certos governos e guerrilhas…se houver um ataque, é capaz de dizerem que foram os americanos…
Vader, eu queria saber o porquê de, em toda foto de uma equipe de operadores do Igla, aparecer um dos membros com o sofisticado dispositivo “Cake-Driller Mk1” (o famoso “Fura-bolos Mod 1”) apontando para o suposto alvo, como se o soldado carregando o míssil estivesse tomando conhecimento desta “indicação” de alvo?
Nautilus disse:
14 de junho de 2012 às 21:14
Nautilus, normalmente é o comandante da fração de tiro que designa o alvo para o atirador. Mas porque que ele precisa apontar para o “alvo” sempre que alguém com uma câmera passa perto é, como diria o imortal Cid Moreira, um “mistééééério”… 🙂
O radar da a direção da “ameaça” e a classifica como amiga ou inimiga, mas a busca pelo alvo e sua aquisição é visual e um segundo ou terceiro par de olhos aumenta a eficiência.
Será que temos alguma miras térmicas para usarmos à noite.
Gosto do Igla, mas devíamos ter versões dele montado em veículos com sistemas completos de aquisição de alvo e plataformas estabilizadas.
Gosto desse M-113/Igla/Radar de vigilância integrado:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a9/M113A2_Ultra_Mechanised_Igla.jpg/800px-M113A2_Ultra_Mechanised_Igla.jpg
Outro “problema” do Igla e assemelhados é que não é o mais adequado para ser usado contra “aviões renegados”, que são as ameaças mais prováveis, e que não raro costumam ter algumas centenas de toneladas.
No que se refere à informações colhidas de militares do EB que tiveram contato tanto com o Igla como com o Mistral, usado pelos Fuzileiros Navais, quase todos eles disseram que o Mistral, para a missão, é um míssil superior. Os Igla, por exemplo, quase nunca conseguem travar nos Tucano e Super Tucano nos Exercícios. Isso não acontece com o Mistral.
Não vai ter ataque nenhum na minha opnião fiquei sabendo que os caças da fab estão monitorando qualquer aviao que está se aproximando do raio de 200km do fechamento do espaço aereo se vir eles vão derrubar pra não haver falação!
Fora do tópico: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2012/06/opositor-de-evo-morales-vira-pivo-de-mal-estar-entre-brasil-e-bolivia-3791418.html
E o itamaravilha segue pagando mico com a imagem do braZil…
Sensacional essa versão brasileira do sistema Panstyr…
A esquerda o missil…
No centro o radar de tiro…
A direita o canhão AA…
O que estes caras estão fazendo na arquibancada do autodromo Nelson Piquet, caçando URUBU ???
Alfredo Araujo disse:
15 de junho de 2012 às 12:38
“A esquerda o missil…
No centro o radar de tiro…
A direita o canhão AA…”
KKKKKKKKKKKKKKK… 🙂