Em matéria de MBT, o Brasil já esteve entre os melhores
Um MBT (Main Battle Tank) genuinamente nacional, projetado em tempo recorde para competir com os melhores de sua classe. Este foi o EE-T1 Osório, um carro de combate desenvolvido e produzido pela Engesa visando o mercado externo.
Infelizmente o bom projeto acabou tornando-se um mau negócio, pois nenhuma unidade deste MBT foi comercializada. Conheça a história do Osório, matéria publicada na revista Forças de Defesa número quatro!
É lá que está uma reportagem especial sobre este fantástico carro de combate de “primeiro mundo” projetado por um país de “terceiro mundo”. Fotos inéditas, características técnicas, histórico, ilustrações, tudo isso e muito mais você encontra numa matéria bastante completa. Neste post você pode ver algumas das 15 páginas da reportagem.
Além do Osório, na Forças de Defesa número 4 você também vai encontrar uma grande reportagem sobre os programas de aquisição de caças pelo mundo neste Século XXI na seção do Poder Aéreo, a cobertura da FIDAE 2012, os 30 anos da Guerra das Malvinas na seção do Poder Naval e muito mais!
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O que faltou ali foi pagar propina, muita propina.
É só ver como no moderno governo brasileiro muitas empresas e empresários estão enriquecendo muito rapidamente, oferecendo absolutamente nada em troca. Quer dizer, oferecendo aquilo que todo mundo sabe. O Tesouro vem bancando tudo. Até onde vai não se sabe, mas o que sabe é quem vai pagar a conta: os otários.
E hoje importamos blindados usados de duas gerações atrás.
Não sei se não teria sido melhor pegar esse projeto do Osório e modernizá-lo. Seria neceário muito investimento e muito trabalho. Mas para quem gosta de viver na teta do governo isso é coisa muito complicada.
Melhor mesmo é pagar uma grana bem grande e torrá-la em helicópetros, tendo como única contra-partida fabricar parafusos.
Brasil potência? Pouco provável. Estamos mais com cara de virarmos, primeiro uma Argentina, depois uma Venezuela e, como tudo ajuda nessas horas, uma Coréia do Norte.
OFF TOPIC…
…mas nem tanto:
Na falta de um post melhor, sobre blindados, vai aqui mesmo!!!
a) Família de blindados sobre largatas:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2012/05/scout-sv-family-of-vehicles.html)
b) O que é que os russos querem c/ o “Centauro” italiano???
(http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/135187/russia-testing-italian-centaurowheeled-tank.html)
Na Argentina, pelo menos a fábrica de tanques, ainda existe.
Por aqui, não salvaram nem a opção por assim dizer, “popular”.
O que li por aí é que na verdade o Osório nunca foi um projeto que despertou real interesse no EB – principalmente pelas nossas características de TO… mas o projeto Tamoyo II – esse sim, teria entusiasmado e muito… mas faltou o de sempre pro Exército seguir adiante com ele: o Dim-dim! Li que esse sim, seria um Carro de combate que seria realmente interessante “ressuscitar” devidamente modernizado em projeto, eletrônica, etc…
O Tamoyo era o resultado de uma evolução, as diversas modificações do M-41 pelo EB.
Ao contrário do Osório, que era totalmente inédito e tinha largas porções de seu conteúdo importadas.
Era melhor adaptado aos nossos gabaritos rodoviários e ferroviários, além de ser mais simples que o produto da Engesa.
Foi vítima de puro e simples desiteresse, no desenvolvímento continuado de nossa indústria de defesa, instalado a partir da eleição de FHC.
O Brasil fabricar material bélico, era feio…
Marcos escreveu: “… O que faltou ali foi pagar propina, muita propina. …”.
Marcos eu costumo dizer: de medico, de louco, de saber por que o Osório não foi vendido, todo mundo tem um pouco!
Agora é você com a propina!
Eu trabalhei 13 anos na industria de defesa, e posso lhe garantir que TODAS as firmas pagam propina. A propina pode ser considerada um pagamento para pelo menos você entrar.
Ha tanta desonestidade que até torna-se honesto.
Não ganha quem deu propina, ganha quem deu propina para a pessoa certa.
Bacchi
Optimus escreveu:
“… O que li por aí é que na verdade o Osório nunca foi um projeto que despertou real interesse no EB – principalmente pelas nossas características de TO… mas o projeto Tamoyo II – esse sim, teria entusiasmado e muito… mas faltou o de sempre pro Exército seguir adiante com ele: o Dim-dim! Li que esse sim, seria um Carro de combate que seria realmente interessante “ressuscitar” devidamente modernizado em projeto, eletrônica, etc…”.
O Osório não foi projetado para o EB. O Osório foi projetado para concorrer a um requisito do exército saudita para um carro de combate que substitui-se os AMX-30 que tinha em dotação.
O Tamoio foi desenvolvido em duas versões:
a 1ª que refletia a vontade do Gen. Argos Fagundes Moreira diretor do CTEx (não avontade do Estado Maior do Exército).
Tinha motor nacional (Scania) e um canhão completamente sem sentido para um carro de combate: 90 mm.
Deve-se notar que uma das maiores cricas que está recebendo o Guarani e ter na sua versão de reconhecimento um canhão de 90 mm.
A Bernardini em paralelo ao Tamoio projetado segundo a direção do Gen. Argos, desenvolveu a versão que considerava possivel de ser comercializada internacionalmente: canhão de 105 mm serie L7/M68 (como os Leopard 1) e motor Detroit Diesel importado.
Bacchi
Onde está escrito: “… Deve-se notar que uma das maiores cricas que está recebendo o Guarani e ter na sua versão de reconhecimento um canhão de 90 mm. …”.
Deve-se ler: “… Deve-se notar que uma das maiores criticas que está recebendo o Guarani e ter na sua versão de reconhecimento um canhão de 90 mm. …”.
Desculpem
Bacchi