Livro ‘Renault FT-17’
O livro Renault FT-17 – O Primeiro Carro de Combate do Exército Brasileiro marca o lançamento da nova coleção Blindados no Brasil e já está disponível no UFJF/Defesa.
Com 56 páginas, o livro resgata os principais acontecimentos que envolveram a operação do primeiro carro de combate do Exército Brasileiro, desde 1921 até a sua desativação em1942. Apesquisa realizada impressiona pela riqueza de detalhes, com o resgate de muitos documentos da época e dezenas de imagens históricas. Engloba desde aspectos técnicos do projeto e construção no blindado na França até particularidades sobre a sua aquisição e operação no Brasil. Também foram mapeados todos os exemplares atualmente preservados no país.
Com o lançamento do primeiro número da coleção Blindados no Brasil, o pesquisador pretende oferecer ao público interessado pela história da tecnologia militar nacional uma série de estudos mais aprofundados sobre as nove décadas de emprego e desenvolvimento de veículos militares em nosso país. Em cada número, Expedito Carlos Stephani Bastos realizará uma análise detalhada de um modelo de blindado que marcou época nas formas armadas brasileiras.
O livro Renault FT-17 – O Primeiro Carro de Combate do Exército Brasileiro é a terceira publicação com o selo da Taller Comunicação e a segunda produzida em parceria com o UFJF/Defesa. Em maio de 2011, foi lançado primeiro volume da obra Blindados no Brasil – Um Longo e Árduo Aprendizado. Em2009, a editora lançou o seu primeiro título, a coleção “Santos-Dumont, de próprio punho”, com a reedição das autobiografias do inventor brasileiro: “Dans L´Air – No Ar” (1904) e “O Que Eu Vi – O Que Nós Veremos” (1918).
A nova publicação, em formato 15x21cm, conta com capa colorida e dezenas de fotos e ilustrações, em cores e originais em preto e branco. Seu preço é de R$ 33,00 para compra direta pelo portal UFJF/Defesa – www.ecsbdefesa.com.br. Para adquiri-lo, basta enviar um e-mail para defesa@ufjf.edu.br.
que espetaculo de carro de combate,isto é que é tecnologia.
abraço a todos.
Sim, o Renault foi um marco da construção de carros de combate. Foi o primeiro com torre giratória.
Infelizmente deixou um defeito que foi o calcanhar de Aquiles dos carros de combate franceses até a 2ª GM: a tripulação reduzida.
Os R35 e H35 (que podem ser considerados os carros padrões do exército francês na 2ª GM) tinham tripulação de dois homens: motorista e comandante (que também era atirador e municiador).
Imaginem o comandante de pelotão: comandava o pelotão (e sinalizava suas ordens por bandeirolas), comandava o próprio carro, atirava e municiava.
No Char B1 (que sob alguns aspectos era um excelente carro) era um verdadeiro caos. Sua tripulação de 5 homens funcionava (ou não funcionava?) da seguinte maneira:
Motorista – dirigia o carro e atirava com o canhão de 75 mm (na frente do carro) por controle remoto;
Municiador – municiava o canhão de 75 mm;
Comandante – comandava o carro e atirava e municiava um canhão de 47 mm, montado em torre sobre a estrutura do carro;
Telegrafista – contatava os demais carros por meio de telegrafo sem fio.
Não é atoa que os alemães fizeram a barba e o cabelo das unidades blindadas francesas em Junho 1940.
Bacchi