Senado da Argentina começa a analisar proposta de expropriação de petrolífera espanhola
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em meio à polêmica sobre a expropriação pelo governo da empresa petrolífera espanhola YPF, o Senado argentino analisa hoje (17) a proposta de estatização, enviada pela presidenta Cristina Kircher. Pelo texto, 51% das ações da companhia serão expropriadas – dos quais o governo federal ficará com 26,06% e as regiões produtoras com 24,99% -, enquanto os restantes 49% serão responsabilidade das províncias (estados) nas quais a empresa atua.
A decisão foi anunciada ontem (16) por Cristina Kirchner que assinou decreto pedindo urgência na tramitação do projeto de lei no Congresso. Ela disse ainda que por 30 dias a empresa YPF ficará sob intervenção do governo e responsabilidade do ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido.
Para a presidenta, a medida é urgente porque a Argentina, se mantiver a atual política de exploração de petróleo e hidrocarbonetos, será um “país inviável”. “[A Argentina] é o único país na América Latina que não maneja seus recursos naturais”, disse Cristina Kirchner. No entanto, ela disse que a medida não é de “nacionalização” e sim de “expropriação”.
Como exemplo, a presidenta mencionou alguns dos países que têm o controle da maioria dos recursos de hidrocarbonetos, como a Arábia Saudita, o Irã, a China, Venezuela, o México, Chile, Uruguai, a Nigéria, os Emirados Árabes Unidos, o Iraque, Kuwait e a Noruega. De acordo com ela, o governo do Brasil mantém 51% do controle das explorações no território brasileiro.
Poucas horas após o anúncio de Cristina, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, criticou a decisão e informou que tomará medidas para defender os interesses espanhóis. “O governo condena absolutamente o poder arbitrário de decisão argentina”, disse ele.
Em visita a Brasília, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que ainda não dispunha de detalhes sobre a proposta argentina, mas que a considerava arriscada. Para ela, o ideal é o modelo atual de concorrência e do mercado de commodities.
FONTE: Agência Brasil / *Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam/Edição: Graça Adjuto
Agora a Argentina decretou seu retorno aos anos 60 de uma vez por todas.
Pobre povo argentino nas mãos desses Kirchner.
E para comemorar os 30 anos da Guerra das Malvinas, o que o gobierno faz? Invade outras terras! É a mesmissíma coisa que a junta militar fez! Unir o povo contra um inimigo exterior! aí o indivíduo fica pensando, em como pode, ainda, ter gente nesse continente que cai na lábia dos argentinos. E agora uruguay? Vai ficar defendendo eles “sobre soberania” ?
O Futuro da argentina e do braZil é triste…populismo bolivariano-peron-kirchinismo lá e a volta do rei-sol aqui…
Ah, podem anotar, para quem(como Eu) costuma ir para aquelas bandas de carro, já vão aumentar os preços dos combustíveis…podem anotar…além dos “cinquenta pila” do guarda, mais esse custo…
Privatizar a Petrobrás….
a) centenas de milhares de petroleiros, tornados sindicalistas, teriam que voltar a trabalhar de fato, deixando suas picuinhas sindicais de lado.
b) a Associação dos Engenheiros da Petrobrás, seria finalmente dissociada da empresa.
Privatiza, agora!!!
Ah sim, o Governo da Espanha, país dos donos da maior parte da YPF, classificou o ato como de um “governo ditatorial”. E já prometeu uma guerra jurídica na própria argentina.
É o CÂNCER incurável chamado peronismo que mantém enferma a Argentina.
Um país que tinha tudo para dar certo até a década de 50 do século passado. Daí Peron apareceu, fazendo a mesma coisa que “los K”: estatizou empresas estrangeiras, manipulou desastradamente a economia, afugentou investidores e fomentou os sindicatos, verdadeiras máfias a serviço do ditador.
Tudo igualzinho o que acontece hoje na Argentina.
A Argentina é o país-caranguejo.
só anda de lado.
Tá louco? Privatizar a petrobráX? Quer acabar com um cabidão ” dos bão???” 🙁
É isso aí, vamos dar fim ao “cabidão” e fazer esse povinho tdo, trabalhar!!!
Depois não entendem o por quê do Obama não ter tratado bem a Dilma durante a visita. Não sei como ele teve coragem de ir a cúpula das américas. Ainda com o problema do serviço sercreto, ele deu muita munição para o adversário. Tomara que o STF julge logo o mensalão e a CPI do cachoeira mostre a podridão do PT.
dario_avalosf disse:
18 de abril de 2012 às 11:24
Tomara que o STF julge logo o mensalão e a CPI do cachoeira mostre a podridão do PT.
Amém!
E o pior de tudo que a população argentina não aprende: estão todos comemorando a estatização da YPF como a “retomada da soberania”.
Em breve, a Argentina terá seu nome modificado para
KIRCHERSTÃO.
…
Agora, pior mesmo é a Agência Brasil (Brasil do PT, né?) insistir no uso deste aberro linguístico “presidenta”.
É presidenta para lá, é presidenta para cá. A Dilma deve estar “contenta”, e tem muito estudante e muita “estudenta” achando a palavra “excelenta”.
Este vocabulário é mais uma invenção do semi-analfabeto, o “Vosso Excelêncio”, Sr. Lula I.