A incurável síndrome da esquerda
Por Sergio Monteiro
Clube Militar, Rio de Janeiro, 29 de março de 2012 – conforme amplamente anunciado, o Clube Militar realizou hoje, às 15 horas, um painel denominado “1964 – A Verdade” com três conferencistas muito conhecidos: o Jornalista Aristóteles Drummond, o Médico Heitor de Paola e o General Luís Eduardo Rocha Paiva (vejam, dois civis e um militar).
Sabíamos que os radicais de esquerda, como de outras vezes, fariam manifestações na área do Clube. Aparentemente, nada de novo. Em outras oportunidades, pequenos grupos de esquerdopatas gritaram suas cansativas e jurássicas palavras de ordem, em geral acompanhadas de ofensas aos sócios do Clube que ali adentravam. Apenas isso, sem violência física contra ninguém. Tudo em nome das liberdades democráticas.
Desta vez, entretanto, deixaram cair a máscara (e a pele) de cordeiro, revelando todo o seu ódio e repúdio à verdadeira democracia. Cerca de 100 (cem) manifestantes, misturados a alguns transeuntes incautos, formavam um grupo que não excedia 200 (duzentas) pessoas. Tais indivíduos, a maioria jovens, foram facilmente identificados como estudantes, ativistas políticos e sindicalistas. Portavam faixas, cartazes, pedaços de madeira, tinta vermelha, tomates e ovos. Ficou claro, desde logo, que suas intenções não eram de um simples e pacífico protesto. Todos já sabíamos dos seus propósitos hostis e violentos.
Nem por isso os associados do Clube e seus convidados, se deixaram intimidar. Mais de 500 (quinhentos) deles lotaram o Salão Nobre. A maioria, como se esperava, senhores já encanecidos, muitos com mais de 70 (setenta anos). Na chegada ao Clube foram xingados, ofendidos e até agredidos pelos manifestantes, cujas idades certamente eram as mesmas de seus netos. Esses militares, em sua esmagadora maioria, não tiveram qualquer participação nos episódios que a turba violenta mencionava. Eram apenas soldados que exerciam sua profissão naqueles anos conturbados que a nação viveu.
Ninguém foi poupado, nem mesmo o General Rui Leal Campelo, herói da II Guerra Mundial e detentor do bastão de comando da FEB, que com seus quase 100 (cem) anos, teve que ser protegido por companheiros e policiais ao deixar o Clube. Eu mesmo obervei de perto o seu deslocamento até um local seguro. Muitos outros foram empurrados, espremidos, e tiveram suas roupas manchadas por tinta vermelha (a cor preferida dos agressores), tomates e ovos. Mas ninguém recuou. Ao reverso, resistimos galhardamente ao ímpeto natural e compreensivo de aplicar um corretivo naqueles idiotas. Aliás, é o que desejavam, para daí fabricarem um factóide. Altivamente enfrentamos as infames agressões e participamos do evento com patriotismo e dignidade.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal se portaram com bom senso e equilíbrio. Evitaram que as agressões e violências se multiplicassem, sem ferir, em momento algum, o princípio de livre manifestação. Tiveram, apenas, que usar de mais energia quando os ativistas tentaram obstruir o trânsito na Avenida Rio Branco. Agiram, entretanto, com eficácia e sem excessos, merecendo os nossos cumprimentos.
Do lamentável episódio, algumas reflexões serão inevitáveis. Talvez a mais importante seja reconhecer e denunciar o caráter antidemocrático e violento das manifestações, claramente organizadas por lideranças estudantis, políticas e sindicais ligadas a uma esquerda retrógada, inconsequente e revanchista.
Resta-nos lembrar, mais uma vez, a proclamação de Mallet em Tuiuti: “…eles que venham, por aqui não passam!”
Eu estava lá e observei que em sua maioria o grupo era constituído de jovens, que sequer eram nascidos naquela época. Eu mesmo só nasci em 64, não tendo condições de entender o momento histórico por que passávamos. A contar pela curta memória do nosso povo, pelo desinteresse pela memória dos nossos antepassados ilustres, fatos históricos relevantes e inclusive de política, atrevo-me a afirmar que muitos ali não saberiam responder em que ano foi proclamada a república no Brasil. Muito menos discorrer sobre o golpe militar de 1964, suas causas e consequencias. Fiquei triste em observar rostos jovens tomados pelo… Read more »
Ernani a maioria não era nem nascida na época da campanha para as diretas.
Enquanto isso estamos trabalhando como escravos para esses vagabundos ficarem fazendo baderna nas ruas ao invés de estudar.
abçs
Infelizmente a ditadura militar teve seus erros e desvios de conduta mas também houve uma anistia geral. E se a tal comissão da verdade for levada a sério, verão que não foram apenas militares que cometeram tais desvios mas dentro dos próprio movimentos de esquerda e isso tem ajudado a protelar a abertura de arquivos e a própria comissão pois pode levar a uma revisão das pensões e indenizações por perseguição política, p. exemplo, dadas a pessoas que sequer levaram um tapa de um PM ou que provocaram impedimentos profissionais para sobreviver. Houveram também vítimas civis dos ataques terroristas esquerdistas… Read more »
Essa corja vermelha é formada em grande parte por vagabundos que nunca trabalharam na vida. Vários deles são filhinhos de papai que mamam nas tetas do governo Petralha desde que Lula assumiu o poder.
Já os líderes desse agrupamento de vadios são notórios “agitadores profissionais”. Vivem de criar protestos, para dessa forma arrecadar algum dinheiro para sustentar suas vidas medíocres.
E como recebem dinheiro público da Petralhada, não podem questionar o governo. Mas para seguir “protestando” contra algo, agora vão em cima de ex-militares, de forma covarde.
São a “nata” do lixo desses país.
NÃO PAS-SA-RÃO!
Aos heróis que estiveram presentes ao evento: não se preocupem, o povo está com vocês e não com essa corja vermelha e esses comunistinhas de butique.
Esqueci de comentar, mas, muitos dos que saíam do prédio não são sócios do Clube Militar, nem militar e tão pouco participaram ainda que indiretamente na repressão, evidenciando que os manifestantes sequer conheciam seus “ALVOS”, pois indistintamente, todos os que saíam de lá eram atacados pela turba.
Algumas pessoas costumam dizer que o governo de João Goulart foi “eleito” e que, por isso, não deveria ter sido derrubado. Bem, sem entrar no mérito de se poderiam ou não os militares, com o apoio maciço da população, ter deposto o governo há um porém nessa história: João Goulart não foi eleito. Ele PERDEU a eleição, que foi vencida por Jânio Quadros. Só assumiu porque a Constituição então vigente, em um erro histórico lamentável, previa que o vice-presidente seria o segundo colocado na eleição. João Goulart não estava lá representando a maioria da população. Ele foi colocado lá pela… Read more »
Senhores, tenho mais de 50 anos e vivi parte do Período da Ditadura, inclusive atuando no movimento estudantil, no Rio de Janeiro. Enganam-se os que imaginam que os combatentes do regime militar eram defensores da Democracia. Ao contrário, queriam instaurar é uma ditadura do proletariado. Para eles, o melhor para o Brasil seria transformar o país em uma espécie de Cuba. Então, houve excessos no regime? Sim, houve. Dos dois lados. Hoje, vivemos o regime democrático, embora muitos precisem ainda aprender o que significa convivência democrática, como as atitudes dos jovens no Clube Militar demonstraram. Deixo aqui, a citação de… Read more »
Não irei entrar no mérito da questão histórica sequer. Jovens de 19, 20, 25 anos de idade batendo em senhores de 65, 70 anos! I-na-cre-di-tá-vel!!! Coisa típica de comunistas.