Mais sucesso do Carl Gustaf
O Multi-Role Anti-Armor Anti-Personnel Weapon System, também chamado de M3 Carl Gustaf, está se tornando bastante popular entre as forças convencionais no Afeganistão. Os pedidos estão aumentando. Os AT-4 estavam se mostrando inefetivos contra alvos a longa distancia enquanto o Carl Gustaf tinha alcance de mil metros.
O USSOCOM usa o Carl Gustaf desde 1991. Os Seals usaram no Iraque com sucesso. Após uma equipe do Pelotão Charlie do Seal Team 3 ter seu avanço barrado em Ramadi por insurgentes escondidos em um prédio, lembraram que estavam levando o Carl Gustaf e resolveram usar. Ao atingir o prédio os projéteis destruíram as paredes facilmente. Depois os membros da equipe passaram a brigar para ver quem ficaria com a arma. Era levada para enfrentar blindados, mas era ótima contra construções. A munição airburst podia ser usada contra alvos atrás de proteção.
Trata-se de uma excelente arma (já tive oportunidade de acompanhar uma missão de tiro dele). Curioso o emprego dado pelo Seal.
Duas armas que ao meu ver são ainda válidas em combates assimétricos são os velhos canhões sem recuo de 106 mm (M40) e os lançadores múltiplos de foguetes de pequeno alcance/calibre, tais como os de 70 mm (http://www.army-guide.com/images/LM_70_dfksldk1.jpg) ou o Type 63 (http://www.army-guide.com/images/107mm3a.jpg)
O volume de fogo sustentado dos morteiros é maior que o volume de fogo de um lançador múltiplo de foguetes, daí ele não ser tão apreciado no ocidente, mas em alguns cenários acho que este último tem algum valor.
Quanto ao M-40, poderia ser instalado em uma grande variedade (e quantidade) de veículos no campo de batalha, aumentando a quantidade de bocas de fogo disponíveis.
Muito provavelmente o Carl Gustav tem desempenho semelhante pesando muito menos. Em sendo isso verdade, muito me admira não estar sendo distribuído em grande número e inclusive com opção de ser instalado em VBTP, Humvees, IFV, MRAP, etc.