Rússia apresentará versão modernizada do T-90 durante a Defexpo India 2012
A Rússia revelará uma versão modernizada do seu carro de combate T-90 durante a Defexpo India 2012, que começará no final do mês de março, informou uma fonte próxima da área de defesa russa na última terça feira.
O carro contará com um novo sistema de controle de fogo e proteção, suspensão melhorada e capacidades avançadas de combate.
O Exército da Índia já possui algumas centenas de carros T-90 construídos localmente sob licença.
A Defexpo India 2012 abrirá no próximo dia 29 de março em Nova Deli. Espera-se a participação de expositores de 17 países.
FONTE: RIA Novosti
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
Os MBTs russos têm o diferencial de virem com sistemas avançados de defesa, na forma de contra-medidas sofisticadas e também na forma de sistemas de proteção ativos.
Para ser eficaz, esses sistemas precisam de sensores periféricos sofisticados, que detectam emissões laser e radar, mísseis em aproximação, etc.
O conceito defensivo usado por esses veículos é semelhante ao usado em navios de combate, com uma combinação de soft kill com hard kill.
As contra medidas vão bem além das granadas fumígenas, assumindo forma variadas como chaffs, flares, interferidores ativos, lasers, etc.
Pois é, amigo Bosco:
Quanto tempo vai demorar para a Venezuela começar a comprar T-90 e não mais o T-72?
Observador,
temo muito pelo povo da Venezuela.
Estão em grande risco quando o ditador presepeiro for visitar satanás pessoalmente.
O esgarçamento social provocado pela aventura bolivariana somado à militarização promovida pelo governo, deixam o terreno propício a um conflito armado.
Bonito o fio da mãe é…
Acredito que um conflito armado por parte da Venezuela (com qualquer outra nação Sul Americana) simplesmente a quebraria. Ela já está economicamente fragilizada e uma guerra não é nada barata. Por outro lado, temos de dizer que eles estão se armando e o que realmente preocupa são seus SU-27.
Eu duvido que a Venezuela vai entrar em algum conflito nas próximas décadas as aquisições de armamentos deles visão só a modernização de suas forças armadas que como outro país bem conhecido da gente tá precisando, podem esperar vai ser assim na grande maioria dos países sul americanos como o chile já fez e continua fazendo como o peru tbm começou a fazer e a Colômbia esta iniciando também, o que me preocupa e um certo país que começa com a letra B que até agora fez muito pouco pelo tamanho de suas forças armadas.
Enquanto ao T-90 a versão que devera ser apresentada deve ser o T-90 M/MS do qual se tem a maior diferença na torre é na suíte eletrônica mais moderna além de um novo canhão mais poderoso podendo disparar munições APFSDS mais potentes além e claro de disparar misseis anti tanques.
A torre foi praticamente redesenhada dando um perfil balístico mais moderno, além de melhoramentos no sistema de defesa do MBT como o SHTORA-1 que faz uso de 2 interferidores eletro-ópticos, com 4 receptores de alerta de laser, que avisam os tripulantes que o tanque está sendo iluminado por um designador laser.
O sistema também atua contra o traqueio de cabeças de guerra de mísseis antitanque procurando enganar o sensor dos mísseis com um jameador Infravermelho que emite sinais IR falsos para confundir os mísseis inimigos. O sistema é efetivo contra mísseis como o TOW que necessitam de uma emissão ir para sua guiagem e referencia. O truque é produzir várias emissões ir para enganar o míssil e seu computador , fazendo-o perder a referencia do alvo.
O sistema também é designado para derrotar mísseis guiados a laser .Quando detectada uma emissão laser sobre o tanque alem de dar o alerta a tripulação o sistema lança granadas de fumaça que envolvem o tanque para quebrar ou degradar o travamento do míssil. E o comandante do tanque ainda pode apertando um botão, apontar a torre para a fonte do laser, para se proteger melhor fazer o míssil se chocar com uma área mais o protegida do tanque e engajar a ameaça lançadora.
Além do sistema ARENA, que compreende um radar de onda milimétrica, que escaneia o espaço ao redor do tanque, detectando mísseis ou projeteis vindo em direção ao tanque.
Quando um projétil é detectado pelo radar ele dispara projeteis de defesa localizados em pequenos silos no domo do tanque que atingem o projétil que ataca o tanque. O sistema cobre até 300 graus em torno do tanque, e é capaz de atingir o alvo a 30-50 metros de distancia do tanque com tempo de resposta de 0.07 segundos, e responde a vários projeteis simultaneamente, desde mísseis antitanque, e AT portáteis e projeteis Heat.
O sistema russo e o primeiro desse tipo no mundo e o único operacional, além dele existe o TRHOPY israelense que ainda não esta operacional.
Caros Daglian e Erabreu:
Depende contra quem ela lutaria.
Todo mundo se preocupa com um conflito esporádico e pontual da Venezuela com o Brasil ou com uma guerra aberta contra a Colômbia.
Mas a aventura com melhor chance de sucesso para o Governo Bolivariano seria invadir a Guiana, vizinha com a qual tem uma antiga disputa territorial.
O Governo Venezuelano, caso a a situação interna se deteriore, pode se sentir tentado a adotar a mesma solução que a Ditadura Argentina tomou em 1982: tentar unir o país com um conflito armado, contra um “invasor” que se apossou de parte do seu território.
Mas para incentivar a aventura militar, há o diferencial que a Guiana não é território britânico, ao contrário das Falklands, embora faça parte da Comunidade Britânica.
Mesmo que fizesse parte da Inglaterra, esta, sozinha, hoje não tem a menor condição de intervir militarmente em um conflito fora do continente europeu. Se a Venezuela não massacrar os guianenses, terá o apoio dos seus aliados no Conselho de Segurança da ONU (Rússia e China) para bloquear uma intervenção militar pela ONU.
Os EUA não vão querer meter a mão neste vespeiro, até porque estão com uma mão enfiada em outro (Afeganistão) e com risco de enfiarem-se em outro (Irã).
Embora metade da população da Guiana tenha origem indiana, a Índia simplesmente não está preparada (ainda) para uma intervenção militar.
No caso de tal conflito ocorrer, podem imaginar para qual país o Mundo iria voltar os olhos, esperando que auxílie a Guiana?
Nem se o Barão de Rio Branco ressuscitasse, tal situação se resolveria por meio de diplomacia, depois de instalada. Somente a ameaça de uma intervenção militar por uma potência militar faria a Venezuela sentar na mesa de negociação.
O Brasil não está preparado nem mesmo para as levas de refugiados guianenses que receberia, quanto mais ameaçar a Venezuela de qualquer resposta militar.
Vamos pensar pelo lado bom: se algo assim ocorresse, o debate sobre defesa seria finalmente levado à sério neste país e esta conversa tola de “soft-power” seria colocada à nu.
hoje a Inglaterra
Existem gerações de tanques de guerra, tal qual nos caças? Se existem, em qual geração este T-90 se encaixa e em qual o nosso Leo 1A5BR está?
Sobre o off-topic da Venezuela em guerra com a Guiana, está aí um tema interessante para um debate nos moldes da discussão aqui no Forças de Defesa sobre uma intervenção militar hipotética que o Brasil poderia ter feito em Honduras que ocorreu há um tempinho.
Vale constar que só recentemente os próprios russos começaram a entregar os T-90A para um número razoável de unidades, processo que foi agilizado após os alarmantes resultados da guerra do 08/08/08.
Até aquele ano nenhuma unidade motorizada do Distrito Militar do Norte do Cáucaso contava com T-80 ou T-90. O carro-de-combate mais moderno em uso pelas unidades do distrito era o T-72B, mas ainda havia um grande número de T-62M em uso na época.
Recentemente os T-62M estão em processo acelerado de substituição por versões modernizadas do T-72, enquanto que pelo menos duas brigadas do distrito (19ª e 20ª Motorizada Independente) já receberam novos T-90A.
O que quero dizer é: Se até os russos creem que o T-72 ainda pode dar conta do recado em alguns casos, mesmo sem os avançados sistemas de defesa passiva e ativa, não creio que a Venezuela não precisa ter muita pressa…
Na Rússia a questão está sendo resolvida com alguma pressa, mas devido a constatação da urgente necessidade do equipamento. No caso dos nossos vizinhos bolivarianos não creio que haja tal cenário.
Daglian,
basicamente os carros de combate são classificados em 3 gerações, sendo a “Primeira” os que estavam operando na SGM. A “Segunda” os que foram desenvolvidos após a SGM e até meados da década de 70. A “Terceira” é a atual, desenvolvidos da década de 70 até hoje.
A 2ª incorporou holofotes infravermelhos, sistema de visão noturna e a estabilização da arma principal que era em geral de até 105 mm.
A 3ª incorporou sistemas de imagem térmica, um sistema de estabilização que permite o dispara com o tanque em movimento, telêmetro laser, sistema digital de controle de tiro, blindagem composta, canhão de 120 a 125 mm.
Nossos Leopards modernizados seriam de 2,5ªG e o T-90 de 3,5ªG.
Bosco,
Muito obrigado pela resposta, como sempre informativa e precisa.
Observador,
acho que o problema maior é interno mesmo. De um lado, existe um vácuo de lideranças no país para manter a “revolução bolivariana”. Do outro, os que sempre mandaram no país, que foram perseguidos por HC e provavlemente voltarão a cena como desaparecimento deste.
Pelo que pude perceber, as FFAA foram ideologizadas e as atuais lideranças podem muito bem querer manter o status quo.
Fora as milícias criadas e armadas pelo TIMONEIRO, que podem ganhar vida própria.
Tudo isso em cima de milhões de barris de petróleo.
Sem contar na possibilidade que foi aventada por você mesmo, de uma possível aventura externa para “unir a nação”.
Torço para estar errado, mas a chance de dar errado é grande.
VYSTREL!