Novo Caveirão do Bope deve ser o Maverick, da África do Sul
Rio – Uma comitiva da Secretaria de Segurança, que inclui o secretário José Mariano Beltrame, viaja este sábado à África do Sul, para fazer a última análise antes de comprar os novos blindados para as polícias Militar e Civil. É a nova geração de Caveirões – mais compactos, ágeis e velozes – que chega para substituir os atuais, evolução de carros-fortes adaptados.
Após inúmeras análises e testes, o veículo blindado favorito dos policiais é o Maverick, da empresa sul-africana Paramount. “É o melhor, preenche todos os requisitos”, afirmou ao IG um dos envolvidos na escolha técnica. Há uma licitação em curso, da Secretaria de Segurança (Seseg), ainda sem resultado anunciado.
Há urgência. No dia 6, a Seseg publicou “aviso de processo de aquisição de veículo blindado de uso policial”, informando que, “em razão da necessidade imediata, (…) iniciará o processo de aquisição de veículo blindado pesado de uso policial, adequado às características próprias das operações policiais desempenhadas pelo Bope”. Os fabricantes interessados deveriam apresentar a proposta até terça-feira.
É para acertar os últimos detalhes e especificações técnicas que Beltrame, os comandantes do Bope, tenente-coronel Renê Alonso, e do Choque, tenente-coronel Fábio Souza, e uma equipe da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), unidade de elite da Polícia Civil, vão à África.
Demanda antiga do Bope
A Secretaria de Segurança do Rio vem estudando, há anos, diversos modelos de blindados. Com a ascensão do ex-comandante do Bope, coronel Alberto Pinheiro Neto, à chefia do Estado-Maior da PM, demandas do gênero para as unidades especiais ganharam força e velocidade.
Inúmeros modelos foram analisados
O Bope já recebeu o russo Tigre, da Rosboron Exports, para teste. Também foram avaliados a carros da francesa Panhard, o sul-africano Gila, os britânicos da BAE RG 31M e RG32M e o israelense Sand Cat, além do Vespa (Viatura Especial de Patrulhamento) 02, modelo desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), em cooperação com a Autolife, em São Paulo.
O Maverick é o favorito dos policiais e foi aprovado nos testes intensos – inclusive de tiros – a que foi submetido. Durante o processo de seleção, a Paramount trouxe ao Brasil um blindado montado e outro desmontado, em um contêiner, para as autoridades analisarem, o que foi visto como uma demonstração de empenho e boa-vontade. Tendo o prazo para propostas expirado, a viagem é sinal de que o sul-africano é a provável escolha definitiva.
O Maverick é capaz de transportar 12 homens e tem a proteção balística exigida pela PM, resistente a disparos de metralhadoras calibre .30 e fuzis 7.62mm, e resistência a explosões de granadas e bombas. Ao menos dez unidades devem ser compradas pela Secretaria de Segurança para Bope, Choque e Core.
O veículo atende às necessidades das unidades de elite, que estavam em busca de um carro de transporte blindado menor, mais moderno, ágil e com maior manobrabilidade em ladeiras e espaços limitados, adequado às favelas. O robusto Maverick tem motor a diesel e tração 4×4 com transmissão automática, o que facilita o desempenho em qualquer terreno. Outro fator importante é a existência de peças de reposição no Brasil.
Atendendo às necessidades do Batalhão de Choque, um ou dois veículos receberão uma torre com jato de água, para o controle de distúrbios.
Um ponto de preocupação no carro original eram as 11 janelas, que, embora deem ótima visibilidade para a equipe, são consideradas grandes demais pelos policiais – nos atuais Caveirões as escotilhas são pequenas. Também são blindadas, mas a questão é se haverá viabilidade econômica de substituí-las, no caso de necessidade.
Diante dos pedidos da polícia do Rio, a Paramount se comprometeu a diminuí-las. Uma câmera ainda pode ser instalada na traseira para melhorar a visibilidade do motorista.
FONTE: O Dia Online – As informações são do repórter Raphael Gomide, do IG / COLABOROU: Paulo Renato
Gostaria que o Guará da Avibrás tivesse levado essa licitação. Mas uma que vai ser colocado na mão dos estrangeiros.
Abs.
O guará só não foi pra frente por culpa alemã que proibiu a utilização do chassis do unimog da Mercedes tanto no guará quanto no AV-BL, o Av foi vendido a malásia mas a venda quase não aconteceu por esse problema, os alemães jogaram como desculpa que tanto o Guará quanto o AV-BL eram concorrentes diretos do Dingo, o que não deixa de ser verdade já que o preço estimado do dingo e de algo em torno de 1 milhão de dólares enquanto que do guará era de 250 mil, a avibrás resolveu a questão trocando o chassis 4X4 da mercedes pelo chassis 6X6 da Tatra.
Já em quanto ao Guará tbm era previsto essa substituição mas por certa falta de dinheiro por parte do exercito a avibrás não correu muito atrás inclusive o Guará passou em todos os testes promovidos pelo EB tanto de balística, resistindo a disparos diretos de .50 com blindagem modular, quanto nos testes de resistência e mobilidade, como sempre os próprios brasileiros matando nossa industria. VIVA O BRASIL.
Fique sabendo do detalhe sobre o chassi
Mas poderiam ter insistido no blindado, mas vida que segue agora vamos de Maverichk
Uitinã,
Então o Guará não foi pra frente mesmo?
Como uma solução emergencial, OK !
Mas precisamos já ir pensando em seu sucessor….
A indústria nacional precisa desenvolver soluções locais em parceria com seus potenciais clientes (visão estratégica). A blindagem nacional é elogiada no estrangeiro, já por aqui…
Universidades, centros de pesquisa (CTEx, CTA, etc), empresas privadas nacionais, Forças Armadas, de Segurança Pública e Defesa Civil, BNDES, todos poderiam ajudar a manter o parque nacional produzindo conhecimento e consequentemente produtos, dentro da área de cada um.
Há o interesse da iniciativa privada, a necessidade dos órgãos retrocidados (e outros) e fontes de financiamento (BNDES, FINEP, CNPq, etc…), podendo ainda ser destinado como exemplo, um percentual da arrecadação das loterias e/ou dos royalties do petróleo para financiar órgãos de defesa e segurança.
Apesar do exercito ter gostado do veiculo parece que dificilmente vai ser adquirido, pode ser que possa ser vendido a outro pais desde que se troque o chassis.
Em um blog a algum tempo havia boatos de que se houvessem encomendas poderia se ser entre 250 e 500 nada confirmado, uma pena pra um veiculo que tinha tudo pra dar certo no EB, seu peso máximo nem chega as 10 ton preparado com blindagem modular de cerâmica capaz de resistir a tiros diretos de calibre 30 mm, com um assoalho em V resistente a minas e IED´s
além de poder transportar desde simples metralhadoras em calibre 7,62 e .50 até torretas totalmente elétricas com canhões ate de 30 mm, além de poder ser armado com misseis anti tanque como o TOW ou o nacional Mss 1,2.
Uma unidade do veiculo e empregado pela marinha no haiti ao qual causou muita boa impressão sendo inclusive superior ao urutu quase em tudo.
Mas esperemos que vai um dia decidam adquirir o veiculo no brasil.
Oba!!! Até que enfim venceu a verdade, contra a enganação da Avibrás!!!
Até que enfim vão comprar algo adequado a necessidade percebida e não pq é fabricado no Brasil, pela “protegida”, encostada no governo federal!!!
Qndo é que a Avibrás vai viver da venda de seus produtos???
Pq se é p/ continuar assim, encampa e repassa p/ a Imbel vender, que ainda poderia usar a marca.
Pelo menos não perderíamos, o que se perdeu c/ a falência prá lá de anúnciada; da Engesa.
Temos é que parar c/ essa mania, de que TEM que comprar pq é da Avibrás…
Tem que comprar aquilo que atende a necessidade percedida, avaliada, medida em teste e não pq tem uma empresa nacional, que aliás nem do assunto manja, por trás.
Para aqueles que notaram a diferença, enquanto essa eca da Avibrás é usado no Haiti, o Dingo alemão e boa parte dos citados na notícia, tiram serviço no AFEGANISTÃO, o “paraíso” das ied’s na terra!!!
Ah, a Universidade de Juiz de Fora através de seu Núcleo de Defesa, fez um trabalho qnto aos veículos empregados no Haití.
Boa parte destes são 8 X 8 (BTR-80, Piranha), o Urutú é um dos poucos 6 X 6, creio que o único e de 4 X 4 só os Jararaca do contingente do Uruguai.
Só uma curiosidade, que fim levou o caminhão Uaí???
Uma coisa que me impressiona nesta história toda é o fato de que o Exército Brasileiro tem inumeros ROBs definindo os veiculos nas quais ela tem interesse.
Está tudo definido.
Ha uma porção deles.
Diante disto, por que fazer algo diferente!!!
Bacchi
Mauricio R. disse:
25 de fevereiro de 2012 às 16:00
Menos por que fica feio a Alemanha não teria proibido a utilização do chassis no guará se ele realmente não fosse concorrente direto do dingo não teriam feito isso, e não cumprisse todas as exigencias do mercado.
Enquanto no brasil tiver essa velha politica escrota de não favorecer o que é nacional empresas que empregam brasileiros e geram renda a brasileiros vão continuar falindo, tanto por falta de vontade politica quanto por falta de incentivo e cortes de verbas vide exemplos da Bernardini e Engesa empresas que durante anos perdiam o ar até morrerem sufocadas, tem que se adquirir o que é brasileiro sim, enquanto tiver brasileiros com mentalidade de vira lata de sempre considerar o que é estrangeiro e melhor blá blá blá compensa pagar mais blá blá blá eu vou chutar o pau da barraca eu defendo o brasil que é dos brasileiros não dos americanos, alemães, franceses ou russos se continuarmos com essa politica de banalização da industria nacional esse país vai ser sempre pau mandado dos outros enchendo bolsos alheios com dinheiro dos contribuintes, brasil e gatinho querendo rugir como leão. Acorda Povo Brasileiro.
Uitinã disse:
25 de fevereiro de 2012 às 17:42
Quem põe a vida em risco todo dia para defender o povo brasileiro discorda de você.
Certinha a PMRJ. Esses verdadeiros heróis do BOPE tem que usar o que existe de melhor e não ficar adquirindo traquitanas pra fazer política social.
E a mesma coisa vale pras FFAAs.
Não se faz política com as vidas dos militares. Se a indústria é incapaz de produzir algo que seja “o melhor”, ela que fique com seus projetos.
Quer que as forças militares usem material bélico nacional? Produzam coisas de ponta, no estado-da-arte. Quem arrisca sua vida merece ter O MELHOR, nada menos do que isso.
Só que aí tem que investir em ciência, em tecnologia, em testes, etc. e tal, e isso não interessa para os malditos políticos, especialmente os PeTralhas do gf…
Tá certo o governo do Rio de Janeiro. Tem que comprar o que existe de melhor.
Quem vai subir morro levando tiros de bandidos são os policiais cariocas. Eles que tem que escolher o que acreditam ser o melhor para exercer seu trabalho.
Esse discurso de valorizar a indústria nacional é bonito pra quem não fica sentado dentro de um blindado desses enquanto leva tiros de armas de tudo quanto é calibre.
Os policiais cariocas sabem muito bem o que estão fazendo.
So tenho uma duvida: vai ser 4, 6, ou 302 V8???;-)
Mauricio tem vários UAI na Praia Grande com o Grupo de AAé. Se não me engano ainda tem um daqueles russos que vieram para o Brasil, porque vira e mexe vejo ele com os UAI passando aqui pela Ponta da Praia com destino a balsa para seguir para o Gurujá.