Para Brasil, não existe ‘emergência’ quanto a direitos humanos em Cuba

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Chanceler brasileiro, Antonio Patriota, afirma em Davos que Dilma evitará tema em viagem. Segundo ele, visita da presidente servirá para dialogar sobre “atualização do modelo econômico cubano”

 

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A DAVOS

O chanceler Antonio Patriota disse ontem que a situação dos direitos humanos em Cuba “não é emergencial” e, por isso, a presidente Dilma Rousseff não falará sobre o tema em sua visita à ilha na semana que vem.
O ministro ressalvou que ela não falará “para os ouvidos dos jornalistas”, uma maneira evasiva de dizer que talvez fale a portas fechadas aos líderes cubanos.

A tese clássica da diplomacia brasileira é que “resultados positivos [em direitos humanos] não surgem necessariamente da exposição pública”, repetiu o chanceler. O Itamaraty escuda-se nessa tese para evitar se manifestar abertamente sobre direitos humanos.

Patriota relatou uma conversa com autoridades cubanas sobre o assunto em recente viagem à ilha.

Ele não entrou em detalhes, a não ser para elogiar o papel de médicos cubanos para controlar um surto de cólera no Haiti.
Epidemias também são uma forma de violação dos direitos humanos, embora a avaliação usual restrinja o tema a aspectos institucionais e de liberdades públicas. O chanceler adiantou que a visita de Dilma servirá para dialogar a respeito da “atualização do modelo econômico cubano em busca de maior eficiência”.

Ou, posto de outra forma, o governo brasileiro está interessado em colaborar no que seja necessário para a transição cubana de um modelo de economia centralizada e totalmente estatizada para algo mais aberto, ainda que sob controle do Partido Comunista Cubano.

Nesse mesmo espírito, o ponto central da relação Cuba/Brasil passa pela ampliação do porto de Mariel, obra para a qual a Câmara de Comércio Exterior acaba de autorizar o BNDES a desembolsar mais uma fatia.
Tradução, segundo a Folha apurou no governo brasileiro: a ampliação do porto de Mariel só tem sentido se servir para o comércio com os EUA, hipótese inviável ante o embargo norte-americano.

FONTE: Folha de São Paulo

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LuppusFurius
LuppusFurius
12 anos atrás

Direitos Humanos ? Não venha com fantasias e detalhes.
O Povo que Se……………………..(Pensamento do Fidel)

Requena
Requena
12 anos atrás

Não existe emergência?

O povo lá vive numa “M” desgraçada e não pode reclamar de nada. Se abrir a boca vai em cana e é torturado.

Se protestar apodrece na cadeia, sem julgamento.

Presos políticos recebem um tratamento pior do que assassinos, ladrões e outros marginais.

Direitos individuais e liberdade são coisas que o povo cubano não sabe o significado.

E a Dilma e o Molusco acham que não existe urgência!!!!

Melhor nem falar o que penso desses dois pra não ser expulso da Trilogia…

paulsnows
paulsnows
12 anos atrás

Na verdade o verdadeiro significado dessa afirmação e:

-Não temos razão nenhuma para aporrinhar um governo com o qual nos damos bem, num pais do qual esperamos obter vantagens econômicas num futuro proximo.

-Deixa este papel de encher o saco dos Castro para os EUA, que têm experiência e gostam de fazer. Ainda por cima não tem nada a perder.

maxi47
maxi47
12 anos atrás

Se não existe emergência em relação aos Direitos humanos em Cuba, tb não existe na Coréia do Norte né PT?

paulsnows
paulsnows
12 anos atrás

Cuba, Coreia do Norte, Irã…qual a diferença?

Alguem aqui realmente acha que vamos mudar alguma coisa la? Piada!

O que espero do nosso governo e uma otima relação comercial, e ajuda para vendermos tudo o que pudermos, produtos e serviços.

Democracia e algo desejavel, mas não e essencial no pais dos outros. So no nosso!