O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chega neste domingo na América Latina para uma viagem entre Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador. Cada vez mais isolado por causa das sanções impostas por potências ocidentais ao setor petrolífero iraniano, o mandatário deve pedir apoio a líderes latino-americanos que, como ele, também são abertamente contra a política americana, como é o caso de Hugo Chávez.

Apreensivos por causa do programa nuclear de Teerã, EUA e outros países europeus aprovaram uma série de embargos contra o governo do país com o objetivo de pressionar os iranianos a desistir da energia atômica. Washington qualificou o encontro de Ahmadinejad com rivais americanos como uma demostração de que o Irã está “desesperado para ter amigos”.

“Estamos deixando absolutamente claro aos países de todo mundo que não é o momento de estreitar vínculos, nem de segurança nem econômicos, com o Irã”, disse a porta-voz americana Victoria Nuland.
A primeira parada de Ahmadinejad será na Venezuela. A vinda do mandatário iraniano foi criticada pela oposição do país, mas Chávez disse que o presidente será “bem-vindo. Os dois países alimentam uma relação estreita. Teerã chegou, inclusive, a construir fábricas e fazendo em território venezuelana. O presidente iraniano vem, oficialmente, à América Latina para participar da cerimônia de posse do presidente reeleito da Nicarágua, Daniel Ortega. Ahmadinejad não virá ao Brasil desta vez.

Irã anuncia que vai começar a enriquecer urânio em bunker

Em um “futuro próximo”, o Irã começará a enriquecer urânio dentro de uma montanha, disse uma autoridade. Medida que provavelmente irá aumentar ainda mais a tensão entre Teerã e as potências ocidentais que suspeitam que o governo iraniano está tentando fabricar armas nucleares.

A decisão tomada pela República Islâmica de conduzir atividades atômicas delicadas em um local subterrâneo dará maior proteção contra um possível ataque inimigo. Há meses o Irã vem dizendo que está se preparando para levar seu trabalho de refinamento de urânio de alto nível da usina de enriquecimento em Natanz para Fordow, uma instalação perto de Qom, cidade sagrada para os muçulmanos xiitas no centro do Irã.Os Estados Unidos e seus aliados dizem que o Irã está tentando construir bombas, mas Teerã insiste que seu programa nuclear visa apenas à geração de energia e tem objetivos médicos.

FONTE: Agência O Globo

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Vader
12 anos atrás

Vai “zóiojunto”…

Uma pena que seu povo tenha que pagar por suas loucuras.

Tic, tac, tic, tac… 🙂

maxi47
maxi47
12 anos atrás

Eu fico me perguntando como a diplomacia Brasileira só escolhe ficar do lado errado.foi assim com o Hugito,e o cocaleiro,sempre lembrando q o nosso Pais estava alinhado( alinhado e não aliado da Alemanhã Nazista ).Ahmadinejad não é retórico,ele é pra valer, pois critica sempre o ocidente,fala para os quatro cantos do mundo q o Holocausto não aconteceu, e que o verdadeiro Satã estar ao norte da linha do equador.

Daglian
Daglian
12 anos atrás

Olha, a história não é bem essa maxi. Não estávamos integralmente alinhados à Alemanha Nazista, mas no início tivemos esta postura principalmente para pressionar os EUA a conceder um empréstimo ao nosso país para a construção de uma usina siderúrgica para a produção de aço, o que estava nos planos de Getúlio Vargas para o fortalecimento de nossa base industrial. Se ele estava certo ou errado, aí depende do ponto de vista, mas não escolhemos ficar do lado da Alemanha Nazista por concordarmos com seus ideiais, embora GV tivesse certa “queda” por isso, mas sim pelo aço. Se eu tiver errado em qualquer coisa, me corrijam (e perdoem :D)

Requena
Requena
12 anos atrás

Se o piloto errar a rota e o avião dele entrar em nosso espaço aéreo, que a FAB aplique a LEI DO ABATE sem dó.

E da “forma invertida” é claro…

Primeiro lança o míssil e depois dá os tiros de aviso.

Depois a gente tenta se explicar na ONU… hehehehe 🙂

andre.dadys
andre.dadys
12 anos atrás

Amigos,

Temos que agradecer pelo maluco iraniano procurar por seu colega sul-americano de hospício. Imaginem se ele fosse ao sudeste asiático para isso. Talvez não seja interesse dos olhos puxados, mas todos eles têm a mesma preocupação (ou deveriam ter): a entrada forçada e inopinada dos americanos em suas áreas de influência.

Como disse em outro post, não sou anti-americano, mas temos que ter cuidado com eles.

Se Getúlio Vargas deu uma cartada errada no passado ao declarar que “simpatizava” com o Eixo, na prática duvidosa do blefe que felizmente deu certo, não poderemos brincar com isso hoje. Os tempos são outros e os “truques” também.

Como sabemos bem, existe uma força natural que nos conduz à polarização, seja ela magnética ou geopolítica. Não podemos ficar de fora disso, mas temos que nos preocupar com a direção para a qual deveremos correr quando a chapa esquentar.

Se o maluco quer apoio, deixem que os malucos o apoiem.

Uitinã
Uitinã
12 anos atrás

andre.dadys disse:
10 de janeiro de 2012 às 8:32

Concordo com você eu também não sou Anti-Americano mas o que me dá mais nojo e os comentários de alguns leitores Baba Ovos que antes de encher a boca pra falar tão bem dos Americanos, peço pra que leiam livros de historia que verão que os americanos não são tão bonzinhos assim.

Mas fora isso eu tenho muita simpatia por eles principalmente pelo seu senso de patriotismo e pela sua real democracia não como a nossa falsa democracia aqui.

Mas sabe como é né mantenha os amigos perto e os inimigos mais perto ainda.

Sobre os países que o barbudinho vai visitar o que eu falo para os seus lideres e que quem se junta com porco come farelo.Rssssssssss

Vader
12 anos atrás

A diplomacia brasileira tem duas escolhas: pode se aliar aos fortes do mundo, posição que o Brasil galgou com muito suor do POVO (e não de governo algum – muito menos o do PT) ou pode se recolher em sua irrelevância retórica atávica e esperar mais 50 anos pra sair do ostracismo.

Porque se levantar a cabeça para apoiar os lixos do mundo, vai levar paulada, como já levou. E merecidamente, por sinal.